Ola boa tarde,
Haverá alguma forma de contornar a situação e mostrar ao cão que deve gostar do dono...parece estupida a pergunta eu sei.
tenho um amigo desesperado, porque tem um cão que só está calmo quando está comigo, faz tudo o que eu digo, só me dá carinho a mim, salta para o meu colo e é muito feliz quando está comigo.
Pelo contrario quando está com o dono, roi, morde, ignora-o e ostra-lhe mesmo que não o quer..
Estou a sentir-me mal com a situação.
Tive uma "quimica" com o cãozito assim que o vi, e isso é notorio.
Ele assim que sente o meu cheiro em alguma coisa, enrosca-se e lambe.
Assim que me vê salta para o meu colo e até abraços me dá.
E com o dono morde-lhe as mãos , rosna...enfim
O que fazer quando cão rejeita o dono?
Moderador: mcerqueira
Ou duas uma.
Ou você é um(a) pachola para o cão (mais que o dono)
Ou o dono não lhe enche as medidas, exploração do meio, socialização, disciplina ou outro.
De qualquer das maneiras alguma coisa que o dono está a fazer a menos.
Ou então...
Isso só acontece quando você está presente?
Ou você é um(a) pachola para o cão (mais que o dono)
Ou o dono não lhe enche as medidas, exploração do meio, socialização, disciplina ou outro.
De qualquer das maneiras alguma coisa que o dono está a fazer a menos.
Ou então...
Isso só acontece quando você está presente?
Não.
O cão está diariamente ansioso, e a reação e relação que tem com o dono é diária.
Ele só fica calmo e afável quando me vê.
E atençao, o "pequenito" está com 3 meses.
O problema é que o dono esteve 4 dias fora e eu fiquei com ele durante esses dias.
Se ele já era arisco antes do dono ir, quando regressou pior ainda.
Só estive com ele 3x.
E esta noite voltou a ficar na minha casa, porque ele quando sai da minha casa vai calmo e sereno.
O cão está diariamente ansioso, e a reação e relação que tem com o dono é diária.
Ele só fica calmo e afável quando me vê.
E atençao, o "pequenito" está com 3 meses.
O problema é que o dono esteve 4 dias fora e eu fiquei com ele durante esses dias.
Se ele já era arisco antes do dono ir, quando regressou pior ainda.
Só estive com ele 3x.
E esta noite voltou a ficar na minha casa, porque ele quando sai da minha casa vai calmo e sereno.
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Existem sempre vários factores para que as coisas aconteçam, creio eu.
Penso do que vejo lá por casa, que um cao nervoso é o resultado de um dono nervoso. Acontece com a minha Mae, que ainda assim de x em qd se lembra das dicas do cesar milan de ser "calmo e assertivo". E tem melhores resultados nessas alturas.
Depois, cabe ao dono criar laços com o seu cachorro, educando mas também brincado. Sem lhe dar atenção as coisas não acontecem...
E com um cachorro tão jovem, se o seu amigo quiser, não é mt difícil fazer o cachorro interessar num brinquedo, numa boa recompensa, ou numa brincadeira...
Penso do que vejo lá por casa, que um cao nervoso é o resultado de um dono nervoso. Acontece com a minha Mae, que ainda assim de x em qd se lembra das dicas do cesar milan de ser "calmo e assertivo". E tem melhores resultados nessas alturas.
Depois, cabe ao dono criar laços com o seu cachorro, educando mas também brincado. Sem lhe dar atenção as coisas não acontecem...
E com um cachorro tão jovem, se o seu amigo quiser, não é mt difícil fazer o cachorro interessar num brinquedo, numa boa recompensa, ou numa brincadeira...
Ouça, eu estou completamente fora do caso, não vi, só sei aquilo que leio, etc.
Mas não será o inverso, se o cão está excitado (no bom sentido?) ao pé do dono, não será ele o pachola-mor?
Não será só brincadeira?
Não estou a disser que seja, só estou a pôr uma hipótese.
Dada a idade do animal penso que seja normal, no meu caso, devia de ver como fiquei com os braços até os dentes de leite se terem ido embora (até soltei foguetes).
Isso do rosnar, há muitos rosnares, não é só agressividade, pode ser gana/ drive, entusiasmo, afinal também pertence ao registo vocal deles.
Pessoalmente, deixo a minha rosnar (dentro de certos parâmetros), mas também conheço-a muito bem.
Fiquem atentos e tentem isolar as situações em que rosna e em que circunstâncias. Se for em desafio à autoridade é para suprimir.
Tentem desviar das mãos o morder, para um brinquedo de borracha mole, mas não façam tracção (ainda) é só para ele enterrar as "adagas".
Muito boa sorte para o "terrorista".
Olhe, se também não for isto, então volto às hipóteses anteriores.
Mas não será o inverso, se o cão está excitado (no bom sentido?) ao pé do dono, não será ele o pachola-mor?
Não será só brincadeira?
Não estou a disser que seja, só estou a pôr uma hipótese.
Dada a idade do animal penso que seja normal, no meu caso, devia de ver como fiquei com os braços até os dentes de leite se terem ido embora (até soltei foguetes).
Isso do rosnar, há muitos rosnares, não é só agressividade, pode ser gana/ drive, entusiasmo, afinal também pertence ao registo vocal deles.
Pessoalmente, deixo a minha rosnar (dentro de certos parâmetros), mas também conheço-a muito bem.
Fiquem atentos e tentem isolar as situações em que rosna e em que circunstâncias. Se for em desafio à autoridade é para suprimir.
Tentem desviar das mãos o morder, para um brinquedo de borracha mole, mas não façam tracção (ainda) é só para ele enterrar as "adagas".
Muito boa sorte para o "terrorista".
Olhe, se também não for isto, então volto às hipóteses anteriores.
Como a nicosa disse, deixe a relação entre os dois acontecer, não deve interferir.
Já há alguns anos, uma familiar, quando começou as férias, as 2 primeiras semanas foi viajar e deixou-me o seu epagneul breton com 3/4 anos.
Era hábito o Tarik ir lá a casa e chegava a ficar lá a dormir com a dona, aos fins de semana. Sózinho, foi a 1ª vez.
No 1º dia que ficou lá em casa, sentiu a falta da dona. Punha-se em pé nas patas traseiras e espreitava para todos os carros.Ao 2º dia, não mostrava sinais de sentir a falta da dona.
Na minha casa, tinha sempre companhia, tanto do meu Pompeu (cão mais velho do que o Tarik, 2 meses), como companhia humana. Na casa da dona, só tinha companhia da dona, depois desta sair do emprego e aos fins de semana.
Na minha casa, como havia sempre gente em casa, passeava mais vezes do que em casa da dona, que acontecia, antes e depois do trabalho da dona.
Quando a dona chegou, ignorou-a e vinha ter comigo como se eu fosse a dona.
A dona levou-o para casa e no dia seguinte telefonou-me muito aflita, pq o Tarik não saía do hall de entrada, virado para a porta da rua, a olhar para o tecto a uivar.
Ele ficou com a dona sem a minha presença e a relação entre os dois restabeleceu-se.
Já há alguns anos, uma familiar, quando começou as férias, as 2 primeiras semanas foi viajar e deixou-me o seu epagneul breton com 3/4 anos.
Era hábito o Tarik ir lá a casa e chegava a ficar lá a dormir com a dona, aos fins de semana. Sózinho, foi a 1ª vez.
No 1º dia que ficou lá em casa, sentiu a falta da dona. Punha-se em pé nas patas traseiras e espreitava para todos os carros.Ao 2º dia, não mostrava sinais de sentir a falta da dona.
Na minha casa, tinha sempre companhia, tanto do meu Pompeu (cão mais velho do que o Tarik, 2 meses), como companhia humana. Na casa da dona, só tinha companhia da dona, depois desta sair do emprego e aos fins de semana.
Na minha casa, como havia sempre gente em casa, passeava mais vezes do que em casa da dona, que acontecia, antes e depois do trabalho da dona.
Quando a dona chegou, ignorou-a e vinha ter comigo como se eu fosse a dona.
A dona levou-o para casa e no dia seguinte telefonou-me muito aflita, pq o Tarik não saía do hall de entrada, virado para a porta da rua, a olhar para o tecto a uivar.
Ele ficou com a dona sem a minha presença e a relação entre os dois restabeleceu-se.
Depois de estar cansado de procurar
Aprendi a encontrar.
Depois de um vento me ter feito frente
Navego com todos os ventos.
Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência”
Aprendi a encontrar.
Depois de um vento me ter feito frente
Navego com todos os ventos.
Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência”