sexta jan 24, 2014 7:09 pm
Eu já tive quatro, juntos, em casas sem jardim e nem sequer varanda. Todos adoptados da rua e, excepto o mais velho, que foi o segundo a vir, todos adoptados em cachorros (um) e adolescentes. Já morreram todos, em idades provectas.
Nenhum se dava mal. Todos conviviam bem uns com os outros e até recebiam bem os cachorrinhos que ia recebendo como FAT (Família de Acolhimento Temporário).
Três deles tinham idades muito aproximadas, diferenças de seis a oito meses. O último que adoptei foi o mais distante em idade, mas morreu com pouca diferença da morte dos mais velhos.
Eles entenderam-se sempre bem durante onze anos. Só quando mais velho começou com a insuficiência renal que o levou (aos dezoito anos) é que o mais novo começou a mostrar-se agressivo para com ele, talvez por me ver mais preocupada com o velhote e por se sentir desprezado por mim, de quem ele era muito dependente. Nessa altura deram-se várias lutas entre os dois, mas foi a única coisa que tive a apontar-lhes.
Já entre os cachorros nunca houve nada, todos se deram como deus e os anjos, não só entre si como com os "grandes".
<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>