cao com epilepsia

[bjsbia]

olá a todos, tenho um cao com epilepsia é raçado de labrador faz 7 anos em julho e descobrimos que tinha epilepsia aos 2 anos. eu gostava de saber se algum dono que ja teve ou tem um cao com epilepsia se me poderia dizer mais ou menos quantos anos vive um animal com esta doença. o Lenny (nome do meu cao) ate ao inicio dos 6 anos teve sempre muita energia, de há um tempo para cá esta cada vez mais branquinho (a cor dele é preta) mais lento com muito menos energia muito mais calmo (era o cao mais nervoso e mais hiperativo ja vi) até a comer é mais lento e parece-me que tem dificuldade em mastigar, uma das coisas é que ele era super elegante e agora engordou um pouco (nao muito), quando vai á rua ja nao gosta de correr prefere andar a cheirar o chao e fazer as suas mijinhas quando era mais jovem o que ele queria era andar a correr sem parar! bem ja relatei um pouco da historia dele se me quiserem relatar alguma historia de algum animal que conheçam ou conheceram com epilepsia agradecia. Tenho muito medo de perder o meu Lenny mas prefiro estar preparada...

[JBranquinho]

Nunca tive um cão com epilepsia, mas conheco uma pessoa que teve 2 são bernardos e que ambos tinham e um viveu até aos 11 e outro até aos 13. Com 7 anos não é propriamente velhote mas é normal que seja mais calmo, não sei se ele toma medicação para a epilepsia mas esse tipo de medicação costuma de certa forma "diminuir a actividade cerebral" o facto de ele estar a ficar mais velhote e ter essa patologia pode ser uma conjugação de factores que o leva a estar assim, no entanto ja perguntou ao seu vet se é normal?

[Floripes3]

Não é diminuir a actividade cerebral, mas sim a neurológica. Os medicamentos usados têm um efeito neurolépico, pela redução e prevenção das convulsões, mas não propriamente cerebral.

Verifique com o veterinário se não será preciso ajustar as doses que lhe estão a dar.

[bjsbia]

Não é diminuir a actividade cerebral, mas sim a neurológica. Os medicamentos usados têm um efeito neurolépico, pela redução e prevenção das convulsões, mas não propriamente cerebral.

Verifique com o veterinário se não será preciso ajustar as doses que lhe estão a dar.

esqueci-me do mais importante ele nao toma medicaçao o vet receitou o diazepam (stesolid) para quando há ataques. mas de resto nao toma nenhum medicamento regularmente até porque os ataques sao raros houve uma fase em que tinha ataques quase todos os meses agora ja nao tem há muito tempo (felizmente!)

[bjsbia]

Nunca tive um cão com epilepsia, mas conheco uma pessoa que teve 2 são bernardos e que ambos tinham e um viveu até aos 11 e outro até aos 13. Com 7 anos não é propriamente velhote mas é normal que seja mais calmo, não sei se ele toma medicação para a epilepsia mas esse tipo de medicação costuma de certa forma "diminuir a actividade cerebral" o facto de ele estar a ficar mais velhote e ter essa patologia pode ser uma conjugação de factores que o leva a estar assim, no entanto ja perguntou ao seu vet se é normal?

os veterinarios nao me dizem grande coisa ate porque quando descobrimos nao lhe fizeram exames nenhuns (o que achei bastante estranho) deram-lhe uma injeçao para os vomitos (tambem nao percebi) e receitaram o diazepam para os ataques mas depois disso nao me adiantaram nada...

[Floripes3]

esqueci-me do mais importante ele nao toma medicaçao o vet receitou o diazepam (stesolid) para quando há ataques. mas de resto nao toma nenhum medicamento regularmente até porque os ataques sao raros houve uma fase em que tinha ataques quase todos os meses agora ja nao tem há muito tempo (felizmente!)

os veterinarios nao me dizem grande coisa ate porque quando descobrimos nao lhe fizeram exames nenhuns (o que achei bastante estranho) deram-lhe uma injeçao para os vomitos (tambem nao percebi) e receitaram o diazepam para os ataques mas depois disso nao me adiantaram nada...

Acho isso estranho, embora os veterinários sejam competentes para receitar conforme o diagnóstico, evidentemente. Nunca tive um cão epiléptico, mas já tive familiares e amigos que sofriam dela nos seus vários graus. E todos eles foram medicados de maneira permanente para se evitar ao máximo os ataques, durante os quais, e para utilizar a terminologia usada entre os médicos, evitar ao máximo a "queima" de circuitos neuronais cerebrais.

No seu caso, e se tiver possibilidades, procuraria uma segunda opinião mais especializada para confirmar se a medicação está correcta ou não.

Quanto à sobrevivência do seu cão, creio que será sensivelmente igual à de qualquer outro de igual peso e tamanho. Calculo que só em casos extremamente graves é que a esperança de vida se pode reduzir, mas, como disse, nunca tive nenhum animal epiléptico, por isso nunca procurei informar-me exaustivamente sobre o assunto.

[imvs]

Eu tenho um com com epilepsia, tem 6 anos e começou com convulsões aos 3 anos. No inicio eram esporádicas, por isso não tomava medicação. Mas desde Outubro de 2013 as coisas complicaram-se e neste momento está a tomar medicação e ainda não controlamos as convulsões a um nivel aceitavel.
Para diagnostico fizemos analises sanguineas gerais, despiste de febre da carraça, e no final uma TAC. Todos os exames derão negativo e chegou-se a um diagnostico de epilepsia ideopatica ou seja de causa desconhecida.

Em termos de comportamento e energia, noto grandes diferenças, mas tudo devido ao medicamento que toma diariamente. É dificil, vê-lo com menos energia e por vezes com um pouco de falta de coordenação motora, mas ter convulsões é muito pior. É na minha opinião uma doença dificil, de controlar e dificil para o dono de aceitar devido a ser tão imprevisivel.
Em termos de prespectiva de vida foi-me dito que poderá ter uma vida tão longa como um cão normal.

[bjsbia]

Eu tenho um com com epilepsia, tem 6 anos e começou com convulsões aos 3 anos. No inicio eram esporádicas, por isso não tomava medicação. Mas desde Outubro de 2013 as coisas complicaram-se e neste momento está a tomar medicação e ainda não controlamos as convulsões a um nivel aceitavel.
Para diagnostico fizemos analises sanguineas gerais, despiste de febre da carraça, e no final uma TAC. Todos os exames derão negativo e chegou-se a um diagnostico de epilepsia ideopatica ou seja de causa desconhecida.

Em termos de comportamento e energia, noto grandes diferenças, mas tudo devido ao medicamento que toma diariamente. É dificil, vê-lo com menos energia e por vezes com um pouco de falta de coordenação motora, mas ter convulsões é muito pior. É na minha opinião uma doença dificil, de controlar e dificil para o dono de aceitar devido a ser tão imprevisivel.
Em termos de prespectiva de vida foi-me dito que poderá ter uma vida tão longa como um cão normal.

lamento, nao é nada facil mesmo falo por expriencia propria felizmente agora as coisas melhoraram como ja tinha referido anteriormente mas tenho sempre medo que aconteça como lhe aconteceu a si (ter ataques cada vez piores e cada vez mais) obrigada pelo seu testemunho

[Charlie2]

esqueci-me do mais importante ele nao toma medicaçao o vet receitou o diazepam (stesolid) para quando há ataques. mas de resto nao toma nenhum medicamento regularmente até porque os ataques sao raros houve uma fase em que tinha ataques quase todos os meses agora ja nao tem há muito tempo (felizmente!)

os veterinarios nao me dizem grande coisa ate porque quando descobrimos nao lhe fizeram exames nenhuns (o que achei bastante estranho) deram-lhe uma injeçao para os vomitos (tambem nao percebi) e receitaram o diazepam para os ataques mas depois disso nao me adiantaram nada...

Acho isso estranho, embora os veterinários sejam competentes para receitar conforme o diagnóstico, evidentemente. Nunca tive um cão epiléptico, mas já tive familiares e amigos que sofriam dela nos seus vários graus. E todos eles foram medicados de maneira permanente para se evitar ao máximo os ataques, durante os quais, e para utilizar a terminologia usada entre os médicos, evitar ao máximo a "queima" de circuitos neuronais cerebrais.

No seu caso, e se tiver possibilidades, procuraria uma segunda opinião mais especializada para confirmar se a medicação está correcta ou não.

Quanto à sobrevivência do seu cão, creio que será sensivelmente igual à de qualquer outro de igual peso e tamanho. Calculo que só em casos extremamente graves é que a esperança de vida se pode reduzir, mas, como disse, nunca tive nenhum animal epiléptico, por isso nunca procurei informar-me exaustivamente sobre o assunto.

eu tive dois ataques epilépticos espontâneos (sem nenhuma causa conhecida associada, historial de, bla bla bla) e tive de andar um ano a fazer medicação preventiva além de dois TAC's ao cérebro e algumas ressonâncias magnéticas. Acho estranho só medicarem o cão e ficarem por aí....

[bjsbia]

parece de proposito nao tinha um unico ataque à meses hoje ás 22h teve um ataque e pareceu ficar cego por momentos coisa que antes nao tinha acontecido. felizmente foi só um, começou a vomitar, a suar e durou uns minutos (5 a 7min mais do que isso acho que nao foi) alguem me sabe dizer quanto tempo torna o ataque perigoso?

[Floripes3]

É muito complicado responder-lhe. O estado epiléptico pode prolongar-se por horas e enquanto se mantém vão-se queimando neurónios, causando danos cerebrais que, com o tempo e a repetição do estado, poderão saldar-se em incapacidade a nível intelectual. Isto nas pessoas. Nos animais não sei exactamente quais os efeitos, nem quando se pode falar em estado epiléptico, se a epilepsia neles também se divide em Grande Mal e Pequeno Mal.

Tem mesmo de procurar um veterinário que perceba do assunto, e quanto mais depressa, melhor. Entretanto, evite situações que excitem o seu cão ou o stressem. Não sei o que mais se lhe poderá recomendar.

[Floripes3]

Tem aqui mesmo, na Arca de Noé, um excelente artigo sobre epilepsia em cães, que responde a muitas das suas dúvidas:

http://arcadenoe.sapo.pt/artigo/entende ... lepsia/258

[imvs]

Julgo que a nossa relação com o veterinario assistente é muito importante. Eu no meu caso coloco sempre as duvidas que tenho, quando devo de ir ás urgencias, (no caso de convulsões seguidas), o que fazer durante a convulsão, como usar a medicação de emergência.
Monitorizar a duração da convulsão é importante, pode para nós parecer uma eternidade e efetivamente pode só durar segundos.
Um conselho lhe dou, Convulsões de mais de 5 minutos é motivo para ir á urgencia. O facto de ele vomitar é normal. O meu Pirolito antes de tomar medicação vomitava momentos antes, depois de estar medicado deixou de o fazer.
Ainda ontem o meu cão teve uma convulsão parcial, onde começou a salivar e a lamber o nariz sem parar durante cerca de um minuto. Esteja atento, sem panico, em clima de calma, mas, esteja preparado, guarde a medicação SOS em locar que esteja acessivel, para não andar a abrir e a fechar gavetas na altura da crise, escureça o locar onde está o animal, sem barulho ou TV ligada. E deixe-o recuperar com tranquilidade, se ele o procurar tudo bem, mas se lhe parecer desorientado não lhe mexa e procure ter o local
onde ele se encontra livre de objectos em que ele se possa magoar.

[bjsbia]

É muito complicado responder-lhe. O estado epiléptico pode prolongar-se por horas e enquanto se mantém vão-se queimando neurónios, causando danos cerebrais que, com o tempo e a repetição do estado, poderão saldar-se em incapacidade a nível intelectual. Isto nas pessoas. Nos animais não sei exactamente quais os efeitos, nem quando se pode falar em estado epiléptico, se a epilepsia neles também se divide em Grande Mal e Pequeno Mal.

Tem mesmo de procurar um veterinário que perceba do assunto, e quanto mais depressa, melhor. Entretanto, evite situações que excitem o seu cão ou o stressem. Não sei o que mais se lhe poderá recomendar.

pelo que sei nos animais tambem se divide em pequeno e grande mal e o meu lenny tem sempre o pior fica com a unhas todas para fora vomita baba-se faz xixi tem sempre convulçoes desta vez parecia querer andar mas devia estar cego... enfim é horrivel

[bjsbia]

o meu lenny tem sempre o grande mal: baba-se, esperneia (convulçoes), faz xixi, por vezes fica muito quieto, desta ultima vez pareceu ficar cego pois queria andar mas estava muito desorientado e caía para o chao. só ainda nao percebi os ataques parciais. bater os dentes sempre que lambe algo que o excita ou quando está perto de uma cadela com o cio será alguma especie de ataque parcial?