Consanguinidade

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Moderador: mcerqueira

casadiscaes
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domingo abr 18, 2004 1:37 pm

http://www.nvfr.nl/willisInbreed.html

Este é um site em inglês que dá uma boa explicação sobre o assunto...

Básicamente e com já tinha dito anteriormente, em qualquer raça os exemplares acabam por ser todos "primos" e citando o site
One cannot define inbreeding as simply mating relatives. The true definition is the mating of individuals more closely related than the average of the population from which they come. This means that a true definition of inbreeding could vary from breed to breed and from location (country) to location. However absolute values can be derived and assessed on that count.

Inbreeding is measured using Wright’s Coefficient of Inbreeding which was first put forward in the 1920s. It can be expressed as a percentage e.g. 12.5% or as a proportion 0.125. It measures the increased homozygosity likely to occur in an individual. If you mate a Boxer to a Boxer you get Boxers which is no surprise because, of course, over the years many genes have become fixed in the breed. This means that all individuals carry the same combination of these genes.
Assim, se cruzo dois cães muito aparentados vou tornar os mesmos (o resultado da cruza) o mais parecidos com os progenitores do que se cruzar dois cães da mesma raça mas não tão próximos... o risco é que se houver uma propensão genética nos pais para uma determinada doença, por exemplo para anemia, há o risco de se potenciar essa doença nos descendentes. Por outro lado, permite apurar a linhagem e o tipo do cão mais depressa, embora se deva fazer o outcross (para uns, isto é impossível porque estamos a falar de primos) ou o cruzamento em linebreeding (forma mais correcta de falar) não tão cerrado (um dos exemplares a ser cruzado não tem nada a ver com o descendente do inbreeding em pelo menos 10 gerações... Eu faço o meu trabalho com uma base mínima de análise de 8 a 9 gerações, mas a grande maioria dos criadores que conheço fica-se pelas 6... (isto não quer dizer que não cruzo cães primos na 6 ou na 7ª geração, mas que ao escolher esses reprodutores sei a que linhas estou a tentar puxar os meus cães).
<p>Gon&ccedil;alo</p>
<p>Imagem</p>
amarg
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segunda abr 19, 2004 9:49 pm

casadiscaes Escreveu: o risco é que se houver uma propensão genética nos pais para uma determinada doença, por exemplo para anemia, há o risco de se potenciar essa doença nos descendentes.
Mas há formas de prever estas situações? Ou só depois de aparecer um cão doente é que se fica a saber que afinal existe uma propensão genética dos pais para certa doença? E se calhar depois vai ser dificil saber se a origem é do pai ou mãe...
casadiscaes
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segunda abr 19, 2004 10:13 pm

Se fosse possivel ter toda a informação sobre cada exemplar da raça... aí era... assim não. Mas a probabilidade de acontecer um problema destes numa raça ou de se potenciar o mesmo é quase igua mesmo que se cruzem linhas diferentes - são todos primos...
<p>Gon&ccedil;alo</p>
<p>Imagem</p>
Elsa
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segunda abr 19, 2004 10:16 pm

amarg Escreveu: Mas há formas de prever estas situações? Ou só depois de aparecer um cão doente é que se fica a saber que afinal existe uma propensão genética dos pais para certa doença? E se calhar depois vai ser dificil saber se a origem é do pai ou mãe...
O primeiro alarme de que existe uma doença genética presente, é exactamente o aparecimento de descedência doente.

Se fizer um estudo genético, usando a arvore genealogica, consegue-se aperceber de que "lado" ( pai ou mãe) vem a doença, embora para doenças recessivas, ambos os lados estão afectados.

Para despiste de portadores, pode-se fazer cruzamentos com animais "doentes" e estudar a descendência. Claro está que isso só é feito em desespero de causa. Outra forma será o "screening" do DNA, mas além de caro, não se faz para todas as doenças. Muitas outras são multifactoriais/ multigenéticas o que impossibilita estes métodos. Para essas a única hipótese é estudar a arvore genealogica e apurar "tendências", o que já dá alguma orientação.
amarg
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segunda abr 19, 2004 10:27 pm

Elsa Escreveu:
O primeiro alarme de que existe uma doença genética presente, é exactamente o aparecimento de descedência doente.
Mas para isso é necessário que se tenha conhecimento do estado de saúde de todos os cães que sairam de casa de determinado criador. Há sempre possibilidade de aparecer um descendente doente e o criador não ficar a saber.
Estas doenças manifestam-se, normalmente, até 1 ano, ano e meio, correcto?
Elsa
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segunda abr 19, 2004 10:38 pm

amarg Escreveu: Mas para isso é necessário que se tenha conhecimento do estado de saúde de todos os cães que sairam de casa de determinado criador. Há sempre possibilidade de aparecer um descendente doente e o criador não ficar a saber.

Pois esse é que é o drama. Ou o criador fica com a descendência toda até serem velhinhos ou sujeita-se á boa vontade das pessoas. Se podessem passar uma garantia escrita vitalicia para doenças genéticas, prometendo algum tipo de compensação, talvez a colaboração fosse outra.

amarg Escreveu: Estas doenças manifestam-se, normalmente, até 1 ano, ano e meio, correcto?

Podem manifestar-se "in utero", logo ao nascimento, durante a infancia, adolescência, adultos e velhinhos... ou seja, em qualquer idade, dependendo da doença em causa.
Treza
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quinta abr 22, 2004 8:59 am

Não quero parecer prepotente no que respeita às opiniões aqui manifestadas, mas realmente não consigo entender as posições tomadas por aqueles que não vêem nenhum mal nos cruzamentos consaguíneos. A consanguinidade é muito perigosa para os animais e não há nada que justifique a preferência por este tipo de cruzamento, a não ser uma possível "vaidade" de certos donos e/ou criadores que desejam obter animais perfeitinhos, que não se importam de cometer tal crime só para que os animais em questão possuam características bonitas, então para essas pessoas não há mal nenhum em cruzar estes animais só para poderem exibir animais com conformações ou características bonitinhas. Penso que quem procede a esta prática não tem o mínimo de escrúpulos, e deveriam começar a adquirir mais conhecimentos na área da genética para perceberem o quão perigoso é o inbreeding, não só em termos de aparecimento de doenças recessivas, mas também em termos comportamentais. considero que seria muito bom se as pessoas tomassem a consciência de que não devemos pensar primeiro em nós. Primeiro estão eles, os animais, e eles não servem para nos servir ou para nos exibirmos. Revoltei-me imenso ao ler aqui opiniões do género: "é uma prática como outra qualquer, desde que o criador saiba o que está a fazer". Por favor, pensem um pouco naquilo que estão a fazer (ou a planear fazer), estudem, informem-se e, acima de tudo, ponham de parte algum do vosso "umbiguismo" ou "sede de lucro".
É mesmo caso para dizer que, quanto mais conheço as pessoas mais eu gosto de cães.
E é tudo.
Treza
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quinta abr 22, 2004 8:59 am

Não quero parecer prepotente no que respeita às opiniões aqui manifestadas, mas realmente não consigo entender as posições tomadas por aqueles que não vêem nenhum mal nos cruzamentos consaguíneos. A consanguinidade é muito perigosa para os animais e não há nada que justifique a preferência por este tipo de cruzamento, a não ser uma possível "vaidade" de certos donos e/ou criadores que desejam obter animais perfeitinhos, que não se importam de cometer tal crime só para que os animais em questão possuam características bonitas, então para essas pessoas não há mal nenhum em cruzar estes animais só para poderem exibir animais com conformações ou características bonitinhas. Penso que quem procede a esta prática não tem o mínimo de escrúpulos, e deveriam começar a adquirir mais conhecimentos na área da genética para perceberem o quão perigoso é o inbreeding, não só em termos de aparecimento de doenças recessivas, mas também em termos comportamentais. considero que seria muito bom se as pessoas tomassem a consciência de que não devemos pensar primeiro em nós. Primeiro estão eles, os animais, e eles não servem para nos servir ou para nos exibirmos. Revoltei-me imenso ao ler aqui opiniões do género: "é uma prática como outra qualquer, desde que o criador saiba o que está a fazer". Por favor, pensem um pouco naquilo que estão a fazer (ou a planear fazer), estudem, informem-se e, acima de tudo, ponham de parte algum do vosso "umbiguismo" ou "sede de lucro".
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casadotrevo
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quinta abr 22, 2004 9:28 am

Treza Escreveu: Não quero parecer prepotente no que respeita às opiniões aqui manifestadas, mas realmente não consigo entender as posições tomadas por aqueles que não vêem nenhum mal nos cruzamentos consaguíneos. A consanguinidade é muito perigosa para os animais e não há nada que justifique a preferência por este tipo de cruzamento, a não ser uma possível "vaidade" de certos donos e/ou criadores que desejam obter animais perfeitinhos, que não se importam de cometer tal crime só para que os animais em questão possuam características bonitas, então para essas pessoas não há mal nenhum em cruzar estes animais só para poderem exibir animais com conformações ou características bonitinhas. Penso que quem procede a esta prática não tem o mínimo de escrúpulos, e deveriam começar a adquirir mais conhecimentos na área da genética para perceberem o quão perigoso é o inbreeding, não só em termos de aparecimento de doenças recessivas, mas também em termos comportamentais. considero que seria muito bom se as pessoas tomassem a consciência de que não devemos pensar primeiro em nós. Primeiro estão eles, os animais, e eles não servem para nos servir ou para nos exibirmos. Revoltei-me imenso ao ler aqui opiniões do género "é uma prática como outra qualquer, desde que o criador saiba o que está a fazer". Por favor, pensem um pouco naquilo que estão a fazer (ou a planear fazer), estudem, informem-se e, acima de tudo, ponham de parte algum do vosso "umbiguismo" ou "sede de lucro".
É mesmo caso para dizer que, quanto mais conheço as pessoas mais eu gosto de cães.
E é tudo.
Eu, apesar de não ser partidário do inbreeding, acho a sua intervenção prepotente e desprovida de qualquer nexo.
Pelo que li, só vi o inbreeding ser defendido em situações pontuais e com a condição de se saber o que se está a fazer.
Como é que você pensa que a maioria das raças foram apuradas ?
Agora, talvez seja melhor v. exa. seguir o seu próprio conselho e ir estudar e informar-se.
Isto há com cada um. :p
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
Treza
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domingo abr 25, 2004 11:32 am

[quote=casadotrevo]
[quote=Treza]
Não quero parecer prepotente no que respeita às opiniões aqui manifestadas, mas realmente não consigo entender as posições tomadas por aqueles que não vêem nenhum mal nos cruzamentos consaguíneos. A consanguinidade é muito perigosa para os animais e não há nada que justifique a preferência por este tipo de cruzamento, a não ser uma possível "vaidade" de certos donos e/ou criadores que desejam obter animais perfeitinhos, que não se importam de cometer tal crime só para que os animais em questão possuam características bonitas, então para essas pessoas não há mal nenhum em cruzar estes animais só para poderem exibir animais com conformações ou características bonitinhas. Penso que quem procede a esta prática não tem o mínimo de escrúpulos, e deveriam começar a adquirir mais conhecimentos na área da genética para perceberem o quão perigoso é o inbreeding, não só em termos de aparecimento de doenças recessivas, mas também em termos comportamentais. considero que seria muito bom se as pessoas tomassem a consciência de que não devemos pensar primeiro em nós. Primeiro estão eles, os animais, e eles não servem para nos servir ou para nos exibirmos. Revoltei-me imenso ao ler aqui opiniões do género "é uma prática como outra qualquer, desde que o criador saiba o que está a fazer". Por favor, pensem um pouco naquilo que estão a fazer (ou a planear fazer), estudem, informem-se e, acima de tudo, ponham de parte algum do vosso "umbiguismo" ou "sede de lucro".
É mesmo caso para dizer que, quanto mais conheço as pessoas mais eu gosto de cães.
E é tudo.
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Eu, apesar de não ser partidário do inbreeding, acho a sua intervenção prepotente e desprovida de qualquer nexo.
Pelo que li, só vi o inbreeding ser defendido em situações pontuais e com a condição de se saber o que se está a fazer.
Como é que você pensa que a maioria das raças foram apuradas ?
Agora, talvez seja melhor v. exa. seguir o seu próprio conselho e ir estudar e informar-se.
Isto há com cada um. :p
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Bem, devido à sua arrogância devo-lhe dizer que possuo os estudos suficientes para saber o que estou a dizer. E para além disso possuo um cão, vítima dessa prática, e que está com sérios problemas comportamentais.
As raças apuram-se principalmente por cruzamentos entra bons exemplares da raça, o que de modo algum implica que haja consanguinidade.
Tal como eu no post anterior comecei por dizer que não queria parecer prepotente, também agora lhe digo que você devia ter mais cautela no que diz já que esse "Isto há com cada um" foi completamente despropositado e infantil, mostrando que a prepotência afinal está em vossa excelência. Eu somente expressei a minha opinião mediante a aquilo que me foi ensinado e, acima de tudo, aquilo que tenho visto.
Treza
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domingo abr 25, 2004 11:33 am

[quote=casadotrevo]
[quote=Treza]
Não quero parecer prepotente no que respeita às opiniões aqui manifestadas, mas realmente não consigo entender as posições tomadas por aqueles que não vêem nenhum mal nos cruzamentos consaguíneos. A consanguinidade é muito perigosa para os animais e não há nada que justifique a preferência por este tipo de cruzamento, a não ser uma possível "vaidade" de certos donos e/ou criadores que desejam obter animais perfeitinhos, que não se importam de cometer tal crime só para que os animais em questão possuam características bonitas, então para essas pessoas não há mal nenhum em cruzar estes animais só para poderem exibir animais com conformações ou características bonitinhas. Penso que quem procede a esta prática não tem o mínimo de escrúpulos, e deveriam começar a adquirir mais conhecimentos na área da genética para perceberem o quão perigoso é o inbreeding, não só em termos de aparecimento de doenças recessivas, mas também em termos comportamentais. considero que seria muito bom se as pessoas tomassem a consciência de que não devemos pensar primeiro em nós. Primeiro estão eles, os animais, e eles não servem para nos servir ou para nos exibirmos. Revoltei-me imenso ao ler aqui opiniões do género "é uma prática como outra qualquer, desde que o criador saiba o que está a fazer". Por favor, pensem um pouco naquilo que estão a fazer (ou a planear fazer), estudem, informem-se e, acima de tudo, ponham de parte algum do vosso "umbiguismo" ou "sede de lucro".
É mesmo caso para dizer que, quanto mais conheço as pessoas mais eu gosto de cães.
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Eu, apesar de não ser partidário do inbreeding, acho a sua intervenção prepotente e desprovida de qualquer nexo.
Pelo que li, só vi o inbreeding ser defendido em situações pontuais e com a condição de se saber o que se está a fazer.
Como é que você pensa que a maioria das raças foram apuradas ?
Agora, talvez seja melhor v. exa. seguir o seu próprio conselho e ir estudar e informar-se.
Isto há com cada um. :p
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Bem, devido à sua arrogância devo-lhe dizer que possuo os estudos suficientes para saber o que estou a dizer. E para além disso possuo um cão, vítima dessa prática, e que está com sérios problemas comportamentais.
As raças apuram-se principalmente por cruzamentos entra bons exemplares da raça, o que de modo algum implica que haja consanguinidade.
Tal como eu no post anterior comecei por dizer que não queria parecer prepotente, também agora lhe digo que você devia ter mais cautela no que diz já que esse "Isto há com cada um" foi completamente despropositado e infantil, mostrando que a prepotência afinal está em vossa excelência. Eu somente expressei a minha opinião mediante a aquilo que me foi ensinado e, acima de tudo, aquilo que tenho visto.
SeaLords
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domingo abr 25, 2004 11:48 am

Última edição por SeaLords em domingo nov 23, 2008 3:28 pm, editado 1 vez no total.
CasadeAnaval
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domingo abr 25, 2004 8:28 pm

Treza Escreveu: Eu somente expressei a minha opinião mediante a aquilo que me foi ensinado e, acima de tudo, aquilo que tenho visto.
Se calhar...viu muito pouco
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
casadiscaes
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segunda abr 26, 2004 12:04 am

Isto até dava para ir buscar umas pipocas... mas estou de dieta :lol: :lol: :lol:

A maior parte das pessoas, quando quer um cão sem consanguinidade até olha para o pedigree (que só vai até ao bisavô)... a maioria dos criadores que se dão ao trabalho de investigar para além dessas quatro gerações, normalmente fica-se pela sexta geração (porque encontrou lá o célebre XPTO) e trabalha com base nisso.

Um pedigree normal (vulgo LOP) tem:

O cão, 2 pais, 4 avós, 8 bisavós = 15 cães

Um de cinco gerações tem:

O cão, 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós = 31 cães

Um pedigree de 6 gerações tem:

O cão, 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 quadravós = 63 cães

Um pedigree de 7 gerações tem:

O cão, 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 quadravós e 64 quincavôs = 127 cães

Um pedigree de 8 gerações tem:

O cão, 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 quadravós, 64 quincavôs e 128 sextavôs = 255 cães

Não continuo a fazer mais contas porque acho que já perceberam... quando se faz um inbreeding (com pés e cabeça), há todo um trabalho de pesquisa que, eventualmente, irá levar à criação do cão o mais próximo do ideal possível.

Se alguém me conseguir uma maneira de trabalhar uma raça, qualquer que seja, sem CONSANGUINIDADE, leia-se inbreeding... EU PAGO AS PIPOCAS ;)
<p>Gon&ccedil;alo</p>
<p>Imagem</p>
casadotrevo
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segunda abr 26, 2004 8:42 am

Treza Escreveu: As raças apuram-se principalmente por cruzamentos entra bons exemplares da raça, o que de modo algum implica que haja consanguinidade.
O que os seus estudos não lhe deram, pelos vistos, foi conhecimentos sobre a realidade do porquê de existirem tantas raças de cães.
V. Exa. tem inumeras, se não mesmo a maioria das, raças em que a seleção inicial, os apuramentos que levaram à criação da raça, estiveram baseados em meia duzia de cães. Era a este apuramento que eu me estava a referir, que só foi possivel por inbreeding. E digo-lhe mais, sempre que estiver a cruzar dois cães da mesma raça estará a usar consaguinidade, só por ingenuidade é que pode pensar que não.
Eu aconselho vivamente, V. Exa., a não se deixar convencer que só porque tem habilitações académicas já sabe tudo. Faça o seu trabalhinho de casa, que este até pode ser mais importante.
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
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