Juventude. Um mito?
Moderador: mcerqueira
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sempre ouvi dizer que quem gosta e se preocupa com animais são os velhos. seria um modo de passarem o tempo e de extravasarem as frustações e a solidão. também para estes. não digo que seja mentira, mas verifico com agrado que muitas pessoas jovens adoptam, salvam e ajudam animais em risco. posso dar como exemplo, muitos dos foristas que tenho conhecido.
penso que começa a ser uma luz ao fundo do túnel. um sinal que as mentalidades estão a mudar. são uma minoria....? pois! mas devagar se vai ao longe.
apesar de toda a porcaria que por aqui circula, estou contente. excesso de optimismo?
penso que começa a ser uma luz ao fundo do túnel. um sinal que as mentalidades estão a mudar. são uma minoria....? pois! mas devagar se vai ao longe.
apesar de toda a porcaria que por aqui circula, estou contente. excesso de optimismo?
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Sinceramente duvido que uma pessoa que não goste de cães em nova, se torne amiga deles em velha.
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
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CasadeAnaval Escreveu: Sinceramente duvido que uma pessoa que não goste de cães em nova, se torne amiga deles em velha.
Esta é a verdade!
Ou se gosta desde sempre, ou então nada feito!
Há depois aqueles casos das pessoas que até acham "piada" e que nunca tiveram cães e a partir do momento em que passam a ter, mudam radicalmente de opinião! Mas estes, penso que serão em menor número.
<p>Cumprimentos
João Silva
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João Silva
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e daí, não sei. o gosto tb. se cultiva. uma pessoa pode começar a ser sensibilizada de diversas formas e a tomar outras atitudes. dantes, quem falava em ração, vets, esterelizações, etc.? hoje, quem está mais disponível para recorrer a estes produtos e serviços? de certeza que não serão os velhos. pelo menos a maioria.
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O meu gosto pelos cães veio quando eu já era velhinho, digamos entradote, ou seja, já bem adulto
Sempre gostei de animais e sempre disse que se um dia tivesse um cão seria uma perdição. E foi o que aconteceu, mas de que maneira. Nunca imaginei que a perdição chegasse ao ponto de começar a coleccionar.
Também tenho outra disponibilidade. Há uns anos atrás, quando fazia alguma coisa por mim abaixo, pura e simplesmente não tinha tempo nem disponibilidade para "vicios". É muito provável que as pessoas mais velhas vivam de uma maior cumplicidade e empatia com os seus animais.
Estou de acordo com a anja. O gosto cultiva-se. E às vezes de que maneira. Ficamos totalmente apanhadinhos.

Sempre gostei de animais e sempre disse que se um dia tivesse um cão seria uma perdição. E foi o que aconteceu, mas de que maneira. Nunca imaginei que a perdição chegasse ao ponto de começar a coleccionar.
Também tenho outra disponibilidade. Há uns anos atrás, quando fazia alguma coisa por mim abaixo, pura e simplesmente não tinha tempo nem disponibilidade para "vicios". É muito provável que as pessoas mais velhas vivam de uma maior cumplicidade e empatia com os seus animais.
Estou de acordo com a anja. O gosto cultiva-se. E às vezes de que maneira. Ficamos totalmente apanhadinhos.
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eu dantes "odiava" gatos. olhem só quantos tenho. o melhor é não dizer o mesmo de cães. mas o que eu estou a referir, é o tipo de pessoas que se preocupam com a "sorte", o "destino" dos animais. posso andar distraída, mas onde é que há 10/15 anos se faziam campanhas de adopção, quem é que recohia animais abandonados, quem se preocupava com a sua saúde, alimentação, etc? poderiam ser os adultos a tomarem estas opções. é evidente que muitos o fazem. mas o que me surpreende, é ver tantos jovens a participarem em certo tipo de iniciativas, nomeadamente enquanto voluntários.
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JoelC Escreveu: Que falta de protagonismo....abre um tópico igual em todos os fóruns????????????????Palhaçada, né???????'
Se tem problemas com alguém aqui da Arca, que tal pensar em resolvê-los pessoalmente??????????
É que as outras pessoas não são obrigadas a aturar isto....Não sei se já se deu conta......
<p>Cumprimentos
João Silva
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João Silva
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Concordo que as mentalidades começam a mudar; mas ainda existem pessoas que não se preocupam minimamente com os animais,pior ainda,que os têm e pensam que basta tê-los,que não é preciso dar-lhes atenção,cuidados(veterinários e não só)e por aí além...
Acho que a esperança realmente são os mais jovens,e há que incutir-lhes o respeito pelos animais.Claro que não somos todos obrigados a gostar de animais,mas há que saber respeitá-los(há pouco tempo atrás ,ouvi um brutamontes a gabar-se junto dos amigos que tinha dado um pontapé a um gato vadio e que o mandou pelo ar
).Se conseguirmos incutir essa ideia de respeito nas crianças e jovens,então será meio caminho andado 
Abraços a todos :
Rainbow
Acho que a esperança realmente são os mais jovens,e há que incutir-lhes o respeito pelos animais.Claro que não somos todos obrigados a gostar de animais,mas há que saber respeitá-los(há pouco tempo atrás ,ouvi um brutamontes a gabar-se junto dos amigos que tinha dado um pontapé a um gato vadio e que o mandou pelo ar


Abraços a todos :
Rainbow
<p>Os animais são pessoas como as pessoas são animais</p>
<p>Teixeira de Pascoaes</p>
<p>Teixeira de Pascoaes</p>
Vamos ver bem as coisas.Rainbow Escreveu: Concordo que as mentalidades começam a mudar; mas ainda existem pessoas que não se preocupam minimamente com os animais,pior ainda,que os têm e pensam que basta tê-los,que não é preciso dar-lhes atenção,cuidados(veterinários e não só)e por aí além...
Todos nós temos mais de 20 anos. Apenas durante estes 20 anos já vi que cada vez mais gente está vocacionada para ter pets. Aquilo que há 20 anos era quase um "snobismo", agora é comum.
As mentalidades mudaram e há muito mais atracção pelos animais, sejam eles domésticos ou não. Mas sobretudo pelos domésticos pois são os que mais facilmente se mantêm.
Claro que com isto vem o lado negro. Pessoas sem conhecimento, curiosas, hipersensiveis ou em busca da felicidade, acabam por fazer proliferar cada vez mais animais domésticos que depois não conseguem controlar.
Depois temos casos de colónias de gatos vadios, de cães abandonados,de pessoas a tentar minimizar as catartrofes.
As associações de recolha de animais multiplicam-se e nem conseguem dar conta do recado.
O grande problema é que as pessoas têm uma maior sensibilidade para com os animais, mas em contrapartida, basta um irresponsável para "forçar" a sensibilidade de mais meia dúzia. E cada vez mais há quem adopte 2 e 3 gatos e 1 ou 2 cães.
E se não houvesse??
Resumindo:
- Cada vez há mais pessoas sensiveis ao problema dos animais abandonados ou vadios e os adoptam.
- Cada vez mais há irresponsáveis que reproduzem animais (consciente ou inconscientemente ou por capricho) porque é fácil e nem é caro ( comparado com há 20 anos atrás), animais esses para os primeiros adoptarem.
- Cada vez mais há mais "beneméritos" e "sensíveis" que continuam a alimentar e a deixar procriar animais de rua. Prole essa que na melhor das hipoteses será para os primeiros adoptarem.
Por muito que as sensibilidades mudem, por muito que se adopte animais, por muito proliferem associações, a bola de neve continua e não há pano que chegue para esta manga.
Ou se tomam medidas drásticas (mais económicas) ou mais correctas (muito mais despendiosas) ou a pescadinha continuará sempre a andar á volta com o rabinho na boca...
E, começam a haver mais animais para adoptar do que pessoas sensíveis, por muito que existam.
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
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Desde miúda, mesmo até desde que me conheço que adoro animais. Houve um período que morei num apartamento, em que me foi proibido ter cães ou gatos pela minha mãe, odiava pelos em casa. Lembro-me de fazer colecções sem ela saber de girinos, daquelas lagartixas verdes entre outros debaixo da cama, claro que a minha mãe descobriu logo, assim que aspirou o quarto. Tanto trabalho que tive, para ela me deitar tudo fora...
Nesse período, devia ter +/- 10 anos salvei uma cadelinha do canil à socapa, pedindo dinheiro para fotocópias, lápis etc, novamente fui descoberta, só que desta vez tiveram pena de mim. Não não me deixaram ficar com a Boby (que nome mais estúpido fui por a uma cadela
) mas ficou com uns amigos dos meus avós.
Agora a minha mãe adora animais, eu é que a chamo à razão quando vê algum abandonado na rua, os meus cães dormem em casa.
E é uma ajuda preciosa no tratamento deles.
Nesse período, devia ter +/- 10 anos salvei uma cadelinha do canil à socapa, pedindo dinheiro para fotocópias, lápis etc, novamente fui descoberta, só que desta vez tiveram pena de mim. Não não me deixaram ficar com a Boby (que nome mais estúpido fui por a uma cadela

Agora a minha mãe adora animais, eu é que a chamo à razão quando vê algum abandonado na rua, os meus cães dormem em casa.
E é uma ajuda preciosa no tratamento deles.
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Pois eu tambem desde que me conheço que adoooooro animais, mas não todos como é logico, tenho fobia a aranhas.
Sempre houve caes em minha casa, no campo, e quando algum morria já velhinho la andava eu a chorar durante 3 dias,e obrigava o meu pai a fazer um "funeral" em condições ao caozito. Agora as coisas mudaram tenho 22 anos, moro sozinha desde os 18 num apartamento no Porto,e desde essa altura que queria ter um cão, mas tive que pensar se teria € para tudo o que ele precisasse e tempo para ele. Este ano dei o grande passo que foi, "arranjar" finalmente um cão. O primeiro mês foi muito complicado, porque o meu canito logo no terceiro dia que estava em casa começou a entortar as patas da frente, o criador já dizia que ficava com o cão e me devolvia o €, mas já não queria saber do € queria era o meu cão com o probelma resolvido, e claro está mais uma choradeira porque já estava convencida que aquilo não tinha cura, e eu não ia aguentar ver durante muitos anos o cão assim, porque aquilo "matava-me" por dentro, mas fiquei com ele e não estou nada arrependida, porque ele já está 100%.
Toda a gente dizia, que por ter 20 e poucos anos, que não ia tratar bem dele,porque dão trabalho, mas ele não me dá trabalho nenhum dá-me gozo ter que chegar a casa a "atura-lo" e claro por enquanto ter que limpar as asneiras que ele faz,por isso acho que a idade do dono não tem nada a ver, conheço muito "malta" nova que trata muito melhor os seu bichinhos que muita gente bem mais velha que se diz muito responsavel.
Tenho um Boxer que lindo, que adoro, e já não me estou a ver sem ele.
Por isso acho que a idade não tem nada a ver, o que conta mesmo é a mentalidade das pessoas e o "amor" que sentem pelos seus bichos.
Em apenas 3 meses já me deu mais momentos de alegria e pura brincadeira que alguns humanos em vários anos.
Susana
Sempre houve caes em minha casa, no campo, e quando algum morria já velhinho la andava eu a chorar durante 3 dias,e obrigava o meu pai a fazer um "funeral" em condições ao caozito. Agora as coisas mudaram tenho 22 anos, moro sozinha desde os 18 num apartamento no Porto,e desde essa altura que queria ter um cão, mas tive que pensar se teria € para tudo o que ele precisasse e tempo para ele. Este ano dei o grande passo que foi, "arranjar" finalmente um cão. O primeiro mês foi muito complicado, porque o meu canito logo no terceiro dia que estava em casa começou a entortar as patas da frente, o criador já dizia que ficava com o cão e me devolvia o €, mas já não queria saber do € queria era o meu cão com o probelma resolvido, e claro está mais uma choradeira porque já estava convencida que aquilo não tinha cura, e eu não ia aguentar ver durante muitos anos o cão assim, porque aquilo "matava-me" por dentro, mas fiquei com ele e não estou nada arrependida, porque ele já está 100%.
Toda a gente dizia, que por ter 20 e poucos anos, que não ia tratar bem dele,porque dão trabalho, mas ele não me dá trabalho nenhum dá-me gozo ter que chegar a casa a "atura-lo" e claro por enquanto ter que limpar as asneiras que ele faz,por isso acho que a idade do dono não tem nada a ver, conheço muito "malta" nova que trata muito melhor os seu bichinhos que muita gente bem mais velha que se diz muito responsavel.
Tenho um Boxer que lindo, que adoro, e já não me estou a ver sem ele.
Por isso acho que a idade não tem nada a ver, o que conta mesmo é a mentalidade das pessoas e o "amor" que sentem pelos seus bichos.
Em apenas 3 meses já me deu mais momentos de alegria e pura brincadeira que alguns humanos em vários anos.
Susana
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Já agora,só por curiosidade,como resolveu o problema?Ele ficou com as patas direitas?Tomi Escreveu:O primeiro mês foi muito complicado, porque o meu canito logo no terceiro dia que estava em casa começou a entortar as patas da frente, o criador já dizia que ficava com o cão e me devolvia o €, mas já não queria saber do € queria era o meu cão com o probelma resolvido, e claro está mais uma choradeira porque já estava convencida que aquilo não tinha cura, e eu não ia aguentar ver durante muitos anos o cão assim, porque aquilo "matava-me" por dentro, mas fiquei com ele e não estou nada arrependida, porque ele já está 100%
<p>Os animais são pessoas como as pessoas são animais</p>
<p>Teixeira de Pascoaes</p>
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