Desfile canino...

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

caoegato
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sábado jun 19, 2004 4:22 pm

EU QUERIA SER CIVILIZADO COMO OS ANIMAIS
Como idealista e protector de animais, tenho a obrigação de convidar as pessoas a pensar. Porque é que, ainda hoje, os homens tomam atitudes tão incompreensíveis com os animais?
Diz Desmond Morris, no seu livro "Contrato animal", que os ambientalistas se preocupam cada vez mais com a poluição da água, com a devastação da terra e o comprometimento da atmosfera sem tomarem a mínima consciência de que o homem, rompendo o contrato animal, estará - aí sim – a abrir um caminho sem fim. A base desse contrato é que cada espécie deve limitar o seu crescimento populacional de forma a permitir que outras formas de vida coexistam com ela.
O homem que compete tão "selvaticamente" (leia-se humanamente) com a natureza destruindo todo habitat e formas de vida à sua volta, só conseguirá uma vitória inútil. Terá, como reinado, desertos incapazes de sustentar a sua existência. Marte não seria a Terra de amanhã?
A falta de água, a terra queimando-se, a atmosfera com buracos e os animais (senhores deste planeta) sendo dizimados pela inveja e covardia humana. Este é o quadro real que o homem está a criar.
A história desta inveja (desejo de possuir o bem de outrem) vem desde os povos primitivos que começaram a reproduzir o comportamento animal (caçando, farejando, delimitando território, escolhendo a sua fêmea, etc.) na tentativa de se adaptar às condições aqui existentes.
Durante algum tempo esta convivência foi possível, porém a fartura de alimento e falta de compreensão transformaram-no num estranho às condições do planeta e levaram-no a procriar sem nenhum mecanismo de controlo.
Neste crescimento, a individualidade fá-lo estabelecer pequenas tribos, onde a superstição domina a razão. Os homens passaram a ter animais como representação daquilo que não compreendem, não conseguem explicar. Os voos dos gansos, a ferocidade da leoa, a força do touro, entre outros, foram considerados para elevá-los à categoria de deuses pela superioridade e temor que inspiravam. Nesta época, os chefes de tribo, atendendo a interesses do poder, passavam a inventar formas de controlo sobre os homens através de crenças e cerimónias.
Pulando as grandes civilizações como a Grécia e Egipto, chegamos ao período onde, realmente, as coisas desandaram para os animais. Até então, os animais-símbolos eram massacrados pela vitória da outra tribo que tinha como deus um outro animal. Era a forma de festejar o seu domínio sobre o povo subjugado.
Mas, chega o cristianismo, onde o homem, por achar que já tem algum conhecimento dos segredos da vida, troca de lugar com o animal na pirâmide onde Deus ocupa o pico da criação. O animal, que antes ocupava o estágio intermediário, passa para a base e o homem começa a disputar o pico da pirâmide com o Divino, com as suas clonagens, viagens espaciais etc. Percebendo que ele domina o animal, quer desforrar-se do período que idolatrou toda sua própria estupidez (essa inteligência). Só que continua tão estúpido que continua a colocar no animal aquilo que não consegue assumir.
Periodicamente, a imprensa (escrita, televisiva e falada) estampa nas suas manchetes casos de crianças ferozmente atacadas por cães da raça tal e tal. Nesta hora aparecem sempre estatísticas mirabolantes. Mas, a realidade é que estas manchetes e a atracção pelo assunto visam apenas encobrir e desculpar o que nós, seres humanos, somos capazes de fazer com crianças. Conteste se puder.
Não as matamos de fome? Não as sequestramos para trocar por dinheiro? Não as usamos em rituais de magias? Não as usamos para fazer política em troca de votos? Não as deixamos nascer sem ao menos termos 50,00 € para pagar o seu registro de nascimento? Não as criamos abandonadas nas ruas? Não as usamos, hipocritamente, em campanhas sociais? etc...
Falou-se, recentemente, em proibir a criação de certas raças de cães. Mas será que o nosso desejo não seria mesmo poder estampar: "A partir de hoje fica proibido a procriação da raça humana amarela (ah, eles são tão frios...), da raça vermelha (oh, como são selvagens...), da raça negra (urgh, como são feios...) e da raça branca (bolas…, como são covardes...)?"
Chamamos a tudo isso especismo, que vem a ser a discriminação generalizada que o Homo sapiens pratica contra as demais espécies. Ele está intrinsecamente ligado ao racismo. Claro, tudo vindo do antropocentrismo. Como é difícil para o homem aceitar que em realidade ele é totalmente dispensável ao processo natural de existência de vida (ecossistemas) neste planeta. Puramente baseado em concepções, o homem utiliza o animal para experiências. As mais cruéis. Para matá-los com armas impiedosas, enfim tudo para projectar neles a sua impotência, inveja e desprezo porque eles possuem o segredo da vida.
Na tentativa de pilhar o planeta num processo chamado "progresso", recusamo-nos a ver que a espécie humana se tornou uma "praga" e que a possibilidade de solução do problema anda perto de zero. Não por questões naturais (a natureza limpa-se), mas das nossas mentes. Como fazê-las aprender com os animais o raciocínio biológico, que não busca soluções nos problemas na química, na tecnologia, na religião, na matemática, na política, na educação, na saúde e sim reconhecerem que ao rompermos o famoso contrato animal dominando as outras espécies até que elas desapareçam, estamos, indiscutivelmente, assinando a nossa própria sentença de morte?
É, se tiver coragem para enfrentar a realidade, seja humilde, reveja os míseros dez mil anos de História do homem e aprenda com os animais o raciocínio biológico onde as espécies se respeitam e não se exploram... Quem sabe assim, sobrevivamos, talvez, mais uns 50 anos...
CasadeAnaval
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sábado jun 19, 2004 5:03 pm

Faça um resumo, porque não há pachorra. :)
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
FBC
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sábado jun 19, 2004 5:49 pm

repetida
Última edição por FBC em sábado jun 19, 2004 6:13 pm, editado 1 vez no total.
FBC
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sábado jun 19, 2004 6:09 pm

Caro caoegato
Parabéns pela anásile histórica da relação homem-animal.
Mesmo que não se concorde com a análise, um texto assim, é sempre uma lufada de ar fresco num forum onde as intervenções tendem a ser intelectualmente pobres.

Cumprimentos
Francisco Bica
FBC
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sábado jun 19, 2004 6:09 pm

repetida
casadiscaes
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sábado jun 19, 2004 6:39 pm

Caro caoegato...

Que perfeito disparate... :o :o :o

Como ateu, cínico e critico dos "Direitos do aninais" (coisa que acho que não existe) e ser humano, posso dizer-lhe que a sobrevivência das espécies não está sujeita a nenhum contrato ambiental como diz Desmond Morris, mas sim às necessidades do homem e às condicionantes geradas por este. O homem é prioritário, e é ele que tem que fazer a gestão dos recursos disponíveis. Podemos concordar que não o está a fazer da melhor maneira, mas se para garantir a sobrevivencia do homem for necessário exterminar 50% das espécies animais, é óbvio que esse extermínio deve ser feito, agora se a preservação dessas espécies não colocar em risco o homem, então deve ser tentado tudo para a sua preservação.

Somos predadores, é um facto, mas e a seguir aos insectos, somos a espécie mais populosa e a que mais interfere no planeta. Aquilo que nos distingue das outras espécies é a nossa capacidade de gestão dos recursos... se acabarem os antílopes, a chita extingue-se, mas o homem em África está mais dependente das vacas e das cabras do que do antílope...

Temos a tecnologia e em breve (50 a 100 anos) os Estados serão obrigados a repensar a gestão ambiental numa perspectiva mais de manutenção da sobrevivência humana que a mera exploração de recursos. Esta gestão dificilmente terá em conta mais espécies animais que aquelas necessárias à manutenção de florestas pulmão...

Nalguns aspectos somos priveligiados... seremos das últimas gerações de seres humanos a conhecer a bio-diversidade do planeta actualmente... pode-me perguntar se não tenho pena, e tenho, e muita, mas prefiro que a minha filha e família (se ela a vier a ter) sobrevivam, do que o macaco rhesus ou os golfinhos...
<p>Gon&ccedil;alo</p>
<p>Imagem</p>
PauloC
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sábado jun 19, 2004 6:52 pm

Li o texto...não lhe chamaria 'intelectualmente interessante', embora reconheça que tem argumentos, pelo simples facto de discordar da respectiva 'mensagem'!
Resumindo e concluindo, embora perceba que vá além disso, o que devemos defender? Morte ao Homem?! Para viverem os restantes animais, extermine-se o ser humano?! Viva a PETA?!
Gostava que o 'autor' fosse mais claro e disse-se com todas as letras o que deve sre feito! Tenha em mente é que existem milhões de pessoas neste momento ( umas já vivas e outras a caminho) nos lugares onde muitas especies animais e vegetais estão em perigo, que precisam de comer! Não é de ter um carro, uma telvisão ou um micro-ondas! é de ter mesmo meia dúzia de grãos de arroz (porque a maioria nem imagina o que é comer carne) ou qualquer coisinha que se coma! Não têm, tal como nós temos graças a Deus, o pratinho à refeição para comer enquanto disctutimos os 'problemas ecológicos' do mundo!

Abraços
Paulo C.
casadiscaes
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sábado jun 19, 2004 7:00 pm

PauloC Escreveu: Li o texto...não lhe chamaria 'intelectualmente interessante', embora reconheça que tem argumentos, pelo simples facto de discordar da respectiva 'mensagem'!
Resumindo e concluindo, embora perceba que vá além disso, o que devemos defender? Morte ao Homem?! Para viverem os restantes animais, extermine-se o ser humano?! Viva a PETA?!
Gostava que o 'autor' fosse mais claro e disse-se com todas as letras o que deve sre feito! Tenha em mente é que existem milhões de pessoas neste momento ( umas já vivas e outras a caminho) nos lugares onde muitas especies animais e vegetais estão em perigo, que precisam de comer! Não é de ter um carro, uma telvisão ou um micro-ondas! é de ter mesmo meia dúzia de grãos de arroz (porque a maioria nem imagina o que é comer carne) ou qualquer coisinha que se coma! Não têm, tal como nós temos graças a Deus, o pratinho à refeição para comer enquanto disctutimos os 'problemas ecológicos' do mundo!

Abraços
Paulo C.
Assino por baixo
<p>Gon&ccedil;alo</p>
<p>Imagem</p>
aisd
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periquito FALCANITO

sábado jun 19, 2004 7:23 pm

me permite, caoegato, o seu texto está cheio de incorrecções :
a individualidade fá-lo estabelecer pequenas tribosSe
Individualidade ?
Que disparate .
O homem não teria sobrevivido enquento espécie se não se associasse em grupos.
Nunca existiu o homem sózinho, excepto com o advento da civilização, com a segurança que ela dá.
Até então, os animais-símbolos eram massacrados pela vitória da outra tribo
E não havia caça ? Não havia gado? Não existiam manadas ?
O homem primitivo comia o quê ? vestia-se de quê ?
chega o cristianismo, onde o homem, por achar que já tem algum conhecimento dos segredos da vida, troca de lugar com o animal na pirâmide onde Deus ocupa o pico da criação
E outra.Acha que foi preciso o cristianismo para o homem se colocar no topo da pirâmide ?
Já sem falar do judeísmo, acha que um animal (você confunde o animal com as qualidades que ele tem e, essas sim, eram objecto de culto, sendo o animal um simbolo das mesmas e não o contrário) era, em qualquer civilização superior ao homem ?

Depois as suas conclusões - pleeease... -
Percebendo que ele domina o animal, quer desforrar-se do período que idolatrou
Acha mesmo ?
Que é pura vingança ?
Chamamos a tudo isso especismo, que vem a ser a discriminação generalizada que o Homo sapiens pratica contra as demais espécies. Ele está intrinsecamente ligado ao racismo.Claro, tudo vindo do antropocentrismo.
Esta sentença é um espanto.
Contém em si mesma uma contradição.
Primeiro está ligado ao racismo, depois chama-lhe antropocentrismo.
Será que o objecto do racismo não são homens ?

O resto é uma conclusão óbvia, embora partindo de premissas descabidas.
Você precisa de saber mais, de mais informação para defender a sua tese como deve ser.
Assim, como está, está cheia de buracos.

Note-se que eu não concordo com a tese do Casadicaes.
O homem não tem o conhecimento suficiente para determinar o que faz ou não falta na natureza para a sua sobrevivência.
Quem sabe não se descobre que a mosca tsé-tsé era essencial na cadeia ?
leoa_nova_
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sábado jun 19, 2004 7:55 pm

Ainda concordo com as mantas k se metem sobre os cães no Inverno, agora isto é estupidificante para o cão, e para o dono k acaba por ser um grande bimbo!!!
Rainbow
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sábado jun 19, 2004 10:11 pm

Também li o seu texto, caoegato.
Acha mesmo que nós ,humanos,somos os maus da fita?Até concordo que em alguns pontos sejamos,mas não se esqueça que o cão se tornou num animal doméstico mimado devido ao Homem, e adaptou-se perfeitamente a novos ambientes moldados pelo Homem.Sem a nossa "ajuda" ,os cães não seriam o que são hoje.
Gostaria que nos relembrasse onde pretende chegar,pois a meio do texto perdi-me :o
<p>Os animais s&atilde;o pessoas como as pessoas s&atilde;o animais</p>
<p>Teixeira de Pascoaes</p>
Florinda
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domingo jun 20, 2004 3:24 pm

PauloC Escreveu: Resumindo e concluindo, embora perceba que vá além disso, o que devemos defender? Morte ao Homem?! Para viverem os restantes animais, extermine-se o ser humano?! Viva a PETA?!
Gostava que o 'autor' fosse mais claro e disse-se com todas as letras o que deve sre feito! Tenha em mente é que existem milhões de pessoas neste momento ( umas já vivas e outras a caminho) nos lugares onde muitas especies animais e vegetais estão em perigo, que precisam de comer! Não é de ter um carro, uma telvisão ou um micro-ondas! é de ter mesmo meia dúzia de grãos de arroz (porque a maioria nem imagina o que é comer carne) ou qualquer coisinha que se coma! Não têm, tal como nós temos graças a Deus, o pratinho à refeição para comer enquanto disctutimos os 'problemas ecológicos' do mundo!

Abraços
Paulo C.
Ó Paulo, então só existe o 8 ou o 80? Para existirem as outras espécies tem de se eliminar o Homem ou para existir o Homem tem de se elimiar as outras espécies animais? De vez em quando sais-te assim com umas ideias um pouco redutoras...
Não me parece que a sobrevivência do Homem esteja em risco, seja onde for, para manter as outras espécies animais. Nem as outras espécies estão em risco (pelo menos a grande maioria delas) para garantir a sobrevivência do Homem. O que está a levar à extinção de inúmeras espécies é principalmente a destruição do seu habitat, devido ao desenvolvimento desenfreado e mal planeado, bem como o tráfico de espécies para fins absolutamente repugnantes, como é o comércio das peles e o comércio de produtos/partes animais para a medicina oriental. Nenhuma destas coisas é necessária à sobrevivência do Homem.
É verdade que nas zonas onde habitam essas espécies ameaçadas há muita gente a morrer à fome, mas não vejo que a extinção das tais espécies ajude essas pessoas em alguma coisa. Quando muito, faria com que morressem mais depressa, depois de esgotados os recursos (leia-se espécies selvagens que exploram). Atenção que não condeno os desgraçados que se dedicam à caça furtiva para se governarem a si e à sua família, porque se eu tivesse de escolher entre o último elefante e a sobrevivência da minha família, escolheria a minha família (bom, isto presumindo que a minha família não fosse a que tenho agora :p). Quem eu condeno é quem compra os produtos finais, pessoas supostamente com formação e mais esclarecidas sobre as questões ambientais, e até os intermediários, que ganham fortunas com esse comércio ilegal, enquanto o desgraçado recebe uma miséria e continua a passar mal.
E não fales dos problemas ecológicos com esse sarcasmo, porque nós, espécie humana, fazemos parte dessa ecologia e a nossa sobrevivência como espécie depende dela e do uso que fazemos dela, e a fome que essas pessoas passam nessas regiões do mundo faz parte do grande problema ecológico, porque resulta dos desequilíbrios gerados pela assimetria entre países desenvolvidos e países subdesenvolvidos. Infelizmente, ainda há muito quem não tenha percebido isso... e quem se preocupa com a questão é considerado um pouco exótico (isto para não dizer maluquinho), são chamados ironicamente "os amigos dos passarinhos"... É pena que assim seja. Coisas de quem tem o pratinho de comida e pensa nos tais locais onde há espécies a desaparecer e pessoas a morrer à fome como lugares exóticos e potenciais destinos turísticos...

Quanto às roupinhas dos cães (que, afinal de contas, era o assunto do tópico), acho ridículo, claro. Humanização? Talvez. Mas achar que eles se podem sentir humilhados não é também humanizá-los? Coitados, para eles, aquilo deve ser apenas desconfortável. Como as coleiras, as trelas e os peitorais, no início. E depois habituam-se, né? ;)

Fiquem bem

Florinda
PauloC
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domingo jun 20, 2004 3:44 pm

Florinda,
Fui reler o meu texto, e afinal os ??? estavam lá...ufff...pensei que me tinha esquecido. É que eu não estou a concluir NADA, estou a perguntar, precuisamente porque não entendi qual era afinal a mensagem do texto!!! Não é isso que está lá escrito?!
Quanto ao "sarcasmo", não é em relação à ecologia, mas sim em relação aos 'pseudo-ecologistas" que não sabem sequer do que estão a falar e, das duas uma, ou fazem papagaio daquilo que ouvem ( e em geral 'repetem mal) ou limitam-se a seguir modas e a organizar eventos de 'barriguinha' cheia! Dizem que não se pode abater arvores para não acabar com a floresta (o que eu concordo) mas não dão alternativas. A Maioria das vezes dizem cada utopia que é de bradar aos ceus e, muito sinceramente, se eu vivesse num país pobre tivesse fome ( e a minha familia também) e a alternativa fosse matar o último viado da especie XPTOPTIRUS, eu matava-o!

Cumprimentos
Paulo C.
Florinda
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domingo jun 20, 2004 4:24 pm

Ok, tenho de confessar que não fui além do primeiro parágrafo daquele "testamento"... :oops:
Na pressa, achei que era a tua conclusão, e não a do tal texto. ;)
Quanto a pseudo-ecologistas, também os abonimo. Tanto como à PETA. Também não morro de amores pela Greenpeace, apesar de muito bem intencionados, simplesmente porque parecem ter como objectivo uma espécie de Paraíso Original. Ora isso não é possível. O desenvolvimento é inevitável. O esforço deveria ser investido num desenvolvimento sustentável, e o que a Greenpeace e organizações afins pretendem é travar o desenvolvimento.
A título de exemplo: às vezes, perguntam-me qual é a diferença entre um ecologista e um engenheiro do ambiente. Recorro sempre a uma determinada acção da Greenpeace, que consistiu em formar um cordão humano de forma a bloquear a saída de um esgoto (isto foi há uns anos). A explicação que dou é simples: para um mesmo problema (poluição das águas), o ecologista e o engenheiro do ambiente têm soluções diferentes. O ecologista exige que as pessoas caguem menos, o engenheiro do ambiente constrói uma estação de tratamento de águas residuais. ;)
Will
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domingo jun 20, 2004 4:45 pm

Florinda Escreveu: A explicação que dou é simples: para um mesmo problema (poluição das águas), o ecologista e o engenheiro do ambiente têm soluções diferentes. O ecologista exige que as pessoas caguem menos, o engenheiro do ambiente constrói uma estação de tratamento de águas residuais. ;)
Ehehehehe :lol: :lol: :lol:

:D
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