Olá de novo!
Em resposta à Goya, compreendo a teoria dela, mas a verdade é que um cruzamento entre dois labradores pretos pode originar este tipo de labrador, de focinho cor-de-rosa. E a verdade é que quando há cruzamentos entre labradores deve sempre pelo menos um deles preto.
Paulo C, não acho que tenha sido bruto(e não é que tivesse motivo para o ser!), e acho muito bem que expresse a sua convicção da defesa da raça. Mas pergunto-lhe: o que é que sabe, de facto, a cerca da genética do labrador? Pergunto isto porque vejo claramente que tem bastante falta de informação no que toca a este assunto! Eu tive opurtunidade de ler a cerca dos genes que originam a cor do labrador e vou tentar explicar o que percebi. O labrador tem 4 genes que determinam a sua cor, dois do mesmo tipo que podem ser ambos recessivos ou ambos dominantes ou um de cada. Basicamente é assim, e vou atribuir as letras correspondentes aos genes : Se um labrador tive o genótipo DDNN ou DdNn ou DDNn ou DdNN, então é um labrador PRETO, porque em cada um dos genes determinantes da cor do cão, tem pelo menos um gene dominante (letra maiuscúla) Se o cão tiver o genótipo nnDD, nnDd, então é CASTANHO. Por fim, se o cão tiver o genótipo Nndd, NNdd ou nndd, é um cão AMARELO. Se esse cão for nndd, então é duplamente recessivo, igual à Camila e diz-se que não tem deposição de melanina no focinho, sendo, por isso cor-de-rosa. Como o dono da Camila confirma, é um cão saudável, mas, por ter o focinho diferente do padrão da raça, não é considerado em exposições. Tendo isto em conta, não há qualquer problema de cruzar estes cães(nndd)sempre com um labrador preto dando origem , ou não a cães com essa característica. Seria no entanto, de facto preferível que ela cruzasse com um NNDD, originando só cães pretos, sendo estes capazes de no futuro de ter cães de todas as cores, por serem todos NnDd.
Quando li sobre isto, achei muito interessante e por isso espero que tenha explicado mais ou menos bem!
Fiquem bem!
