do Marketing das rações e do exagero em que caímos....
Moderador: mcerqueira
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Eu só tenho uma pequena questão, alimentar os cães com ração desde o início da sua vida ñ pode levar a que estes ñ ganhem imunidade a certos tipos de bactérias (que atacam sobretudo o sistema digestivo), e que depois se comerem uma porcariazinha na rua ficam logo com gastroentrites??
Obrigado desde já a quem a esclareça...
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Pronto, a Nynf amuou... 
Não leve a mal a minha intervenção. Assim como a Nynf expõe as suas convicções, e não tenho quaisquer dúvidas de que o fez com a melhor das intenções e saudavelmente, também me dará o direito de eu expôr as minhas, que não terão obrigatoriamente que coincidir no conteúdo ou na forma com as suas.
Estamos num fórum de discussão, onde os assuntos trazidos pelos participantes são mesmo para ser debatidos, independentemente da preparação de cada um e da forma de encarar os problemas. Aliás, quando o fórum deixar de ter esta função, eu desisto de participar.
Eu já por inúmeras vezes tenho dito que aprendi muito aqui e esse é um dos motivos por que me mantenho cá. E já tenho igualmente reconhecido que nem sempre tenho razão e não tenho o mínimo problema ou complexo de dar o braço a torcer. Mas, por outro lado, também me custa deixar passar aspectos em claro quando, de certo modo, não concordo inteiramente com eles.
Neste tópico em particular, para lhe ser muito franco, e isto não é para suavizar a questão, até achei o tema interessante. E de modo algum, com a minha anterior intervenção, pretendi desvalorizá-lo. O que me pareceu foi que, pelo sentido que estava a ter, praticamente sem oposição (pelo menos aparentemente) de ninguém, se estavam a "enterrar" as rações, em defesa de uma comida natural, tradicional, caseira (nem sei como classificá-la), contrariando todas as recomendações que temos dado, quando estas dúvidas foram colocadas por iniciados ao longo de tantos tópicos.
É que esta é uma das perversidades do fórum. Quem cala consente. Eu embora não me sinta competente na maior parte das áreas e das matérias (isto não é falsa modéstia), já encaixei alguns conceitos, já "mastiguei" algumas teorias, já formulei alguns juizos, que me permitem ter alguma voz neste fórum.
Ora se andei aqui a apregoar aos sete ventos (e não só eu) que se deve dar uma boa ração aos cães e não fazer experiências nem com rações nem com variações de comida, não posso ficar indiferente quando me parece que essas teorias afinal não são assim de levar muito a sério porque afinal há alternativas muito melhores. E este foi o sentido da minha intervenção. Foi o não me calar, porque se o fizesse... consentia.
Eu sempre detestei paternalismos. Por princípio não o sou em relação a ninguém. Mas aqui no fórum, por vezes, sem ter que o ser, julgo que devemos ter cuidado com o "politicamente incorrecto". Uma coisa é ser paternalista impondo. Outra coisa é evitar deixar dúvidas no ar. Julgo que devemos ter um papel minimamente pedagógico, embora sem presunções nem imposições. Esta tem sido a minha postura aqui no fórum. Aprender e tentar ajudar dentro das minhas possibilidades, mas de forma clara e inequívoca. E debater pelo gosto de debater, saudável e cordialmente.
Por isso, nalguns casos, prefiro omitir em vez de emitir opiniões que suscitem dúvidas. O debate ficará mais pobre, sem dúvida. Mas é assim.. o fórum não é só para alguns.

Não leve a mal a minha intervenção. Assim como a Nynf expõe as suas convicções, e não tenho quaisquer dúvidas de que o fez com a melhor das intenções e saudavelmente, também me dará o direito de eu expôr as minhas, que não terão obrigatoriamente que coincidir no conteúdo ou na forma com as suas.
Estamos num fórum de discussão, onde os assuntos trazidos pelos participantes são mesmo para ser debatidos, independentemente da preparação de cada um e da forma de encarar os problemas. Aliás, quando o fórum deixar de ter esta função, eu desisto de participar.
Eu já por inúmeras vezes tenho dito que aprendi muito aqui e esse é um dos motivos por que me mantenho cá. E já tenho igualmente reconhecido que nem sempre tenho razão e não tenho o mínimo problema ou complexo de dar o braço a torcer. Mas, por outro lado, também me custa deixar passar aspectos em claro quando, de certo modo, não concordo inteiramente com eles.
Neste tópico em particular, para lhe ser muito franco, e isto não é para suavizar a questão, até achei o tema interessante. E de modo algum, com a minha anterior intervenção, pretendi desvalorizá-lo. O que me pareceu foi que, pelo sentido que estava a ter, praticamente sem oposição (pelo menos aparentemente) de ninguém, se estavam a "enterrar" as rações, em defesa de uma comida natural, tradicional, caseira (nem sei como classificá-la), contrariando todas as recomendações que temos dado, quando estas dúvidas foram colocadas por iniciados ao longo de tantos tópicos.
É que esta é uma das perversidades do fórum. Quem cala consente. Eu embora não me sinta competente na maior parte das áreas e das matérias (isto não é falsa modéstia), já encaixei alguns conceitos, já "mastiguei" algumas teorias, já formulei alguns juizos, que me permitem ter alguma voz neste fórum.
Ora se andei aqui a apregoar aos sete ventos (e não só eu) que se deve dar uma boa ração aos cães e não fazer experiências nem com rações nem com variações de comida, não posso ficar indiferente quando me parece que essas teorias afinal não são assim de levar muito a sério porque afinal há alternativas muito melhores. E este foi o sentido da minha intervenção. Foi o não me calar, porque se o fizesse... consentia.
Eu sempre detestei paternalismos. Por princípio não o sou em relação a ninguém. Mas aqui no fórum, por vezes, sem ter que o ser, julgo que devemos ter cuidado com o "politicamente incorrecto". Uma coisa é ser paternalista impondo. Outra coisa é evitar deixar dúvidas no ar. Julgo que devemos ter um papel minimamente pedagógico, embora sem presunções nem imposições. Esta tem sido a minha postura aqui no fórum. Aprender e tentar ajudar dentro das minhas possibilidades, mas de forma clara e inequívoca. E debater pelo gosto de debater, saudável e cordialmente.
Por isso, nalguns casos, prefiro omitir em vez de emitir opiniões que suscitem dúvidas. O debate ficará mais pobre, sem dúvida. Mas é assim.. o fórum não é só para alguns.
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Oh Nell, a nynf amuou???nel Escreveu: Pronto, a Nynf amuou...
Não leve a mal a minha intervenção. Assim como a Nynf expõe as suas convicções, e não tenho quaisquer dúvidas de que o fez com a melhor das intenções e saudavelmente, também me dará o direito de eu expôr as minhas, que não terão obrigatoriamente que coincidir no conteúdo ou na forma com as suas.
Estamos num fórum de discussão, onde os assuntos trazidos pelos participantes são mesmo para ser debatidos, independentemente da preparação de cada um e da forma de encarar os problemas. Aliás, quando o fórum deixar de ter esta função, eu desisto de participar.
Eu já por inúmeras vezes tenho dito que aprendi muito aqui e esse é um dos motivos por que me mantenho cá. E já tenho igualmente reconhecido que nem sempre tenho razão e não tenho o mínimo problema ou complexo de dar o braço a torcer. Mas, por outro lado, também me custa deixar passar aspectos em claro quando, de certo modo, não concordo inteiramente com eles.
Neste tópico em particular, para lhe ser muito franco, e isto não é para suavizar a questão, até achei o tema interessante. E de modo algum, com a minha anterior intervenção, pretendi desvalorizá-lo. O que me pareceu foi que, pelo sentido que estava a ter, praticamente sem oposição (pelo menos aparentemente) de ninguém, se estavam a "enterrar" as rações, em defesa de uma comida natural, tradicional, caseira (nem sei como classificá-la), contrariando todas as recomendações que temos dado, quando estas dúvidas foram colocadas por iniciados ao longo de tantos tópicos.
É que esta é uma das perversidades do fórum. Quem cala consente. Eu embora não me sinta competente na maior parte das áreas e das matérias (isto não é falsa modéstia), já encaixei alguns conceitos, já "mastiguei" algumas teorias, já formulei alguns juizos, que me permitem ter alguma voz neste fórum.
Ora se andei aqui a apregoar aos sete ventos (e não só eu) que se deve dar uma boa ração aos cães e não fazer experiências nem com rações nem com variações de comida, não posso ficar indiferente quando me parece que essas teorias afinal não são assim de levar muito a sério porque afinal há alternativas muito melhores. E este foi o sentido da minha intervenção. Foi o não me calar, porque se o fizesse... consentia.
Eu sempre detestei paternalismos. Por princípio não o sou em relação a ninguém. Mas aqui no fórum, por vezes, sem ter que o ser, julgo que devemos ter cuidado com o "politicamente incorrecto". Uma coisa é ser paternalista impondo. Outra coisa é evitar deixar dúvidas no ar. Julgo que devemos ter um papel minimamente pedagógico, embora sem presunções nem imposições. Esta tem sido a minha postura aqui no fórum. Aprender e tentar ajudar dentro das minhas possibilidades, mas de forma clara e inequívoca. E debater pelo gosto de debater, saudável e cordialmente.
Por isso, nalguns casos, prefiro omitir em vez de emitir opiniões que suscitem dúvidas. O debate ficará mais pobre, sem dúvida. Mas é assim.. o fórum não é só para alguns.











Mas eu entendi o que quiz dizer, e por isso prefiro não participar mais neste tópico

Boa praia para todos




<p><strong>Saudações!</strong></p>
<p><strong>Cristina Paulo</strong></p>
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<p><strong>Cristina Paulo</strong></p>
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Jordan - Realmente é fora de serie, mas sendo que isto é americano, não sei não, nos States os tipos inventam pra caramba, mas...
Fang - Essa do farelo de trigo está boa
, bem, acho que os canitos coitados lá se vão adaptando, com sacrificio certamente, mas... 

Fang - Essa do farelo de trigo está boa


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Só uma rápida intervenção antes de encher o saco de praia 
Eu não gostava de empobrecer o debate para não dar lugar a mal-entendidos, mas acho que percebo os receios do Nel, e se calhar podia ter sido mais explícita nas minhas intervenções. Tentei numa das minhas mensagens deixar clara a diferença entre a dieta BARF (ou RAWFEEDING para ser mais exactos) e a antiga comidinha caseira de arroz e carne cozida, del tudo inadequada para cães segundo eu entendo.
Mas é verdade que cada um entende (às vezes) o que gosta de entender e então haverá com certeza quem aproveite este tópico para despejar na tigela do coitado do Bobi o que ficou do jantar, mas não sei se isso será culpa dos que cá estivemos a intervir (alguns com conhecimentos, eu como simples curiosa)
Eu achei interessantíssimo este debate mas tenciono, por enquanto, continuar a dar ração seca ao meu cão porque acho que as dietas naturais exigem do dono um leque de informação, conhecimentos de nutrição canina, de suplementos vitamínicos, enfim, imensa leitura, não só gosto pelo tema mas também tempo para o estudar, que por enquanto eu não tenho (já agora, nem sequer leio com facilidade o inglês). Acho que a ração é a melhor opção para o cão se o dono não tiver as condições de que estou a falar, e acho que a Nynf pensa exactamente o mesmo, não é uma mudança para fazer de ánimo leve.
No entanto, tambem se falou neste tópico da avaliação das rações, não pela marca, mas pelos ingredientes, coisa que eu acho extremadamente importante e que infelizmente penso que passou um bocado desapercebida para a maioría dos foristas. Eu tenho costume de ler os rótulos da comida que dou à minha família (para ver qual o tipo de gordura que têm, o nível de açúcar, coisas bastante básicas) e fiquei muito feliz de poder fazer a mesma coisa com a ração do meu cão, gosto de não comprar à cegas ou levada pela publicidade, acho que o conhecimento é liberador, e isto não é piada, embora nem tudos estão preparados para aceitar a responsabilidade, irmã feia da liberdade da que ninguem gosta
Não é fácil debater com calma e cordialmente, mas é o objectivo a atingir, acho eu.
E sobre aquilo de que "há coisas que não valem a pena", ó Cristina, vai ter que me desculpar se lhe respondo com palavras dum poeta que seguramente você conhece melhor do que eu:
"Tudo vale a pena se a alma não é pequena"
(Toma! diria a minha filha mais nova :p :p :p )
Alicia

Eu não gostava de empobrecer o debate para não dar lugar a mal-entendidos, mas acho que percebo os receios do Nel, e se calhar podia ter sido mais explícita nas minhas intervenções. Tentei numa das minhas mensagens deixar clara a diferença entre a dieta BARF (ou RAWFEEDING para ser mais exactos) e a antiga comidinha caseira de arroz e carne cozida, del tudo inadequada para cães segundo eu entendo.
Mas é verdade que cada um entende (às vezes) o que gosta de entender e então haverá com certeza quem aproveite este tópico para despejar na tigela do coitado do Bobi o que ficou do jantar, mas não sei se isso será culpa dos que cá estivemos a intervir (alguns com conhecimentos, eu como simples curiosa)
Eu achei interessantíssimo este debate mas tenciono, por enquanto, continuar a dar ração seca ao meu cão porque acho que as dietas naturais exigem do dono um leque de informação, conhecimentos de nutrição canina, de suplementos vitamínicos, enfim, imensa leitura, não só gosto pelo tema mas também tempo para o estudar, que por enquanto eu não tenho (já agora, nem sequer leio com facilidade o inglês). Acho que a ração é a melhor opção para o cão se o dono não tiver as condições de que estou a falar, e acho que a Nynf pensa exactamente o mesmo, não é uma mudança para fazer de ánimo leve.
No entanto, tambem se falou neste tópico da avaliação das rações, não pela marca, mas pelos ingredientes, coisa que eu acho extremadamente importante e que infelizmente penso que passou um bocado desapercebida para a maioría dos foristas. Eu tenho costume de ler os rótulos da comida que dou à minha família (para ver qual o tipo de gordura que têm, o nível de açúcar, coisas bastante básicas) e fiquei muito feliz de poder fazer a mesma coisa com a ração do meu cão, gosto de não comprar à cegas ou levada pela publicidade, acho que o conhecimento é liberador, e isto não é piada, embora nem tudos estão preparados para aceitar a responsabilidade, irmã feia da liberdade da que ninguem gosta

Não é fácil debater com calma e cordialmente, mas é o objectivo a atingir, acho eu.
E sobre aquilo de que "há coisas que não valem a pena", ó Cristina, vai ter que me desculpar se lhe respondo com palavras dum poeta que seguramente você conhece melhor do que eu:
"Tudo vale a pena se a alma não é pequena"
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Este é outro aspecto que também não me diz nada. Por dois motivos essenciais. Porque não sei interpretar as dosagens e a variedade dos ingredientes e, fundamentalmente, porque através dessa leitura nunca sabemos a verdadeira qualidade desses ingredientes. Explicando melhor em termos de caricatura: nunca chegaremos a saber se (por exemplo) a proteína deriva de carne do lombo ou de um bocado de sola triturada de um sapato velho (passe a caricatura). Eu não consigo avaliar isso através da simples leitura da lista de ingredientes expressa na embalagem. E não acredito que alguém, por muito competente que seja, que não é o meu caso, consiga avaliar este aspecto que considero realmente fundamental.aligra Escreveu: ... No entanto, tambem se falou neste tópico da avaliação das rações, não pela marca, mas pelos ingredientes, coisa que eu acho extremadamente importante e que infelizmente penso que passou um bocado desapercebida para a maioría dos foristas. ...
É por isso que nestas coisas é preciso ter fé. É verdade. Acreditar no conselho do veterinário e esperar pelos resultados.
Quando há uns tempos, em parte influenciado por comentários feitos aqui no fórum, fui tentado a mudar de ração (os meus magricelas andavam a fazer caretas à ração) consultei o veterinário e ele perguntou-me logo: os seus cães têm passado mal, têm andado mal dispostos, têm adoecido? Eu repondi que não. Então por que raio quer mudar de ração?
Bom, estou a resumir ao máximo a conversa. De facto isto deu para muita fundamentação da parte dele e realmente fiquei verdadeiramente elucidado e definitivamente convencido de que aquela era realmente a melhor solução: a ração que ele me tinha aconselhado há cinco anos atrás.
Dir-me-ão: pois, mas isso de confiar no veterinário é muito pessoal, muito subjectivo e muito falível.
Pois é. Mas então em que é que ficamos? Quando aqui aparece uma alminha a pedir consulta no fórum porque o cão tem uma dor na perna ou porque tem mau hálito, toda a gente, julgo que sem excepção, debita logo o conselho: "Vá já imediatamente ao veterinário". Isto é, aqui o veterinário é o salvador da pátria. Mas quando se trata de ele aconselhar uma ração, aí alto e para o baile, que eles são uns oportunistas, uns interesseiros, que só se interessam por vender a rações.
Eu desde sempre tenho defendido que nem sempre aquele dito popular se aplica: "quanto mais caro melhor". Mas em matéria de rações não tenho qualquer relutância de abrir uma excepção. Na produção de uma ração barata, é impossível que os ingredientes sejam de qualidade. Ela até poderá ser do agrado do cão, que é outra asneira em que se cai: escolher a ração em função do gosto do cão. Na produção de uma ração de qualidade, não só a matéria prima é necessariamente de melhor qualidade, como a sua dosagem (acredito) é equilibrada e sujeita a uma permanente investigação por técnicos especializados. E não por curiosos. A indústria das rações realmente envolve milhões e não se compadece com amadorismos.
Eu tenho que acreditar nisto. É que se duvidamos de tudo, assim sistematicamente, em que é que vamos acreditar? Ainda por cima, os meus cães já têm uma boa rodagem (cinco anos), e só vão à revisão anual, sem nunca terem avariado

Alícia Escreveu:E sobre aquilo de que "há coisas que não valem a pena", ó Cristina, vai ter que me desculpar se lhe respondo com palavras dum poeta que seguramente você conhece melhor do que eu:
"Tudo vale a pena se a alma não é pequena"
(Toma! diria a minha filha mais nova :p :p :p )
Esta Alicia não é uma Alicia. É uma Delícia



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Nel,
Não concordo nem faço a mesma leitura do tópico.
Agora por a ninf alimentar os cães a barf, todos têm que ir experimentar?
Por eu ter referido exemplos extremos e desadequados, também as pessoas vão testar a resistencia canina??
Não sou apologista de uma visão redutora e institucionalmente adquirida sobre o assunto. Já ouvi muitas "bacoradas" da boca de alguns veterinários a este respeito. Só acredito no vet ( e não só) quando ele me mostra argumentos que me convençam.
Não vi aqui alguem a dizer que a ração não era a alimentação mais adequada ao comum dos donos. Pelo menos eu estou convicto que é!
Agora para mim tanto a BARF (nomeadamente na minha raça) como a ração são métodos de alimentação válidos.
No caso da BARF ( como foi referido) não é para andar a inventar. Quem não sabe, não se pôe a inventar. Alias porque é muito trabalhoso e dá alguma dor de cabeça nos complementos, sobretudo a relação cálcio/fósforo, é que desisti.
Foi por isso que optei pela ração. Pode não ter tanto "aproveitamento" (indice de conversão), mas tem lá tudo (falando de uma ração de qualidade).
A minha discussão com a nif reside no facto da corrente de alimentação natural consistir sobretudo no estudo da dieta alimentar dos lobos.
Como se verifica que mesmo a melhor ração para um cão não é o mais apropriado para um lobo, começamos aqui a dissertar algumas teorias , factos e também algumas duvidas.
Se não discutirmos isto aqui, vamos discutir para onde? Para um clube privado?
Quanto a analisar uma ração com base no ingredientes, é de facto possivel perceber o nível de qualidade da ração (partindo do principio que o que lá está escrito é verdadeiro).
Porque uma coisa é a tabela anal´tica e essa pouco nos diz se não tivermos em conta os ingredientes, outra´são os ingredientes em si.
Por exemplo, não acredito na boa digestibilidade de uma ração que tem em 1º lugar cereais e subprodutos de origem vegetal, mesmo que esta tenha 30% de proteina na tabela.
Eu já experimentei os 2 tipos de alimentação e não notei diferenças abismais. Por isso confio na ração.
Agora isso não implica que tenha dúvidas. Dúvidas sobretudo do porquê dos cães (a maioria dos tipos) terem bons resultados com ração ao contrário dos lobos, embora sejam a mesma espécie.
E muitas duvidas continuarei a ter sobre outras questões.
Mas fico contente de haver pessoas que já não têm duvidas.
Não concordo nem faço a mesma leitura do tópico.
Agora por a ninf alimentar os cães a barf, todos têm que ir experimentar?
Por eu ter referido exemplos extremos e desadequados, também as pessoas vão testar a resistencia canina??
Não sou apologista de uma visão redutora e institucionalmente adquirida sobre o assunto. Já ouvi muitas "bacoradas" da boca de alguns veterinários a este respeito. Só acredito no vet ( e não só) quando ele me mostra argumentos que me convençam.
Não vi aqui alguem a dizer que a ração não era a alimentação mais adequada ao comum dos donos. Pelo menos eu estou convicto que é!
Agora para mim tanto a BARF (nomeadamente na minha raça) como a ração são métodos de alimentação válidos.
No caso da BARF ( como foi referido) não é para andar a inventar. Quem não sabe, não se pôe a inventar. Alias porque é muito trabalhoso e dá alguma dor de cabeça nos complementos, sobretudo a relação cálcio/fósforo, é que desisti.
Foi por isso que optei pela ração. Pode não ter tanto "aproveitamento" (indice de conversão), mas tem lá tudo (falando de uma ração de qualidade).
A minha discussão com a nif reside no facto da corrente de alimentação natural consistir sobretudo no estudo da dieta alimentar dos lobos.
Como se verifica que mesmo a melhor ração para um cão não é o mais apropriado para um lobo, começamos aqui a dissertar algumas teorias , factos e também algumas duvidas.
Se não discutirmos isto aqui, vamos discutir para onde? Para um clube privado?
Quanto a analisar uma ração com base no ingredientes, é de facto possivel perceber o nível de qualidade da ração (partindo do principio que o que lá está escrito é verdadeiro).
Porque uma coisa é a tabela anal´tica e essa pouco nos diz se não tivermos em conta os ingredientes, outra´são os ingredientes em si.
Por exemplo, não acredito na boa digestibilidade de uma ração que tem em 1º lugar cereais e subprodutos de origem vegetal, mesmo que esta tenha 30% de proteina na tabela.
Eu já experimentei os 2 tipos de alimentação e não notei diferenças abismais. Por isso confio na ração.
Agora isso não implica que tenha dúvidas. Dúvidas sobretudo do porquê dos cães (a maioria dos tipos) terem bons resultados com ração ao contrário dos lobos, embora sejam a mesma espécie.
E muitas duvidas continuarei a ter sobre outras questões.
Mas fico contente de haver pessoas que já não têm duvidas.

<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
Quanto a isto, a meu ver a resposta é simples: ser veterinário é diferente de ser nutricionista.nel Escreveu:Dir-me-ão: pois, mas isso de confiar no veterinário é muito pessoal, muito subjectivo e muito falível.
Pois é. Mas então em que é que ficamos? Quando aqui aparece uma alminha a pedir consulta no fórum porque o cão tem uma dor na perna ou porque tem mau hálito, toda a gente, julgo que sem excepção, debita logo o conselho: "Vá já imediatamente ao veterinário". Isto é, aqui o veterinário é o salvador da pátria. Mas quando se trata de ele aconselhar uma ração, aí alto e para o baile, que eles são uns oportunistas, uns interesseiros, que só se interessam por vender a rações.

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Respondendo ao Fang:
Eu nunca pus em causa a alimentação BARF como alternativa à ração. Nunca a pus em causa nem deixei de pôr porque simplesmente não me sinto apto para discutir o assunto. Desde que me inscrevi no fórum que li vários posts do PauloC sobre este tipo de alimentação e basta-me ter o testemunho dele como a tendo usado com os cães e obtido bons resultados para eu confiar que se trata de uma alternativa séria.
Mas não é isso que está em causa. O sentido que o tópico estava (ou está) a ter é o da negação da ração em favor de uma comida natural.
Não me dei ao trabalho de reler o tópico desde o início, mas realmente foi esse o sentido que interpretei.
Há cursos universitários que não se subdividem em especialidades. Em medicina como em engenharia (por exemplo) há muitas especialidades. Um engenheiro electrotécnico difere, na sua formação e prática, de um engenheiro químico, tal como um cardiologista de um psiquiatra. Mas há actividades em que o mercado não absorve as diversas especialidades, como é por exemplo o caso da arquitectura. Fazer um projecto de urbanismo é substancialmente diferente de projectar uma casinha e, no entanto, o curso é o mesmo.
Estou convencido que na actividade de medicina veterinária se justificariam diversas especialidades se tivéssemos mercado para as absorver. Mas não temos. Então, o veterinário tal como o arquitecto e outros profissionais recebem os ensinamentos básicos nos cinco ou seis anos da faculdade e depois... têm que se desunhar.
De qualquer modo, à falta de veterinários nutricionistas, que não existem (presumo...) temos que confiar, se for o caso, no veterinário de "clínica geral"... que apesar de tudo sempre será mais competente do que um qualquer curioso. Ou não será?
Eu nunca pus em causa a alimentação BARF como alternativa à ração. Nunca a pus em causa nem deixei de pôr porque simplesmente não me sinto apto para discutir o assunto. Desde que me inscrevi no fórum que li vários posts do PauloC sobre este tipo de alimentação e basta-me ter o testemunho dele como a tendo usado com os cães e obtido bons resultados para eu confiar que se trata de uma alternativa séria.
Mas não é isso que está em causa. O sentido que o tópico estava (ou está) a ter é o da negação da ração em favor de uma comida natural.
Não me dei ao trabalho de reler o tópico desde o início, mas realmente foi esse o sentido que interpretei.
De acordo. Mas onde estão os nutricionistas caninos? Onde são formados? Que cursos frequentam? Em suma, quem são e onde estão eles?tigris Escreveu:Quanto a isto, a meu ver a resposta é simples: ser veterinário é diferente de ser nutricionista. Além disso, em termos de nutrição, os cursos de medicina veterinária deixam muito a desejar...
Há cursos universitários que não se subdividem em especialidades. Em medicina como em engenharia (por exemplo) há muitas especialidades. Um engenheiro electrotécnico difere, na sua formação e prática, de um engenheiro químico, tal como um cardiologista de um psiquiatra. Mas há actividades em que o mercado não absorve as diversas especialidades, como é por exemplo o caso da arquitectura. Fazer um projecto de urbanismo é substancialmente diferente de projectar uma casinha e, no entanto, o curso é o mesmo.
Estou convencido que na actividade de medicina veterinária se justificariam diversas especialidades se tivéssemos mercado para as absorver. Mas não temos. Então, o veterinário tal como o arquitecto e outros profissionais recebem os ensinamentos básicos nos cinco ou seis anos da faculdade e depois... têm que se desunhar.
De qualquer modo, à falta de veterinários nutricionistas, que não existem (presumo...) temos que confiar, se for o caso, no veterinário de "clínica geral"... que apesar de tudo sempre será mais competente do que um qualquer curioso. Ou não será?
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Certamente que será mais competente do que um qualquer curioso ou leigo. No entanto, um dono que se aplique verdadeiramente e faça aturados estudos e pesquisas conseguirá estar mais actualizado a este respeito do que muitos médicos veterinários, que não terão tempo, motivação ou oportunidade para o fazer.nel Escreveu:De qualquer modo, à falta de veterinários nutricionistas, que não existem (presumo...) temos que confiar, se for o caso, no veterinário de "clínica geral"... que apesar de tudo sempre será mais competente do que um qualquer curioso. Ou não será?
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Resta saber as fontes que vão buscar. Parece-me que aqui o pessoal "navega" sobretudo (ou a 100%?) em páginas de internet da autoria sabe-se lá de quem e com base sabe-se lá em que estudos. As únicas fontes fiáveis são as revistas científicas. Sabendo que uma assinatura de uma qualquer revista de baixo nível não custa menos de 50 contos por ano (as boas custam umas centenas) e que a maioria do pessoal não tem a biblioteca da universidade à mão para consultar à borliú, não me parece muito fácil a um dono comum estar na "crista da onda".No entanto, um dono que se aplique verdadeiramente e faça aturados estudos e pesquisas conseguirá estar mais actualizado a este respeito do que muitos médicos veterinários, que não terão tempo, motivação ou oportunidade para o fazer.
(quando voltar de férias, hei-de ir à procura dessa história dos lobos versus cães. Em revistas científicas, claro).
"Quando o sábio aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo" (provérbio chinês)
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Eu também gostei (e gosto) deste tópico! Achei a informação muito interessante e de valor prático... e já há muito tempo que não vejo um tópico tão grande sem "incidentes" (asneiradas/insultos); por esses dois pontos valeu mesmo á pena!
Na altura que abri o tópico no fórum dos gatos o meu motivo foi precisamente o de "os nossos restos não devem de servir para alimentar os nossos animais" e ao ler na maior parte das rações a lista de ingredientes conter "carcaças", e etc. Ora pois bem, carcaças, e outras partes mais, que são os "restos" que a indústria não aproveita para consumo humano; então afinal acabamos todos por andar a alimentá-los a "restos"!?!? Só que trocamos os "restos", de caseiros passaram a industrializados!
Não quero dizer com isto para voltarmos todos a dar as sobras do almoço e do jantar aos nossos animais, não é nada disso!
A minha gata também come ração (uma vez por outra lá come um filete de pescada ou um peito de frango cozido, mas por iniciativa minha porque a médica disse-me para dar somente ração!); mas cada vez me pergunto mais se posso realmente confiar na "qualidade" das rações de "boa qualidade"! Na Vet confio, porque nunca me deu razões para desconfiar, sempre foi uma profissional impecável e competente quando a gata precisou dela (tb não precisou muitas vezes, tem sido uma bichana muito saudável!)
Já focaram o caso da BSE, pois bem, e as rações não podem muitas delas terem como base os "ingredientes" das rações destinadas ás vacas... Era um mercado tão frutuoso, terá desaparecido assim do dia para a noite??? "Bem, isto está a dar problemas, bora lá deitar isto tudo fora, incinerar tudo... afinal o que são uns milhões de euros para queimar????"
Se não se preocuparam muito com o quê estavam a alimentar animais para o consumo humano, será que se preocupam com o alimento dos nossos cães, gatos...
Dou ração á minha gata porque é mais fácil para mim, e um dia se tiver um cão, a maior parte da alimentação dele será ração pelo mesmo motivo, é prático é fácil é mais higiénico (ambos) e parece satisfazer as necessidades nutricionais do animal... mas vou continuar sempre a me perguntar 'se estarei a fazer o melhor!?!'
Uma alimentação preparada em casa tem de ser bem balanceada e equilibrada, como já foi tão bem comentado por vós, e para mim é impraticável por três motivos fundamentais, não tenho conhecimentos suficientes e falta-me o tempo necessário para sua preparação (para ser realmente "boa", nutritiva e que satisfaça as necessidades do animal); e porque se tentasse enveredar por aí, teria de ter o acompanhamento da vet e neste momento não estou em condições para grandes despesas (mudar radicalmente a alimentação da gata agora, depois de 8 anos de ração, só com acompanhamento veterinário, não arriscava de outro modo!!)
Mas fico contente por ver que não estamos todos "cegados" pelo mercado das rações e que a mais ou a menos todos estão a par das variantes alimentações e fizeram uma decisão consciente e lúcida, consoante os conhecimentos sobre a alimentação, o animal que estimam e diversos outros factores...
Fiquem bem, e que venham mais tópicos como este!

Na altura que abri o tópico no fórum dos gatos o meu motivo foi precisamente o de "os nossos restos não devem de servir para alimentar os nossos animais" e ao ler na maior parte das rações a lista de ingredientes conter "carcaças", e etc. Ora pois bem, carcaças, e outras partes mais, que são os "restos" que a indústria não aproveita para consumo humano; então afinal acabamos todos por andar a alimentá-los a "restos"!?!? Só que trocamos os "restos", de caseiros passaram a industrializados!
Não quero dizer com isto para voltarmos todos a dar as sobras do almoço e do jantar aos nossos animais, não é nada disso!
A minha gata também come ração (uma vez por outra lá come um filete de pescada ou um peito de frango cozido, mas por iniciativa minha porque a médica disse-me para dar somente ração!); mas cada vez me pergunto mais se posso realmente confiar na "qualidade" das rações de "boa qualidade"! Na Vet confio, porque nunca me deu razões para desconfiar, sempre foi uma profissional impecável e competente quando a gata precisou dela (tb não precisou muitas vezes, tem sido uma bichana muito saudável!)
Já focaram o caso da BSE, pois bem, e as rações não podem muitas delas terem como base os "ingredientes" das rações destinadas ás vacas... Era um mercado tão frutuoso, terá desaparecido assim do dia para a noite??? "Bem, isto está a dar problemas, bora lá deitar isto tudo fora, incinerar tudo... afinal o que são uns milhões de euros para queimar????"
Se não se preocuparam muito com o quê estavam a alimentar animais para o consumo humano, será que se preocupam com o alimento dos nossos cães, gatos...
Dou ração á minha gata porque é mais fácil para mim, e um dia se tiver um cão, a maior parte da alimentação dele será ração pelo mesmo motivo, é prático é fácil é mais higiénico (ambos) e parece satisfazer as necessidades nutricionais do animal... mas vou continuar sempre a me perguntar 'se estarei a fazer o melhor!?!'
Uma alimentação preparada em casa tem de ser bem balanceada e equilibrada, como já foi tão bem comentado por vós, e para mim é impraticável por três motivos fundamentais, não tenho conhecimentos suficientes e falta-me o tempo necessário para sua preparação (para ser realmente "boa", nutritiva e que satisfaça as necessidades do animal); e porque se tentasse enveredar por aí, teria de ter o acompanhamento da vet e neste momento não estou em condições para grandes despesas (mudar radicalmente a alimentação da gata agora, depois de 8 anos de ração, só com acompanhamento veterinário, não arriscava de outro modo!!)
Mas fico contente por ver que não estamos todos "cegados" pelo mercado das rações e que a mais ou a menos todos estão a par das variantes alimentações e fizeram uma decisão consciente e lúcida, consoante os conhecimentos sobre a alimentação, o animal que estimam e diversos outros factores...
Fiquem bem, e que venham mais tópicos como este!






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Pois isso é um ponto importantíssimo, e de facto é o motivo principal para eu achar que os meus conhecimentos sempre serão infelizmente escassos nesta matéria. A minha área é a História, sei fazer uma investigação científica (embora só na área humanística) e conheço o valor das fontes de informação. No entanto, as fontes citadas neste tópico pelos membros que têm andado a pesquisar sobre isto são livros e investigações recentes, o meu desconhecimento desta área me impede de avaliar estas fontes mas acho que não são só sites de internet.SeaLords Escreveu: Resta saber as fontes que vão buscar. Parece-me que aqui o pessoal "navega" sobretudo (ou a 100%?) em páginas de internet da autoria sabe-se lá de quem e com base sabe-se lá em que estudos. As únicas fontes fiáveis são as revistas científicas.
Portanto, fico à espera com muitíssimo interesse que a SeaLords volte de férias e faça algum comentário sobre cães e lobos, nomeadamente interessa-me aquela dúvida que apontou o Fang: se há diferenças funcionais entre o sistema digestivo do cão e do lobo, como consequencia da domesticação no primeiro. O meu interesse é só curiosidade de amadora, gosto de aprender, nem pense que ando a tentar debatir sobre nutrição canina com a SeaLords


Tambem gostava de saber o que é que a SeaLords acha das ideias que cá ficaram escritas sobre a forma de avaliar uma ração não só pela marca, mas pelos ingredientes:
Já agora, e a pensar no que o Nel disse sobre se a proteína vem do lombo o da sola dum sapato, eu acrescentava mais um ponto:1)Os ingredientes no pacote de ração vêm listados segundo ordem de importancia, portanto os primeiros ingredientes da lista são fundamentais.
2)Uma ração boa não deve conter by-products (sub-productos) animais, já que ali vão enfiados bicos, patas, cornos , e sabe-se lá o que mais.
3)Uma boa ração não deve conter um alto percentagem de cereais, sobretudo milho, soja e trigo que não são o mais indicado para cães.
4)O arroz e a aveia são cereais de melhor qualidade para a alimentação dos cães.
5)Era bom desconfiar se o primeiro ingrediente é "carne fresca", já que pelo seu alto conteúdo de água, quando for deshidratada para integrar a ração vai ficar num percentagem ínfimo do total. Se o primeiro ingrediente é carne deshidratada ou farinha de carne, então a percentagem indicada é real no total.
6)Uma boa ração debe dizer qual a fonte da carne: galinha, frango, borrego, e não só "carne".
Andam na internet histórias negras sobre a procedença duvidosa da carne das rações mais baratas do mercado, não faço ideia se terão qualquer fundamento.
Eu acho, como o Nel, que no caso das rações o preço é um bom indicador da qualidade: a ração barata não pode ter ingredientes de qualidade, mas mesmo nas marcas "premium", e com preços parecidos, acho que há algumas diferenças, e a questão dos cereais é uma delas.
Alicia
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Os meus conhecimentos vêm do seguinte:SeaLords Escreveu: Resta saber as fontes que vão buscar. Parece-me que aqui o pessoal "navega" sobretudo (ou a 100%?) em páginas de internet da autoria sabe-se lá de quem e com base sabe-se lá em que estudos. As únicas fontes fiáveis são as revistas científicas. Sabendo que uma assinatura de uma qualquer revista de baixo nível não custa menos de 50 contos por ano (as boas custam umas centenas) e que a maioria do pessoal não tem a biblioteca da universidade à mão para consultar à borliú, não me parece muito fácil a um dono comum estar na "crista da onda".
- Leitura de estudos das próprias marcas
- Crendice de criador (por troca de impressões)
- Experiência pessoal
- Lógica da Batata (especialmente no que toca às proteínas vegetais)
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
<p>Diamantino</p>
Olá,
Gostaria muito de alimentar os meus cães com alimentação preparada (Raw Feeding), não o faço porque ainda não sei o suficiente para me aventurar..
Entretanto, utilizo ração.. tentei escolher uma melhorzinha e agora peço a vossa opinião quanto aos ingredientes.
Desde já um obrigado pela ajuda.
Os ingredientes são:
[quote]Farinha de frango, grãos integrais de milho, grãos integrais de arroz, gordura de frango (conservada com mistura de tocoferois), polpa de beterraba (sem açúcar), linhaça, aroma natural de frango, fosfato de bicalcio, carbonato de cálcio, olisacarideos de mana (MOS), clorideo de potássio, Inulina (FOS), cloridrido de colina, sal, levedura, lisina, alho seco inteiro, luteina (extracto de malmequer), ovos inteiros desidratados, Yucca chidigera, ácido ascórbico (vitamina C), acetato vitamina A, colecalsiferol (vitamina D), acetato de tocoferol alfa dl (vitamina E), sulfato de ferro, *bioplex de zinco, óxido de zinco, niacina, pantotenato de cálcio, sulfato de cobre, *bioplex de cobre, óxido de manganês, *bioplex de manganês, riboflavina, iodato de Cálcio, mononitrato de Tiamina, piridoxina, hidrocloridro (vitamina B6), ácido fólico, biotina, selenite de sódio, carbonato de cobalto, complexo bisulfito de sódio menadiona (vitamina K), vitamina B12, *minerais xilados. [/quote]
Gostaria muito de alimentar os meus cães com alimentação preparada (Raw Feeding), não o faço porque ainda não sei o suficiente para me aventurar..
Entretanto, utilizo ração.. tentei escolher uma melhorzinha e agora peço a vossa opinião quanto aos ingredientes.
Desde já um obrigado pela ajuda.
Os ingredientes são:
[quote]Farinha de frango, grãos integrais de milho, grãos integrais de arroz, gordura de frango (conservada com mistura de tocoferois), polpa de beterraba (sem açúcar), linhaça, aroma natural de frango, fosfato de bicalcio, carbonato de cálcio, olisacarideos de mana (MOS), clorideo de potássio, Inulina (FOS), cloridrido de colina, sal, levedura, lisina, alho seco inteiro, luteina (extracto de malmequer), ovos inteiros desidratados, Yucca chidigera, ácido ascórbico (vitamina C), acetato vitamina A, colecalsiferol (vitamina D), acetato de tocoferol alfa dl (vitamina E), sulfato de ferro, *bioplex de zinco, óxido de zinco, niacina, pantotenato de cálcio, sulfato de cobre, *bioplex de cobre, óxido de manganês, *bioplex de manganês, riboflavina, iodato de Cálcio, mononitrato de Tiamina, piridoxina, hidrocloridro (vitamina B6), ácido fólico, biotina, selenite de sódio, carbonato de cobalto, complexo bisulfito de sódio menadiona (vitamina K), vitamina B12, *minerais xilados. [/quote]