Aprender a apanhá-los - dicas para quem quer oferecer/vender

[ladyxzeus]

Neste fórum existe muita gente que está ligada a associações de protecção aos animais ou que recolhe animais em sua casa. Após alguma experiência descobri como "apanhar" alguns tipos de pessoas que aparecem nas "entrevistas" (vamos chamar assim ao acto de a pessoa que tem o cão ir fazendo perguntas sucessivas ao potencial dono para o avaliar). Algumas destas pessoas também procuram cães em ciradores, pelo que aqueles que vendem cães também estão à vontade, com a sua experiência, para acrescentar pontos. Vale quase tudo para oferta e para venda.
Comecemos:
- Há aqueles que aparecem num canil para "ver". Normalmente vêm para falar da sua vida e vão-se embora dizendo "coitadinhos" ou "são tão lindos". Raramente deixam donativos e mal fazem festas aos cães. Devemos deixá-los entrar? Sim, mas não vale a pena perder tempo em mostrar todo o canil.
- Há aqueles que, no início, querem adoptar/comprar um cão. Depois falam dos cães que têm. Começam a falar da cadela que teve bebés porque lhe fazia bem. Perguntam se há cães de raça. Mandá-los logo embora: querem armar-se em criadores e fazer cruzas à maluca.
- Nunca confiar nos jovens até trinta anos. Muitas vezes fartam-se do cão e devolvem-no passados dias. Outras vezes vivem com os pais, que não consentem o cão em casa.

Estes são três exemplos. Tenho a certeza de que aqui há muita gente que tem muitos pontos para acrescentar à lista, baseada em más experiências. Penso ser importante saber identificar, pelas atitudes, pelo tipo de conversa, o tipo de pessoa com que estamos a falar no momento da "entrevista", para podermos dirigir a conversa até descobrir se é de confiança ou não. Espero contribuições!

[Golden_]

...

[marta_vasques]

- Nunca confiar nos jovens até trinta anos. Muitas vezes fartam-se do cão e devolvem-no passados dias. Outras vezes vivem com os pais, que não consentem o cão em casa.

Ladyzeus, aí tenho de discordar!

Nem eu, nem o meu namorado ainda chegámos aos trinta e a primeira coisa que fizemos quando mudámos de casa foi arranjar uma companhia canina. Claro que ambos já tínhamos tido cães anteriormente, e que não foi uma decisão tomada assim em cima do joelho. Se calhar é uma das diferenças entre nós e alguns desses jovens que conhece.

Em parte concordo com o seu argumento, mas acho que está incompleto. O facto de alguém ter menos de trinta anos não quer dizer nada; se calhar é melhor acrescentar algumas variantes!

[SarahKay]

Tenho que concordar com a Marta. Eu e o meu namorado ainda nem aos 24 chegámos e isso não nos torna maus donos. Aliás até acho que hoje em dia é mais fácil alguém com menos de 30 anos estar mais informado que alguém com, por exemplo, mais de 50! Mas há mau e bom em todas as idades e em todos os estractos sociais, etc!

[DonaVela]

[quote]- Nunca confiar nos jovens até trinta anos. Muitas vezes fartam-se do cão e devolvem-no passados dias. Outras vezes vivem com os pais, que não consentem o cão em casa.
[/quote]

Se assim fosse, eu e o meu namorado que estamos a poucos anos dos 30, nao teriamos uma cadela desde bebé connosco (foi a primeira coisa que ele fez depois de comprar casa... arranjar um cao! Os móveis ficam para mais tarde)... E um ano depois não teriamos adoptado uma cadela com quase um ano e com uma historia muito triste ... hoje está felicíssima, corre salta e pula e sempre a dar-nos beijinhos.

Não deve generalizar. Deve sim, arranjar outro quiz, porque até esse, embora com a sua experiência toda, é muito falível.

Cumprimentos,
Claudia.

[AndLemos]

Ó ladyxzeus, eu ainda não cheguei aos trinta, mas acho que isso não faz de mim menos responsável.

Aliás, ao que vejo por aí...Alguns dos meus colegas ainda não chegaram a essa idade e são óptimos donos.

Não concordo, sorry

Nunca confiar nos jovens até trinta anos.

[Amiguinhos]

Meus Amigos eu tenho 41 anos casei à 19 e uma das prendas que me deram foi uma cadelinha rafeira com 3 meses e fez parte da familia durante 16 anos,entretanto arranjei mais uma cadela(Rott) e um cão(Pug),alias a minha casa pareçe um Zoo, por brincadeira por vezes digo aos meus amigos que para entrar em minha casa tem de pagar ingresso ,por esse motivo não sei qual é o problema da barreira dos 30 anos.
Em relação ás ofertas de comida para as instituições, estou de acordo e eu proprio já o fiz só é pena que muita gente se aproveite disso tal como levar algumas doações para casa para alimentar os cães do sr drº.

[angie_bcl]

Eu também discordo Carolina!

Donavela, comigo e com o meu marido foi mais ou menos a mesma coisa. Primeiro a casa, depois o casamento e depois o cão. Agora já tenho três.

Adoptei o primeiro porque adoramos cães, a segunda veio para fazer companhia ao cão e a terceira veio bater à minha porta e eu fiquei com ela.

Na minha casa são três cães e duas pessoas com menos de trinta.

[angie_bcl]

Carolina, em relação à pergunta propriamente dita, acho que o mais importante quando lidamos com alguém que procura um animal é confiar no nosso instinto.

Quando procurava o dono da cadelinha que apareceu na minha rua, houve uma pessoa que demosntrou interesse em ficar com ela. Disse-lhe que já não me podia separar da cadelinha mas que o ajudava a encontrar o cão que pretendia. Conheci o tipo e foi para esquecer. Eu nunca lhe entregaria um animal. Não sei porque, apenas senti que não era de confiança...

[Oskarina]

Comecemos:
- Nunca confiar nos jovens até trinta anos. Muitas vezes fartam-se do cão e devolvem-no passados dias. Outras vezes vivem com os pais, que não consentem o cão em casa.

Estes são três exemplos. Tenho a certeza de que aqui há muita gente que tem muitos pontos para acrescentar à lista, baseada em más experiências. Penso ser importante saber identificar, pelas atitudes, pelo tipo de conversa, o tipo de pessoa com que estamos a falar no momento da "entrevista", para podermos dirigir a conversa até descobrir se é de confiança ou não. Espero contribuições!

Pois.....
Em relação a este ponto, como jovem com idade inferior a 30 anos, sinto-me lesada.

Adoptei o Oskar porque toda a vida amei cães, e só os podia ter no monte, porque a minha mãe não os deixava entrar em casa.

Há uns tempos atrás, eu e o meu esposo, decidimos comprar um cão.

Mas antes da compra, li, reli, telefonei, tirei dúvidas, e decidimos deslocarmo-nos á União Zoofila, para ver os cães que lá estavam.

Fui num sábado á tarde, falei algum tempo com a Dra. Margarida, e no domingo fui buscar o Oskar.

Já há algum tempo que o tenho, e nunca, mas nunca pensei em abandoná-lo, porque o amor que lhe tenho é superior a muita coisa, e prefiro antes fazer sacríficios ( mesmo muito grandes que sejam) a ter sequer de pensar em abandoná-lo.



Agora, tb já tive uma cachorra em casa, para dar, e confesso que fui muito picuinhas em relação aos futuros donos.

Falei bastante tempo com eles ( há que precaver futuros abandonos, dentro da medida do possível) e achei que eles iriam tratar a cachorra da mesma forma que eu trato o meu.



Elsa

[ladyxzeus]

Quando disse "não confiar" é "ter cautela redobrada". Isto porque, nestes casos, já por duas vezes (desde que lá estou e dos casos que conheço) jovens fartaram-se do canito e foram lá devolver. Num caso foi uma cadela quatro vezes adoptada e quatro vezes devolvida. Noutro caso foi um cão jovem que foi devolvido pela mãe da dita criatura (tinha 27 anos, idade para ter tino) e supomos que foi bastante maltrado, já que agora morde todos os homens que lhe aparecem à frente. Claro que jovens podem adoptar cães (mal estaríamos se os proibíssemos!), mas no momento da "entrevista" parece-me que se deve ter atenção redobrada.

[nel]

Pronto, pronto, não batam mais no céguinho, quer dizer, na Carolina
Eu também acho que esse limite etário não faz sentido, mas não vale a pena chover mais no molhado.

A ladyxzeus abriu um tópico para se referirem situações típicas de gente que visita as associações e apresentou três exemplos.
Venham daí mais.

Concordo com a angie_bcl. Acho que se deve ir pela intuição, deixando falar as pessoas, ouvir atentamente e daí tirar conclusões.
Mesmo assim, não é fácil.
Por vezes parece que uma pessoa ou um casal, independentemente das suas idades, reúnem todas as condições e depois de terem o bicho lá em casa as coisas complicam-se.

[Pedra]

Carolina,

antes de mais desejo-lhe toda a sorte. Por outro lado, gostaria de perguntar caso eu contribua com ração, se me poderão passar recibo. Já o fiz com outras instituições, nomeadamente de Vila Franca de Xira e passavam-me o recibo comprovativo da doação (para poder justificar a saída da ração para as Finanças).

Desculpe ser uma pergunta tão racional.

Obrigada,

Anita

Anita, vai desculpar-me mas... o que é que o dito cujo tem a ver com as calças? Não se teria engando no tópico?

Isabel

[leoa_nova_]

Mas ñ são dois casos que vão fazer a regra certo, à gente inconsciente mesmo depois dos trinta, mas isso ñ faz com que todos o sejam!!

Eu tenho apenas 17 e sei a responsabilidade de ter um cão, já fui eu e o meu namorado de noite os dois sozinhos muitas vezes com a minha cadela que tinha cancro para consultas de emergência...

E se há coisa que detesto é quem trate os cães como objectos, como essa de andar a devolvê-los

[mariamanuel]

[quote=Pedra]
[quote=Golden_]
Carolina,

antes de mais desejo-lhe toda a sorte. Por outro lado, gostaria de perguntar caso eu contribua com ração, se me poderão passar recibo. Já o fiz com outras instituições, nomeadamente de Vila Franca de Xira e passavam-me o recibo comprovativo da doação (para poder justificar a saída da ração para as Finanças).

Desculpe ser uma pergunta tão racional.

Obrigada,

Anita
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Anita, vai desculpar-me mas... o que é que o dito cujo tem a ver com as calças? Não se teria engando no tópico?

Isabel
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O tópico pode ser errado, mas que isto fica bem, fica.