P1TuXk4 Escreveu:
P1TuXk4 Escreveu:
Em minha opinião, essa da copropriedade, é tipo um criador que não dá conta de tanto cão e então arranja essa de CoPROPRIEDADE.
Já que se preocupa tanto com os cruzamentos, porque não a vende esterilizada????
Se por outro lado, o problema não é os cruzamentos, porque não fica com ela???
nynf, resolvi reformular a minha resposta
É assim:
Eu discordo com a copropriedade.
Acho que ao vender um cão, o criador, está com essa venda a estabelecer uma relação de confiança com o novo dono, ou seja confia na pessoa a quem o está a vender.
Neste caso, acho que não seria necessário tal acordo.
Caso não confie, e com o objectivo de preservar a raça, ou para zelar pelo bem estar do animal, não a vende a esse comprador.
Claro que nem tudo é tão claro como àgua nem tão fácil como parece.
No caso de a venda ser feita a outro criador, aí ainda aceito uma espécie de copropriedade, mas em que o novo dono é quem tem a palavra final.
P1TuXk4, como já se disse, o acordo de co-propriedade é uma mais valia quando o que está em causa é um bom exemplar com potencialidade de se tornar um excelente reprodutor ou representante da raça.
Só resulta se Criador e Proprietário establecerem uma relação de confiança e até de amizade e de partilha de objectivos que vai muito mais além da normal relação.
O Proprietário tem a vantagem nestes casos de ficar com um excelente exemplar por uma parte do preço de compra normalmente praticado (metade, um terço ou até dado), e por outro lado ter uma ajuda nos custos das actividades onde quer participar com o seu cão.
O Criador fica com a vantagem de poder seguir muito mais de perto aquele exemplar, porpocionar-lhe aquilo que muitos donos pensam não ser assim tão importante (como o caso do trabalho e das expos - funcionalidade e beleza) e establecer um plano de criação consciente com esse cão. Claro está que isto se traduz numa grande vantagem para o Criador e seu Afixo.
O cão ganha no sentido em que além de ter um dono só para si, tem o seu criador sempre por perto e terá a oportunidade de ter um conjunto de experiências a que certamente achará piada.
Por outro lado e em relação ao que disse sobre a venda de um cachorro e a confiança, a verdade é que quem vê caras não vê corações, a vida dá muitas voltas e as pessoas são dissimuladas ou inconstantes. Quer no caso da venda, quer no caso da adopção, por muitos cuidados que se tenha, acaba sempre por ser um tiro de sorte pois nada nos garante que esse mesmo cão não será "largado" daí a uns tempos...
De qualquer forma entendo a sua postura de dona. Eu também sou dona, mas não me importava nada ter cães em co-propriedade, pelo contrário, para mim seria uma mais valia e motivo de orgulho.