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pedrobaleia
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sábado dez 18, 2004 1:44 pm

Paralisia: Cientistas conseguem cura em cães

E A CIÊNCIA DISSE: BOBI, LEVANTA-TE E ANDA

North Texan Magazine

Borgens, cientista que liderou o estudo, diz que a substância funciona como uma espécie de 'penso rápido molecular'
Um novo tratamento descoberto nos Estados Unidos veio dar novas esperanças aos paraplégicos. Embora ainda seja cedo para comemorar – por enquanto só foi testado em cães – os investigadores acreditam que em breve será possível aplicar a vacina também em humanos.






Os cães submetidos ao tratamento – uma injecção de um primo químico de um anticongelante – recuperaram a capacidade de andar, depois de terem estado condenados a viver com as patas posteriores paralisadas. A vacina terá ajudado a reparar as células nervosas na espinha dorsal danificada, de acordo com os cientistas da Universidade Purdue, em West Lafayette, no estado de Indiana. Os investigadores esperam agora que o método possa em breve ser testado em humanos, mas alertam para a existência de diferenças significativas entre as fibras nervosas espinais dos homens e dos cães.

A substância ‘mágica’ é um polímero líquido chamado polietileno glicol (PEG). Quando administrado até três dias após o acidente que provocou a lesão grave na medula espinal, pode evitar que a maior parte dos cães sofra danos permanentes na espinha. Mesmo que a coluna esteja inicialmente danificada até ao ponto da paralisia, a solução de PEG impede a ruptura irreversível das células nervosas, permitindo a sua cura. “Perto de 75 por cento dos cães que tratámos com PEG foram capazes de retomar a sua vida normal”, anunciou Richard Borgens, cientista que liderou o estudo, citado no ‘site’ oficial da Universidade Purdue (http://www.purdue.edu). “Alguns recuperaram tão bem que puderam ir para casa como se nada tivesse acontecido”.

Embora a forma como o PEG funciona exactamente permaneça incerta, Borgens afirma que a substância actua co-mo uma espécie de “penso rápido molecular”, que forma um selo temporário sobre as células nervosas da medula espinal, ajudando no seu processo de recuperação.
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