"Webmaster":
Gostaria de saber o que aconteceu a uma mensagem que está referenciada no Index do Fórum como me tendo sido enviada ontem, às 23:58h, pelo membro "Lucarina" e afinal, abrindo-se o tópico, não se encontra disponível para leitura/consulta? (...)
"CasadeAnaval":
Obrigada pela sua insistência no canil da U.Z., vou seguir o seu conselho e tentar lá. Mas em relação a essa falta de ligação «física» a que se refere entre o canil e o consultório, não é essa impressão com que fico quando lá preciso de ir. Mas, decididamente vou confiar em quem tem mais experiência. Obrigada pela dica.
Quando tiver novidades de lá digo-lhe, O.k.? (Devo de lá ir hoje ou amanhã.)
Em relação aos restantes foristas: VAMOS AOS UPA's !!!

O "Akita" manda lambidelas!!!
E olhem: não se virem contra mim e o meu namorado por querermos dar um cão que encontrámos e socorremos, ACREDITEM: VAI NOS CUSTAR IMENSO, pois já se passou uma semana desde que ele está connosco e já nos afeiçoámos a ele, É CLARO! Principalmente o Paulo, que já «perdeu» a sua primeira menina, também por motivos muito complicados...
Já agora: quem ama intensamente, sem reservas, sabe que Amor não é posse e nem sempre significa que se ame mais ou menos por ficar ao lado de quem ou do "que" se ama.
Verdadeiro acto de Amor e de altruísmo é querer, acima de tudo (até das nossas saudades!), o bem-estar e a felicidade, tanto da pessoa como do animal que se ame; e, às vezes, isso pode querer dizer "abdicar", ou da pessoa, ou do animal em questão, em função desse mesmo bem-estar e felicidade.
É uma VALENTE DOR, pois eu sei do que estou a falar: acompanhei directamente as saudades do meu companheiro em relação à sua "Pantera", as noites que o apanhei a chorar, ao acordar depois de ter sonhado com ela, ou ao pegar num qualquer objecto que lhe tenha pertencido (um brinquedo, uma coleirinha, PRINCIPALMENTE as «CATREFADAS» de fotos que tem dela!...).
Também sei de que DOR estou a falar quando me lembro de uma das minhas gatas, a "Patanisca", que sempre foi a mais frágil desde que a recolhi, às 3 semanas de vida: nessa altura, há quase 6 anos atrás, entrou em coma 2 vezes, por ter sido envenenada e, já na altura, apenas há 2 dias em minha casa, já seria um sofimento atroz perdê-la; e também como sofri, novamente com ela, em Novembro passado quando, por causa da humidade da casa onde estávamos anteriormente, apanhou uma pneumonia e esteve muito mal: EU SÓ CONSEGUIA SEGURÁ-LA NO COLO E CHORAR! É A MINHA «FILHOTA»!!!
Também sei de que DOR estou a falar quando me lembro da "Pipoca" que, em Dezembro do ano passado, um pouco antes do Natal, encontrámos numas bombas de gasolina: durante quase meia-hora ouvíamos um miado miudinho de gato pequenino, mas procurávamos e não encontrávamos nada, até que a encontrei no meio dumas garrafas de gás. Pequenina, escanzelada, muito sujinha, tresandava a gasolina, coitadinha... Esteve connosco apenas 3 dias, 3 dias de um sofrimento atroz: «gritava» literalmente para fazer as suas necessidades na caixinha! Foi examinada pelo veterinário, que nos disse que ela, com a sede, devia de ter bebido gasolina e se estava, LITERALMENTE, a desfazer por dentro; mesmo com a medicação, não iria durar muito. Coitadinha, nas patinhas de trás já nem tinha pelinho, tal era a acidez da urina... E foi assim: no seu último dia de vida só queria colinho e pusémo-la a dormir connosco, no meio de nós, numa alcofinha. Quando acordámos, de manhã, fui fazer-lhe uma festinha e... já não obtive reacção: deveria ter sido há pouco tempo, pois ainda estava molinha e ainda não estava fria, mas... já não estava entre nós.
Também sei de que dor estou a falar quando, há cerca de uns 6/7 anos atrás, conheci a maior «meiguice felina» que se possa imaginar! Nunca na minha vida tinha visto uma gatinha de rua, ou abandonada, tão meiguinha e ternurenta! Chamei-lhe "Turrinhas". Nunca a pude levar para casa, pois o meu ex-marido na altura não a aceitava e cheguei a sofrer ameaças físicas (entre outras...) caso a acolhêsse. Mas tanto eu como a minha vizinha de cima a alimentámos religiosamente durante mais de 1 ano, arranjávamos-lhe «caminhas» e comedouros que constantemente tínhamos que substituir, pois o resto do bairro não gostava de gatos e, sempre que tinham oportunidade, a maltratavam. E isso foi o fim dela, pois houve um dia que chamei, chamei, chamei e... nada. Isto durante quase 2 semanas. Até que alguém arranjou «coragem» para me dizer que tinha visto outro «alguém» a bater-lhe com um pau... Enfim, no coments... Doeu muito...
Também sei do que estou a falar quando, há pouco mais de 1 mês, levei para casa 2 gatinhos recém-nascidos: os maninhos "Pin & Pon" (a história deles está no fórum dos gatos, já não me lembro do nome que dei ao tópico, mas se procurarem por "Catyx" encontram de certeza, caso tenham alguma curiosidade). Não vou «re»-contar aqui a sua história, pois ainda é muito «fresco», muito recente e a «ferida» deixada pela sua partida ainda não cicatrizou, principalmente quando olho para os seus «túmulosinhos» improvisados... Se lerem, compreenderão...
Acredito que este site e, muito especialmente, este fórum, foi feito "por" e "para" pessoas que sabem o que é sentir este «aperto» no coração, esta DOR, tanto quando "eles" «partem», como quando adoecem e não sabemos o que lhes havemos de fazer. Também acredito ou, pelo menos, quero acreditar que essas mesmas pessoas façam e farão de tudo ao seu alcance para ajudar "aqueles" que, apesar de nos «apertarem» o nosso coração, nos trazem também muitas alegrias!...
Mais uma vez: BEM HAJAM TODOS !!!
P.S.: Peço desculpa por mais este «testamento», mas estava com uma necessidade enorme de pôr para fora o que me vai na alma.