Olá a todos:
Tenho uma duvida acerca dos cães de caça, sendo a minha Rita um deles gostava de saber em que consiste a sua especialidade.
Sei que há diferentes cães de caça, desde cães de parar, levantar e ainda acho que há outros.
Gostava que quem sabe o que isto quer dizer me explicasse. Em que consiste um cão de parar?? e de levantar???
Sei que a Rita é um cão de levantar, mas não sei o que isso quer dizer e gostava de saber. Nunca é de mais conhecermos melhor os nossos cães.
Obrigada,
Beijinhos
Rute
Cães de caça: Parar, levantar...
Moderador: mcerqueira
Não estou muito a par dessas situações também, embora saiba as distonç
oes das várias raças.
O de parar são os que param ao pé da caça, ou apontam, os levantadores ou cobradores são os que buscam a caça... ou algo assim
É melhor esperar pelo nosso caçador de serviço que lhe dará as informações...
oes das várias raças.
O de parar são os que param ao pé da caça, ou apontam, os levantadores ou cobradores são os que buscam a caça... ou algo assim
É melhor esperar pelo nosso caçador de serviço que lhe dará as informações...
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 249
- Registado: domingo abr 07, 2002 8:40 pm
- Localização: 2 Canitos: 1Setter Irlandês, 1Cocker Spaniel
Olá Rute:
Eu não domino este assunto da caça, mas pelo que sei o coker não é um cão de parar mas sim de levantar, ou seja, a sua função é descobrir aves escondidas em terrenos de dificil acesso para que o caçador possa atirar sobre elas de maneira a que depois o cocker as leve ao dono. No entanto actualmente, o cocker é um animal que se adapta a qualquer tipo de caça. Ele normalmente gosta de caçar e tem extrema facilidade em atingir locais de grande vegetação pelo seu pequeno porte.
Espero ter ajudado algo
Cumprimentos e festinhas para a sua menina!
Eu não domino este assunto da caça, mas pelo que sei o coker não é um cão de parar mas sim de levantar, ou seja, a sua função é descobrir aves escondidas em terrenos de dificil acesso para que o caçador possa atirar sobre elas de maneira a que depois o cocker as leve ao dono. No entanto actualmente, o cocker é um animal que se adapta a qualquer tipo de caça. Ele normalmente gosta de caçar e tem extrema facilidade em atingir locais de grande vegetação pelo seu pequeno porte.
Espero ter ajudado algo
Cumprimentos e festinhas para a sua menina!

-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2184
- Registado: quarta ago 14, 2002 11:07 pm
- Localização: 1 Cão, 2 Periquitos, Peixes Tropicais e 1 Cágado
- Contacto:
Olá rutegabi:
O Cocker Spaniel Inglês é um cão de caça muito utilizado para as aves. ( Caça de levantar), no entanto, está no seu instinto o "parar".
Digo-lhe isto por experiência própria, pois um Cocker que eu tive ( embora nunca tivesse sido treinado para caçar), "parou" uma galinha que saltou do quintal do meu vizinho; e tinha apenas 8 meses.
Por acaso foi lindo de se ver. Aquela pose dele toda erecta e a galinha "hipnotizada" a olhar para ele.
O Cocker Spaniel Inglês é um cão de caça muito utilizado para as aves. ( Caça de levantar), no entanto, está no seu instinto o "parar".
Digo-lhe isto por experiência própria, pois um Cocker que eu tive ( embora nunca tivesse sido treinado para caçar), "parou" uma galinha que saltou do quintal do meu vizinho; e tinha apenas 8 meses.
Por acaso foi lindo de se ver. Aquela pose dele toda erecta e a galinha "hipnotizada" a olhar para ele.

-
- Membro Veterano
- Mensagens: 818
- Registado: segunda jan 01, 2001 12:00 am
- Localização: 1 cão d'água português; 1 Castro-Weiler e 3 gatos.
Olá,
O conjunto dos cães de caça é um grupo muito heterogéneo, que vai desde dos terriers aos galgos, aos perdigueiros, aos retrievers, aos spaniels , aos teckel, aos hounds e até aos spitz.
Daquilo que sei, e o Fabarm corrija-me se estiver errada, é o seguinte:
Cães que levantam a caça ( normalmente aves ) escondidas no mato e com boa capacidade do cobro: Cocker Spaniel, English Springuer spaniel, Sussex Spaniel, Fiel Spaniel, etc...
Cães de caça ao coelho, normalmente usados em matilha: Podengos pequenos, teckels, Terriers, bassets...
Cães de caça aquática com capacidade de cobro: Retrievers, Barbet, otterhound, Irish water spaniel...
Cães de parar ( apontam a caça quando a detectam mas não a desalojam ) : perdigueiro português, Pointer, Braco alemão, pudelpointer, drahaar, vizla hungaro, braco de Weimar, Setters...
Cães de pista de sangue: Bloodhound, dachsbracke....
Cães de caça grossa, normalmente em matilha, a pé ou em montaria: Podengos grandes, Dogo argentino, Fila brasileiro, Terriers, Galgos ( estes caçam á vista ), Leão da rodésia...
Cães de corço ( grandes matilhas com cavaleiros, grandes pisteiros ) ou também se chamam sabujos: Foxhound, Coonhound, Azul da gasconha, Tricolor francês, beagle, Harrier, sabujo espanhol....
Cães de caça nórdicos: Akita, Spitz finlandês, karelian bear dog, Elkhound norueguês...
Claro está que existem algumas raças que são bastante polivalentes, outras são mais especialistas.
O pais de origem influenciou muito o tipo de caça que estes praticavam e as variantes culturais das mesmas, que espécies cinegéticas eles caçavam e o tipo de terreno em que as praticavam. Daí a grande variedade de raças.
Não conheço exactamente como se processa cada tipo de caça ou como é que os cães se comportam ou que é exigido deles, apenas sei em termos gerais.
Existe um livro muito bom, sobre cães de caça que aborda cada tipo de caça, a história de cada raça e como são utilizadas. Não me lembro bem do nome, mas penso que era "O cão de caça". É muito interessante para quem quer conhecer cada raça de caça sob o ponto de vista funcional.
O conjunto dos cães de caça é um grupo muito heterogéneo, que vai desde dos terriers aos galgos, aos perdigueiros, aos retrievers, aos spaniels , aos teckel, aos hounds e até aos spitz.
Daquilo que sei, e o Fabarm corrija-me se estiver errada, é o seguinte:
Cães que levantam a caça ( normalmente aves ) escondidas no mato e com boa capacidade do cobro: Cocker Spaniel, English Springuer spaniel, Sussex Spaniel, Fiel Spaniel, etc...
Cães de caça ao coelho, normalmente usados em matilha: Podengos pequenos, teckels, Terriers, bassets...
Cães de caça aquática com capacidade de cobro: Retrievers, Barbet, otterhound, Irish water spaniel...
Cães de parar ( apontam a caça quando a detectam mas não a desalojam ) : perdigueiro português, Pointer, Braco alemão, pudelpointer, drahaar, vizla hungaro, braco de Weimar, Setters...
Cães de pista de sangue: Bloodhound, dachsbracke....
Cães de caça grossa, normalmente em matilha, a pé ou em montaria: Podengos grandes, Dogo argentino, Fila brasileiro, Terriers, Galgos ( estes caçam á vista ), Leão da rodésia...
Cães de corço ( grandes matilhas com cavaleiros, grandes pisteiros ) ou também se chamam sabujos: Foxhound, Coonhound, Azul da gasconha, Tricolor francês, beagle, Harrier, sabujo espanhol....
Cães de caça nórdicos: Akita, Spitz finlandês, karelian bear dog, Elkhound norueguês...
Claro está que existem algumas raças que são bastante polivalentes, outras são mais especialistas.
O pais de origem influenciou muito o tipo de caça que estes praticavam e as variantes culturais das mesmas, que espécies cinegéticas eles caçavam e o tipo de terreno em que as praticavam. Daí a grande variedade de raças.
Não conheço exactamente como se processa cada tipo de caça ou como é que os cães se comportam ou que é exigido deles, apenas sei em termos gerais.
Existe um livro muito bom, sobre cães de caça que aborda cada tipo de caça, a história de cada raça e como são utilizadas. Não me lembro bem do nome, mas penso que era "O cão de caça". É muito interessante para quem quer conhecer cada raça de caça sob o ponto de vista funcional.
Os cães de caça podem-se dividir de acordo com a forma como auxiliam o caçador no desenvolvimento da actividade.
Assim sendo temos vários tipos: cães de parar, cães de levante, retrivers( cobradores), cães de corço, coelheiros, cães de montaria, baixotes(teckels), terries, cães de agarre, cães de pista de sangue.
Os spaniels, dos quais fazem parte o Cocker, são originários das ilhas Britânicas e aí ocupam o primeiro lugar em número de exemplares entre cães de caça.
Na Grã-Bretanha, os caçadores sempre tiveram necessidade de cães especializados em caça menor(aves e pequenos mamiferos) para terrenos fechados. Quanto aos cães de parar, era-lhes destinada a caça de busca em terrenos de esteva, em charcos ou terrenos de cultura.
Para além das perdizes, narcejas e groucese(especie que não existe no nosso país), as ilhas britânicas albergam muita caça menor, como coelhos, galinholas e faisões.
No entanto, os caçadores ingleses não consideram digno caçar estas espécies com cão de parar, uma vez q estas evoluem para terrenos onde não é possivel desenvolver uma busca ampla e regular.
Para executar esta tarefa, os caçadores ingleses necessitavam de cães mais adaptados aos silvados, virados para afugentar a caça e não para a parar. Uma vez levantados os faisões, não correm indevidamente. Mas estes cães deviam ser tb excelentes cobradores.
Para responder a todas as condições, os britânicos, vão inventar os Spaniels, ou melhor vão adaptar um tipo de cão a este trabalho tãos especifico.
A origem deste cães é sem duvida a mm que a dos Epagnuels continentais: derivam directamente dios "cães deitados" da Idade Média.
Estes cães deviam fazer prova de uma busca buliçosa, perfeitamente adaptada aos terrenos espinhosos. Deviam ainda caçar rapidamente mas sempre perto do caçador, para afugentarem a caça bem perto da arma. Deviam portanto, vasculhar metodicamente o terreno, afrontando silvados e matas cerradas de forma a não deixar escapar coelho ou galinhola.
in OS cães de caça - Quetzal editores
Espero ter ajudado quanto á utilidade dos Spnailes, contudo devo alertar para o facto de o Cocker neste momento não ser capaz de revelar o que foi acima descrito, muito por culpa de terem feito dele um cão tão só apenas de companhia.
Cumprimentos
Tiago
Assim sendo temos vários tipos: cães de parar, cães de levante, retrivers( cobradores), cães de corço, coelheiros, cães de montaria, baixotes(teckels), terries, cães de agarre, cães de pista de sangue.
Os spaniels, dos quais fazem parte o Cocker, são originários das ilhas Britânicas e aí ocupam o primeiro lugar em número de exemplares entre cães de caça.
Na Grã-Bretanha, os caçadores sempre tiveram necessidade de cães especializados em caça menor(aves e pequenos mamiferos) para terrenos fechados. Quanto aos cães de parar, era-lhes destinada a caça de busca em terrenos de esteva, em charcos ou terrenos de cultura.
Para além das perdizes, narcejas e groucese(especie que não existe no nosso país), as ilhas britânicas albergam muita caça menor, como coelhos, galinholas e faisões.
No entanto, os caçadores ingleses não consideram digno caçar estas espécies com cão de parar, uma vez q estas evoluem para terrenos onde não é possivel desenvolver uma busca ampla e regular.
Para executar esta tarefa, os caçadores ingleses necessitavam de cães mais adaptados aos silvados, virados para afugentar a caça e não para a parar. Uma vez levantados os faisões, não correm indevidamente. Mas estes cães deviam ser tb excelentes cobradores.
Para responder a todas as condições, os britânicos, vão inventar os Spaniels, ou melhor vão adaptar um tipo de cão a este trabalho tãos especifico.
A origem deste cães é sem duvida a mm que a dos Epagnuels continentais: derivam directamente dios "cães deitados" da Idade Média.
Estes cães deviam fazer prova de uma busca buliçosa, perfeitamente adaptada aos terrenos espinhosos. Deviam ainda caçar rapidamente mas sempre perto do caçador, para afugentarem a caça bem perto da arma. Deviam portanto, vasculhar metodicamente o terreno, afrontando silvados e matas cerradas de forma a não deixar escapar coelho ou galinhola.
in OS cães de caça - Quetzal editores
Espero ter ajudado quanto á utilidade dos Spnailes, contudo devo alertar para o facto de o Cocker neste momento não ser capaz de revelar o que foi acima descrito, muito por culpa de terem feito dele um cão tão só apenas de companhia.
Cumprimentos
Tiago
A forma é a imagem plástica da função
Deixo aqui umcartigo sobre uma raça de levante, apesar de estar em espanhol sulgo que seja de fácil compreesão:
English Springer Spaniel
El English Springer Spaniel es una raza levantadora, es decir no realiza muestra, que se puede emplear para gran cantidad de modalidades de caza menor. Es poco conocida en España o Sudamérica, pero que sin embargo está sumamente extendida en otros países de gran tradición cinegética como Gran Bretaña o Francia. Pertenece al amplio grupo de los spaniels, como el cocker inglés o americano, pero con la salvedad de que existen muchos Springers que mantienen íntegras sus cualidades para la caza. Existen dos razas de springers, el más usado es el English, mientras que el Welsh es mucho menos popular y prácticamente se circunscribe su utilización a la zona de Gales.
Historia de la raza
Los orígenes del Springer son remotos. Aunque hay diversas hipótesis, parece ser que la más aceptada apunta a que los primeros Spaniels descienden de antiguos perros peninsulares de pelo largo. Estos perros fueron exportados en época romana, dando lugar a los Spaniels en las Islas Británicas y a los Epagneul en Francia. Los británicos comenzaron una selección de los spaniels, popularizándose enormemente en el siglo XVIII y XIX. Se empezaron a crear líneas dentro de los spaniels en función primordialmente de su tamaño y capas. Estas líneas posteriormente darían lugar al Springer, Cocker, Field... Pero no había ningún problema para cruzar entre ellas. Y es al final del siglo XIX cuando los distintos tipos comenzaron a establecerse como razas, fijándose los estándares del Springer, Cocker, Field... En el año 1902 se aprobó el estándar del English Springer Spaniel y se comenzó una selección a través de la caza y los concursos de trabajo y belleza. Y en el Springer aunque en un principio se seleccionó aunando morfología y caza, más tarde a mediados del siglo XX se produjo una ruptura y se formaron, la línea de trabajo-caza y la línea de belleza, totalmente definidas y totalmente separadas. Desde Gran Bretaña se ha exportado a otros países, como Francia o Estados Unidos, donde es una raza muy utilizada y apreciada.
Situación actual
En España la raza está muy poco difundida y es poco conocida entre los cazadores. Como curiosidad en los últimos cinco años se han inscrito en el LOE alrededor de 260 perros, con una ligera tendencia descendente. Y una gran parte de estos perros son ejemplares procedentes de líneas de belleza, mientras que no existen criadores consolidados de líneas de trabajo. Algunos perros importados, desde Gran Bretaña y Francia principalmente, son el corto patrimonio con que cuenta la raza desde el punto de vista de líneas de caza. A pesar de todo la gente empieza a interesarse cada vez más por la raza, en parte por la creciente popularidad de la becada que nos ha hecho mirar a las razas que utilizan nuestros vecinos y también por la iniciación de concursos de San Huberto para Spaniels, en los que los springers son mayoría.
En el resto de Europa la situación es muy diferente. En Irlanda e Islas Británicas es muy popular, compartiendo con el Labrador Retriever el honor de ser la raza más utilizada para cazar, alrededor del 40% cada una de ellas. Los británicos, como en todas sus razas de caza, han seleccionado de forma separada las líneas de belleza y trabajo con lo que la diferencia entre ambas respecto al carácter y morfología es abismal. En Francia sin llegar a esta popularidad es una raza bastante utilizada y que en los últimos años ha experimentado un considerable auge. Y en nuestro país vecino la selección no ha sido tan radical y han intentado conjugar en mayor medida trabajo-morfología al mismo tiempo.
Estándar morfológico
El English Springer es un perro de tamaño medio con la morfología típica de un Spaniel. Es el más grande y estilizado de las razas del grupo. La altura media a la cruz es de 51 cms y el peso alrededor de los 20 kilos.
La cabeza es de longitud media y con cráneo ancho. Los belfos desarrollados pero no deben dar impresión de pesadez. El nacimiento de las orejas es a la altura del ojo y de tamaño medio. Los ojos deben expresar inteligencia y atención, no aceptándose ningún atisbo de ectropión. El cuerpo debe ser fuerte, ligeramente longilíneo y con las extremidades perfectamente aplomadas. La cola es de nacimiento bajo, se suele cortar al nacer dejando entre 1/3 o 1/2. Están admitidos los colores de capa de cualquier raza de Spaniel. Pero las más frecuentes son las combinaciones de blanco con hígado o negro, o ejemplares tricolores.
Las diferencias entre los dos tipos de springers son importantes. Los de belleza son más grandes y pesados, con mucho más hueso. Las orejas mucho más largas, con nacimiento más bajo de la línea de los ojos. Los ojos frecuentemente tienen el párpado caído, lo que dificulta la acción de cazar. El pelo es más largo, especialmente en orejas y extremidades. Y normalmente tienen carácter más tranquilo, menos inquietos y dispuestos al trabajo.
Los perros de líneas de trabajo son más pequeños, más cortos de extremidades. La cabeza suele ser un poco más ancha, con la orejas de inserción más alta. El pelo más corto y pegado al cuerpo, lo que le permite desenvolverse en el monte con mayor soltura.
Estándar de trabajo y utilización en la Caza
La principal característica de la raza es que es un perro levantador. No realiza muestra, aunque algunos ejemplares pueden mostrar de una forma rudimentaria. El Springer es un perro de radio de acción corto, que no debe alejarse más de 15-20 metros como mucho del cazador para poder permitirle tirar. Muchos perros lo llevan en la sangre y no es necesario más que un mínimo adiestramiento para conseguirlo, ya que siempre están pendientes del dueño. Su búsqueda es al trote, inquieta, dinámica, rápida, no debiendo dejar ni un mínimo espacio por recorrer. A veces da la sensación que no se puede generar tanto movimiento en un espacio de búsqueda tan pequeño. Literalmente el Springer debe barrer su área de búsqueda. Estos perros buscan con la nariz bastante pegada al suelo, aunque pueden ventear ligeramente si hay algo de brisa a favor. El perro debe hacer pequeños lazos a una corta distancia, con constantes cambios de dirección. En el momento que toque algún rastro reciente, su ritmo de búsqueda todavía se incrementa más, que no cejará hasta que la pieza sea desalojada. La búsqueda de esta raza no tiene la elegancia de un pointer, por ejemplo, pero se suple con una incansable actividad que transmite ilusión. Se puede cazar con un ejemplar en solitario o con una pareja. No considero útil cazar con más de dos perros para un solo cazador porque no podremos estar atentos constantemente a ellos, que es lo que exige esta raza al no realizar muestra. En los concursos y en la caza real al Springer se le debe exigir la inmovilidad absoluta ante la salida de la pieza o al oir el disparo para evitar riesgos y tirar con más tranquilidad.
El cobro es una parte importantísima en su trabajo. Disfrutan cobrando, lo hacen alegres y prácticamente todos de forma natural, tanto en tierra como en el agua. Por su modo de buscar, concienzudo y con la nariz abajo está especialmente dotado para encontrar las piezas problemáticas en lugares inaccesibles o que se han marchado tocadas. La boca de esta raza es suave y raro es el ejemplar que estropea una pieza.
Con el springer se puede cazar prácticamente todo tipo de caza menor, al salto, acuáticas, como cobrador en el puesto o en ojeos. Y disfruta tanto con la pluma como con el pelo. Por el hecho de no hacer muestra está en clara desventaja en terrenos muy abiertos, como rastrojos, se pueden alargar en exceso y puede sacarnos las piezas fuera de tiro. Pero en terrenos quebrados y cerrados, el no mostrar se puede convertir en una ventaja, ya que no da tiempo a la pieza a apeonar o escapar. En condiciones sencillas los perros de muestra pueden sacar ventaja por la mayor cantidad de terreno que exploran y por tener más nariz por alto. Sin embargo cuando el tipo de terreno es muy cerrado, con mucha mata, alfalfas, acequias, pastizales cerrados...el springer aprovecha su tamaño y su forma de cazar, con la nariz más baja y cubriendo menos terreno. E igualmente con piezas que requieren cazar pausado y repasar el terreno como la codorniz, conejo o liebre porque si no dejaremos muchas piezas atrás, el springer se comporta realmente bien. Es con piezas difíciles y en terrenos complicados donde ésta raza se crece, cuando su tesón, su inteligencia y su nariz dan lo mejor de sí. Con las perdices de ala, codornices resabiadas reacias a arrancar o liebres que pueden aguantar en la cama si no se les empuja con el morro, el springer se puede mostrar superior al perro de muestra.
En los países anglosajones hay algunos cazadores que utilizan conjuntamente perros de muestra y springers. Los primeros realizan la búsqueda y la muestra, mientas que los springers realizan el levantamiento y el cobro.
Es una raza físicamente fuerte, que aguanta bien largas jornadas de caza, incluso consecutivas. Por su ritmo de búsqueda al trote no se vacían de igual forma que los perros que buscan al galope tendido. Con el calor no disminuyen su rendimiento en gran medida, he cazado con ellos la media veda y se han comportado perfectamente.
Carácter
El Springer, en general, se puede definir como una raza de carácter sensible y tremendamente apegado al dueño. Suelen ser perros muy inteligentes, constantemente buscando el gesto del dueño para ejecutar rápidamente la orden. Son perros alegres, nada agresivos, aunque a algún ejemplar se le puede achacar ser demasiado nervioso o tímido. Se pueden adaptar a la vida en la perrera, pero la compenetración será mucho mayor si convivimos a diario con él. Pocas razas de caza son más afectivas con el dueño que el springer, es una raza de un solo dueño, pero esto provoca que acepte bastante mal el cambio de manos de propietario y que para ser adiestrado sea mejor realizarlo personalmente. Con otros perros no suele ser nada problemático e incluso durante la caza se adapta muy bien a hacerlo en compañía.
Para su adiestramiento la máxima de "puño de hierro en guante de seda" es muy adecuada. No soporta bien las prisas y el castigo físico, son perros sensibles que se nos pueden venir abajo. Pero por su inteligencia, predisposición a la caza, el proceso de adiestramiento es muy sencillo y rápidamente obtendremos los resultados queridos.
Como conclusión el Springer es una raza poco utilizada pero que sin embargo aporta unas cualidades diferentes a los perros más conocidos en nuestros países. No es ni mejor ni peor que otras razas, sino simplemente distinta y que se adapta perfectamente a terrenos cubiertos. Su fácil adiestramiento, cualidades cinegéticas, buen carácter y agradable presencia pueden ayudar a que se haga un hueco entre los cazadores.
Artigo escrito pelo muito amigo Alectoris.
Tiago
English Springer Spaniel
El English Springer Spaniel es una raza levantadora, es decir no realiza muestra, que se puede emplear para gran cantidad de modalidades de caza menor. Es poco conocida en España o Sudamérica, pero que sin embargo está sumamente extendida en otros países de gran tradición cinegética como Gran Bretaña o Francia. Pertenece al amplio grupo de los spaniels, como el cocker inglés o americano, pero con la salvedad de que existen muchos Springers que mantienen íntegras sus cualidades para la caza. Existen dos razas de springers, el más usado es el English, mientras que el Welsh es mucho menos popular y prácticamente se circunscribe su utilización a la zona de Gales.
Historia de la raza
Los orígenes del Springer son remotos. Aunque hay diversas hipótesis, parece ser que la más aceptada apunta a que los primeros Spaniels descienden de antiguos perros peninsulares de pelo largo. Estos perros fueron exportados en época romana, dando lugar a los Spaniels en las Islas Británicas y a los Epagneul en Francia. Los británicos comenzaron una selección de los spaniels, popularizándose enormemente en el siglo XVIII y XIX. Se empezaron a crear líneas dentro de los spaniels en función primordialmente de su tamaño y capas. Estas líneas posteriormente darían lugar al Springer, Cocker, Field... Pero no había ningún problema para cruzar entre ellas. Y es al final del siglo XIX cuando los distintos tipos comenzaron a establecerse como razas, fijándose los estándares del Springer, Cocker, Field... En el año 1902 se aprobó el estándar del English Springer Spaniel y se comenzó una selección a través de la caza y los concursos de trabajo y belleza. Y en el Springer aunque en un principio se seleccionó aunando morfología y caza, más tarde a mediados del siglo XX se produjo una ruptura y se formaron, la línea de trabajo-caza y la línea de belleza, totalmente definidas y totalmente separadas. Desde Gran Bretaña se ha exportado a otros países, como Francia o Estados Unidos, donde es una raza muy utilizada y apreciada.
Situación actual
En España la raza está muy poco difundida y es poco conocida entre los cazadores. Como curiosidad en los últimos cinco años se han inscrito en el LOE alrededor de 260 perros, con una ligera tendencia descendente. Y una gran parte de estos perros son ejemplares procedentes de líneas de belleza, mientras que no existen criadores consolidados de líneas de trabajo. Algunos perros importados, desde Gran Bretaña y Francia principalmente, son el corto patrimonio con que cuenta la raza desde el punto de vista de líneas de caza. A pesar de todo la gente empieza a interesarse cada vez más por la raza, en parte por la creciente popularidad de la becada que nos ha hecho mirar a las razas que utilizan nuestros vecinos y también por la iniciación de concursos de San Huberto para Spaniels, en los que los springers son mayoría.
En el resto de Europa la situación es muy diferente. En Irlanda e Islas Británicas es muy popular, compartiendo con el Labrador Retriever el honor de ser la raza más utilizada para cazar, alrededor del 40% cada una de ellas. Los británicos, como en todas sus razas de caza, han seleccionado de forma separada las líneas de belleza y trabajo con lo que la diferencia entre ambas respecto al carácter y morfología es abismal. En Francia sin llegar a esta popularidad es una raza bastante utilizada y que en los últimos años ha experimentado un considerable auge. Y en nuestro país vecino la selección no ha sido tan radical y han intentado conjugar en mayor medida trabajo-morfología al mismo tiempo.
Estándar morfológico
El English Springer es un perro de tamaño medio con la morfología típica de un Spaniel. Es el más grande y estilizado de las razas del grupo. La altura media a la cruz es de 51 cms y el peso alrededor de los 20 kilos.
La cabeza es de longitud media y con cráneo ancho. Los belfos desarrollados pero no deben dar impresión de pesadez. El nacimiento de las orejas es a la altura del ojo y de tamaño medio. Los ojos deben expresar inteligencia y atención, no aceptándose ningún atisbo de ectropión. El cuerpo debe ser fuerte, ligeramente longilíneo y con las extremidades perfectamente aplomadas. La cola es de nacimiento bajo, se suele cortar al nacer dejando entre 1/3 o 1/2. Están admitidos los colores de capa de cualquier raza de Spaniel. Pero las más frecuentes son las combinaciones de blanco con hígado o negro, o ejemplares tricolores.
Las diferencias entre los dos tipos de springers son importantes. Los de belleza son más grandes y pesados, con mucho más hueso. Las orejas mucho más largas, con nacimiento más bajo de la línea de los ojos. Los ojos frecuentemente tienen el párpado caído, lo que dificulta la acción de cazar. El pelo es más largo, especialmente en orejas y extremidades. Y normalmente tienen carácter más tranquilo, menos inquietos y dispuestos al trabajo.
Los perros de líneas de trabajo son más pequeños, más cortos de extremidades. La cabeza suele ser un poco más ancha, con la orejas de inserción más alta. El pelo más corto y pegado al cuerpo, lo que le permite desenvolverse en el monte con mayor soltura.
Estándar de trabajo y utilización en la Caza
La principal característica de la raza es que es un perro levantador. No realiza muestra, aunque algunos ejemplares pueden mostrar de una forma rudimentaria. El Springer es un perro de radio de acción corto, que no debe alejarse más de 15-20 metros como mucho del cazador para poder permitirle tirar. Muchos perros lo llevan en la sangre y no es necesario más que un mínimo adiestramiento para conseguirlo, ya que siempre están pendientes del dueño. Su búsqueda es al trote, inquieta, dinámica, rápida, no debiendo dejar ni un mínimo espacio por recorrer. A veces da la sensación que no se puede generar tanto movimiento en un espacio de búsqueda tan pequeño. Literalmente el Springer debe barrer su área de búsqueda. Estos perros buscan con la nariz bastante pegada al suelo, aunque pueden ventear ligeramente si hay algo de brisa a favor. El perro debe hacer pequeños lazos a una corta distancia, con constantes cambios de dirección. En el momento que toque algún rastro reciente, su ritmo de búsqueda todavía se incrementa más, que no cejará hasta que la pieza sea desalojada. La búsqueda de esta raza no tiene la elegancia de un pointer, por ejemplo, pero se suple con una incansable actividad que transmite ilusión. Se puede cazar con un ejemplar en solitario o con una pareja. No considero útil cazar con más de dos perros para un solo cazador porque no podremos estar atentos constantemente a ellos, que es lo que exige esta raza al no realizar muestra. En los concursos y en la caza real al Springer se le debe exigir la inmovilidad absoluta ante la salida de la pieza o al oir el disparo para evitar riesgos y tirar con más tranquilidad.
El cobro es una parte importantísima en su trabajo. Disfrutan cobrando, lo hacen alegres y prácticamente todos de forma natural, tanto en tierra como en el agua. Por su modo de buscar, concienzudo y con la nariz abajo está especialmente dotado para encontrar las piezas problemáticas en lugares inaccesibles o que se han marchado tocadas. La boca de esta raza es suave y raro es el ejemplar que estropea una pieza.
Con el springer se puede cazar prácticamente todo tipo de caza menor, al salto, acuáticas, como cobrador en el puesto o en ojeos. Y disfruta tanto con la pluma como con el pelo. Por el hecho de no hacer muestra está en clara desventaja en terrenos muy abiertos, como rastrojos, se pueden alargar en exceso y puede sacarnos las piezas fuera de tiro. Pero en terrenos quebrados y cerrados, el no mostrar se puede convertir en una ventaja, ya que no da tiempo a la pieza a apeonar o escapar. En condiciones sencillas los perros de muestra pueden sacar ventaja por la mayor cantidad de terreno que exploran y por tener más nariz por alto. Sin embargo cuando el tipo de terreno es muy cerrado, con mucha mata, alfalfas, acequias, pastizales cerrados...el springer aprovecha su tamaño y su forma de cazar, con la nariz más baja y cubriendo menos terreno. E igualmente con piezas que requieren cazar pausado y repasar el terreno como la codorniz, conejo o liebre porque si no dejaremos muchas piezas atrás, el springer se comporta realmente bien. Es con piezas difíciles y en terrenos complicados donde ésta raza se crece, cuando su tesón, su inteligencia y su nariz dan lo mejor de sí. Con las perdices de ala, codornices resabiadas reacias a arrancar o liebres que pueden aguantar en la cama si no se les empuja con el morro, el springer se puede mostrar superior al perro de muestra.
En los países anglosajones hay algunos cazadores que utilizan conjuntamente perros de muestra y springers. Los primeros realizan la búsqueda y la muestra, mientas que los springers realizan el levantamiento y el cobro.
Es una raza físicamente fuerte, que aguanta bien largas jornadas de caza, incluso consecutivas. Por su ritmo de búsqueda al trote no se vacían de igual forma que los perros que buscan al galope tendido. Con el calor no disminuyen su rendimiento en gran medida, he cazado con ellos la media veda y se han comportado perfectamente.
Carácter
El Springer, en general, se puede definir como una raza de carácter sensible y tremendamente apegado al dueño. Suelen ser perros muy inteligentes, constantemente buscando el gesto del dueño para ejecutar rápidamente la orden. Son perros alegres, nada agresivos, aunque a algún ejemplar se le puede achacar ser demasiado nervioso o tímido. Se pueden adaptar a la vida en la perrera, pero la compenetración será mucho mayor si convivimos a diario con él. Pocas razas de caza son más afectivas con el dueño que el springer, es una raza de un solo dueño, pero esto provoca que acepte bastante mal el cambio de manos de propietario y que para ser adiestrado sea mejor realizarlo personalmente. Con otros perros no suele ser nada problemático e incluso durante la caza se adapta muy bien a hacerlo en compañía.
Para su adiestramiento la máxima de "puño de hierro en guante de seda" es muy adecuada. No soporta bien las prisas y el castigo físico, son perros sensibles que se nos pueden venir abajo. Pero por su inteligencia, predisposición a la caza, el proceso de adiestramiento es muy sencillo y rápidamente obtendremos los resultados queridos.
Como conclusión el Springer es una raza poco utilizada pero que sin embargo aporta unas cualidades diferentes a los perros más conocidos en nuestros países. No es ni mejor ni peor que otras razas, sino simplemente distinta y que se adapta perfectamente a terrenos cubiertos. Su fácil adiestramiento, cualidades cinegéticas, buen carácter y agradable presencia pueden ayudar a que se haga un hueco entre los cazadores.
Artigo escrito pelo muito amigo Alectoris.
Tiago
A forma é a imagem plástica da função
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 209
- Registado: terça set 17, 2002 3:15 pm
- Localização: uma cocker spaniel (Rita)
Obrigada a todos pela explicação!
Sempre aprendi qualquer coisinha, o que disseram está mais ou menos dentro daquilo que eu tinha uma vaga ideia, mas agora sim fiquei com as ideias mais solidificadas.
Beijinhos
Rute

Sempre aprendi qualquer coisinha, o que disseram está mais ou menos dentro daquilo que eu tinha uma vaga ideia, mas agora sim fiquei com as ideias mais solidificadas.
Beijinhos
Rute