Eu como ser humano queria poder ter a liberdade de tomar atitudes realmente “CONSTRANGEDORAS”, pois a falta de caráter de alguns me indigna. Não vou da o gostinho de escrever no fórum de um “esperto”, que de forma partidarista conduz suas colocações. Quem quiser usar “tapa olhos” que use. A resposta ele mesmo sabe qual é...
A diversidade dita por nós, está longe do que essa pessoa acha, ou subestima. “Às vezes acho que só ele sabe o que realmente significa Cinofilia”.
Criamos o “Famoso” Pit Bull e foi por esse que nos apaixonamos. Apaixonamos-nos por ele ser imponente, atleta e destemido. O animal que nas duas últimas décadas tem sido o animal preferido da mídia sensacionalista, e de NOVOS criadores que tentam se projetar através deles com suas personalidades FRACAS. Criamos um cão que ao passear nas ruas, inevitavelmente alguém o percebe com temor e raiva. Um cão conduzido em sua maioria por jovens com instinto de predadores. Esse é o verdadeiro pit bull que a grande maioria conhece. Afogado e sufocado em injustiças por sua popularidade.
Mas a verdade ela sempre aparece, não importa o tempo. A verdade sempre está à procura da primeira oportunidade para se fazer vista e ouvida. A verdade aqui é: ao conhecer essa raça maravilhosa, graciosamente, entendemos que nós somos produtos do meio, imaginem um animal irracional. Esses animais são dóceis, carinhosos, fiéis, amigos, companheiros. Quem conhece esses cães sabe o que estou dizendo. Esse é o pit bull, cheio de cores e de virtudes. Um animal que no meio de tantas injustiças vem encontrando forças para mostrar o seu verdadeiro lado.
Compreendo que a sociedade não conheça nossa raça, até mesmo porque ela só pode conhecê-los através da mídia, ou dos criadores da raça. NÃO COMPREENDO é ver criadores de pit bull sem saber falar da sua raça ou simplesmente dando um péssimo testemunho. Nas ruas em nossas caminhadas, na internet diante do mundo, é o lugar perfeito de mostrar o verdadeiro pit bull, mas em vias de regras, não é isso que temos visto. Condutores que trocam de lugar com os cães e são dignos de serem chamados de “cachorros”. UM CACHORRO CONDUZINDO OUTRO CACHORRO. A diferença está no simples fato que um é racional e o outro é irracional.
Nosso amado pit bull é forte e corajoso até mesmo para superar a condução de pessoas irresponsáveis, e com o tempo vem superando cada obstáculo posto diante da sociedade (Muitas vítimas foram feitas durante esse doloroso processo, bons criadores abandonaram a raça).
A diversidade do pit bull o faz ser grandioso. Quando falamos em DIVERSIDADE, estamos nos referindo a um animal que se adapta a várias situações, seja ela os primórdios (os cães tradicionais), seja ela os esportistas (os cães de esporte), seja ela os de conformação (os cães de exposição). Na diversidade não se encaixa a falta de função do animal, nós criamos “aquele pit bull que conhecemos”, claro que a sua evolução vem e com isso traz mudanças em seus fenótipos. No meu caso gosto de pit bull com mais músculo, mais definição, e com menos aspecto de “VIRA-LATA”, gosto na verdade de um estilo de cão, o qual está bem definido em minha mente, e não faço isso o centro da raça, não, A RAÇA NÃO ESTÁ PRESA A NINGUÉM. A diversidade nos leva a respeitar todas as vertentes. Sempre lembrando que a raça é feita e regida pelos criadores e não pelas instituições. CBKC, UKC, ADBA ou qualquer outro órgão, não tem o poder de dizer para onde a raça vai caminhar. Quem dita isso são os criadores, por falta de competência dos próprios criadores as instituições tentam ocupar esse espaço. A verdade da raça é simples, acho que a verdade está nessa diversidade, cada um em seu lugar, mas todos selecionando e criando o seu pit bull, com características e funções condizentes.
Se eu não vejo a raça dessa forma eu sou exclusivista, e a tendência será tirar do meu lado uma dessas várias vertentes que existem... Como andar um cão tradicional ao lado dos de conformação? Como andar ao lado dos esportes caninos os de conformação? E vise e verso. Eu acredito que um trabalho de Tom Garner não seja desprezível, ele tem seu valor, como o dos meninos do Game Dog espalhado pelo nosso país também tenha, e principalmente o meio das exposições, todos tem seu valor.
Quanto ao criador, é uma verdade, todos nós tentamos manter uma base sólida, com homogeneidade, nada melhor que olhar (no meu caso) para alguns anos de criação e observar alguns poucos % de acerto em minha simples criação, isso realmente é maravilhoso, as pessoas já conhecem um CGD por traços que os identificam.
Eu particularmente dou muito crédito a um trabalho sério, com os pés no chão, um senso de civilização aguçado, um trabalho que ande por si só, que obtenha o reconhecimento com os frutos e NÃO COM O DISCURSO VAZIO.
Nossa raça tem muito a crescer, somos novinhos demais...
Não quero ser interpretado como mãe diná, longe de mim, não adivinho futuro, ele só pertence a Deus, mas olho para o futuro da raça e vejo que essa diversidade, que hoje existe, vai se tornar em alguns raças distintas...
Quando olho para os pit´s “tradicionais”, os levinhos, não consigo ver neles próprios um caminho sólido, cabeças, centros de gravidades, forma dos olhos, caudas, em fim, tudo diferente, muita variação. Isso porque estou falando apenas dos “tradicionais”, mas até entendo porque isso é tão fácil de ver, a finalidade em sua maioria é outra. Nessa linha sou apaixonado pela conformação dos Red Boy/Jocko na vertente de May Day, ele tem um pouquinho de Patrick’s, mas é esse estilo (conformação) que admiro nessa linha...
Quando olho para os pit´s de “Esportes”, os médios, isso já ocorre com menos intensidade, a seleção hoje está mais controlada, apesar de que, em alguns estados as misturas de cães pesados com leves têm trazido uma conformação bastante variada, isso pode ser vista em uma ninhada só. Vejo que pedigree aqui também não é tão importante, a CBKC não investiu tanto nessa modalidade, então muito desses cães não tem esse documento. Muito pouco se tem da Sobraci ou do Clube da Renata, mas entendo que isso não é um fator que desmerece seu trabalho, eu só vejo que é um problema para a história dessa modalidade, deveria se organizar para o futuro, o presente eles já estão bem evoluídos.
Agora, aqui está... Quando olho para os pit´s de “Exposição” vejo uma disputa desleal, um ambiente de muita vaidade e partidarismo, que leva nossa raça aos extremos. Já ouvi pessoas dizerem que não criam Tal linha porque já tem demais, outro diz que não quer outra tal linha por não vender muito, e por ai vão os absurdos. Cada um quer ter seu exclusivo plantel, trabalhar com uma linha exclusiva, você quer ser a cabeça. Vaidade. Podemos ver isso no âmbito geral desse meio, quando encontramos criadores pesquisando qual a raça que não entrou ainda no país, na maioria das vezes trazem apenas para serem responsáveis por essa façanha inédita, vaidade. Bem, mais uma verdade seja dita, aqui encontramos pit´s esculturais, meus olhos brilhavam quando eu via a disputa de Glock, Rhudi, Thunder, Kevin, Faruk, Areta, Greta, Juma... Que maravilha!!!
Ufa, que mundo grande é esse dos a.p.b.t.´s!!!
Preservá-la!!!
Cada criador, de cada vertente, deve preservar sua característica, não quero ver Tom Garner criando Lar-San, nem muito menos a Sandy Comer (saudosamente) criando Garner, não quero ver os meninos dos esportes caninos deixando seus pit´s bonitinhos para entrarem em pista, ou os dedicados Handler deixando a classe e a finura das pistas para a gritaria dos esportes caninos...
DEVEMOS PRESERVÁ-LAS DE MERCENÁRIOS E EXPLORADORES, que só estão na raça para vender e ganhar uns trocados, mesmo que seja em nome e disfarçado de amor à raça. Desses devemos ter distância!!!
CUIDADO COM ESSAS PESSOAS!
“Discurso lindo e florido, vida vazia e vergonhosa”
Continuo a afirmar, viva a diversidade da raça!!!
Não concordo com Pit Bull Molosso!
Abração
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Marcello Viktor C. Morais
Canil Glória Deus - CGD
www.canilcgd.com.br
Assim como o Pit Bull é...
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