Vale a pena pensar nisto...
Moderador: mcerqueira
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Artigo 18. o
Amputações
1 — Os detentores de animais de companhia que os apresentem com quaisquer amputações que modifiquem a aparência dos animais ou com fins não curativos devem possuir documento comprovativo, passado pelo médico veterinário que a elas procedeu, da necessidade dessa amputação, nomeadamente discriminando que as mesmas foram feitas por razões médico-veterinárias ou no interesse particular do animal ou para impedir a reprodução.
Como se pode confirmar acima o corte de caudas é permitido SE feito "por razões médico-veterinárias ou no interesse particular do animal ou para impedir a reprodução".
Não me digam que cortam as caudas dos Rottys "no interesse particular do animal" ?
Se sim,qual? Tb me vão dizer que é uma questão de equilibrio?
Amputações
1 — Os detentores de animais de companhia que os apresentem com quaisquer amputações que modifiquem a aparência dos animais ou com fins não curativos devem possuir documento comprovativo, passado pelo médico veterinário que a elas procedeu, da necessidade dessa amputação, nomeadamente discriminando que as mesmas foram feitas por razões médico-veterinárias ou no interesse particular do animal ou para impedir a reprodução.
Como se pode confirmar acima o corte de caudas é permitido SE feito "por razões médico-veterinárias ou no interesse particular do animal ou para impedir a reprodução".
Não me digam que cortam as caudas dos Rottys "no interesse particular do animal" ?
Se sim,qual? Tb me vão dizer que é uma questão de equilibrio?
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Os criminosos que treinam cães para luta não vêm aqui ver estes anúncios, mas nóes bem podemos obrigá-los a ler, colar-lhes estes cartazes na fronha! Há que ter papel activo nestes assuntos!
Eu pessoalmente faço banners e cartazes para espalhar as mensagens, mesmo que não me queiram ouvir... ouvem à força.
Quanto às "amputações estéticas", permiti que fizessem isso uma vez, ao meu primeiro cão. Numa clínica veterinária (supostamente) fiável e o resultado foi uma infecção enorme que causou um sofrimento cruel ao meu cão. Aprendi para nunca mais. Arrependi-me bem daquilo que tinha feito e nunca mais o fiz e desaconselho veemente quem estiver a pensar fazê-lo pois o factor estético não justifica o risco de saúde a dor que é infringida ao animal.
Eu pessoalmente faço banners e cartazes para espalhar as mensagens, mesmo que não me queiram ouvir... ouvem à força.
Quanto às "amputações estéticas", permiti que fizessem isso uma vez, ao meu primeiro cão. Numa clínica veterinária (supostamente) fiável e o resultado foi uma infecção enorme que causou um sofrimento cruel ao meu cão. Aprendi para nunca mais. Arrependi-me bem daquilo que tinha feito e nunca mais o fiz e desaconselho veemente quem estiver a pensar fazê-lo pois o factor estético não justifica o risco de saúde a dor que é infringida ao animal.
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"Artigo 10.°
Intervenções cirúrgicas
1-As intervenções cirúrgicas destinadas a modificar a aparência de um animal de companhia ou para outros fins não curativos devem ser proibidas e, em especial:
a) O corte da cauda;
b) O corte das orelhas;
c) A secção das cordas vocais;
d) A ablação das unhas e dos dentes.
2-Apenas podem ser autorizadas excepções a estas proibições:
Se um veterinário considerar necessária uma intervenção não curativa, quer por razões de medicina veterinária, quer no interesse de um dado animal;
b) Para impedir a reprodução.
3-a) As intervenções no decurso das quais o animal sofrerá ou poderá sofrer dores consideráveis nas devem ser efectuadas sob anestesia e por um veterinário ou sob o seu controlo.
b) As intervenções que não necessitem de anestesia podem ser efectuadas por uma pessoa competente nos termos da legislação nacional."
Será que temos que explicar a alguns foristas,que por aqui se passeiam arrogantemente, que é realmente PROIBIDO cortar caudas e orelhas com fins estéticos?
Sr gary...reveja a sua posição.Ficam-lhe mt mal os comentários que tem feito não só neste tópico como também em todos os outros.
Um abraço
Intervenções cirúrgicas
1-As intervenções cirúrgicas destinadas a modificar a aparência de um animal de companhia ou para outros fins não curativos devem ser proibidas e, em especial:
a) O corte da cauda;
b) O corte das orelhas;
c) A secção das cordas vocais;
d) A ablação das unhas e dos dentes.
2-Apenas podem ser autorizadas excepções a estas proibições:
Se um veterinário considerar necessária uma intervenção não curativa, quer por razões de medicina veterinária, quer no interesse de um dado animal;
b) Para impedir a reprodução.
3-a) As intervenções no decurso das quais o animal sofrerá ou poderá sofrer dores consideráveis nas devem ser efectuadas sob anestesia e por um veterinário ou sob o seu controlo.
b) As intervenções que não necessitem de anestesia podem ser efectuadas por uma pessoa competente nos termos da legislação nacional."
Será que temos que explicar a alguns foristas,que por aqui se passeiam arrogantemente, que é realmente PROIBIDO cortar caudas e orelhas com fins estéticos?
Sr gary...reveja a sua posição.Ficam-lhe mt mal os comentários que tem feito não só neste tópico como também em todos os outros.
Um abraço
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Cara Claudia,
Leia o artigo 17º do D.L. 276/2001 e veja que eles 'separam' o corte de cauda (num artigo proóprio deniminado intrevenções cirurgicas).
Quanto à convenção Europeia, peço-lhe que leia o D.L. 13/93.
...eu transcrevo também:
Leia o artigo 17º do D.L. 276/2001 e veja que eles 'separam' o corte de cauda (num artigo proóprio deniminado intrevenções cirurgicas).
Quanto à convenção Europeia, peço-lhe que leia o D.L. 13/93.

Acredite que eu até gostava que você tivesse razão!MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS
Decreto n.° 13/93
de 13 de Abril
Nos termos da alínea c) do n.° 1 do artigo 200.° da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Artigo único.
1-É aprovada, para ratificação, a Convenção Europeia para a Protecção dos Animais de Companhia, aberta à assinatura dos Estados membros do Conselho da Europa em 13 de Novembro de 1987, cujo texto original em francês e a respectiva tradução para português seguem em anexo ao presente decreto.
2-Nos termos do disposto no n.° 1 do artigo 21.° da Convenção, declara-se a não aceitação da alínea a) do n.° 1 do artigo 10.° da Convenção.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 29 de Outubro de 1992. Aníbal António Cavaco Silva-João de Deus Rogado Salvador Pinheiro- Arlindo Marques da Cunha-Carlos Alberto Diogo Soares Borrego.
Ratificado em 16 de Fevereiro de 1993.
Publique-se.
O Presidente da República, MÁRIO SOARES.
Referendado em 18 de Fevereiro de 1993.
O Primeiro-Ministro, Aníbal António Cavaco Silva.
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Boa Noite a todos
Ora pois muito bem, esta discussão é extremamente interessante e deixe que lhe diga PauloC que o argumento que lhe falta é fácil de encontrar se considerarmos que das duas uma, ou nos preocupamos verdadeiramente com o possível sofrimento DESNECESSÁRIO que vamos infligir ao animal quando procedemos a uma amputação DESNECESSÁRIA ou então não nos importamos absolutamente nada com isso e aquilo que verdadeiramente nos importa é a sua aparência no seu sentido mais global.
A verdadeira questão gira em torno do nosso sentido de PODER e de DEVER. A lei limita a nossa vontade de poder, a nossa consciência o nosso sentido de dever. É tão simples como isto.
Como já anteriormente referi, não amputei a minha cadela Cocker porque considero que actualmente é um sofrimento desnecessário e em consciência penso que nós humanos temos que tentar minimizar o sofrimento dos animais que colocamos ao nosso dispor para nosso belo prazer. Isto serve não só para os nossos lindos cães, mas também para todos os animais dos quais nos servimos diariamente.
Lamento sinceramente que algumas pessoas ainda sintam satisfação ao imporem a sua vontade de poder pelo poder.Vá lá francamente
sejamos mais civilizadinhos OK !!!
Ora pois muito bem, esta discussão é extremamente interessante e deixe que lhe diga PauloC que o argumento que lhe falta é fácil de encontrar se considerarmos que das duas uma, ou nos preocupamos verdadeiramente com o possível sofrimento DESNECESSÁRIO que vamos infligir ao animal quando procedemos a uma amputação DESNECESSÁRIA ou então não nos importamos absolutamente nada com isso e aquilo que verdadeiramente nos importa é a sua aparência no seu sentido mais global.
A verdadeira questão gira em torno do nosso sentido de PODER e de DEVER. A lei limita a nossa vontade de poder, a nossa consciência o nosso sentido de dever. É tão simples como isto.
Como já anteriormente referi, não amputei a minha cadela Cocker porque considero que actualmente é um sofrimento desnecessário e em consciência penso que nós humanos temos que tentar minimizar o sofrimento dos animais que colocamos ao nosso dispor para nosso belo prazer. Isto serve não só para os nossos lindos cães, mas também para todos os animais dos quais nos servimos diariamente.
Lamento sinceramente que algumas pessoas ainda sintam satisfação ao imporem a sua vontade de poder pelo poder.Vá lá francamente

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Pois é Zazie....acredite que eu até aceitaria esse argumento, se 'o que é necessário' não fosse uma decisão humana e como tal sujeita a erros de avaliação! O que para mim 'é necessário' se calhar não é para si, daí que eu tenha de aceitar que o sentido de "dever" de algumas pessoas seja diferente do meu. Nestes caso, infelizmente, a única forma de estabelecer limites objectivos é através do "Poder", porque o 'dever' está sujeito à mesma subjectividade da avaliação do 'necessário'.
Quer um exemplo prático? A Lei não me proibe de esterlizar a minha cadela (se bem que até aqui teriamos de ver bem em que condições é permitida - veja o DL 276/2001). Muita gente acha a esterilização "necessária"... nomeadamente porque evita gravidez indesejada, os cios, etc...mas outros podem não achar! Podem até achar um 'crime', uma coisa perfeitamente egoista, sujeita a perigos e evitável com a simples separação da fêmea dos machos durante o cio! ( a não ser que seja feita por razões de doença!). Está a ver onde eu quero chegar? Eu acho o corte de orelhas e cauda desnecessário e inutil, mas será que todos têm de pensar como eu? É mau para o cão, provoca-lhe sofrimentp? Então e o resto das coisas que são más para os cães e provocam sofrimento, mas nós achamos 'necessárias'?
Cumprimentos
Paulo C.
Quer um exemplo prático? A Lei não me proibe de esterlizar a minha cadela (se bem que até aqui teriamos de ver bem em que condições é permitida - veja o DL 276/2001). Muita gente acha a esterilização "necessária"... nomeadamente porque evita gravidez indesejada, os cios, etc...mas outros podem não achar! Podem até achar um 'crime', uma coisa perfeitamente egoista, sujeita a perigos e evitável com a simples separação da fêmea dos machos durante o cio! ( a não ser que seja feita por razões de doença!). Está a ver onde eu quero chegar? Eu acho o corte de orelhas e cauda desnecessário e inutil, mas será que todos têm de pensar como eu? É mau para o cão, provoca-lhe sofrimentp? Então e o resto das coisas que são más para os cães e provocam sofrimento, mas nós achamos 'necessárias'?
Cumprimentos
Paulo C.
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o que é necessário' não fosse uma decisão humana e como tal sujeita a erros de avaliação! O que para mim 'é necessário' se calhar não é para si, daí que eu tenha de aceitar que o sentido de "dever" de algumas pessoas seja diferente do meu. Nestes caso, infelizmente, a única forma de estabelecer limites objectivos é através do "Poder", porque o 'dever' está sujeito à mesma subjectividade da avaliação do 'necessário'.
[/quote]
OK, Ora vamos lá então continuar a discussãozinha...e deixemo-nos de relativismos pós-modernos. A amputação de um animal é NECESSÁRIA quando é feita para lhe minimizar qualquer tipo de sofrimento e é DESNECESSÁRIA quando é feita não no interesse do animal mas do nosso. Não desvirtuemos os conceitos.
Felizmente que a maioria de nós não "mata nem rouba" porque o "Poder" nos estabelece limites objectivos, mas sim porque tem sentido do dever.
Senão já viu... era tudo uma questão de perspectiva!
É muito actual neste e noutros assuntos dizer-se que o que existe são só diferentes pontos de vista sobre as questões, mas penso que sabemos muito bem o perigo que tal atitude pode significar.
O Paulo tem conhecimento de todas as atrocidades que diariamente se cometem contra animais (humanos incluídos), diga-me, como podemos impôr um limite aceitável, se aceitarmos como premissa que tudo depende da avaliação e da perspectiva individual?
Deixo esta questão à sua consideração e não me alongo mais, até porque considero que subjectivismos à parte estamos mais ou menos de acordo.
o que é necessário' não fosse uma decisão humana e como tal sujeita a erros de avaliação! O que para mim 'é necessário' se calhar não é para si, daí que eu tenha de aceitar que o sentido de "dever" de algumas pessoas seja diferente do meu. Nestes caso, infelizmente, a única forma de estabelecer limites objectivos é através do "Poder", porque o 'dever' está sujeito à mesma subjectividade da avaliação do 'necessário'.
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OK, Ora vamos lá então continuar a discussãozinha...e deixemo-nos de relativismos pós-modernos. A amputação de um animal é NECESSÁRIA quando é feita para lhe minimizar qualquer tipo de sofrimento e é DESNECESSÁRIA quando é feita não no interesse do animal mas do nosso. Não desvirtuemos os conceitos.
Felizmente que a maioria de nós não "mata nem rouba" porque o "Poder" nos estabelece limites objectivos, mas sim porque tem sentido do dever.
Senão já viu... era tudo uma questão de perspectiva!
É muito actual neste e noutros assuntos dizer-se que o que existe são só diferentes pontos de vista sobre as questões, mas penso que sabemos muito bem o perigo que tal atitude pode significar.
O Paulo tem conhecimento de todas as atrocidades que diariamente se cometem contra animais (humanos incluídos), diga-me, como podemos impôr um limite aceitável, se aceitarmos como premissa que tudo depende da avaliação e da perspectiva individual?
Deixo esta questão à sua consideração e não me alongo mais, até porque considero que subjectivismos à parte estamos mais ou menos de acordo.
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Isto corre o risco de se tornar uma discussão filosófica, mas...avancemos
Quando nós aparecemos no meio deste processo, tudo fazemos para assegurar que damos a alimentação necessária aos nossos cães mas, de uma maneira geral, limitamos-lhe o acesso ao segundo objectivo da sua vida.
Para mim faz todo o sentido que se faça isso, porque, como é óbvio, sei o que está por trás disso: Evitar cachorros indesejados e o aumento da população canina, proteger o animal evitando que ele fuja e se envolva em lutas ou acidentes, etc. Mas um cão está-se a lixar para o excesso de população canina, e prefere morrer a tentar reproduzir-se do que ser impedido de fazê-lo. Porque será então que dizemos que o fazemos 'no interesse do animal?
Nesta base, muito do que fazemos, inclusive o simples facto de fecharmos o animal no espaço limitado de um jardim, um quintal ou um apartamento, ou de lhe colocarmos uma trela e coleira, não é no interesse do animal! Nós achamos que é, mas um cão certamente não achará!
Como é lógico eu também tenho a minha própria ideia do que é de interesse para o animal e do que é do meu interesse. Vou mandar esterelizar a minha cadela, mas sei perfeitamente que isso é do MEU interesse e não do interesse dela. Será então certamente uma intervenção desnecessária, mas vou mandar fazê-la de qualquer das formas.

Volto a dizer...quem somos nós para avaliar o que é "o interesse do animal"? O interesse dos cães, tal como de muitas especies, é a respectiva reprodução passando os seus genes às gerações seguintes. Toda a vida de um cão ( macho ou fêmea) se estiver largado à sua sorte e à sua vontade gira em torno da dualidade alimentação e reprodução. São pois estes os interesses verdadeiros do cão e tudo o que ele faz visa, em ultima análise, a satisfação destes dois objectivos.qualquer tipo de sofrimento é DESNECESSÁRIO quando é feito não no interesse do animal mas do nosso
Quando nós aparecemos no meio deste processo, tudo fazemos para assegurar que damos a alimentação necessária aos nossos cães mas, de uma maneira geral, limitamos-lhe o acesso ao segundo objectivo da sua vida.
Para mim faz todo o sentido que se faça isso, porque, como é óbvio, sei o que está por trás disso: Evitar cachorros indesejados e o aumento da população canina, proteger o animal evitando que ele fuja e se envolva em lutas ou acidentes, etc. Mas um cão está-se a lixar para o excesso de população canina, e prefere morrer a tentar reproduzir-se do que ser impedido de fazê-lo. Porque será então que dizemos que o fazemos 'no interesse do animal?
Nesta base, muito do que fazemos, inclusive o simples facto de fecharmos o animal no espaço limitado de um jardim, um quintal ou um apartamento, ou de lhe colocarmos uma trela e coleira, não é no interesse do animal! Nós achamos que é, mas um cão certamente não achará!
Como é lógico eu também tenho a minha própria ideia do que é de interesse para o animal e do que é do meu interesse. Vou mandar esterelizar a minha cadela, mas sei perfeitamente que isso é do MEU interesse e não do interesse dela. Será então certamente uma intervenção desnecessária, mas vou mandar fazê-la de qualquer das formas.
[
Como é lógico eu também tenho a minha própria ideia do que é de interesse para o animal e do que é do meu interesse. Vou mandar esterelizar a minha cadela, mas sei perfeitamente que isso é do MEU interesse e não do interesse dela. Será então certamente uma intervenção desnecessária, mas vou mandar fazê-la de qualquer das formas.
[/quote]~
PauloC,
Na realidade as esterelizações das cadelas é feita por interesse do dono, MAS também o pode ser no interesse do próprio animal, ex. possivel prevenção de piometras e a morte quase certa, partos em todos os cios, e o consequente enfraquecimento e desgaste da cadela, já para não falar do resto.
O corte dos dedos suplementares tb pode ser feito com base no interesse do cão, ex. evitar que um cão de caça fique magoado ao prender a unha no mato. O corte das orelhas para proteger de ataques de outros caes ou outros animais, o mesmo com o corte das caudas. Se pensarmos assim, então tudo isto pode também ser não só do interesse do dono, como do próprio animal, pois evitará acidentes e sofrimento desnecessario de futuro.
O que me parece é que estamos a filosofar um pouco, como o próprio Paulo já disse, e o corte de cauda de um rott com 2 anos, a não ser que se justifique por alguma razão que eu desconheço, é uma acto desnecessario, com algum risco, com sofrimento quanto mais não seja no pós operatório. Quer seja permitido ou não por lei, na minha opinião é um acto desnecessario e cruel. Não estamos a falar num animal com 3 ou 4 dias, repare... Tanto mais que esta "confissão" do membro Gary, inserida no tópico em questão, parece-me no minímo irónica.
Cumps,
Isabel
Como é lógico eu também tenho a minha própria ideia do que é de interesse para o animal e do que é do meu interesse. Vou mandar esterelizar a minha cadela, mas sei perfeitamente que isso é do MEU interesse e não do interesse dela. Será então certamente uma intervenção desnecessária, mas vou mandar fazê-la de qualquer das formas.
[/quote]~
PauloC,
Na realidade as esterelizações das cadelas é feita por interesse do dono, MAS também o pode ser no interesse do próprio animal, ex. possivel prevenção de piometras e a morte quase certa, partos em todos os cios, e o consequente enfraquecimento e desgaste da cadela, já para não falar do resto.
O corte dos dedos suplementares tb pode ser feito com base no interesse do cão, ex. evitar que um cão de caça fique magoado ao prender a unha no mato. O corte das orelhas para proteger de ataques de outros caes ou outros animais, o mesmo com o corte das caudas. Se pensarmos assim, então tudo isto pode também ser não só do interesse do dono, como do próprio animal, pois evitará acidentes e sofrimento desnecessario de futuro.
O que me parece é que estamos a filosofar um pouco, como o próprio Paulo já disse, e o corte de cauda de um rott com 2 anos, a não ser que se justifique por alguma razão que eu desconheço, é uma acto desnecessario, com algum risco, com sofrimento quanto mais não seja no pós operatório. Quer seja permitido ou não por lei, na minha opinião é um acto desnecessario e cruel. Não estamos a falar num animal com 3 ou 4 dias, repare... Tanto mais que esta "confissão" do membro Gary, inserida no tópico em questão, parece-me no minímo irónica.
Cumps,
Isabel
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Desculpem-me a sinceridade, mas é mesmo assim.....
Borrifo-me para as leis feitas por insensiveis qe visam exclusivamente favores a amigos e afins.
Pois bem, em relação a mutilação dos animais pq estecticamente ficarao "top-models", nao obrigada, mas sim e spr quando submetemos
a um sofrimento (infelizmente)visando futuramente e unicamente o bem estar deles e como consequencia para o nosso tb.
Sou a favor da esterilização e concordo plenamente o pq destas decisoes.
É claro qe evita sofrimento de parto e risco alem de qe nos acomoda em relaçao a cios, mas isto considero um "mal-sofrimento" necessario em mtos casos
Borrifo-me para as leis feitas por insensiveis qe visam exclusivamente favores a amigos e afins.
Pois bem, em relação a mutilação dos animais pq estecticamente ficarao "top-models", nao obrigada, mas sim e spr quando submetemos
a um sofrimento (infelizmente)visando futuramente e unicamente o bem estar deles e como consequencia para o nosso tb.
Sou a favor da esterilização e concordo plenamente o pq destas decisoes.
É claro qe evita sofrimento de parto e risco alem de qe nos acomoda em relaçao a cios, mas isto considero um "mal-sofrimento" necessario em mtos casos
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Era exactamente a isso que me referia quando disse o que está entre parentesis na frase em baixo:Na realidade as esterelizações das cadelas é feita por interesse do dono, MAS também o pode ser no interesse do próprio animal, ex. possivel prevenção de piometras e a morte quase certa, partos em todos os cios, e o consequente enfraquecimento e desgaste da cadela, já para não falar do resto.
Muita gente acha a esterilização "necessária"... nomeadamente porque evita gravidez indesejada, os cios, etc...mas outros podem não achar! Podem até achar um 'crime', uma coisa perfeitamente egoista, sujeita a perigos e evitável com a simples separação da fêmea dos machos durante o cio! ( a não ser que seja feita por razões de doença!)[/quote]
Todos estes argumentos, a serem válidos, e Eu não estou a dizer que o são, tanto o seriam para justificar o corte a um cão de 2 dias como a um de dois anos!!!!O corte dos dedos suplementares tb pode ser feito com base no interesse do cão, ex. evitar que um cão de caça fique magoado ao prender a unha no mato. O corte das orelhas para proteger de ataques de outros caes ou outros animais, o mesmo com o corte das caudas. Se pensarmos assim, então tudo isto pode também ser não só do interesse do dono, como do próprio animal, pois evitará acidentes e sofrimento desnecessario de futuro.
Eu já afirmei que não cortaria nunca ( a não ser por razões médicas) a cauda a um Rottweiler de 2 anos, não acho bem que o Gary o faça, mas volto a dizer que o argumento de que é contra a Lei está errado , e volto a dizer também que, à excepção da minha avaliação pessoal e subjectiva de que é desnecessário, não tenho argumentos!
Cumprimentos
Paulo C.
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AnaS Escreveu: Você realmente não existe!!!! O corte de caudas nos cães da raça Rottweiler é proibido desde o ano 2000. O veterinário que lhe fizer esse "trabalho" sujeita-se a nunca mais ser veterinário na vida.![]()
claudia_pedro Escreveu: Será que temos que explicar a alguns foristas,que por aqui se passeiam arrogantemente, que é realmente PROIBIDO cortar caudas e orelhas com fins estéticos?
Do que eu mais gosto de ver, é pessoas falarem com toda a certeza da sua ignorância.
Com que então, o Vet sujeita-se a não poder praticar?
Com que então, alguns elementos arrogantes, têm de ser esclarecidos.
Se calhar até têm, mas neste caso eu diria que a carapuça ficou em casa.
Talvez, seja melhor reavaliarem o que pensavam, creio que um pedido de "desculpem, enganei. Pensava que a lei era assim, mas não é!" ficava muito bem e só mostrava um humildade saudável.
Errar todos erram, mas só os corajosos o admitem.
Em relação as amputações e afins, já várias vezes disse da minha justiça, mas quero só dizer mais uma coisa. Na minha opinião quem esteriliza uma cadela doméstica ou castra um cão doméstico devia ser multado, a lei deveria proibir essas mutilações. Apenas em animais semi-bravios ou vadios é que devia ser possível fazer essas mutilações. Se não tem condições ou capacidade de controle do seu animal nessas situações de cio, então não devia ter o animal, escolha um periquito, que também são giros.
Como é óbvio, esta opinião incomoda muita gente, mas se querem que eu respeite a vossa opinião, então respeitem a dos outros.
Gary, sobre o corte da cauda de um animal de 2 anos, pelo o que já li de ti, estou a assumir que disseste mais para gozar/picar que outra coisa. Certamente não tenho que relembrar que um animal de 2 anos ao perder a cauda vai ser obrigado a reaprender todas as suas noções de equilíbrio. O que irá produzir um desconforto ao animal durante muitos meses, sem necessidade aparente.
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[quote=Aragao]
Certamente não tenho que relembrar que um animal de 2 anos ao perder a cauda vai ser obrigado a reaprender todas as suas noções de equilíbrio. O que irá produzir um desconforto ao animal durante muitos meses, sem necessidade aparente.
[/quote]
So quero evidenciar o qe acabou de dizer......e para qe nao tenham duvidas da estupidez qe seria.
Bye
Certamente não tenho que relembrar que um animal de 2 anos ao perder a cauda vai ser obrigado a reaprender todas as suas noções de equilíbrio. O que irá produzir um desconforto ao animal durante muitos meses, sem necessidade aparente.
[/quote]
So quero evidenciar o qe acabou de dizer......e para qe nao tenham duvidas da estupidez qe seria.
Bye
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Este é sem dúvida um bom argumento! Tal como o são:Certamente não tenho que relembrar que um animal de 2 anos ao perder a cauda vai ser obrigado a reaprender todas as suas noções de equilíbrio. O que irá produzir um desconforto ao animal durante muitos meses, sem necessidade aparente.
- É uma operação cirugica, e por isso tem riscos durante a cirurgia ( quanto mais não seja pelo simples anestesiamento do animal);
- É uma intervenção sujeita a complicações pós-operatórias ( infecções, etc.).
Tudo isto é de ter em conta pelo Gary ( para mim seria mais do que suficiente) na sua decisão.
Cumprimentos
Paulo C.