:idea: Tenho em minha casa um "hospede" - cão podengo pelo cerdoso, cerca de 8 anos - que recolhi para tratar.
Procuro agora um dono que goste dele, o acarinhe, sendo que eu me manteria a ser sua madrinha - rações, veterinário,licenças camarárias, tratamentos, até banhos e alguns passeios, acrescido de 100 euros/mês ficariam por minha conta.
Seria mais cómodo se fosse em Lisboa, mas sendo nos arredores também tem solução. Exigência absoluta: muito carinho, espaço em quintal ou terraço, sem impedir contacto com dono, que não o deixará sozinho.
Se não fosse assim escolheria um canil.
Alguém conhece alguém?
Penso que seria ideal para quem queira ter um amigo - é muito dócil e bom guarda - e não tenha possibilidade de suportar os seus encargos.
Trofas
Candidato a hóspede
Moderador: mcerqueira
Contrariamente ao que diz, acho que tem todo o direito de saber, uma vez que estou a pedir ajuda e a contar a história do meu "hospede".
É simples: lotação esgotada em casa (apartamento ainda que com um terraço razoável) com duas cadelas e 10 gatos. À excepção dos dois primeiros gatos persas e uma filha destes, todos tem uma caso de abandono ou rejeição antes de eu os acolher. E quando os acolhi foi para ficarem à minha responsabilidade. O meu "hospede" foi mesmo só para o tratar, porque estava num estado lastimoso (nem ladrar conseguia) e ter tido a noção que o seu destino seria aquilo que pomposamente chamam de eutanásia (morte desejada??nos animais?!) E a prova está à vista. Não é uma belezura, mas apenas tinha doença de pelo e precisava de ter comida correcta, banhos especiais e loções. Acabei por ficar sozinha com o problema nas mãos. Nem associações, nem as pessoas que na hora da emoção se propuseram ajudar-me na iniciativa.
Darei tantas explicações, quantas as que entendam merecer o meu "hospede".
Trofas
É simples: lotação esgotada em casa (apartamento ainda que com um terraço razoável) com duas cadelas e 10 gatos. À excepção dos dois primeiros gatos persas e uma filha destes, todos tem uma caso de abandono ou rejeição antes de eu os acolher. E quando os acolhi foi para ficarem à minha responsabilidade. O meu "hospede" foi mesmo só para o tratar, porque estava num estado lastimoso (nem ladrar conseguia) e ter tido a noção que o seu destino seria aquilo que pomposamente chamam de eutanásia (morte desejada??nos animais?!) E a prova está à vista. Não é uma belezura, mas apenas tinha doença de pelo e precisava de ter comida correcta, banhos especiais e loções. Acabei por ficar sozinha com o problema nas mãos. Nem associações, nem as pessoas que na hora da emoção se propuseram ajudar-me na iniciativa.
Darei tantas explicações, quantas as que entendam merecer o meu "hospede".
Trofas
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Sandrara
- Membro Veterano
- Mensagens: 635
- Registado: segunda jan 01, 2001 12:00 am
- Localização: Cães e gatos
Olá
Agradeço o facto de me ter explicado o motivo. Regra geral eu também fico com os problemas nas mãos, porque as tais pessoas cheias de pena "abandonam o barco" assim que podem. Não vai ser tarefa fácil arranjar um dono para um animal com essa idade. Hoje em dia para se conseguir dar um animal ele tem que ser jovem (o + possivel), de raça ou arraçado de qualquer coisa e se for cadela a maior parte das vezes tem que ser esterilizada. Em todo o caso e sem compromisso algum eu vou tentar saber de alguém que o queira adoptar.
Boa sorte
Agradeço o facto de me ter explicado o motivo. Regra geral eu também fico com os problemas nas mãos, porque as tais pessoas cheias de pena "abandonam o barco" assim que podem. Não vai ser tarefa fácil arranjar um dono para um animal com essa idade. Hoje em dia para se conseguir dar um animal ele tem que ser jovem (o + possivel), de raça ou arraçado de qualquer coisa e se for cadela a maior parte das vezes tem que ser esterilizada. Em todo o caso e sem compromisso algum eu vou tentar saber de alguém que o queira adoptar.
Boa sorte
Claro que não tem qualquer compromisso.
Mas quero-lhe dizer que por causa de saber o que as pessoas "preferem" (será que todos os que tomam um animal sabem o que preferem?), em tempos meti-me num outro sarilho que foi fazer cobrir a minha setter irlandesa lindíssima, pura e registada, com um cão lindissimo, puro e com LOP e depois para dar (não vendi para poder escolher os donos) "sofri as passinhas do Algarve" e, mesmo assim, uma das crias já mudou de mãos.
Acontece que o meu "hóspede" é de raça pura portuguesa e que está em vias de extinção - o podengo grande de pelo cerdoso.
A serem tratados, como este terá sido, é natural que a raça esteja em vias de extinção.
Mais um pormenor: apesar da idade que indiquei (estimativa do veterinário) ele é todo enérgico. Daí que, inclusivé, não estou a ver uma senhora já com certa idade (idade em que estão em casa e precisam de companhia leal) ir passeá-lo à rua. Por isso referi quintal ou terraço.
Claro que vou ter sempre a solução de um canil/hotel (também pode dar-me a sua opinião sobre algum mais recomendável), que eventualmente até me é mais cómodo. Só estou, antes, a tentar pela via que imaginei todos ficássemos melhor - o Trofas, com tratamento personalizado, eu, porque o olhar dele para mim é de profunda gratidão e tudo farei para que não seja a sua futura desilusão humana e a pessoa que ganhava uma companhia (até já concluiram que é terapeutica a companhia de um animal!).
Por outro lado, um animal já adulto tem as suas vantagens - não tem aquela energia arrasadora do primeiro ano de idade, em que tudo anda de rebolão numa casa, à mais pequena distracção dos donos.
Como sei que é nessa ocasião que a maior parte dos cães, são castigados e espancados "para aprenderem", tenho mais sossego com este.
Cá estarei, eu e o Trofas para lhe agradecermos se encontrar uma óptima hospederia.
Trofas
Mas quero-lhe dizer que por causa de saber o que as pessoas "preferem" (será que todos os que tomam um animal sabem o que preferem?), em tempos meti-me num outro sarilho que foi fazer cobrir a minha setter irlandesa lindíssima, pura e registada, com um cão lindissimo, puro e com LOP e depois para dar (não vendi para poder escolher os donos) "sofri as passinhas do Algarve" e, mesmo assim, uma das crias já mudou de mãos.
Acontece que o meu "hóspede" é de raça pura portuguesa e que está em vias de extinção - o podengo grande de pelo cerdoso.
A serem tratados, como este terá sido, é natural que a raça esteja em vias de extinção.
Mais um pormenor: apesar da idade que indiquei (estimativa do veterinário) ele é todo enérgico. Daí que, inclusivé, não estou a ver uma senhora já com certa idade (idade em que estão em casa e precisam de companhia leal) ir passeá-lo à rua. Por isso referi quintal ou terraço.
Claro que vou ter sempre a solução de um canil/hotel (também pode dar-me a sua opinião sobre algum mais recomendável), que eventualmente até me é mais cómodo. Só estou, antes, a tentar pela via que imaginei todos ficássemos melhor - o Trofas, com tratamento personalizado, eu, porque o olhar dele para mim é de profunda gratidão e tudo farei para que não seja a sua futura desilusão humana e a pessoa que ganhava uma companhia (até já concluiram que é terapeutica a companhia de um animal!).
Por outro lado, um animal já adulto tem as suas vantagens - não tem aquela energia arrasadora do primeiro ano de idade, em que tudo anda de rebolão numa casa, à mais pequena distracção dos donos.
Como sei que é nessa ocasião que a maior parte dos cães, são castigados e espancados "para aprenderem", tenho mais sossego com este.
Cá estarei, eu e o Trofas para lhe agradecermos se encontrar uma óptima hospederia.
Trofas
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Sandrara
- Membro Veterano
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- Registado: segunda jan 01, 2001 12:00 am
- Localização: Cães e gatos
Olá uma vez mais
Eu concordo inteiramente consigo quando diz que adoptar um cão adulto é ter um companheiro sem as tropelias enérgicas de cachorro, até se quer saber eu não gosto nada de cachorros ( não /culpa deles) mas a minha vocação vai toda para tentar arranjar lares para os animais adultos. Eu dos 15 cães que tenho só 3 foram cachorros em minha casa, porque os restantes já foram adoptados com mais de 8 meses e uma delas até foi adoptada com mais ou menos 7 anos ( adoptei-a não por ser arraçada de alguma coisa, mas sim porque além de feiinha é muito fraquita, mas NUNCA , e já está comigo vai para um ano, fez nada de mal, nem roeu, nem faz xixi em casa, etc)
Eu percebo pelas suas palavras que gosta imenso do trofas, já pensou em todas as hipóteses para que ele pudesse ficar consigo??? Não sei de que zona é,mas em Palmela existe uma senhora que recebe animais a troco de uma mensalidade baixa, se estiver interessada eu tento arranjar o contacto.
Fico à espera de noticias.
Eu concordo inteiramente consigo quando diz que adoptar um cão adulto é ter um companheiro sem as tropelias enérgicas de cachorro, até se quer saber eu não gosto nada de cachorros ( não /culpa deles) mas a minha vocação vai toda para tentar arranjar lares para os animais adultos. Eu dos 15 cães que tenho só 3 foram cachorros em minha casa, porque os restantes já foram adoptados com mais de 8 meses e uma delas até foi adoptada com mais ou menos 7 anos ( adoptei-a não por ser arraçada de alguma coisa, mas sim porque além de feiinha é muito fraquita, mas NUNCA , e já está comigo vai para um ano, fez nada de mal, nem roeu, nem faz xixi em casa, etc)
Eu percebo pelas suas palavras que gosta imenso do trofas, já pensou em todas as hipóteses para que ele pudesse ficar consigo??? Não sei de que zona é,mas em Palmela existe uma senhora que recebe animais a troco de uma mensalidade baixa, se estiver interessada eu tento arranjar o contacto.
Fico à espera de noticias.
Viva, Sandra
Não só gosto do Trofas, como sinto que depois de lhe ter dado conforto não posso deixar de lho garantir. Para o contrário, tinha o deixado "partir" como tudo indicava que ia acontecer. Depois também lhe digo, quando se sente a gratidão de um animal - a quem só apetece pedir desculpa pelo que terá passado com os nossos semelhantes - não é preciso mais para os amarmos a todos. Infelizmente, temos limites pelas responsabilidades à volta e até condicionamentos da vida em que nos entrosamos.
Vivo em plena Lisboa (Lapa). Daqui a Palmela não é muito complicado, sendo que naturalmente não poderei visitá-lo tanto com se fosse um pouco mais perto. Inclusivé, uma outra hipótese que já tenho para visitar é em Alverca.É um sítio que me foi indicado com até sendo usado como "creche". Pode-se lá pôr o animal de manhã e ir buscar à noite, ou à semana. Enfim, para esse tipo de coisas também acredito que só em zonas não urbanas.
Claro que tão pronto de me dê o contacto lá irei ver.
Obrigada
Trofas/Helena
Não só gosto do Trofas, como sinto que depois de lhe ter dado conforto não posso deixar de lho garantir. Para o contrário, tinha o deixado "partir" como tudo indicava que ia acontecer. Depois também lhe digo, quando se sente a gratidão de um animal - a quem só apetece pedir desculpa pelo que terá passado com os nossos semelhantes - não é preciso mais para os amarmos a todos. Infelizmente, temos limites pelas responsabilidades à volta e até condicionamentos da vida em que nos entrosamos.
Vivo em plena Lisboa (Lapa). Daqui a Palmela não é muito complicado, sendo que naturalmente não poderei visitá-lo tanto com se fosse um pouco mais perto. Inclusivé, uma outra hipótese que já tenho para visitar é em Alverca.É um sítio que me foi indicado com até sendo usado como "creche". Pode-se lá pôr o animal de manhã e ir buscar à noite, ou à semana. Enfim, para esse tipo de coisas também acredito que só em zonas não urbanas.
Claro que tão pronto de me dê o contacto lá irei ver.
Obrigada
Trofas/Helena