A memória dos cães
Moderador: mcerqueira
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os entendidos dizem, por exemplo, que não se deve castigar o cão ao fim de algum tempo. isto, porque ele se esqueceu do que fez. parece que o cão não tem memória. então se o cerebro é uma página em branco, porque se lembra ele das coisas desagradáveis, das pessoas, dos percursos, etc?
anjjazul
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Sempre ouvi dizer que não se devia castigar depois de algum tempo porque eles não iriam associar o castigo à asneira, agora essa dos "gaijos" não terem memória... bem, não me parece.anjjazul Escreveu: os entendidos dizem, por exemplo, que não se deve castigar o cão ao fim de algum tempo. isto, porque ele se esqueceu do que fez. parece que o cão não tem memória. então se o cerebro é uma página em branco, porque se lembra ele das coisas desagradáveis, das pessoas, dos percursos, etc?
Pois é Vítor tens toda a razão o motivo pelo qual o castigo não deve ser realizado passado algum tempo é mesmo porque o animal não vai associar o castigo a maldade cometida e por vezes ate pode vir a baralhar o animal pois este pode pensar que o castigo esta a ser realizado por outra acção qualquer diferente da que nos leva a repreende-lo
A questão de facto é mais uma sobre o facto do cão poder associar uma coisa com outra. ou seja a asneira que leva ao castigo ou que a asneira tem o castigo como consequência. Para tal o cão tenha que ter a capacidade de raciocinar o que ele não consegue ou pelo menos não conseguimos controlar ou direccionar o raciocínio que ele eventualmente possa ter.
Memória seguramente tem pois mesmo depois de anos reconhece conhecidos até pelo cheiro.
Memória seguramente tem pois mesmo depois de anos reconhece conhecidos até pelo cheiro.
Até não! Mas sim pelo cheiro pois de outra forma eles passado uns tempos não iriam reconhecer ninguém, isto segundo os peritos na matéria.siegfried Escreveu:Memória seguramente tem pois mesmo depois de anos reconhece conhecidos até pelo cheiro.
O cão como animal tem de ser ensinado a fazer as coisas que nos queremos que ele faça, e só de pois de ele saber o que nos queremos e que podemos corrigir uma coisa visto ele saber e não querer fazer e ai sim o castigo vai fazer efeito no comportamento do animal mas mais uma vez atenção porque o animal tem de conseguir perceber o que nos pretendemos.
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Dizem os entendidos na matéria que podemos comparar o racíocinio de um cão adulto com o de uma criança de dois anos.
Assim como as crianças, os cães não tem conciência do que está bem ou mal, temos que lhes ensinar para que possam discernir o que podem ou não fazer.
Mas, enquanto as crianças aprendem a distinguir o bem do mal, os cães não entendem essa noção, apenas entendem que algumas coisas que fazem nos deixam zangados.
Então, quando fazem "asneira" ( que para eles não é) sabem que nos fazem zangar e encolhem-se ou escondem-se, ou deixam mesmo de as fazer. Não deixam de fazer "porque estão a fazer mal", deixam de fazer porque sabem que ficamos chateados.
Por exemplo, o dono encontra o seu cão a roer os seus sapatos. Ele não sabe que está a agir mal. O dono deve-lhe tirar os sapatos, dizer um NÃO forte e dar-lhe um brinquedo para ele roer. Não lhe podemos reprimir o acto de roer, temos é que saber contornar as coisas. Quem diz o roer, diz com tantas coisas mais.
Ele não volta a roer aquele sapato porque sabe que se o roer o dono vai ficar mt chateado. Só que pode é ir roer outro sapato diferente ou uma perna da cadeira...
Assim como as crianças, os cães não tem conciência do que está bem ou mal, temos que lhes ensinar para que possam discernir o que podem ou não fazer.
Mas, enquanto as crianças aprendem a distinguir o bem do mal, os cães não entendem essa noção, apenas entendem que algumas coisas que fazem nos deixam zangados.
Então, quando fazem "asneira" ( que para eles não é) sabem que nos fazem zangar e encolhem-se ou escondem-se, ou deixam mesmo de as fazer. Não deixam de fazer "porque estão a fazer mal", deixam de fazer porque sabem que ficamos chateados.
Por exemplo, o dono encontra o seu cão a roer os seus sapatos. Ele não sabe que está a agir mal. O dono deve-lhe tirar os sapatos, dizer um NÃO forte e dar-lhe um brinquedo para ele roer. Não lhe podemos reprimir o acto de roer, temos é que saber contornar as coisas. Quem diz o roer, diz com tantas coisas mais.
Ele não volta a roer aquele sapato porque sabe que se o roer o dono vai ficar mt chateado. Só que pode é ir roer outro sapato diferente ou uma perna da cadeira...
<p>"A não violênca leva-nos aos mais altos conceitos de ética, o objectivo de toda a evolução. Até pararmos de prejudicar todos os outros seres do Planeta, nós continuaremos selvagens." THOMAS EDISON</p>