Ter cão é um luxo ou uma necessidade?

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

LuMaria
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sexta set 01, 2006 12:25 pm

Amigos e familia nunca foram um luxo mas sim uma necessidade. É impossivel viver bem sózinho rodeado por 4 paredes sem enlouquecer ou cair em depressão profunda. Venham os amigos que nunca são demais e amigos destes de 4 patas que nos preenchem totalmente o ego com a sua adoração sincera e fiel só nos podem mesmo é dar saúde.

Luxo será talvez tudo o que está por trás. Podemos começar pela compra do amigo e terminar naquelas pequenas coisas como comprar a coleira mais xpto do mercado. Eu pessoalmente tenho uma colecção de coleiras completamente absurda que não serve para nada a não ser para eu olhar babada vá-se lá saber porquê.

Mas, o animal em si? Não, não é um luxo, é familia, é amigo e daqueles que não nos desiludem. Adoro os tópicos do Nel porque posso falar à vontade do amor incondicional que sinto por estes amigos ;)
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
yahpin
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sexta set 01, 2006 12:29 pm

Boa Tarde

Se entendermos "luxo" como algo que pode não ser acessivel a qualquer pessoa, eu penso que sim, que ter um cão (tratado da forma como idealizamos que deva ser) é um luxo.
Não fazendo disto uma comparação pois não é muito racional comparar estas situações, mas isto leva-me à questão do nº de filhos que se tem...hoje em dia o "normal" é ter 1 ou 2 filhos no maximo, pois para lhes dar a qualidade de vida que idealizamos (e sublinho o idealizamos porque penso que difere de pessoa para pessoa a importancia que dá a isto ou aquilo) nã se podem ter mais.
No entanto há quem tenha uma vida mais "folgada" na medida em que tem rendimentos mais elevados, e então aí poder-se-à dar ao "luxo" de ter 4 ou 5 filhos ou quem sabe até mais e dar-lhes uma excelente qualidade de vida.
Temos depois o reverso da medalha...há quem quase não tenha condições para se sustentar a si proprio e no entanto tem igualmente 5 ou 6 filhos e por vezes são igualmente felizes...ou não...secalhar em vez de viverem numa vivenda e terem um quarto para cada filho, vivem 3 em cada quarto.
Tudo isto vai do conceito de "qualidade de vida" de cada um. Eu posso ser muito feliz duma maneira e outra pessoa ser feliz de outra maneira.
No fundo penso que o que se passa com o "ter ou não ter" cães e ter 1 ou meia duzia, vai dos conceitos que se tem e do que se quer proporcionar aos cães e a nos mesmos.
No meu caso particular, considero um luxo porque tenho consciência que da maneira que as coisas estão hoje em dia nem toda a gente poderia fazer o que eu faço ao meu cão, gasto em media 75€ a 100€ por mês com ele :oops: entre o tê-lo numa escola, ração de qualidade, idas ao vet, vacinas, desparasitações, estadias no hotel quando me ausento e não o posso levar, mimos que lhe dou (brinquedos, ossos).
Muitas destas coisas são mais do que as "necessarias" para a boa qualidade de vida do meu cão, mas ao mesmo tempo eu trato-o da forma como idealizei que o queria tratar.
No entanto e só para finalizar, conheço pessoas que têm cães, cães estes que são igualmente felizes e bem tratados e os gastos são menores. Ou seja são apenas opções.
Eu posso ir ao Continente (e peço desculpa pela publicidade) e gasto 50€ e compro produtos de marca branca ou gasto 100€ e compro danones, fairy, e por aí fora. No fundo cada um sabe até onde pode gastar e oq ue o faz sentir melhor. A partir do momento que gastamos mais do que a maioria secalhar pode gastar, sim, considero que sejam opções de "luxo".
Zahira
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sexta set 01, 2006 12:35 pm

A minha porta chaves´foi uma necessidade que virou luxo :lol:. Tudo porque fiquei um fim de semana perlongado com a cadela de um amigo e quando a tive que entregar passei a noite a chora :lol: Ela criou em mim a necessidade de ter um cão :lol: Como tinha essa "necessidade", como moro num T2 e uma das minhas raças favoritas é o Yorkshire, dei-me ao "luxo" de ir comprar um :lol:

Claro que eu estou a brincar e não é nada disso :lol:

Para mim perguntarem-me se ter um cão é um luxo ou uma necessidade é a mesma coisa que me perguntarem se um filho é um luxo ao uma necesside.

Eu acho que ter um cão ou um filho é uma vontade, uma escolha que se faz na vida.

Eu tive vontade de ter um cão e fiz essa escolha na vida, por isso para mim a Sasha é uma "filha". ;)
nel
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sexta set 01, 2006 1:33 pm

Olá a todos

Eu vou dar a minha achega enquanto o tópico está cá em cima.

Em primeiro lugar, quero agradecer (bom, estas coisas não se agradecem, mas "prontes..." :D ) as palavras simpáticas que tenho recebido aqui directamente e por PM pelo meu regresso à arca.
Devo dizer que já tinha algumas saudades e, lá muito de vez em quando vinha aqui dar uma olhada, embora resistindo à tentação de intervir.
Entretanto também fui participando noutros fóruns (de certo modo dissidentes da arca) e, praticamente não fazia mais nada de manhã à noite.
De qualquer modo, sem menosprezar os outros fóruns, foi aqui que eu me "formei", isto é, foi aqui essencialmente que eu aprendi a lidar com os meus cães, especialmente com alguns elementos que, felizmente, ainda por cá andam.
Daí o meu regresso exclusivamente a este fórum.
Desculpem esta explicação tão particular.

Em relação ao tópico em si, de facto a resposta não é fácil, mas julgo que o interesse é exactamente esse, o de fazer pensar e assumir determinados princípios e situações.
Na minha opinião, há aqui intervenções que são uma delícia e é tão grato lê-las que me sinto realmente entusiasmado em continuar.
Obrigado a todos ;)
ISABELLYZGIROU
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sexta set 01, 2006 2:19 pm

Conversando com uma amiga, amizade que já fiz aqui na Arca (e não é a única) aconselhou-me a fazer pesquisa desde o início, para ir tomando conhecimento do valioso contributo dos diversos Foristas, alguns já sairam e outros, felizmente ainda cá estão. Assim vou fazendo, conforme a minha disponibilidade.

Já percebi que o Nel é uma mais valia e felizmente que regressou e espero que continue, por muito tempo com as suas participações.

Agora respondendo ao tema proposto:

Para mim, nesta altura, não posso responder especificamente sobre cães, não os tenho à cerca de 20 anos. Tenho 3 gatos, por isso vou mudar um pouco a pergunta "...Ter animais é um luxo ou uma necessidade?". Para mim é uma necessidade que se pode transformar num luxo, ao querermos dar o melhor, ao comprar coisas, a que não ligam nenhuma, mas satisfazem o nosso ego, como bonitas coleiras, camas que não usam, mas são muito bonitas, (dormem na minha cama ou nos sofás) taças, liteiras, que têm esta ou aquela vantagem sobre a que já tinham, etc. etc., transformamos, para luxo, o que em príncipio foi só, vontade de ter, que se transformou em necessidade. Hoje não me consigo imaginar a viver sem os meus bichos.

Isabel
leonildecarvalho
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sexta set 01, 2006 3:02 pm

Bullie Escreveu: (...)
P.S.: Bons olhos o "re-leiam" novamente Nel... fazia cá falta. E muita...
Citei porque sou da mesma opinião apesar de o não ter expresso anteriormente. O tempo só tem dado para responder o essencial e muita coisa escapa...
Sorry, Nel ;) Seja bem RE-VIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINDO! ;) :D
E, agora quanto à minha resposta anterior sobre este tema, espero que tenham reparado que foi com um pouco de ironia... porque na verdade, para mim, não existem escalões que qualifiquem ou situem o animal no contexto de "luxo"... falei porque que são uma fonte de despesa, isso são-no com toda a certeza! Contudo, não me vejo sem eles e tinha jurado a mim mesma que com o avançar da idade, isto quando faleceram os meus Dobermans, que não iria "renovar" o stock... pura irrealidade... renovei-o logo após 1 Mês :p . O mesmo já eu disse milhentas vezes em relação aos gatos...outra irrealidade... eu disse isto logo quando tive as duas primeiras gatas e o facto é que já vou em 5 gatos :p mas, por enquanto e penso que até sempre (cala-te boca) chega! ;) :lol: :D

Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
<p>&nbsp;</p>
<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
<p>&nbsp;</p>
<p>&nbsp;</p>
leonildecarvalho
Membro Veterano
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Registado: segunda dez 16, 2002 1:46 am
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sexta set 01, 2006 3:03 pm

Bullie Escreveu: (...)
P.S.: Bons olhos o "re-leiam" novamente Nel... fazia cá falta. E muita...
Citei porque sou da mesma opinião apesar de o não ter expresso anteriormente. O tempo só tem dado para responder o essencial e muita coisa escapa...
Sorry, Nel ;) Seja bem RE-VIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINDO! ;) :D
E, agora quanto à minha resposta anterior sobre este tema, espero que tenham reparado que foi com um pouco de ironia... porque na verdade, para mim, não existem escalões que qualifiquem ou situem o animal no contexto de "luxo"... falei porque são uma fonte de despesa, isso são-no com toda a certeza! Contudo, não me vejo sem eles e tinha jurado a mim mesma que com o avançar da idade, isto quando faleceram os meus Dobermans, que não iria "renovar" o stock... pura irrealidade... renovei-o logo após 1 Mês :p . O mesmo já eu disse milhentas vezes em relação aos gatos...outra irrealidade... eu disse isto logo quando tive as duas primeiras gatas e o facto é que já vou em 5 gatos :p mas, por enquanto e penso que até sempre (cala-te boca) chega! ;) :lol: :D

Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
<p>&nbsp;</p>
<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
<p>&nbsp;</p>
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gloria1
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sexta set 01, 2006 3:09 pm

desde de criança que gosto de animais embora nunca tivesse algum
mas agora que tenho, é-me dificil imaginar a minha vida sem a minha cadelita. Para onde vou ela vai, onde estou ela está. É uma amiga sempre presente. Entrou na minha vida por acaso e agora a sua presença é uma NECESSIDADE diária. O festão que faz quando um elemento da familia chega a casa faz esquecer o LUXO que é ter a sua companhia. :D
MDogster
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sexta set 01, 2006 3:39 pm

ISABELLYZGIROU Escreveu: Tenho 3 gatos
:o E o que é que nós temos a ver com isso?... CÃES! Diz ali em cima à esquerda!... Gente metediça!... :roll:

8) ;)
AcTiOnGiRl
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sexta set 01, 2006 3:45 pm

E o que é que nós temos a ver com isso?... CÃES! Diz ali em cima à esquerda!... Gente metediça!...
:lol:
Os Boxers são frequentemente descritos como os filósofos entre os cães, talvez porque às vezes parecem sonhadores e distraídos.
susanastrat
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sexta set 01, 2006 3:54 pm

MDgoster Escreveu:ISABELLYZGIROU escreveu:
Tenho 3 gatos

:o E o que é que nós temos a ver com isso?... CÃES! Diz ali em cima à esquerda!... Gente metediça!...:roll: 8) ;)
MD mas a Isabel pode!!! :p ;)
Em poucas palavras ela explicou os pequenos luxos que tem para com os seus minhaus. :p

:lol: :lol:
<p>susana</p>
bita322
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sexta set 01, 2006 4:22 pm

E o que é que nós temos a ver com isso?... CÃES! Diz ali em cima à esquerda!... Gente metediça!...
:o racista
ISABELLYZGIROU
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sexta set 01, 2006 5:30 pm

Citando MDogster

E o que é que nós temos a ver com isso?... CÃES! Diz ali em cima à esquerda!... Gente metediça!...

Que mau feitio :cry: Tadinhos dos meus gatos, serem assim discriminados :cry:

Isabel
susanastrat
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sexta set 01, 2006 5:56 pm

Para quem estiver com paciência de ler.

Está relacionado com uma área de exploração por parte de quem cria um mercado intermédio, um mercado em que os animais de companhia são também incluídos como alvo...


"Os especialistas de marketing falam do nascimento de um novo perfil de consumo, que baptizaram de "masstígio", produtos e serviços de prestígio massificáveis para a classe média, a preços altos, mas não proibitivos."
O paradoxo dos quase-ricos

O paradoxo é já visível - estes segmentos da classe média procuram "pechinchas" e produtos de massa baratos numa série de áreas de consumo, e em simultâneo "investem" no caro que lhes dê a sensação de marketing pessoal, de afirmação da sua personalidade própria, de uma aproximação ao exclusivo dos ricos. Se for preciso, estes "quase-ricos" apertam o cinto numas áreas, para se afirmarem socialmente noutras. Silverstein garante que, a par dos EUA, já observou o mesmo fenómeno «com a mesma velocidade e poder no Reino Unido, em Espanha, na Rússia e na Polónia - ainda que seja, misteriosamente, difícil de encontrar na Alemanha».

A palavra de ordem é, agora, "masstígio", um conceito de design de produto e publicidade que mistura mercado de massa "intermédio" e prestígio. "Masstige" é uma "buzzword" popularizada pelos norte-americanos do BGC. Silverstein e Neil Fiske vão dar à estampa um livro sugestivamente intitulado Trading Up: The Transforming Power of New Luxury - ou seja, puxando para cima o consumo da classe média, vendendo produtos com um sabor a "neo-luxo" cujo preço é bastante inferior aos exclusivos de luxo, mas três a cinco vezes mais elevado que os produtos de massa. O livro é o desenvolvimento de um relatório publicado pela consultora no final do ano passado - «Opportunities for Action in Consumer Markets - Trading Up: The New Luxury and Why We Ned It».

O segredo do modelo de negócio é este: apesar de serem caros - mas não a preços proibitivos para uma franja significativa da classe média - podem gerar volume de vendas e boas margens. O segmento estará a crescer 10 a 15% ao ano e representará nos EUA 20% das vendas e 50% dos lucros nas 23 principais categorias de consumo.
Os ingredientes humanos

A emergência deste mercado deve-se a quatro ingredientes humanos "emocionais" que estão em alta em virtude do stress diário profissional e familiar. Os homens de marketing, diz o estudo do BCG, têm de perceber o "mapa psicológico" desta camada - têm de entender as suas "necessidades secretas", latentes, muitas vezes não confessadas nem explícitas.

O estudo cita a valorização pessoal na vida do dia-a-dia e no lar (o que tem implicações fortes em sectores como produtos de higiene pessoal, petiscos alimentares e preparados, electrónica doméstica, e têxteis-lar com design); o gosto crescente pelas escapadas e aventura (com implicações em áreas como turismo, automóveis, equipamento desportivo, degustação de vinhos, culto do jantar requintado); o desenvolvimento da vertente relacional humana (potenciação da Internet e da Web no lar como meio de conexão a distância; saída com amigos e familiares; prendas; participação em grupos de interesse virtuais ou reais; valorização do papel da cozinha no lar e atracção pelos electrodomésticos de alta gama; turismo de cruzeiro); e, finalmente, o culto de um estilo individual próprio (com impacto directo no vestuário de moda, automóveis, bebidas, viagens, alimentação e adereços para animais de estimação).

O BCG insiste mesmo que «esta auto-estima não é narcisismo - você é belo se assim se sentir, e por isso tem de investir em si!». O "self-branding" no meio profissional, entre os amigos, na vida social, é uma virtude. O marketing pessoal exige «produtos emocionalmente de conforto e atraentes».

Toda a estratégia de marketing para a classe média tem de ser recentrada em função de quatro "ambientes" em que esta se move: o lar revalorizado; o trabalho e a carreira; as comunidades em que se integra; e o cosmopolitanismo.

Estudos da Datamonitor revelam que o mundo do consumo da classe média está em grande mudança. Emergiram, na última década, novos segmentos de moda como o cosmopolita (mentalidade globalizada), o "desportivo", o radical "eco-consumidor", o "terapêutico" (enfoque na saúde pessoal, em particular no caso da mulher), o "amigo dos animais" (a comida de alta qualidade para cães e gatos está em "boom", bem como os veterinários e os "hoteis" para animais) e mesmo o "ascético" (atracção por ideias simples e embalagem mínima).

O estudo do BCG verificou, também, que o poder destas marcas "neo-luxuosas" transmite-se mais pelo boca-a-boca ou via Web, ou nos espaços de convívio, do que pelas campanhas tradicionais de marketing e publicidade. O caso da bebida "energética" Red Bull é citado por Silverstein como modelo. Os consumidores "quase-ricos" são «verdadeiros apóstolos», sublinha Silverstein, que caracteriza esta lealdade com cores fortes: «Estes consumidores valorizam a história da marca, romanceiam a sua tradição e património, e colam-lhe virtudes intelectuais, emocionais e mesmo espirituais. São o paraíso dos homens do marketing».
Têm razão existem certas "coisas", independente de serem ricos ou quase ricos ou pobres que as todos precisam de certos "mimos emocionais", claro que estão sujeitos à capacidade monetária de cada um; mas luxo têm todos. ;)
<p>susana</p>
JUMP
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Registado: quarta out 01, 2003 1:09 pm

sexta set 01, 2006 6:40 pm

práticamente todos os sinónimos de prazer se enquadram na categoria de luxo...

já que para os obtermos há sempre gasto supérfulo.



jogar ténis, passear, praticar ginástica, comer muito bem, degustar um belissimo vinho, ter um colchão muito confortável...blá..blá.....




eu tenho 2 cães, um que comprei, outro que me caiu em casa.

necessito dos dois, pela companhia, pela guarda.

o luxo estará apenas no dinheiro que o primeiro custou!


nota: para as mensagens que 5 cães num t2, não é luxo é estupidez.
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