Já disse isto muito recentemente noutro tópico, mas nunca é demais repetir.
Aliás, isto já foi dito centenas de vezes aqui no fórum o que não impede que, volta e meia, apareça alguém a querer mudar de ração porque o cão não gosta ou enjoou ou o vizinho usa esta ou aquela.
Embora estes sintomas se manifestem mais nuns cães do que noutros, o mal vai-se acumulando. Dos meus três cães, o Guga é o “barómetro”. É uma autêntica flor de estufa. Basta comer uma daquelas guloseimas próprias para cães para ficar meio avariado. O Fozzy por exemplo nunca dá sinais de si. Mas eu tenho um amigo que também comia e bebia tudo e mais alguma coisa e nunca aquela alminha tinha uma indigestão. Cheguei a ter inveja e até raiva

Pois, pois, mas agora que ele já não tem nem trinta nem quarenta já anda a dar sinais de rebentar pelas costuras...
Esta longa lenga-lenga vem a propósito da grande leviandade com que muita gente varia de ração e dá outra comida para o cão não enjoar e, coitadinho, para não comer sempre aquela porcaria das bolinhas.
Eu adoro os meus cães como julgo que toda a gente sabe. Mas uma forma de lhes expressar esse afecto é não os prejudicar com comidas, pelas quais eles se lambem todos, mas que são extremamente prejudiciais, especialmente se forem dadas sem critério e sem moderação.
E cuidado com as guloseimas.
Sendo tão do agrado deles, não serão uns venenozinhos? Foi sempre uma dúvida minha. Qual a altura certa de os presentear? Dá-se-lhes só quando se portam bem? Ou quando nos agrada que eles tenham prazer?
Os meus cães têm sete anos e comeram sempre a mesma ração.
Há uns anos, quando ainda tinha muitas dúvidas sobre estas matérias, perguntei ao veterinário se não seria conveniente mudar para outra.
Ele limitou-se a perguntar-me: porquê? eles andam mal, têm alguma doença?
