Epilepsia

[LuzGoethe]

Estimados foristas:
Após ser diagnosticada epilepsia ao meu cão, um caniche agora com quatro anos, procurei informar-me junto do veterinário sobre a doença e a melhor forma de actuar durante um ataque. Assim sendo, conheço já toda a teoria e alguma práctica, resultante da assistência que dei ao meu fofinho, durante estes 3 anos. Porém, gostaria de trocar ideias com outros donos que vivam a mesma realidade que eu, a fim de aumentar os meus conhecimentos e talvez a minha calma durante os episódios.
Grata pela atenção,
Luz Goethe

[Xaves]

O caniche branco e toy da minha sobrinha com 3 anos tambem te epilepsia..

Infelizmente ele ja teve um ataque a minha frente, estavamos os dois sozinhos e a unica coisa que tinha a mae era o meu telemovel e foi o que lhe meti de lado na boca para ele nao enrrolar a lingua, e depois foi fazer-lhe festinhas e falar com ele muito calmamente e acaricia-lo.

Isto foi o que o meu vet me disse para fazer e posso dizer que resulta, ele ja teve mais ataques e tratamos de todos assim, e ele nao ficou com nenhuma masela, so tenho um problema e que quando a Mercedes o ve a ter um ataque tenho de o agarrar logo ao colo que ela atira-se, isto nao sei porque o faz mas o vet disse que era normal.


A titulo de curiosidade os caniches brancos tem mais probabilidades de serem portadores desta doença ..

[lotus_ghost]

Bom dia,

1º - calma, parece sempre pior do q é;
2º - a epilepsia pode manifestar-se de maneira diferente em cada doente por isso o máximo q posso fazer é relatar a minha experiência nesse campo:

Tive 1 serra d´aires a q foi diagnosticado a epilepsia antes de 1 ano de idade. Tinha cerca de 1 ou 2 ataques por mês, num mês mau podia ter mais. Começou a tomar um medicamento (q tomou o resto da vida 2 vezes por dia) q lhe diminuiu bastante a frequência e a força dos ataques. Fazia 1 vida perfeitamente normal, pressentia os ataques e vinha ter logo connosco. Nessa altura (do ataque) dávamos-lhe 1 comprimido o q reduzia o seu tempo.
Morreu com quase treze anos de cancro, portanto nada relativo à epilepsia.
O único cuidado (e por vezes preocupação) era tentar estar com o animal durante o ataque, p o acalmar e ele saber q estamos lá.
O nosso cão tinha predisposição a ter 1 ataque qd ficava mais excitado, nos passeios de carro, p.e., pelo q começámos a evitar essas "excitações".

Espero ter ajudado. Que tudo corra bem.

[imarcelo]

Pela experiência que tive com o meu boxer o que poderia despoletar um ataque era também o ruído.

Evitar locais ruidosos, excitações, e calor.

Medicação certa e a horas (com o meu era sagrado!!).

Com o tempo, começamos a conhecer alguns sinais que antecedem um ataque, e levamos o animal para um local onde ele possa ficar tranquilo sem se magoar enquanto dura.

Nunca lhe puz nada na boca, nunca o agarrei ( não se deve fazer) , falava com ele baixinho e fazia-lhe festas...

Ao acordar um pouco desorientado, tinha uma sede imensa. Era a primeira coisa que fazia : beber!

Evitei sempre tudo o que pudesse excitá-lo, até mesmo algumas visitas lá a casa, saídas de carro e muitas outras coisas!

Boa sorte!

[LuzGoethe]

Agradeço sinceramente os vossos testemunhos. Eu reparei que os ataques do meu cãozinho pioraram, em termos de frequência, desde que a minha neta de 24 anos se ausentou. Penso que isto deve resultar do sindrome da ansiedade da separação. Eu sabia que a epilepsia também abrangia os cães, mas nunca pensei que acontecesse a um dos meus meninos. É aquela falha humana de considerar que as coisas más "só acontecem aos outros". Eu tenho por hábito cantar baixinho quando ele tem os ataques, pois parece acalmá-lo. Manter a calma às vezes é difícil, mas vou continuar a tentar. Uma vez mais, obrigada pelas vossas mensagens simpáticas.
Atenciosamente,
Luz Goethe

[imarcelo]

Manter a calma às vezes é difícil, mas vou continuar a tentar. Uma vez mais, obrigada pelas vossas mensagens simpáticas.
Atenciosamente,
Luz Goethe

As primeira vezes é muito assustador....e manter a calma é difícil.
Lembro-me de ficar a tremer tanto que mal me segurava nas pernas

Mas depois com conselhos do vet e pesquisar muito sobre o assunto (até porque era um cão de grande porte) aprendi a lidar melhor com a situação.

Desejo o melhor para si e para o seu cãozinho!

[Xaves]

Todos nos sabemos que e dificil manter a calma mas com muito auto-gestao interior conseguimos..

Basta pensar que ao estarmos calmos e melhor para ele, eu tambem sempre pensei que nao aguentava um ataque do Fefe alias quando se descobriu que o cao tinha epilepsia que recusava-me a ficar sozinha com ele, tinha de estar sempre alguem comigo, hoje em dia ja nao tenho esse problema porque o primeiro ataque que teve perto de mim eu estava sozinha e se eu nao agisse ele poderia morrer..

Qual foi o comprimido que o vet lhe disse para dar, o do fefe nao sei qual e mas posso tentar saber.

E nunca se esqueça de lhe colocar qualquer coisa que tenha a mao na boca dele, nao meta a sua mao porque garanto por experiencia propria que fica em mau estado, porque eles nessa altura ganham uma força de maxilar que ate faz impressao..

Em relaçao a sua sobrinha se ter ausentado e prefeitamente normal que ele fique pior, mas com calma e atensao que lhe possa dar ele vai melhorando..

E outra coisa eu nao sei se faz mas eu tenho muito o vicio de quando estou longue falar com os meus meninos ao telefone, nao lhe faça isso porque ele vai ficar muito ansioso e podera dar lhe um ataque.

O meu vet proibio-me de o fazer com o Fefe..

[JoanaElectra]

Bom dia,

1º - calma, parece sempre pior do q é;
2º - a epilepsia pode manifestar-se de maneira diferente em cada doente por isso o máximo q posso fazer é relatar a minha experiência nesse campo:

Tive 1 serra d´aires a q foi diagnosticado a epilepsia antes de 1 ano de idade. Tinha cerca de 1 ou 2 ataques por mês, num mês mau podia ter mais. Começou a tomar um medicamento (q tomou o resto da vida 2 vezes por dia) q lhe diminuiu bastante a frequência e a força dos ataques. Fazia 1 vida perfeitamente normal, pressentia os ataques e vinha ter logo connosco. Nessa altura (do ataque) dávamos-lhe 1 comprimido o q reduzia o seu tempo.
Morreu com quase treze anos de cancro, portanto nada relativo à epilepsia.
O único cuidado (e por vezes preocupação) era tentar estar com o animal durante o ataque, p o acalmar e ele saber q estamos lá.
O nosso cão tinha predisposição a ter 1 ataque qd ficava mais excitado, nos passeios de carro, p.e., pelo q começámos a evitar essas "excitações".

Espero ter ajudado. Que tudo corra bem.

E também lhe fazíamos massagens na coluna, no sentido de trás para a frente.
No caso do Black, os ataques começaram muito cedo, mas há cães que só começam a ter estes ataques quando já são velhos.
O melhor é mesmo falar com o vet....
Que tudo corra bem!!

Joana

[acmateus]

O Tico tem 3 anos e tem epilepsia desde a nascença. Graças a Deus, só assiti a 1 ataque e estava sozinha com ele. Ele é 1 bichon frisé, que tem agora 4 Kg. O que fiz, e que NUNCA se deve fazer é jogar as mãos à boca. Devemos pô-lo confortável, de preferência ao colo e com a cabeça para baixo. Assim a língua já não enrola.
Falar calmanete, acariciá-lo e depois dar-lhe bastante água e comida, que ele irá procurar, porque 1 ataque despende muita energia.
O Tico toma Luminaletas todos os dias, mas tem que ser o veterinário a prescrever a dose indicada. Existem também umas bisnagas anais de valium, tipo clister, que se utilizam no caso de o ataque durar mais tempo ou ser repetido. O valium, como relaxante muscular diminui o impacto.
Não tenho muito mais informações, mas basicamente resume-se a isto. Boa sorte!

[JoanaElectra]

Os comprimidos do Black também eram esses...

Joana

[carlantunes]

Infelizmente tb já passei por uma situação dessas. O cão era dos meus pais, já tinha 12 anos. Começou com ataques de epilepsia e nós pensávamos que fosse do coração. Um dia, depois de ele ter tido mais uma crise, liguei ao vet, já que ninguém fazia nada. O vet estava de férias, por isso fui ao hospital veterinário e diagnosticaram-lhe epilepsia, cataratas, sopro no coração e as células cerebrais a morrerem. Depois de muito pensar, tive que ganhar coragem e dar-lhe uma morte doce. Digo-vos, foi das coisas mais difíceis que tive de fazer na vida.

[JFLBalthier]

Boas, sou novo por aqui. Resolvi vir até aqui para ver se alguem me poderia esclarecer o que se estará sucedendo com o meu cão.
Tenho um boxer, já velhinho com 12 anos e tem estado tudo de normal com ele, até o que se sucedeu há 3 dias atras, foi o seguinte: por volta do meio dia estava eu a trabalhar no meu carro na garagam quando olho para o cão e vejo que ele está deitado e com as patas a abanar como se estivesse a correr, quando me chego ao pé dele reparo que este se estava a babar (o que nao é nada de anormal para estes caes o problema e que se estava a babar muito mesmo), reparo que ele nao reagia a nada e tinha os dentes completamente cerrados. Tres minutos depois o cão volta a normalidade, ainda que um pouco abalado. Hoje por volta das 4 da tarde ,reparei que, voltou a ter outro ataque igual, do qual recuperou novamente, mas o mais estranho é que o cao já nao me conhece, nao sabia onde estava, nao sabia onde estava a ração... até fugia de mim. se me poderem esclarecer agradecia. Obrigado

[sitiodosanimais]

Sem dúvida alguma procure rapidamente ajuda médica.

O cão manifesta problemas neurológicos, até pode ser envenenamento!

Se fosse meu, ao 1º ataque tinha ido imediatamente ao veterinário.

Se for veneno, ainda pode ser salvo!

[acmateus]

Bem, JFLB Balthier... Nem tudo é epilepsia, mas, tal como nos humanos, pode manifestar-se em qualquer idade e as reacções são exactamente as mesmas. Pelo que descreve, foi igual ao que o Tico teve, simplesmente não houve repetições. Também eu o aconselho a consultar um veterinário, senão ainda pode passar por momentos muito desagradáveis, já para não falar de um bicharoco dessa idade...

[imarcelo]

Boas, sou novo por aqui. Resolvi vir até aqui para ver se alguem me poderia esclarecer o que se estará sucedendo com o meu cão.
Tenho um boxer, já velhinho com 12 anos e tem estado tudo de normal com ele, até o que se sucedeu há 3 dias atras, foi o seguinte: por volta do meio dia estava eu a trabalhar no meu carro na garagam quando olho para o cão e vejo que ele está deitado e com as patas a abanar como se estivesse a correr, quando me chego ao pé dele reparo que este se estava a babar (o que nao é nada de anormal para estes caes o problema e que se estava a babar muito mesmo), reparo que ele nao reagia a nada e tinha os dentes completamente cerrados. Tres minutos depois o cão volta a normalidade, ainda que um pouco abalado. Hoje por volta das 4 da tarde ,reparei que, voltou a ter outro ataque igual, do qual recuperou novamente, mas o mais estranho é que o cao já nao me conhece, nao sabia onde estava, nao sabia onde estava a ração... até fugia de mim. se me poderem esclarecer agradecia. Obrigado

A epilepsia pode ser consequência de outro tipo de problema. No meu caso, foi um tumor no cerebro que despoletou a epilepsia.

Devo dizer que no ultimo dia de vida, os ataques eram sucessivos e deixou de reconhecer fosse quem fosse ou o que quer que fosse....

Por isso aconselho uma ida ao vet com muita urgência! E boa sorte!