leoa_nova_ Escreveu:E mais uma vez, o Flebótomo não é um mosquito!!
Leishmaniose
É transmitida através de um hospedeiro intermediário.
o flebótomo que é uma mosca comunmente confundida com mosquito . Tais flebótomo, ao injectarem a sua saliva que possui anticoagulantes, no animal ao qual vão sugar sangue para se alimentarem, injectam nesse acto também formas infectantes de Leishmanias,as quais replicam a doença.Trata-se de uma ZOONOSE – ou seja, é uma doença passível de ser transmitida ao ser humano .
Contudo, no Homem, quando a doença é diagnosticada a tempo, o tratamento e a sua cura é possível, manifestando-se principalmente em crianças, pessoas deblitadas e indivíduos imunosuprimidos.
O período chamado de incubação (período que vai da picada pelo flebótomo infectado até o aparecimento dos primeiros sintomas) varia entre 10 e 25 dias, podendo, no entretanto, chegar até um ano. Após esse período aparecem em geral pápulas na pele do animal infectado, pápulas essas nada características, porém pruriginosas determinando sensação de calor e dor. Ocorre também nessa fase inflamação dos gânglios próximos a picada pelo flebótomo . Nessa ocasião, sendo feita punção desses gânglios inflamados, deverão ser encontradas as formas infectantes do protozoário.
Na sua forma visceral, as lesões sendo internas, principalmente no baço, traduzem-se por aumento de volume desse órgão (esplenomegalia), além de febre e dor abdominal. Sua evolução leva também a aumento de volume do fígado.
A mais eficiente medida de prevenção do mal, ainda é o combate ao flebótomo hospedeiro intermediário, impedindo-o de se multiplicar, pela aplicação de insecticidas e coleiras nos cães que os repelam.
O diagnóstico é efectuado por análise ou punção.
Os tratamentos são efectuados com o recurso a medicação devendo ser mantidos durante toda a vida do animal. Não há cura no sentido em que o dono dos animais o entende mas existe um controlo do estado clinico do animal, podendo os cães afectados ter mesmo assim, uma vida longa e feliz.
É uma doença extremamente dolorosa para o animal nos seus estádios mais avançados causando problemas desde dermatológicos, renais e levando nos seus estádios mais avançados a ser necessária a eutanásia do animal.Presentemente existem produtos que evitam a picada do flebótomo, pelo que o seu veterinário assistente pode ajudar na sua escolha.
As zonas de àguas paradas, e ricas em matéria orgância em decomposição, particularmente propensas à proliferação de flebótomo são as principais zonas de risco para os cães.
As vacinas existentes no mercado internacional não são à data eficazes com a estirpe existente em Portugal.
In:
http://www.hospvetprincipal.pt/leishman.htm
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