Husky com 3meses e presa partida

[Kenzo]

Boas tenho um Husky com 3 meses e como todos os desta idade tem a mania de roer tudo e mais alguma coisa.

Hoje de manhã deixei-o em casa sozinho e qdo cheguei reparei q partiu um dente, mais propriamente uma presa da parte de cima.

Deitou um pouco de sangue mas parou rapidademente. A minha pergunta é se os dentes voltam a crescer ou não?

Já agora o q fazer para ele parar de morder tudo e mais alguma coisa.
Ele tem vários brinquedos para morder mas o habito principalmente com as maos é dificil de tirar. Esta constantemente a morder as maos.

Agradecia a vossa resposta.

[monikestarr]

Olá, Kenzo!

Primeiro, se o seu cachorro ainda tiver os dentes de leite, então não se preocupe, pois esse acabará por cair. Os dentes de leite caem por volta dos 3, 4 meses, se não estou em erro.

Mas talvez devesse telefonar e pôr essa questão ao veterinário do seu cachorro, just in case!



Quanto ao morder tudo e mais alguma coisa, bem... também tenho esse problema com a minha Bianca (tem dois meses e três semanas). Dizem que com a idade acalmam. Mas quanto ao morder as mãos, deve dar-lhe a entender que está errado, que magoa, que é mau. Senão arrisca-se a levar uma dentada perigosa, quando ele fôr mais velho e tiver mais força!

[Kenzo]

Vou fazer isso!!!

Rapidamente. Obrigada pela rápida resposta.

Depois coloco o resultado.

[nel]

Olá

A Mónica já disse tudo. Vou só reforçar um aspecto que me parece importante.
A tendência de roer tudo e mais alguma coisa é normalíssimo em todos os cachorros. Têm mesmo necessidade de fazer isso e qualquer coisa lhes serve, desde os rodapes, as pernas das cadeiras, as hastes dos óculos os bordos do sofás, bem estaria aqui o dia todo a enumerar coisas que eles estragam.
A solução para isto consiste em minimizar os estragos. Como? Dar-lhes brinquedos que os distraiam, do tipo ossos artificiais, retirar do seu alcance os telemóveis, comandos da tv, peças de roupa, etc. E ter muita paciência. Isto é passageiro. Dura mais ou menos até terem um ano de idade, talvez menos, não me lembro.

Mas há um aspecto que deve tomar em consideração. É contrariar firmemente e para já a tendência de ele morder as mãos das pessoas. Depois pode ser tarde. Não se trata apenas de o cão poder eventualmente vir ou não a magoar. Trata-se de o colocar na sua posição de inferioridade. Ele faz isso como exercício de dominância sobre o dono. Muitas pessoas acham muita piadinha a isso e mais tarde sofrem as consequências, porque quando tentam corrigir já é tarde.

[Kenzo]

Pois é, era exactamente o q eu pensava a situação das mãos, qto aos brinquedos já tem imensos, muitos mesmo.
Infelizmente nao devem ser suficientes. lol

[boerboelfan]

Kenzo
Olhe que os brinquedos se calhar até são mais que suficientes . o que ele não está é habituado a brincar com eles porque tem outras coisas que o diverte mais ...........as mãos.

Saudações

[analipa]

Olá Kenzo,
Em relação ao dente, eu também não me preocuparia muito. Com essa idade de certeza que o dente ainda é de leite (isto não implica que não vá ao vet, o que eu até aconselho!). O meu Boris fez agora 5 meses e começa agora a desdentar (e bem). Baba-se que se farta e às vezes até tem sangue nas patas dianteiras (o pêlo é branco e ele fica a parecer um talhante! É um espectáculo! )
Em relação ao morder as mãos, o que está a resultar comigo, sim, porque ele tenta sempre voltar à carga, é apertar a língua dele para baixo com o polegar (quando ele abre a boca para morder). Tem resultado mais ou menos bem e as investidas são cada vez menores.

[basset]

Em relação ao dente eu não me preocuparia, porque aconteceu o mesmo a uma cadela que eu tive em tempos e foi corrida imediada para o vet...mas não houve qualquer problema porque quando nasceram os dentes definitivos ficou tudo normal...

Em relação ás mordildelas nas mãos, siga os conselhos da Analipa, e vá insistindo sempre para ele não sentir que o domina a si...Nós como donos devemos ter controle sobre o cão e não o contrário.

[boerboelfan]

Olá Analipa

Só uma questão : quando o seu cão tiver um ano ou dois anos você ainda lhe vai meter o dedo na boca para lhe carregar na lingua quando ele tenta morder ? Espero que tenha sorte e que ele nunca feche a boca quando você lá tem o dedo .
O que eu queria dizer é que não me parece ser o melhor método de ensino do cão . Ele deverá habituar-se ás ordens verbais. Assim quando ele tentar morder as mãos deve-lhe dizer "não " bem firme e se necessário puxár-lhe pelo cachaço ou inclusivé , uma palmada no focinho.

Saudações

[Caterina]

Olá,

Quanto ao dente concordo com a opinião geral: não é preocupante porque não se trata ainda da dentição definitiva. Ainda na semana passada a vet me disse que os dentes da camila começariam a mudar num futuro próximo (ela vai fazer 4 meses).
As mordidelas, a essas sim já deve dar maior importância. A Camila também começou por morder bastante, mas agora tem vindo a aprender. Geralmente dizemos-lhe NÃO e ela obedece. Quando se mostra mais teimosa (e esta é uma característica dos samoyedos ) agarrar o cachaço e abanar um bocadito costuma resolver. As pancadinhas no focinho (levezinhas )também podem ajudar, mas sempre acompanhadas de um NÃO para que ela não interprete como um convite à brincadeira.

[Kenzo]

Obrigada pelos conselhos.

Qto ao dente têm razão, ainda vao nascer outros.

Qto as maos ainda deve demorar um bocado, mas deve de ir com o tempo. Um não quando faz algo de mal e ele apercebe-se mas esta raça de cães já se sabe; são teimosos que sa farta...

Mas eu hei-de ser mais que ele.

[VascoV]

reforçando o Boerboel....

Porque razão tem ele acesso às suas mãos para morder ? Não deixe ele chegar-lhes qundo lhe faz festas ou pode estar a arranjar um grand eproblema

[nel]

Olá Vasco

Aqui não estou de acordo contigo, o que é raro aliás.
Evitar que o cão chegue às mãos não resolve o problema. É o mesmo que meter a cabeça debaixo da areia como se costuma dizer. É rodear o problema.
Se o cão tem a tendência de morder as mãos, a forma de o dissuadir disso é repreendê-lo, dando-lhe inclusivamente e se necessário uma pequena pancada no focinho para ele perceber que não deve fazer isso.
Eu passei por essa experiência. O meu mais novo em cachorro, com poucos meses tinha a mania de fazer isso, conportamento este que os outros nunca tiveram. Foi sendo repreendido, cheguei a recorrer a pequenas bofetadas no focinho, acompanhadas de uma expressão de desagrado, e essa mania desapareceu por completo. Desde sempre mostrou sinais de dominância em relação aos irmãos e sempre entendi essa tendência como querendo experimentar a sua dominância sobre os humanos cá de casa. Mas sairam-lhe as contas furadas.
Repito o que disse antes. Corrigir isto enquanto é tempo. Depois pode haver problemas.

[VascoV]

Tens razão.

Mas eu estava com a ideia que este forista dava as mãos ao cão.

Olá Vasco

Aqui não estou de acordo contigo, o que é raro aliás.
Evitar que o cão chegue às mãos não resolve o problema. É o mesmo que meter a cabeça debaixo da areia como se costuma dizer. É rodear o problema.
Se o cão tem a tendência de morder as mãos, a forma de o dissuadir disso é repreendê-lo, dando-lhe inclusivamente e se necessário uma pequena pancada no focinho para ele perceber que não deve fazer isso.
Eu passei por essa experiência. O meu mais novo em cachorro, com poucos meses tinha a mania de fazer isso, conportamento este que os outros nunca tiveram. Foi sendo repreendido, cheguei a recorrer a pequenas bofetadas no focinho, acompanhadas de uma expressão de desagrado, e essa mania desapareceu por completo. Desde sempre mostrou sinais de dominância em relação aos irmãos e sempre entendi essa tendência como querendo experimentar a sua dominância sobre os humanos cá de casa. Mas sairam-lhe as contas furadas.
Repito o que disse antes. Corrigir isto enquanto é tempo. Depois pode haver problemas.

[analipa]

Boerboelfan,
O que eu disse é que comigo está a resultar e, se está a resultar, obviamente que não terei necessidade de recorrer ao mesmo método quando ele for grande, não correndo assim o risco de ficar sem o dedo.

Cada cão exige diferentes técnicas, obviamente. Cabe ao dono escolher a que melhor se adapta ao seu caso. Cabe aos outros (ou não) partilharem a sua experiência de modo a facultar mais hipóteses para a "cura" do problema.