-Ai! Quem me acode! Apanharam-me!
-Ai, agora é que foi! Acudam!
-Ai, que já sinto uma dor! Ai, ai!
-Solta-me das garras deste monstro! Foi para isso que pagaste o que pagaste por mim?
-Mostra-lhe de que és feito! Ai! Não me largues que me sinto a esvair!
-Isso, aperta-lhe o gasganete! Dá-lhe! Ai, que me vou!
-Então?! Desistes?! Ó, adeus, vida cruel! Oh, que chega a hora!
-Ainda hás-de te vir a arrepender, sua cadela! Nunca mais hei-de chiar, ouviste? Nunca mais! A partir de hoje em diante... nunca mais! Ai! Triste fado! Ser deixada à mercê desta vil canídea!
E foi assim o destino cruel desta galinha de borracha que nunca mais chiou, desde este fatídico dia!
