segunda mar 31, 2008 1:56 pm
O mais importante, penso eu, é que, independentemente do objectivo (só porque se gosta ou por motivos de saúde) e desde que isso não prejudique o animal nem terceiros, cada um pode e deve enfeitar ou não o seu animal como gostar.
Eu sempre tive cães de raça grande - labradores e rough collies - e, com o falecimento da minha última cadela (a Paka, uma labradora de 9 anos), decidi que queria um cão pequenino que pudesse estar dentro de casa. Tenho 2 filhas e tanto eu como o meu marido trabalhamos, por isso o tempo e a atenção que tínhamos para dedicar à cadela, que estava no quintal, não era tanto como o que desejávamos.
Assim, optei por uma Yorkshire adorável que, como anda sempre metida "no meio" das nossas pernas, é impossível não lhe darmos atenção.
Ontem optei por cortar-lhe a "franja", para não estar sempre na frente dos olhos, mas como GOSTO de a ver de laçarote, posso pôr um na mesma.
Afinal os cães são como os bébés: nós escolhemos o que lhes vestimos e como os "enfeitamos", desde que isso não os incomode, não é verdade? A minha filha mais nova, que quando nasceu tinha uma cabeleira que só visto, nunca deixou que lhe pusesse nada no cabelo - nem laços, nem tótós, nem tranças, nem fitas... - e eu nunca insisti; se eu visse que a Lua estava incomodada com o lacinho, também não lhe punha.
Obviamente que toda a gente tem o direito a ter opinião e não é o facto de a terem que me incomoda, é a maneira como a explanam: ridículo, deprimente, etc. - demasiado adjectivada.
Deviam tentar ser mais simpáticos, só.