Notícias que dão que pensar

[Trofas]

No DN de hoje, noticiava-se - a propósito de um bar em Nova Iorque - que vem sendo moda nos EUA, os donos de bares, resteurantes e hoteis começarem a permitir a permanencia dos cães junto dos seus donos, criando mesmo condições logísticas para o fazer.
Pode ter origem em visão comercial, esta atitude. No caso dos bares, parece que é uma forma de levar os donos a consumir "a propósito" do passeizito com o bicharoco. Mas pelo menos demonstram visão!
E se o respeito dos animais (que há muito quisemos junto de nós domesticando-os) tiver de começar pela via economicista, que seja.
Aliás, pensemos: quantos de nós temos as vacinas em dia, depois que acabámos a escolaridade? Os cães, que os donos fazem questão de trazer consigo para todo o lado, têm!
Por favor, Portugueses, só mais nisto...façam dos americanos a vossa referência.

No mesmo Jornal, noticiava-se que o governo português vai legislar sobre o bem-estar animal, por imperativo da Comunidade Europeia.
Mas só dos que fazem parte da nossa alimentação, que dos de companhia o assunto é mais complicado. É o que lá se diz.
Por favor...
Claro que se deve cuidar da qualidade de vida dos animais enquanto não chegar o momento do abate, por o contrário ser uma manifestação de barbaridade óbvia.
Mas quanto aos de companhia a complicação está só em mandar as autoridades - polícias, Ministério Público, tribunais, etc - aplicar as leis que já temos e que já são mais que suficientes para que as situações mais clamorosas sejam punidas, e as autoridades administrativas - Câmaras, Juntas de Freguesia, com a colaboração obrigatória das associações - que desenvolvam actuações eficazes. Programas de esterilização em vez de abate (qual eutanásia! quando é que o bicho disse que queria morrer?), chips, fiscalização do pagamento da taxas das licenças (até com um aumento, porque são insignificantes) para direccionar o seu produto para a limpeza das ruas dos co-cós e xixis deles e do mais que nós lá botamos, etc.

A segunda parte foi um ...desabafo. Mas da primeira, passem palavra.