Na parte da educação tem de ser firme e coerente. Tem de estabelecer rotinas para os passeios higiénicos e enquanto ele não se habituar a fazer as necessidades fora de casa arranje-lhe um canto com jornais, onde o fedelho possa fazer os seus xixis e cocós.
Cada cão tem o seu ritmo para a aprendizagem do asseio, terá de o observar e estimular as boas tendências que apresentar neste campo. Cumprimente-o efusivamente de cada vez que ele fizer as necessidades na rua e ignore os descuidos nos outros locais. Sempre que possível, limpe-os sem ele ver.
O regime de refeições ser-lhe-á indicado pelo veterinário, ao qual deve levar o cachorro mesmo antes de entrar em casa, para ser observado e desparasitado, mesmo que venha de um criador que ache idóneo.
Roer varia de cão para cão, mas terá de ter paciência, é uma fase que, como todas as do crescimento, vai passar. Sim aos brinquedos para esse fim e só dele, mas não facilite: tudo o que for sapatos, objectos miúdos e roupas devem ficar rigorosamente fora do alcance do canito.
Restam as pernas dos móveis e outros locais que não se podem deslocar, mas a solução depende de nós. Uma amiga minha envolveu as pernas das mesas e cadeiras lá de casa em pedaços de alcatifa que embebeu de piripiri: a cadela dela aprendeu logo que ali não se roía. Se o seu cachorro se revelar um viciado em pernas de móveis e cantos de gavetas, ponha a imaginação a trabalhar.
Nunca lhe bata, nada de palmadas, o "Não" em voz firme e séria (e não em grito) tem de bastar para o deter. Se, quando for um pouco mais crescido, vir necessidade de o castigar, use uma garrafa de água vazia com dois ou três botões dentro: o barulho distrai-o da asneira que se prepara para fazer e se lhe der com ela, não o magoa.
Outros conselhos úteis lhe darão aqui, mas para já ficam estes.
