Bolinhas era um cão muito feliz.
O seu dono dava-lhe todos os dias comida muito boa, assados, peixe cozido sem espinhas, massinha, até pizzas comia.
Tudo em talher próprio que a mamã comprara na última visita aos states.
O nosso herói dispunha de uma cama com dossel importada de França, à qual todos os dias uma empegada mudava os lençois substituindo-os por novos com um subtil odor a alfazema. As saídas diárias para higiene eram acompanhadas pelo fiel escudeiro do Senhor doutor ( por extenso). que corria atrás de Bolinhas enquanto este regava laboriosamente as àrvores do jardim laboriosamente mantido por um pelotão de jardineiros.
Aos fins de semana o Doutor ( por extenso) Oliveira e sua esposa, a Exma Sra Dª esposa do doutor ( por extenso) lá iam cantando e rindo para um fim de semana no Algarve e deixavam o Bolinhas num canil High-Tech porque não confiavam na criadagem longe deles e tinham ficado impressionados pela sabedoria do ilustre hoteleiro.
Mas o Bolinhas não era um cão vulgar. No Hotel para cães, tendo em conta a exorbitante renda que os seus donos pagavam, ele até comida à mesa do seu anfitrião tinha, comidinha da boa porque os donos pagavam para isso e até se diz que dormiria na cama do dono do estabelecimento, mas parece que se calhar ele não comia à mesa, nem lhe eram servidos bifinhos de cebolada como era acordado, tendo o aristocrático bolinhas um tratamento igual ao de outros cães mal os seus donos se afastavam ao volante do seu reluzente Mercedes.
Algo que o incomodava sobremaneira, pois nesses fins de semana ele nada comia.
- É saudades dos donos, senhor doutor, veja que o bichinho nem o empadão de atum tocou, que a minha mulher fez com tanto gosto, dizia constrangido o hoteleiro.
Quando ouvia estas manifestações de carinho po parte do seu cão, o senhor doutor ( por extenso) transfigurava-se. Perdia o seus emblante soturno, abraçava o pequeno e anafado bolinhas ( que sofria de problemas cardíacos mas não se preocupem porque era observado pelos melhores médicos-veterinários do velho continente).
Assim pagava o óbulo ao esperto hoteleiro e ia-se embora contente com o Bolinhas.
Já tinha dito que os donos do Bolinhas não tinham filhos ? Pois é...
...Bolinhas era um cão muito feliz
Bolinhas, o cão tira-linhas
Moderador: mcerqueira
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anjaazul Escreveu:não é possível. o único cão invulgar que se conhece é um tal tervuerenMas o Bolinhas não era um cão vulgar![]()
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Pois...
E se eu disser que esta história se passa ( passou) em Portugal ?
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Espanta-me que um hotel tão High-Tech não providenciasse um seviço de Webcam em todos os canis, por forma a que os donos em qualquer sítio com acesso á internet pudessem ver ao vivo o que de facto se passava com o BolinhasCasadeAnaval Escreveu: Bolinhas era um cão muito feliz.
...
... e deixavam o Bolinhas num canil High-Tech porque não confiavam na criadagem longe deles e tinham ficado impressionados pela sabedoria do ilustre hoteleiro....

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O High Tech era no gozo 

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Infelizmente isso e verdade, mas e triste porque acima de tudo temos de respeitar o facto de um cao ser simplesmente um cao e trata-lo como tal... nao podemos humanizar os caes isso e um total desrespeito para com as suas origens e instintos.isabelpo Escreveu:E senhores doutores (por extenso!!!)MMPA Escreveu: O que não falta por aí é Bolinhas...![]()
Temos de educa-los e trata-los bem, nunca trata-los como seres humanos que eles nao sao...
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Olá,
Nunca pensei que estas situações acontecessem em Portugal, achava que os americanos é que faziam estas loucuras.
Beijokas
Kathleen
Nunca pensei que estas situações acontecessem em Portugal, achava que os americanos é que faziam estas loucuras.
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