DrCasa Escreveu: Olá fang, antes de mais boa tarde,
fang Escreveu:Pressupostos errados, pois profissionais são aqueles que fazem da venda de ninhadas profissão. Amadores podem ou não auferir de rendimetos, dependendo da sua "maneira" de estar na raça. Mas decerto não vivem de venda exclusiva de ninhadas...
Apesar de não concordar com algumas das suas argumentações dou-lhe a razão quando diz que os amadores podem auferir rendimentos embora por definição e em minha defesa:
“Hobbies are practiced for interest and enjoyment, rather than financial reward.”
Boa noite!
A filatelia também é um hobby e existe quem venda selos...
DrCasa Escreveu:
fang Escreveu:O conceito de "profissional" está decerto alterado. Na esmagadora maioria das raças o "sumo" da qualidade está precisamente nos amadores.
Sei que existem muitos amadores entre a nata dos criadores, dou-lhe a razão aqui. Mas a palavra profissional não esta de modo algum alterada e deve ser considerada até como lisonjeadora:
Main criteria for professional include the following:
Expert and specialised knowledge in field which one is practising professionally.
Excellent manual/practical and literary skills in relation to profession
High quality work in (…).
A high standard of professional ethics, behaviour and work activities.
Eu percebo o que quer dizer. Mas um hobbista também pode ser perito naquilo que faz e fazer um excelente trabalho sem fazer disso profissão.
DrCasa Escreveu:
fang Escreveu:Mais uma vez, pressupostos errados. Não confunda curiosos com amadores. O Hobby não tem nada a ver com isso, mas sim com a maneira de encarar a raça que se cria de modo apaixonado e motivado e com o intuito de obter os melhoses resultados de criação possíveis, independentemente das vendas ou não vendas. E é aqui que reside o principal conhecimento técnico e específico!!!
Eu não faço essa confusão, não esqueço é que os há bons e maus. Amadores ou profissionais.
A criação de cães tem um código de actividade económica.
Os preços flutuam com base na oferta e da procura, existe publicidade e marketing, existe especulação de preços, existem patrocinadores existe a representação de marcas.
Pode não ter nada disso... E não conheço nenhuma actividade económica conhecida como "criador de cães"...
DrCasa Escreveu:
E é aqui que eu quero chegar. Não compreendo a relutância dos criadores em se assumirem como profissionais. Penso que até possa ser motivo de orgulho. Qual é o pudor que os impele a isso? Será porque não vivem exclusivamente dos rendimentos da canicultura?
Um bovinicultor vive da criação de bois. Mas de 9 em 9 anos contrata uma equipa, faz os devidos seguros e tira a cortiça aos sobreiros da sua herdade. Todos os anos marca e abate as árvores secas, paga o devido à AFN e cumpre com o legalmente imposto. Ele não vive da cortiça pois senão morria à fome. Mas você, Fang, será capaz de dizer que para ele o montado é um hobby?
Porque considera profissional alguém que vive exclusivamente de uma só actividade?
A actividade principal do Cristiano Ronaldo é o futebol. Você diria que a publicidade para ele é um hobby?
Para ambas as perguntas a resposta é não. São actividades complementares. E quem compra cães aos preços a que eles são vendidos deve ter o direito de dizer, á boca cheia:
Comprei a um óptimo profissional ou então comprei a um profissional que não vale uma escorva.
Cumprimentos
Eu continuo a não confundir o "profissional" de perito e competente com o "profissional" de profissão.
Posso ter a minha profissão e ser perito e competente naquilo que faço, sendo dai que ganho a vida. E posso também ter o que você chama "actividade complementar" com criação de cães, com os mesmos adjectivos. Se conseguir algum retorno dessa "actividade complementar" melhor, se não conseguir, olha... paciencia, pois sempre a encarei como um hobby, tal como o coleccionismo de que era viciado quando era miúdo... Faço-me entender?
Acho que dá para perceber a diferença entre quem faz profissão da venda de cães e quem tem isso como hobby, ou actividade paralela, ou como lhe queira chamar...
Pode realmente haver bons e maus casos em ambas as situações, mas decerto que a quantidade versus qualidade nos dois casos, a longo prazo, fazem a diferença na maioria das situações.