Alimentar ou não os cães da rua

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

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É a favor ou não que se alimentem os cães de rua?

sim
54
76%
não
17
24%
 
Total de votos: 71
shelly
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segunda set 23, 2002 4:11 pm

Como posso eu, sentar-me á mesa e saborear o meu jantar, sabendo que ao pé da minha porta está um cão/gato cheio de fome :?: :?: :?:

Não consigo.... a comida não desce... enrola ... e o pensamento não deixa que eu coma e faça a digestão sossegadamente.
È impossível!!!
Madonna
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segunda set 23, 2002 4:38 pm

(...)
"Por que é que o sofrimento dos animais me comove tanto? Porque fazem parte da mesma comunidade a que pertenço, da mesma forma que meus próprios semelhantes.
Émile Zola"

"São Francisco de Assis os chamava de nossos irmãos inferiores, porém, inferiores somos nós quando não os estimamos.
Clóvis Hugues"

"O erro da ética até ao momento tem sido a crença de que só se deva aplicá-la em relação aos homens.
Dr. Albert Schweitzer"

"Não me interessa nenhuma religião cujos princípios não melhorem nem levem em consideração as condições dos animais.
Abraham Lincoln"

"A não- violência leva-nos aos mais altos conceitos de ética, o objetivo de toda evolução. Até pararmos de prejudicar todos os outros seres do planeta, nós continuaremos selvagens.
Thomas Edison"

"Ninguém pode se queixar da falta de um amigo, podendo ter um cão.
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(...)
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segunda set 23, 2002 4:41 pm

Ok, ok Zita. Tens razão ;)
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segunda set 23, 2002 5:03 pm

Também temos que ter em atenção que os carros são cada vez mais.
Por exemplo, em 1980 o meu pai teve um serra da estrela e este andáva na rua e voltáva a casa para comer. Este cão viveu até aos 14 anos e nunca foi atropelado. É claro que ás vezes aparecia coxo... Mas até o pastor alemão da minha vizinha que é SUPER bem tratado teve um problema na omoplata e teve de ser operado e tudo por só por um jeito que deu! o meu pai contou-me que uma vez também apareceu bastante ferido quando eles estávam na Baixa da banheira, acha que andou à luta com outro cão.

Temos que ver que à cada vez mais carros na estrada e que cada vez será mais perigoso para os cães viverem na rua.

Cumprimentos aos amigos dos seus amigos ;)
anjaazul
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segunda set 23, 2002 9:55 pm

para o paulo c
se nunca vi na rua um cão cheio de sarna? já e neste momento tenho um em minha casa curado. não vou repetir a história que foi contada na altura. esse cão, em maio, estava atravessado no meio da estrada. não foi atropelado. apenas não se mexia porque estava sobrenutrido e tinha sido posto lá para morrer. pesava 2 quilos, hoje pesa quase 20...
também tenho histórias de gatos para contar (entre outras). quando fui morar para uma casa, havia por lá 2 gatas abandonadas que se tornaram bravas. uma delas teve filhotes. comecei a alimentá-los, já os filhotes estavam crescidos. essa gata voltou a ter gatinhos. consegui apanhá-los para serem adoptados. a mãe teve a "sorte" de ser atropelada e morrer porque não estava habituada a andar na rua e procurava os filhotes. por acaso, morreu num dia em que fiquei fora de casa o dia inteiro.
fui dando a pílula às gatas, porquer era impossível esterelizá-las. não sou perita em apanhar gatos adultos bravos. uns tempos depois, nasceram 12 gatinhos. consegui apanhar oito. dos que ficaram, ao fim de algum tempo, restava um. quando voltei de novo à casa, ao fim de um ano, de todos os gatos que alimentara (uns oito), não restava nenhum.
quando falo em ver animais na rua e não em aa ou com certos donos, é porque em liberdade, pelos menos poderão "lutar pela vida". sei de dois casos, em que os donos mataram os cães à fome e nem se deram ao trabalho de os enterrar. isto o que é? viver e morrer com dignidade? e os que consta serem maltratados e apanharem doenças por contágio e não serem alimentados nas ditas aa? é viver com dignidade? a morte será mais suave nesse caso?
anjaazul
anjaazul
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segunda set 23, 2002 10:50 pm

ah, já me esquecia. para juntar aos sarnosos, alimentados e histórias edificantes, tenho tido um cão em tratamento na clínica. mal cheguei de férias, encontrei-o estendido no pó, quase inanimado. tinha sido atropelado e tinha uma pata em muito mau estado. teve a ser sorte de não "morrer como um cão", de não lhe amputarem a pata, de não ser abatido, nem ir parar ao canil municipal. tem dois candidatos a donos. oxalá, tenha a sorte que merece.
irei para o guiness? sou a madre teresa? quero lá saber disso. acontece que para além do bem dos meus animais (a maioria dos quais não escolhi), procuro minorar o sofrimento de alguns. é uma gota de água no oceano? se fosse a tal madre teresa diria - o que seria do oceano sem as várias gotas de água?
anjaazul
gary
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segunda set 23, 2002 11:19 pm

Olá

Fica-lhe bem essa entrega e pessoalmente aprecio a determinação com que defende o seu ponto de vista mas essa da Madre Teresa é um pouco abusiva até porque a Madre esgotou-se na luta pelo seu semelhante . E cá como na India também temos graves problemas, nomeadamente nos putos, estimam-se mais de 500 a dormir nas ruas de Lisboa que pena alguns não serem srds, ou serão todos. E as vacinas são á borla.
Um abraço
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segunda set 23, 2002 11:20 pm

Vou transcrever um artigo que foi retirado da revista [i]Cães & Companhia[/i] e que se trata da psicologia canina e que sem dúvida: dá que pensar... :roll:

"DE QUE DEPENDE A FELECIDADE DELE?

[b]Definir a felicidade é muito difícil e complexo, pois implica o entendimento de um conceito abstracto que depende mais da forma de estar do que da forma de ser. Ser feliz poderia ser o resultado da colocação numa balança das coisas boas e das coisas más da vida e ver a prevalência do que é positivo. Ainda assim, há quem seja feliz com pouco e outros que nunca chegarão a ser, mesmo tendo muito.[/b]

A felicidade não existe nos animais, visto ser um conceito que não conhecem. A felicidade em termos de conduta animal, é a expressão humana que define o animal que faz o que quer e que se aproveita de qualquer situação. desta forma, poderia dizer-se que o animal mais "feliz" é o que é capaz de «accionar» os seus instintos e que se sente seguro na consumação desses mesmos instintos.
Um cão "feliz" é aquele que utiliza os seus instintos básicos: comer e beber com gosto e até ficar saciado; dormir profundamente e em segurança; nos machos, copular quando desejam; e, nas femeas, colocar em funcionamento o seu instinto reprodutor na fase maior dos seus cios: sociabilizar-se e apegar-se a um grupo a uma família e ; por ultimo, ser denominado pela autoridade de 1 líder (dono).
como podemos supor é dificil pensar na existencia de cães felizes e, sobretudo, sempre que pensamos no adjectivo «feliz» aplicado aos cães da cidade. na cidade tudo é proibido! Perseguir bolas, subir e saltar para cima das pessoas, copular, fazer necessidades em qualquer lugar, etc..

[b]Que tipo de cão é o mais feliz, o cão da cidade ou o cão do campo?[/b]
Embora tudo o que foi dito anteriormente seja suficiente e obvio para pensarmos que um cão que viva no campo é mais feliz do que um cão da cidade, a realidade é paradoxalmente diferente. Regra geral,um cão de cidade, está muito mais acompanhado e a receber mais atenções por parte dos seus donos. Sobretudo no que diz respeito á deminância e à sociabilidade: brincadeiras, contactos...
O ideal e realmente perfeito seria: um cão que pudesse viver ao ar livre, com liberdade de movimentos, muito apegado ao dono que pudesse proporcionar-lhe jogos, caricias, livre acesso aos seus instintos primários, uma boa alimentação e a segurança necessária para se sentir protegido.
Evidentemente, isto poderá parecer utópico! Até talvez mesmo um pouco relativo, pois como é possível dizer que o ser humano poderá chegar a ser a ser totalmente feliz?


[b]Um cão dominante - líder é provavelmente "infeliz"[/b]
O cão é um animal hierárquico e precisa de um lider ou de um dono que o domine. Perante a ausencia de uma referencia dominante na familia, ele próprio poderá converter-se num líder, isto é, fazer-se "chefe do grupo". Tudo para o cão é motivo de tensão e de inseguramça. O lider que está mais tempo na defensiva "tem a responsabilidade" de manter o grupo, ao mesmo tempo que a sua agressividade é a sua principal arma para sobreviver.«manter-se no trono» é algo que exige bastante por parte do líder e apenas perderá a liderança quando outro cão, ou em substituição do dono, conseguir demonstrar o seu poderio.

[b]Misera liberdade ou «prisão»?[/b]
Talvez este tema seja bastante controverso, já surge uma pergunta:como é que os seres humanos conseguem ver a vida de um cão abandonado?
Indiscutivelmente e infelizmente, o problema do abandono dos cães existe e perante esta situação há quem decida acolhê-los e colocá-los num albergue para toda a vida, ou então deixá-los viver e morrer em liberdade. É evidente que defender a segunda posição é muito complicado, pois um cão abandonado na cidade tem garantida a morte, e no campo até pode ser perigoso porque tem uma tendencia selvagem muito evidenciada.
Mas, coloquemo.nos por uns instantes no cérebro do animal que não tem capacidade para pensar, que não tem prespectivas para o futuro, que vive o presente condicionado pela sua experiencia pesada e que não tem a representação da morte. Surge-nos a pergunta: não preferirá o cão vagabundo sentir-se em liberdade e movimentar-se por onde quer, poder copular quando lhe apetecer com a femea que se lhe aproporcionar, embora tudo implique lutar com um grupo de machos ou procurar comida no lixo? Ao fim e ao cabo, a morte para o cão ainda não chegou e até esse momento é livre! Ou, pelo contrário, talvez prefira a vida de reclusão e ficar à espera de uma possivel e por vezes quase impossivel
adopção, onde a sua paisagem é feita de grades, mas conta sempre com uma boa ração de comida diária.
É muito dificil não ser egocêntrico e não humanizar o comportamento canino. Na maioria dos casos, pensamos que o cão "pensa" e reage da mesma forma que os seres humanos em situações semelhantes e esquecemos que a sua estrutura "mental" é muito duferente.


[b]Como demonstra o seu desgosto? [/b]
Um cão "infeliz" consegue expressar a sua infelicidade através do seu olhar, andar...
O seu estado emocional é de decepção generalizada e de aborrecimento, isto é, não espera nada gratificante.
Cães que estão habitualmente fechados em cozinhas, presos a árvores ou em canis, mostram condutas alteradas por falta de exercicio físico, contacto e apego ao ser humano ou por uma ansiedade acumulada."


Espero que tenham gostado e que tirem proveito para ser mais benevolentes com os vossos amigos e que os tornem mais felizes no caso de eles estiverem "presos".

Acho que com este texto está tudo dito sobre este tema, mas se alguém quiser completar ou dar a sua opinião... Vamos lá a isso! O que queremos é os nossos amigos felizes! :D
Speaker
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terça set 24, 2002 12:11 am

Já agora completo o artigo que comecei a escrever à pouco:

CONFUNDIR A NOSSA FELICIDADE COM A SUA
muitas pessoas sentem-se bem e felizes por terem um cão nas suas vidas, sobre o qual exercem poder e submetem sempre que quiserem. A AUSÊNCIA DA LINGUAGEM HUMANA NO CÃO IRÁ FAZER-NOS SENTIR QUE O NOSSO CÃO É FELIZ PORQUE LHE PROPORCIONA-MOS UMA VIDA QUASE HUMANA. Mas, definitivamente, a "felicidade" de um cão consiste em proporcionar uma vida canina, sempre ao lado do homem junto ao qual irá manter-se durante muito tempo. mas, em certas ocasiões, convertemo-los em vítimas dos nossos problemas, complexos e vontades.
O capricho de ter um cão leva muitas vezes a que o cão fique aborrecido entre quatro paredes de uma cozinha ou terraço. Mas a sua posse serve para satisfazer o dono que se sente acompanhado sempre e quando chega a casa.


UM DIA UTÓPICO NUM CÃO FELIZ
este dia consistiria em grandes passeios onde pudesse correr em liberdade, brincar e relacionar-se com outros cães ou, no seu lugar, fazer jogos com o seu dono.
Um bom e suculento alimento e água abundante e fresca para conseguir repor o exercicio diário.
Descanso pleno e sem interrupções. se por acaso for macho, ter actividade sexual desafogada. se for uma fêmea em cio, poder ser montada assim que desejar. A possibilidade de evacuar as suas necessidades no momento preciso, preseguir outros cães e marcar o território, uma ou outra "briga" com o seu congénere (não exagerada) e brincadeiras derivadas aos instintos da caça, presa, rasto, podendo ao mesmo tempo tapar um ou outro excremento e comer alguma comida encontrada no lixo.
Roer ossos, preferencialmente os que normalmente os veterinários costumam proibir por serem maus para a saude.
em épocas muito frias, brincadeiras activas perto da água.
Como podemos ver, a felicidade do cão na vida do homem é praticamente utópica.


COMO É QUE NOS MOSTRA A SUA ALEGRIA?
Um cão feliz expressa a sua "felicidade" através da sua forma de olhar o seu dono, na sua forma de caminhar e, sobretudo, na forma de relacionar-se com desconhecidos. O ser sociável demonstra sinais de não ter tido um passado negativo e ter recebido bons genes. Um cão que mexe a sua cauda está activo e por vezes alegre, mas nem todos os cães que mexem a sua cauda estão contentes. Um cão agressivo que morda , mexe também a sua cauda; um cão submisso também mexe a sua cauda; e até mesmo um cão maltratado mexe a sua cauda perante o seu dono. A cauda de um cão fica paralisada perante um sinal ameaçador (estirada e desafiante) ou quando tem medo excessivo (encurvando-a em direcção ao seu ventre) não sendo, portanto, correcto dizer-se que um cão feliz é aquele que mexe a cauda.
Um cão "feliz" encontra.se num estado emocional esperançoso, isto é, deseja e está na expectativa de receber qualquer coisa agradável por parte do seu dono; passeios, brincadeiras, alimentos e, evidentemente, perante tudo isto também mexe a sua cauda."

FIM!

Cumprimentos ao pessoal, espero que tenham gostado deste artigo que eu, pelo menos, achei fantástico! ;) [/b]
PauloC
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Contacto:

terça set 24, 2002 12:48 am

Sinto-me imensamente mal por ter os meus cães presos em minha casa e ao sabor dos meus caprichos e do meu egoismo. Sinto-me mal porque não deixo os meus cães correrem livremente, sem grades, sem barreiras e sem limites. Livres para copular e reproduzirem-se de acordo com os seus primários instintos.... Sinto que sou mau, um monstro opressor, um tirano que obriga estas duas infelizes criaturas a uma vida incompleta e vazia do sentido que a propria natureza um dia ditou.
Vou deixá-los sair, abrir-lhes as portas para a vastidão de um mundo de liberdade, sem limites e sem condicionalismos.... ide meus lindos, ide e multiplicai-vos... sejam felizes, mesmo que só por um momento e até que chegue de repente a morte que tão inocentemente desconhecem!

Agora, de volta ao mundo real...... os meus cães continuam aqui, sob a minha responsabilidade. São, e têm, aquilo que podem. Este mundo e a sociedade real que vivemos não é perfeita para eles, tal como não é para nós, mas é o nosso mundo e a nossa sociedade....! É nela que temos de viver e não num qualquer planeta utópico.

Abraços
Paulo C.
anjaazul
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terça set 24, 2002 12:53 am

para o gary
esta da madre teresa é uma piada. há quem no fórum considere que os defensores dos animais são uma espécie de... é que além de determinada, ou obstinsada.... tenho uma ironia demolidora!!! pois, feitios. isto é um aparte. quem sou eu para me julgar "alguém"?
anjaazul
Sandrara
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terça set 24, 2002 6:35 am

Olá

Não tinha intenção de voltar a este tópico até porque existem opiniões contraditórias e que eu respeito. Afinal de contas não podemos ser todos iguias, existem vários pontos de vista e devem ser respeitados.
Tanto concordo com os que alimentam como também compreendo o ponto de vista dos que discordam , mas dai a fazerem comparações com crianças!!!
Isto é algo que me irrita, porque se estou num fórum de animais não posso vir para aqui comparar alhos com bugalhos. Mas para o Gary eu até posso dizer que uma criança (ou um puto como diz) para mim é igual a um cão. Chocado??? Pois é !!! É assim que eu entendo, ambos nascem e sofrem por negligencia e falta de amor e respeito ao próximo. Não me venham acusar de fazer pelos animais o que não faço pelos putos. Sinto que tenho um dom e uma missão e esses são direccionados para os animais, mas se presenciar uma criança ou um puto a precisar de ajuda, concerteza que não vou voltar as costas. O que acontece é que eu posso fazer bem a uma criança e ela mais tarde "apunhalar-me pelas costas e num animal isso já não acontece e sabe porquê?? Porque os animais têm a capacidade incrivel (sem serem racionais) de reconhecimento e gratidão. Parece estranho, não é ??? Mas é a realidade. Calma, porque não estou a dizer que mesmo assim eu não ajude uma criança, aliás com 32 anos de idade posso até dizer-lhe que penso seriamente em adoptar ou então em arranjar alguém que me faça um filho ( tou a a pensar colocar anuncio como o membro Sergio5, :lol: :lol: ). Tenho o desejo enorme de ser mãe , mas um filho meu não vai tirar o lugar que os meus animais ocupam. Os meus animais são a minha familia, com a vantagem de não andarem sempre com mexericos e sem ficarem de pé atrás se não levarem prenda no Natal.
Devido à minha consciência não consigo fechar os olhos a todos os abandonados que vagueiam pelas nossas ruas, e até imagino o meu filho a acompanhar-me nestas missões para me substituir quando estiver velhota ;) .

Isto tudo para dizer que tudo tem o seu lugar, todo o macaco tem o seu galho e que de outra forma nãoi haveria ajuda nenhuma para os animais se todos nós olhassemos num só sentido.
gary
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terça set 24, 2002 8:32 am

Olá

para a Sandrara
" Mas para o Gary eu até posso dizer que uma criança (ou um puto como diz) para mim é igual a um cão. Chocado??? "

Acredite que nada me supreende neste Mundo . O que não acredito é que se privilegie animais de outra espécie em detrimento da nossa , não acredito que os animais de outras espécies substituam os nossos amigos os nossos companheiros/as, os nossos filhos ou quem partilhe o nosso quotidiano, apesar dos aldrabões ,vigaristas, gente sem honra e mesmo de inimigos. Sim o planeta está cheio de aberrações. Mas muito sinceramente não estou a ver o planeta apenas com Sandraras e cães.
Os animais são-nos úteis e alguns tiveram como estratégia de sobrevivência a ligação muito estreita com o Homem interagindo e sabendo ser útil, sabendo tornando-se insubstituíveis, como é o caso do cão.
Para mim os cães são um complemento precioso , não a substituição.
Um abraço
Sandrara
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terça set 24, 2002 8:43 am

Olá Gary

Eu também não tou a ver o mundo com a Sandrara e os cães, porque assim não poderia colocar o tal anuncio a pedir um homem para fazer um filho ;)
Mas acredito que os cães ou melhor os animais em geral são melhores que a maioria das pessoas. Não consigo deixar de acreditar nisto, para mim eles são mais que um complemento, vou até mais longe são na maioria das vezes uma substituição.
Mas compreendo o seu ponto de vista , só acho que a comparação não foi das melhores.

Cumprimentos
gary
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terça set 24, 2002 9:14 am

Olá

Um dia havemos de nos encontrar, num qualquer evento canino e podemos continuar a discutir as nossas divergências caninas , que creio só divergem nas prioridades.
Um abraço
Responder

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