Claro que o instinto de sobrevivência nos leva sempre a tomar decisões radicais, é mais do que conhecido. Por isso os rapazes do avião que caiu numa montanha da América Central, caso já aqui referido, se viram obrigados a comer os seus companheiros de viagem mortos, e por se reconhecer que o acto de canibalismo foi forçado pelas condições em que se encontravam e pela sua necessidade de sobrevivência, não foram punidos. Antes pelo contrário, foram mesmo defendidos do julgamento público.nicasxi Escreveu:Curiosamente, ou nãonicasxi Escreveu:E num cenário de extinção de outros animais "comestiveis"; quem daqui é que preferia morrer de fome a comer animais menos "convencionais" ? ( Cão, gato, repteis, insectos, etc)não obtive resposta a esta pergunta , que não era de retórica.
Cá por estes lados , ocidentais civilizados, quantos de nós é que prefeririamos morrer a sobreviver à custa de comer um animal menos convencional, chamemos-lhe assim ?
Eu respondo desde já que não. Entre a repugnancia que possa sentir à ideia de comer certos animais ou o calafrio que a ideia de morrer me dá , podendo escolher, escolhia a 1ª hipotese.
Mais: durante a Segunda Grande Guerra houve animais que nem sequer podemos encarar a hipótese de comer que pura e simplesmente desapareceram em algumas regiões, onde foram caçados para matar a fome: largartos, ratazanas, etc. O que também acontece quotidianamente em todas as regiões do globo e nos é mostrado em imagens arrepilantes.
Essa questão acaba, pois, por ser dispensável, pois responde a si própria.