
Educação LEÃO DA RODÉSIA
Moderador: mcerqueira
diogosvp, li isto enviesado mas parece que já apanhei a coisa.
Não desespere, nem se sinta frustrado.
Recapitulando os factos.
O seu cão foi atacado com 4 meses e ressentiu-se nos encontros posteriores (lembro-me também, se não estou em erro, que tinha uma certa dificuldade em socializar o cão, não havia muita gente e os poucos que havia eram assim para o higiénicos, certo?)
Depois teve um acidente e ficou incapacitado numa altura fulcral do desenvolvimento do pequeno (socialização, exploração do meio, etc). As pessoas que fizeram a sua vez, seja por motivo for, também não levaram a coisa para onde precisava de ser levada na sua totalidade.
Agora com 8 ou 9 meses há a possibilidade do rapaz estar a "abrir", de estar a ficar com a personalidade mais marcada. há que ter em conta o individuo, a raça para acrescentar ao historial específico do cão.
Está novamente de pé e recorreu ao auxílio de um treinador, embora recente (uma semana, ou coisa semelhante).
não sou um expert, mas penso ainda ser reversível.
Apenas exige mais trabalho e mais paciência, porque mesmo que a coisa esteja a "abrir" deverá estar ainda incipiente, portanto muito a tempo de corrigir, com uma carga inferior a um caso mais delineado.
Não desespere, nem se sinta frustrado.
Recapitulando os factos.
O seu cão foi atacado com 4 meses e ressentiu-se nos encontros posteriores (lembro-me também, se não estou em erro, que tinha uma certa dificuldade em socializar o cão, não havia muita gente e os poucos que havia eram assim para o higiénicos, certo?)
Depois teve um acidente e ficou incapacitado numa altura fulcral do desenvolvimento do pequeno (socialização, exploração do meio, etc). As pessoas que fizeram a sua vez, seja por motivo for, também não levaram a coisa para onde precisava de ser levada na sua totalidade.
Agora com 8 ou 9 meses há a possibilidade do rapaz estar a "abrir", de estar a ficar com a personalidade mais marcada. há que ter em conta o individuo, a raça para acrescentar ao historial específico do cão.
Está novamente de pé e recorreu ao auxílio de um treinador, embora recente (uma semana, ou coisa semelhante).
não sou um expert, mas penso ainda ser reversível.
Apenas exige mais trabalho e mais paciência, porque mesmo que a coisa esteja a "abrir" deverá estar ainda incipiente, portanto muito a tempo de corrigir, com uma carga inferior a um caso mais delineado.
Sim botas, é mais ou menos isso. Mas é claro que me sinto frustrado.botas96 Escreveu:diogosvp, li isto enviesado mas parece que já apanhei a coisa.
Não desespere, nem se sinta frustrado.
Recapitulando os factos.
O seu cão foi atacado com 4 meses e ressentiu-se nos encontros posteriores (lembro-me também, se não estou em erro, que tinha uma certa dificuldade em socializar o cão, não havia muita gente e os poucos que havia eram assim para o higiénicos, certo?)
Depois teve um acidente e ficou incapacitado numa altura fulcral do desenvolvimento do pequeno (socialização, exploração do meio, etc). As pessoas que fizeram a sua vez, seja por motivo for, também não levaram a coisa para onde precisava de ser levada na sua totalidade.
Agora com 8 ou 9 meses há a possibilidade do rapaz estar a "abrir", de estar a ficar com a personalidade mais marcada. há que ter em conta o individuo, a raça para acrescentar ao historial específico do cão.
Está novamente de pé e recorreu ao auxílio de um treinador, embora recente (uma semana, ou coisa semelhante).
não sou um expert, mas penso ainda ser reversível.
Apenas exige mais trabalho e mais paciência, porque mesmo que a coisa esteja a "abrir" deverá estar ainda incipiente, portanto muito a tempo de corrigir, com uma carga inferior a um caso mais delineado.
Esperei 8 ou 10 anos, criei e eduquei dois cães e fui responsavel pela educação básica de outros dois até que achar que estava pronto para ter um leão da rodésia, raça pela qual sempre fui apaixonado. Agora que estava pronto para isso corre me tudo mal e tenho um cão que morde tudo que mexe. Como é que posso não me sentir frustrado? Viu o video que pus acima? esse video já é cerca de mes e meio depois de ele ter sido atacado e tinha conseguido recupera-lo em grande parte... mas agora deu mil passos atrás e já estou sem recursos..
O que eu faria, se tivesse no seu lugar e se tivesse contente com o treinador, suponho que esteja.
era, para já, dar tempo ao tempo e deixar a coisa fluir para ver os resultados a aparecerem, se aparecerem.
Depois ou durante, procurava repartir a socialização em passos, mais curtos e com mais etapas prontamente reforçadas se o comportamento demonstrado é o desejado, e repetir muita vez.
Basicamente é instruir o cão pouco a pouco, a munir e a lubrificar as capacidades de socialização.
E expôs-lo a outros cães com períodos cada vez maiores, uma vez que a fase anterior seja passada.
Comece com cães estáveis ou só com cadelas, se necessário. E o seu cão já estoirado.
Sinceramente, apostei todas as minhas fichas na prevenção, e o que temos em comum é o tipo de cão, temos cães de caça, as semelhanças acabam aí.
para além disso, também recorreria a auxílio e persistência.
Falar é fácil, eu sei.
Mas penso que sendo de caça, isso jogará a seu favor.
era, para já, dar tempo ao tempo e deixar a coisa fluir para ver os resultados a aparecerem, se aparecerem.
Depois ou durante, procurava repartir a socialização em passos, mais curtos e com mais etapas prontamente reforçadas se o comportamento demonstrado é o desejado, e repetir muita vez.
Basicamente é instruir o cão pouco a pouco, a munir e a lubrificar as capacidades de socialização.
E expôs-lo a outros cães com períodos cada vez maiores, uma vez que a fase anterior seja passada.
Comece com cães estáveis ou só com cadelas, se necessário. E o seu cão já estoirado.
Sinceramente, apostei todas as minhas fichas na prevenção, e o que temos em comum é o tipo de cão, temos cães de caça, as semelhanças acabam aí.
para além disso, também recorreria a auxílio e persistência.
Falar é fácil, eu sei.
Mas penso que sendo de caça, isso jogará a seu favor.
boas, o meu contributo aqui, resume-se ao seguinte pois sou meramente uma aprendiz de treinadora de caes e que nao viu o comportamento do julio presencialmente.
Parece-me que os metodos que usou com ele em cachorro fizeram com que ele nao estabelecesse uma relaçao de respeito consigo, o facto que se lesionou durante 3 meses, e que o fizeram passear com outras pessoas, so agravaram problemas que notoriamente ja existiam no cao e nao foram corrijidos (medos, nervosisos, desconfiança e dominancia /agressividade genetica (o arreganhar os dentes e rosnar)
O facto de ter sido mordido pouco ou nada interessa, pois os caes nao ganham traumas, nao vivem no passado, apenas a forma como os donos lidaram com isso fez com que ele se tornasse excessivamente dominante, e/ou agressivo por insegurança ou mesmo as duas.
se o seu cao o visse como um lider, ou o respeitasse ele nao iria mandar-se aos caes / pessoas em seu redor pois, a sua autoridade iria ser superior ao seu comportamento, e bastaria um toque de trela, um tom de advertencia para quebrar o comportamento.
Por ultimo, acredito que o julio tem reabilitaçao, mas infelizemente ele vai ter de ser submetido a tratamento de choque, para finalmente perceber quem manda, (ser corrigido constantemente cada vez que tiver esses comportamentos) sendo um cao dominante, terá que passar por puxoes de estranguladora e palmadas no focinho, para o dessensibilizar de outros caes e largar o comportamento agressivo de vez.
a juntar a isto está o facto que ele está a passar pela adolescencia o que so agrava a situação pois é uma altura em que os devios de comportamento se agravam se nao forem corrigidos.
editei para acrescentar que obviamente terá que se recompensar o cao, cada vez que ele mostrar indiferença aos estimulos que lhe provocam o comportamento agressivo (festas, comida, etc.)
Parece-me que os metodos que usou com ele em cachorro fizeram com que ele nao estabelecesse uma relaçao de respeito consigo, o facto que se lesionou durante 3 meses, e que o fizeram passear com outras pessoas, so agravaram problemas que notoriamente ja existiam no cao e nao foram corrijidos (medos, nervosisos, desconfiança e dominancia /agressividade genetica (o arreganhar os dentes e rosnar)
O facto de ter sido mordido pouco ou nada interessa, pois os caes nao ganham traumas, nao vivem no passado, apenas a forma como os donos lidaram com isso fez com que ele se tornasse excessivamente dominante, e/ou agressivo por insegurança ou mesmo as duas.
se o seu cao o visse como um lider, ou o respeitasse ele nao iria mandar-se aos caes / pessoas em seu redor pois, a sua autoridade iria ser superior ao seu comportamento, e bastaria um toque de trela, um tom de advertencia para quebrar o comportamento.
Por ultimo, acredito que o julio tem reabilitaçao, mas infelizemente ele vai ter de ser submetido a tratamento de choque, para finalmente perceber quem manda, (ser corrigido constantemente cada vez que tiver esses comportamentos) sendo um cao dominante, terá que passar por puxoes de estranguladora e palmadas no focinho, para o dessensibilizar de outros caes e largar o comportamento agressivo de vez.
a juntar a isto está o facto que ele está a passar pela adolescencia o que so agrava a situação pois é uma altura em que os devios de comportamento se agravam se nao forem corrigidos.
editei para acrescentar que obviamente terá que se recompensar o cao, cada vez que ele mostrar indiferença aos estimulos que lhe provocam o comportamento agressivo (festas, comida, etc.)
Última edição por Souvenirs em quarta jun 19, 2013 2:44 pm, editado 1 vez no total.
Vio vídeo, achei super normal, por aqui também é mais ou menos assim.
não conheço o cão nem o grau de proximidade com o treinador.
Mas a trinca no braço como descreveu, para mim é para chamar a atenção, do tipo, olha para mim, ou eu estou aqui, pá.
Conheci um caso pessoalmente em que se o canídeo via os donos afastarem-se demais virava-se à pessoa que o estivesse a segurar, e por uma vez mordeu no próprio dono depois de fazer um bypass total a um percurso.
Quando foi solto foi direitinho a ele e pimba, lá vai trinca.
Tipo, não me deixes para trás, no entanto, no resto era muito obediente.
Mas esse era um caso mais extremo de ansiedade de separação e bem diferente.
Ás vezes são as coisas que não vemos que nos lixam.
Penso que a quinta seja um bom começo, cães que sempre conheceu, etc.
e experimente com outros.
Para tentar isolar se a raiz do problema está aliada a uma possível capacidade social por melhorar ou não .p.e.
Insegurança
Dominancia
não conheço o cão nem o grau de proximidade com o treinador.
Mas a trinca no braço como descreveu, para mim é para chamar a atenção, do tipo, olha para mim, ou eu estou aqui, pá.
Conheci um caso pessoalmente em que se o canídeo via os donos afastarem-se demais virava-se à pessoa que o estivesse a segurar, e por uma vez mordeu no próprio dono depois de fazer um bypass total a um percurso.
Quando foi solto foi direitinho a ele e pimba, lá vai trinca.
Tipo, não me deixes para trás, no entanto, no resto era muito obediente.
Mas esse era um caso mais extremo de ansiedade de separação e bem diferente.
Ás vezes são as coisas que não vemos que nos lixam.
Penso que a quinta seja um bom começo, cães que sempre conheceu, etc.
e experimente com outros.
Para tentar isolar se a raiz do problema está aliada a uma possível capacidade social por melhorar ou não .p.e.
Insegurança
Dominancia
Peço desculpa mas sou obrigado a discordar de algumas coisas. A questão do respeito não percebo como a pode afirmar se nem se quer me viu com o cão. Dou-lhe o exemplo do passeio. Sou a única pessoa da família que ele respeita no passeio. Se o meu pai ou a minha mãe tiver que o passear ele vai sempre à frente a puxar. Já comigo vai relaxado e sempre ao meu lado, com a trela solta. Noutro caso, quando estamos a fazer obediência, obedece muito mais rapidamente a mim do que ao próprio treinador. Por isso nisso tenho que discordar completamente. O próprio treinador já descartou essa hipótese quando me viu trabalhar com ele. O problema é certamente outro.Souvenirs Escreveu:boas, o meu contributo aqui, resume-se ao seguinte pois sou meramente uma aprendiz de treinadora de caes e que nao viu o comportamento do julio presencialmente.
Parece-me que os metodos que usou com ele em cachorro fizeram com que ele nao estabelecesse uma relaçao de respeito consigo, o facto que se lesionou durante 3 meses, e que o fizeram passear com outras pessoas, so agravaram problemas que notoriamente ja existiam no cao e nao foram corrijidos (medos, nervosisos, desconfiança e dominancia /agressividade genetica (o arreganhar os dentes e rosnar)
O facto de ter sido mordido pouco ou nada interessa, pois os caes nao ganham traumas, nao vivem no passado, apenas a forma como os donos lidaram com isso fez com que ele se tornasse excessivamente dominante, e/ou agressivo por insegurança ou mesmo as duas.
se o seu cao o visse como um lider, ou o respeitasse ele nao iria mandar-se aos caes / pessoas em seu redor pois, a sua autoridade iria ser superior ao seu comportamento, e bastaria um toque de trela, um tom de advertencia para quebrar o comportamento.
Por ultimo, acredito que o julio tem reabilitaçao, mas infelizemente ele vai ter de ser submetido a tratamento de choque, para finalmente perceber quem manda, (ser corrigido constantemente cada vez que tiver esses comportamentos) sendo um cao dominante, terá que passar por puxoes de estranguladora e palmadas no focinho, para o dessensibilizar de outros caes e largar o comportamento agressivo de vez.
a juntar a isto está o facto que ele está a passar pela adolescencia o que so agrava a situação pois é uma altura em que os devios de comportamento se agravam se nao forem corrigidos.
editei para acrescentar que obviamente terá que se recompensar o cao, cada vez que ele mostrar indiferença aos estimulos que lhe provocam o comportamento agressivo (festas, comida, etc.)
Quanto à questão do trauma, também não sou apenas eu que digo. E como já disse acima após a mordida eu não andei a protegê-lo ou a afasta-lo do contacto com outros cães. Pelo contrario fui sempre motivando a que conhecesse outros cães, gradualmente. Primeiro a trela, so aproximando. Depois deixando cheirar, etc, até chegar ao ponto em que aos 5meses e meio ja o podia deixar brincar a solta com outros cães em que eu confiasse, como se vê no vídeo. Por isso não consigo encontrar um explicação melhor que um trauma mal resolvido.
Quanto ao morder, ele comigo não morde. Só quando me distraio. Eu tenho feito questao de quando estou com amigos levar o cão, e ele conporta-se. Desconfiado sim, mas nunca mordeu ninguem. Isso acontece quando por exemplo eu viro costas e me ponho a conversar, ou no caso do treinador, porque eu estava ja confiante de que eles eram "amigos". COmigo e a trela respeita uma ou outra abanadela ou palmada no focinho. E basta que eu lhe de um NÃO mais alto para ele afrouxe.
Quanto a coisa do tratamento de choque, concordo, e já tenho falado com o treinador sobre isso. É um cão que se calhar vai precisar de uma abordagem mais dura...
pois, entao pode nao ser uma questao de respeito, mas sim de liderança ou mesmo de insegurança, o cao pode nao ter bem presente que voce é o lider e que ele nao precisa de tomar atitudes para resolver situçaoes com as quais ele nao sabe lidar, e que usa a agressividade como forma de disfarçar a insegurança ou o medo que ele sente nessas situaçoes. como disse eu nao vi o cao consigo, mas pelo que escreve, há ai algumas falhas na educação dele, ainda para mais sendo um cao desconfiado deveria ter reforçado a confiança dele nessas situaçoes, e mostrar-lhe que as pessoas / caes nao sao algo de que ele deva ter medo. ele terá provavelmente que fazer treino social novamente, mas desta vez, como ja tinha dito, provalvemente vai ter de ser de uma forma mais "dura".
quanto a agressividade relacionada a outros caes, acredite que nao é trauma, ele provalmente está na fase da adolescencia, e sendo o cao dominante que é (e que ja demonstra ser desde cachorro) juntando á insegurança, torna-se agressividade por insegurança, ou seja, ele ataca antes de ser atacado, ou seja, ele sente-se inseguro em relaçao a outros caes, e como nao consegue resolver a situaçao, parte para a agressividade, ou seja e um comportamento escondido e que pode resultar de medo, mas las esta nao vi o cao, nao consigo precisar
quanto a agressividade relacionada a outros caes, acredite que nao é trauma, ele provalmente está na fase da adolescencia, e sendo o cao dominante que é (e que ja demonstra ser desde cachorro) juntando á insegurança, torna-se agressividade por insegurança, ou seja, ele ataca antes de ser atacado, ou seja, ele sente-se inseguro em relaçao a outros caes, e como nao consegue resolver a situaçao, parte para a agressividade, ou seja e um comportamento escondido e que pode resultar de medo, mas las esta nao vi o cao, nao consigo precisar
Isso do treino social ja estou a fazer. A confiança dele foi sempre reforçada. desde os 3 meses que ia muitas vezes comigo para a faculdade e recebia mimo. Levo-o comigo ao cafe, apresneto-lhe os meus amigos e mais uma vez recebe mimo quando esta sossegado.. Se se faz de desconfiado e ladra, leva uma sacodidela na estranguladora e so volta a receber mimo quando descansar. Isso sempre acompanhado de recompensas verbais.. Isso que me esta a dizer é o que faço desde sempre. Fiz tudo como vem nos livros.
Em relação aos outros cães, concordo consigo. Morde por insegurança. Mas essa insegurança só pode dever-se ao ataque. Porque outra razao poderia sentir-se inseguro ace a outros cães? viveu até há poucos dias com um boxer arraçado de pit bul, conheceu e deu-se bem com um pastor alemão e um rafeiro alentejano que temos na quinta, brincava com cães no parque.. ele foi socializado. Essa insegurança, se não vem desse trauma, não sei de onde vem..
O que eu acho é que depois do ataque, ele ganhou medo, porque passou a associar os outros cães com a mordidela que apanhou no focinho. Acho estranho porque foi uma vez sem exemplo, mas não consigo encontrar outra explicação. A partir daí ele começou a tornar-se mais desconfiado, coisa que eu tentei compensar e que começou a funcionar, mas infelizmente nao pude completar e nos ultimos dois meses foi sempre a cair..
Desde ja obrigado pela ajuda..
Em relação aos outros cães, concordo consigo. Morde por insegurança. Mas essa insegurança só pode dever-se ao ataque. Porque outra razao poderia sentir-se inseguro ace a outros cães? viveu até há poucos dias com um boxer arraçado de pit bul, conheceu e deu-se bem com um pastor alemão e um rafeiro alentejano que temos na quinta, brincava com cães no parque.. ele foi socializado. Essa insegurança, se não vem desse trauma, não sei de onde vem..
O que eu acho é que depois do ataque, ele ganhou medo, porque passou a associar os outros cães com a mordidela que apanhou no focinho. Acho estranho porque foi uma vez sem exemplo, mas não consigo encontrar outra explicação. A partir daí ele começou a tornar-se mais desconfiado, coisa que eu tentei compensar e que começou a funcionar, mas infelizmente nao pude completar e nos ultimos dois meses foi sempre a cair..
Desde ja obrigado pela ajuda..
é curioso que ele só morde quando as pessoas viram costas, onde se lhe vão mexer na cabeça de imediato (o que ja me parece mais normal). Por exemplo se eu estiver atento e a controlar ele até deixa fazer festas, mas quando essa pessoa relaxa e vira costas ele pimbas! Com o treinador foi ainda mais estranho.. porque ele saltou-lhe para o colo para lhe lamber a cara e depois ele pousou, virou costas e toma lá!botas96 Escreveu:Vio vídeo, achei super normal, por aqui também é mais ou menos assim.
não conheço o cão nem o grau de proximidade com o treinador.
Mas a trinca no braço como descreveu, para mim é para chamar a atenção, do tipo, olha para mim, ou eu estou aqui, pá.
Conheci um caso pessoalmente em que se o canídeo via os donos afastarem-se demais virava-se à pessoa que o estivesse a segurar, e por uma vez mordeu no próprio dono depois de fazer um bypass total a um percurso.
Quando foi solto foi direitinho a ele e pimba, lá vai trinca.
Tipo, não me deixes para trás, no entanto, no resto era muito obediente.
Mas esse era um caso mais extremo de ansiedade de separação e bem diferente.
Ás vezes são as coisas que não vemos que nos lixam.
Penso que a quinta seja um bom começo, cães que sempre conheceu, etc.
e experimente com outros.
Para tentar isolar se a raiz do problema está aliada a uma possível capacidade social por melhorar ou não .p.e.
Insegurança
Dominancia
diogosvp Escreveu:Isso do treino social ja estou a fazer. A confiança dele foi sempre reforçada. desde os 3 meses que ia muitas vezes comigo para a faculdade e recebia mimo. Levo-o comigo ao cafe, apresneto-lhe os meus amigos e mais uma vez recebe mimo quando esta sossegado.. Se se faz de desconfiado e ladra, leva uma sacodidela na estranguladora e so volta a receber mimo quando descansar. Isso sempre acompanhado de recompensas verbais.. Isso que me esta a dizer é o que faço desde sempre. Fiz tudo como vem nos livros.
Em relação aos outros cães, concordo consigo. Morde por insegurança. Mas essa insegurança só pode dever-se ao ataque. Porque outra razao poderia sentir-se inseguro ace a outros cães? viveu até há poucos dias com um boxer arraçado de pit bul, conheceu e deu-se bem com um pastor alemão e um rafeiro alentejano que temos na quinta, brincava com cães no parque.. ele foi socializado. -> se ele tivesse trauma ele nao socializava com outros caes depois do ataque, o que nao sucedeu, pelo que conta ele ate melhorou. por isso nao vem dai, Essa insegurança, se não vem desse trauma, não sei de onde vem - > a insegurança pode vir dele mesmo, pode ter sido algo que esteve sempre presente e que ao inicio nao se manifestava em agressividade. e com o tempo tem vind a aumementar. ele com os caes da matilha dele (da mesma casa, era dominante ou submisso?)
O que eu acho é que depois do ataque, ele ganhou medo, porque passou a associar os outros cães com a mordidela que apanhou no focinho. Acho estranho porque foi uma vez sem exemplo, , mas não consigo encontrar outra explicação. A partir daí ele começou a tornar-se mais desconfiado, coisa que eu tentei compensar e que começou a funcionar, mas infelizmente nao pude completar e nos ultimos dois meses foi sempre a cair..
Desde ja obrigado pela ajuda..
viveu até há poucos dias com um boxer arraçado de pit bul, conheceu e deu-se bem com um pastor alemão e um rafeiro alentejano que temos na quinta, brincava com cães no parque.. ele foi socializado. -> se ele tivesse trauma ele nao socializava com outros caes depois do ataque, o que nao sucedeu, pelo que conta ele ate melhorou. por isso nao vem dai, Essa insegurança, se não vem desse trauma, não sei de onde vem - > a insegurança pode vir dele mesmo, pode ter sido algo que esteve sempre presente e que ao inicio nao se manifestava em agressividade. e com o tempo tem vind a aumementar. ele com os caes da matilha dele (da mesma casa, era dominante ou submisso?)
editei para perguntar, ele vivia com outros caes e foi separado deles ou algo do genero? porque deu a entender isso..
editei para perguntar, ele vivia com outros caes e foi separado deles ou algo do genero? porque deu a entender isso..