A raça é criada à centenas de anos, bem como praticamente todas as outras.
A criação inbreeding, é uma faca de dois gumes literalmente. Porque por um lado o cruzamento desses descendentes, podem fixar características que são uma mais valia para a raça, sendo assim vamos obter excelentes animais.SrYuki Escreveu:HelenM Escreveu:
e devo certeficar-me que membros da mesma familia não se reproduzem entre si, certo?
De preferência sim. Caso não encontre, se tiver só 1 que tenha parentesco, mas nos graus mais afastados (bisavô/trisavô, já que vai ter acesso ao LOP dos pais e dá-lhe acesso a um grau acima), quanto mais afastado, melhor. Se for a torto e a direito, uma grande mistura de cães da mesma família, é melhor esquecer.
Por outro lado, o excesso desse procedimento, vai limitar demais o pool genético; o que pode ser mesmo prejudicial. As raças que estão em princípio de selecção, são também animais mais vulneráveis quanto mais limitado é o número de animais e a sua "proximidade genética". Porque há um limitado pool genético.
É preciso que o criador tenha sabedoria e meios necessários, para saber equilibrar e avaliar muitos aspectos; como quando e quais os "novos genes" precisam de ser intruduzidos. A avaliar as qualidade deles e o que poderá surgir no cruzamento; para não estragar o que à partida estava bem feito.
O criador até pode fazer sempre cruzamentos outbreeding, nada garante, uma descendência saudável e/ou não serem portadores de doeças genéticas que todos querem fugir.
Este assunto é muito complexo, muito para além do que eu consigo perceber; até quem conhece estes assuntos faz asneira.
Quando vamos escolher devemos procurar saber se todos os antecedentes tiveram ou não descendência com algum problema grave. Aí podemos ter a sorte de ter um cachorro saudável; mas acho que nunca é uma certeza absoluta.
É mais seguro quando o animal tem proveniência de cruzamentos de linhas de sangue ambas saudáveis.
Agora quem quiser pode criticar, pode ser que eu aprenda qualquer coisa mais...
