quarta fev 20, 2013 1:14 am
			
			
			
			
			O exagero dependerá do ponto de vista. Mas eu explico o meu.
Considero que criar cães com características já fixadas e definidas em estalão não é propriamente um acto de criação, tal como ele é aqui defendido. Considero isso um mero acto de reprodução. Que, ao fazê-lo, se trate de evitar certos cruzamentos para evitar defeitos ou doenças congénitas, ou pelo contrário, fomentar cruzamentos para obter exemplares com determinados parâmetros que nos agradam (um carácter mais doce ou um mais enérgico, por exemplo) ou que sabemos serem do agrado geral, também não me parece um acto de criação, mas sim e apenas uma maneira de produzir exemplares de boa qualidade, pelos quais ficará conhecida a nossa "produção".
Agora, se formos pelo conceito vulgarmente estabelecido para designar todos os que fazem criação de qualquer animal, seja para que fim for, sim, estarei errada. A minha mãe, por exemplo, criava galinhas e seleccionava-as: as que eram boas poedeiras vivam mais tempo do que as que o não eram ou que punham ovos muito pequenos, que acabavam fatalmente nos pratos da família. Mas não acho justa a comparação, e olhando para as histórias das raças de cães (e de gatos) continuo a achar que hoje em dia apenas se reproduzem exemplares. O que, mantendo-se esta tendência nos livrará de algumas aberrações "criacionistas", como aconteceu com os buldogues ingleses ou os feios pastores alemães modernos da linha chamada de beleza, que mais parecem ter ficado aleijados por alguma espécie de poliomielite. Entre muitos outros exemplos.
Mas, repito, isto é só a minha opinião, ou o meu ponto de vista, se preferirem.
			
									
									<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2.  :mrgreen:</p>
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