Se é por aí... Os criadores também têm canis, os criadeiros também têm canis. Mas são tudo coisas não comparáveis.WaterMonitor Escreveu:Tem tudo a ver. Que eu saiba as associações têm canis. E têm, que eu já vi. E são bem piores que estes.
Depois, os canis e gatis associativos que eu conheço são incomensuravelmente melhores do que este.
Depois, os canis municipais são o instrumento do Estado para a recolha de animais errantes ou abandonados. São pagos com o nosso dinheiro: as instalações, os veterinários, o restante pessoal. Obedecem a leis e regras que a maioria não cumpre, motivo pelo qual não está licenciada pelo próprio Estado. Por serem do próprio Estado, deveriam dar o exemplo, sem o que o Estado fica sem moral para exigir o cumprimento dessas leis e regras aos outros tipos de canis.
Os canis/gatis associativos surgem porque o Estado não dá resposta capaz, nem do ponto de vista de resolver o flagelo dos animais errantes e abandonados nem do ponto de vista do tratamento que lhes dá. Sobrevivem de quotizações dos sócios, de donativos e da contracção de dívidas, com enormes dificuldades que são cada vez bem mais patentes. Têm de acolher muito mais animais do que as instalações e o número de voluntários lhes permitem. Ainda assim, muitos fazem um trabalho muito meritório e têm os animais, não digo nas condições ideais, mas muito satisfatórias ou mesmo muito boas.
Estes canis/gatis recuperam, tratam e procuram esterilizar os animais que têm, e encaminhá-los para adopção.
O canil de Lisboa não trata os animais que lá tem (quanto muito dá-lhes alguma coisa para as dores; se o animal cair em graça, talvez um antibiótico). E só ao fim de uma luta considerável começa a procurar esterilizá-los (mas devagarinho, e se as pessoas quiserem). Não faz divulgação dos animais para adopção (espero que não se considere aquela pagininha da DHURS com miniaturas desactualizadas uma divulgação).
Eis, para já, as diferenças que me ocorrem.