
Sim, no final é tudo motivação.
A parte do rci comprendi e dou-lhe razão, mas tanto em rci, mondioring, agility, flyball, obedience... acho que o principal aqui é ter cães obedientes ao dono e não só em provas. De que nos vale ter um campeão em RCI se o cão não se porta bem cá fora. Isso para mim não seria motivo de orgulho.
O método inglês, não sei se foi inventanto a pensar em provas, mas é esse o seu uso... O alemão foi inventado para trabalhar, em qualquer lado.
Em relação ao ponto 4, sim, aí é igual. Não lhe posso dar exemplos do busca pois ainda não lá cheguei. Sinceramente não sei se vou chegar e nem nunca perguntei se o iria fazer. Não vejo grande necessidade do busca no quotidiano.
Na germânica não há mangas como em rci. O cão se ataca é para neutralizar, não para morder braços. Daí um comentário meu recente sobre o se facto de usar mangas não implica o cão perder o instinto de atacar em pontos melhores.
Quanto ao ponto 5, infelizmente a grande maioria dos cães só vê caixa e ringue. Não chega a ter passeios, nem antes nem depois... E aqui já chegámos à minha resposta à aisd. Importa mais resultados do que o próprio cão.
Exemplos... ainda estou a iniciar...
(tudo sem recompensas materiais, só carinho)
O fica é mais ao menos igual.
O senta é feito puxando a trela na vertical. O cão senta-se. O deita será fazendo mais ou menos um L para baixo claro. o junto é agarrar na trela, obrigando o cão a ficar na posição de junto e a acompanhar o dono.
Mas tudo tudo a ver com o conhecimento do cão. Tudo o que se faz está relacionados com estudos de etologos. Tem tudo uma razão. E um junto é de uma maneira porque o cão é dessa maneira. No caso da inglesa o junto é colocar o cão colado à perna e a olhar para o dono. Mas isso não é o que um cão deve fazer.
O cão deve estar à olhar para a frente para ver o que se passa, e deve ter as pantas dianteiras ligeiramente adiantadas às pernas do dono de modo a que o cão consiga ver o dono e tudo o que o rodeia num anglo de 250º. Aqui foram feitos estudos para optimizar a função do junto.
É complicado explicar... tem muita teoria para perceber a razão da prática. Mas o junto é um bom exemplo. O junto que se usa na inglesa é completamente ridiculo. Para que é que eu quero um cão colado à minha perna e a olhar para mim SEMPRE! Eu prefiro umcão a olhar para o que me rodeia e ao mesmo tempo para mim. O cão consegue fazer isso...
Depois os estudos também foram efectuados para se compreender o cão, e quando se deve começar a adestrar, a treinar, etc...
A metodologia germanica assenta sobre o conhecimento do cão e da sua compreensão. Daí que para explicar porque as coisas se processam de uma certa maneira na prática teria de ser explicada na teórica. Quem inventou esta teoria (a mais recente) foi um etologo que juntou o seu conhecimento de adestramento com estudos de um outro etologo.
Os treinos são de 90 minutos, e isso também deriva de estudos. A primeira meia hora é só aquecimento. São quase 90 minutos a fazer juntos. depois no meio do juntos há posições, há obstaculos, etc... mas o mais treinado é o junto. Pelo menos nesta fase inicial.
Com esses 90 minutos conseguimos um cão mais robusto e mais capaz de suportar condições adversas.
Sim, sem dúvida que o método bom é aquele que nos dá os nossos resultados. Aqui já estou a lamentar a minha posição inicial tão radical como afirmaram. Se repararem foi escrito de madrugada, dêem o desconto

O dono é que sabe como quer o seu cão condicionado. Já há muito tempo que desejo fazer busca e salvamento. Pelo menos treinar um cão para tal. Fazer isso com um pinscher não seria o ideal e agora com a pa tenho mais motivação. E para isto sem dúvida que a metodologia germanica é a melhor. Não é por nada que é a usada por forças militares de vários paises.
Mas de qualquer modo a minha posição mantêm-se perfeitamente contra o que se faz nos desportos caninos. E a achar varios aspectos do metodo ingles ridiculos, mas já não digo todos.