E o que é que impede os criadores de o fazer?!? O reconhecimento notarial talvez seja exagero mas uma declaração escrita onde figurem as responsabilidades do criador e do comprador acho perfeitamente aceitável.casadofarol Escreveu:Pois, eu também gostava disso, mas essa é outra história que dava para outro tópico.Eu gostava que também os adquerentes assinassem uma declaração reconhecida pelo notário de que irão tratar bem o cão, dar assistência veterinária, boa alimentação e uma vida sã...
Afinal as nossas exigências também devem ser tomadas em causa.
Requisitos para ser criador
Moderador: mcerqueira
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E alguns criadores fazem-no.amarg Escreveu:E o que é que impede os criadores de o fazer?!? O reconhecimento notarial talvez seja exagero mas uma declaração escrita onde figurem as responsabilidades do criador e do comprador acho perfeitamente aceitável.casadofarol Escreveu:Pois, eu também gostava disso, mas essa é outra história que dava para outro tópico.Eu gostava que também os adquerentes assinassem uma declaração reconhecida pelo notário de que irão tratar bem o cão, dar assistência veterinária, boa alimentação e uma vida sã...
Afinal as nossas exigências também devem ser tomadas em causa.
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Mas desde que o comprador seja informado e não enganado, qual é o mal ?aisd Escreveu: São todos de criadores.
Como sabem há n criadores de labs e, às vezes,chegamos à conclusão que certos desvios do estalão (que se podem dever a um qualquer antepassado) foram deliberadamente escondidos do comprador que só se apercebe deles muito mais tarde.
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
<p>Diamantino</p>
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E qual é a validade juridica, de um contrato sem reconhecimento notarial ?amarg Escreveu: E o que é que impede os criadores de o fazer?!? O reconhecimento notarial talvez seja exagero mas uma declaração escrita onde figurem as responsabilidades do criador e do comprador acho perfeitamente aceitável.
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
<p>Diamantino</p>
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Esse de facto, é um problema, é que existem "n" raças, com trabalho obrigatório na FCI, que não têm provas em Portugal. Nas raças de caça, P. Ex. além dos cães de parar, mais ninguém tem direito a nada, o que faz com que o pessoal, se quiser, tenha que ir ao estrangeiro.Elsa Escreveu: ... tanto morfológicas como de trabalho ( nas raças em que existe).![]()
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
<p>Diamantino</p>
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periquito FALCANITO
A minha área não é o direito (aviso desde já) mas sei que há um sem número de contratos que não requerem reconhecimento notarial.
Pe, os contratos de prestação de serviços e de compra e venda de bens.
Se levo o meu carro à revisão não há contrato a dizer que foi establecido que o meu carro será devolvido com as rodas e o volante e etc...
Se vou ao supermercado não levo um notário a confirmar que comprei uma toalha e que exijo que seja de algodão, etc.
Existem normas na lei para proteger este tipo de contratos.
Até mesmo assuntos mais sérios - como venda de terrenos, animais, produtos agrícolas, etc. ou partilhas - podem ser feitos sem escritura.
Penso que a lei exige testemunhas e o conhecimento comum do facto também tem o seu valor (pe, na minha família não houve partilhas em várias gerações mas bastou o facto conhecido por todos de que a casa A foi deixada a B e o terreno C a D).
Senão fosse assim era a anarquia total, pois durante séculos muitos negócios se fizeram mediante um aperto de mão e muitas heranças eram só de boca.
Sim, penso que um papel escrito e assinado por ambas as partes tem o seu valor legal, não da mesma maneira que se tivesse reconhecimento notarial, mas a assinatura lá está...
Pe, os contratos de prestação de serviços e de compra e venda de bens.
Se levo o meu carro à revisão não há contrato a dizer que foi establecido que o meu carro será devolvido com as rodas e o volante e etc...
Se vou ao supermercado não levo um notário a confirmar que comprei uma toalha e que exijo que seja de algodão, etc.
Existem normas na lei para proteger este tipo de contratos.
Até mesmo assuntos mais sérios - como venda de terrenos, animais, produtos agrícolas, etc. ou partilhas - podem ser feitos sem escritura.
Penso que a lei exige testemunhas e o conhecimento comum do facto também tem o seu valor (pe, na minha família não houve partilhas em várias gerações mas bastou o facto conhecido por todos de que a casa A foi deixada a B e o terreno C a D).
Senão fosse assim era a anarquia total, pois durante séculos muitos negócios se fizeram mediante um aperto de mão e muitas heranças eram só de boca.
Sim, penso que um papel escrito e assinado por ambas as partes tem o seu valor legal, não da mesma maneira que se tivesse reconhecimento notarial, mas a assinatura lá está...
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A mesma do contrato com reconhecimento.casadotrevo Escreveu:E qual é a validade juridica, de um contrato sem reconhecimento notarial ?amarg Escreveu: E o que é que impede os criadores de o fazer?!? O reconhecimento notarial talvez seja exagero mas uma declaração escrita onde figurem as responsabilidades do criador e do comprador acho perfeitamente aceitável.
Os únicos motivos pelos quais acho que faz sentido fazer o reconhecimento são: ter a certeza da identidade da outra parte ou se se quer fazer valer o contrato não só entre as partes mas contra terceiros. Se começar a aparecer casos do mesmo cão vendido a várias pessoas....
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Sem reconhecimento notarial, como é que faz, se o outro alegar que não foi ele que assinou ?amarg Escreveu: A mesma do contrato com reconhecimento.
Os únicos motivos pelos quais acho que faz sentido fazer o reconhecimento são: ter a certeza da identidade da outra parte ou se se quer fazer valer o contrato não só entre as partes mas contra terceiros. Se começar a aparecer casos do mesmo cão vendido a várias pessoas....
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
<p>Diamantino</p>
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O criador além da cópia assinada pelo comprador ficará também com cópia do BI e CC. É o que eu faço na venda dos meus gatinhos. sempre quero ver, em caso de problemas, o comprador justificar como é que o criador tem cópia dos documentos dele.casadotrevo Escreveu: Sem reconhecimento notarial, como é que faz, se o outro alegar que não foi ele que assinou ?
Maria João
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periquito FALCANITO
Se é esse o caso, então também não deve haver problema nenhum em avisar o comprador desses defeitos.
O que acontece é que o comprador - que, pe, começou a frequentar este fórum - fica com dúvidas se o cão é puro.
E desconfia que foi enganado.
E, em muitos casos, foi mesmo.
E as pessoas falam.
O que acontece é que o comprador - que, pe, começou a frequentar este fórum - fica com dúvidas se o cão é puro.
E desconfia que foi enganado.
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Eu também acho que uma só raça não é condição exclusiva, estou há muito tentado a começar com o perdigueiro português e só por falta de tempo o não fiz.
No que se efere a quantidade, depende, também das condições que se tem, vejo aliás mais gente com dois ou 4 cães maltratados que aqueles que têm trinta.
As garantas, dependem, cada evz se dão mais arantias sobre tudo e mais alguma coisa, algumas são lóicas e essenciais, outras, parecem mais uma garantia para a vida como a do que quando o cocker aos 8 anos começou com problemas cardíacos queria uma indemnização do criador...
Eu também acho que uma só raça não é condição exclusiva, estou há muito tentado a começar com o perdigueiro português e só por falta de tempo o não fiz.
No que se efere a quantidade, depende, também das condições que se tem, vejo aliás mais gente com dois ou 4 cães maltratados que aqueles que têm trinta.
As garantas, dependem, cada evz se dão mais arantias sobre tudo e mais alguma coisa, algumas são lóicas e essenciais, outras, parecem mais uma garantia para a vida como a do que quando o cocker aos 8 anos começou com problemas cardíacos queria uma indemnização do criador...
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
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Na verdade acho que só há um requesito básico para se ser Criador de cães... não ser dono da verdade absoluta, e a partir dai ter capacidade de aprender com os erros, e, logo ter ainda mais vontade de aprender. É natural que sejamos parciais para o que é nosso... mas quantos de nós nunca puseram aquele defeito no cão do vizinho "Não presta para nada, tem um grave defeito genético, é uma rosca..." e o defeito consiste em não estar no nosso canil?
Aquilo que se tem falado neste tópico não são requesitos para se ser criador, mas sim de cartas de intenções... e de boas intenções está o inferno cheio... O criador deve ser sério, deve ter abertura de espírito para aceitar críticas e espírito crítico para analizar o seu trabalho... as exposições de beleza são boas para mostrar o trabalho que se desenvolve, ter uma avaliação crítica do trabalho desenvolvido, mas não são fundamentais para o trabalho que se faz (só para o marketing de cachorros). No meu caso sou viciado em exposições, mas é muito mais importante o conhecimento da raça e conhecimentos técnicos que vão desde como ler e aplicar um estalão, genética e genealogia da raça (até pelo menos 8 gerações), e, acima de tudo, o criador tem que ter honestidade suficiente para reconhecer que quando vende um cachorro, não está a vender um campeão, mas sim potencial de vir ou não a ser um campeão... a genética conta 50%... o dono conta os outros 50%... e já vi muitos bons cães arruinados pelas bestas que lhes calharam em rifa...
Aquilo que se tem falado neste tópico não são requesitos para se ser criador, mas sim de cartas de intenções... e de boas intenções está o inferno cheio... O criador deve ser sério, deve ter abertura de espírito para aceitar críticas e espírito crítico para analizar o seu trabalho... as exposições de beleza são boas para mostrar o trabalho que se desenvolve, ter uma avaliação crítica do trabalho desenvolvido, mas não são fundamentais para o trabalho que se faz (só para o marketing de cachorros). No meu caso sou viciado em exposições, mas é muito mais importante o conhecimento da raça e conhecimentos técnicos que vão desde como ler e aplicar um estalão, genética e genealogia da raça (até pelo menos 8 gerações), e, acima de tudo, o criador tem que ter honestidade suficiente para reconhecer que quando vende um cachorro, não está a vender um campeão, mas sim potencial de vir ou não a ser um campeão... a genética conta 50%... o dono conta os outros 50%... e já vi muitos bons cães arruinados pelas bestas que lhes calharam em rifa...
<p>Gonçalo</p>
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E é para sair com eles para exposições e mostrar o trabalho desenvolvido em prol da raça ou para criar às portas fechadas e à custa da fama passada?CasadeAnaval Escreveu:
Eu também acho que uma só raça não é condição exclusiva, estou há muito tentado a começar com o perdigueiro português e só por falta de tempo o não fiz.