sexta jul 19, 2002 3:16 pm
Bom, pelo menos através de outra mensagem de
iniciativa de Sandra, já se chegou à conclusão que
a única manifestação que existe é a de hoje... isto
em sequência da última coisa que aqui escrevi.
Agora: concordo com Kroz.
Se é a cabeça que fala Gary, também deverá
saber que cada vez mais neste país as leis
vão correspondendo às pressões dos lobbies de
conveniência e menos às comissões técnicas
que emitem pareceres. Se calhar precisa-se
com urgência de laranjas influentes, ou melhor
ainda de influências em laranjas influentes que
também poderão ser influentes com rosas ou
outros produtos hortículas quaisquer, que
gostem de animais. Talvez assim alguma legisla-
ção vingasse e a que existe fosse aplicada (porque
também não é...).
Ainda com a cabeça: em relação à morte dos
touros em arena temo que seja um apelo à
violência social, que a regra do "parecer bem"
vai contendo de alguma forma. Abreviar o
sofrimento do animal? Talvez, mas como
sempre acreditei em defender muito para
obter o mínimo, porque racionalmente sei
e nunca me esqueço que vivo neste mundo
de gente, que por sê-lo está longe da perfeição
(eu incluida, obviamente), defendo que não
deve ser abreviado mas sim evitado.
Mais cabeça... concordo com a perversidade
de se defender os direitos dos animais quando
parte deles são meio de subsistência para
nós. Mas e os que não são? Não vejo que se
aplaudam as criancinhas que destroem borboletas
só pelo prazer de puxar as asinhas. Vejo antes
os Paisinhos, na sua maioria, a tentar dissuadi-los.
E quem diz borboletas, diz peixinhos encarnados,
e etc...
Coração: a cada um o direito de defender o que
ama, de acordo com os seus valores.
Cabeça e coração: segundo dizem os peritos
mais avançados é como se optimizam as
decisões ou não haveria tantos tratados sobre
inteligência emocional por aí a circular (engraçado,
será que estas teorias vão chocalhar, num
futuro, as concepções de limite de racionalidade?).
Seguindo esta nova tendência, diria que no
que me toca, defendo o não ao sofrimento dos
seres vivos em geral e a obrigação dos mais
fortes em proteger os mais fracos. Com leis?
É triste de dizer, mas neste País (e não só)
não acredito. Se calhar acreditava mais se
se baseasse em costume e tradição porque
parece estar de moda.