Surtos de parvovirose

[jonas_savimbi]

Sim...a irmã da minha cadela teve por volta dos 7 meses...

É preciso ter cuidado...sempre tudo direitinho em dia

Cump.

João Silva

[rowena]

Os meus são adultos e vacinas em dia, será que tenho razão em preocupar-me??
É que na zona de Sintra há muitos animais abandonados......




QUEM ESCREVE CONSTROI UM CASTELO, QUEM O LÊ PASSA A HABITÁ-LO

[CasadelMar]

Os meus são adultos e vacinas em dia, será que tenho razão em preocupar-me??
É que na zona de Sintra há muitos animais abandonados......

Cães abandonados é "fruto de época" por todo o lado, sobretudo nesta altura.
E pá, talvez não haja razões para alarme, sobretudo para aqueles que têm já cães adultos. Vamos aguardar por mais informações.

Abraços

[Musky]

Sim.

Norte de Portugal.

Não só. Está uma cadelita VACINADA, aqui na Clínica, Zona Centro

Leo

Pronto! Tinhas de me pôr mais um prego na cabeça! sua.... sua.... má!

[gary]

Olá

felizmente é coisa que não entra cá no canil há muito mas mesmo muito tempo. Pura sorte.
continuo a manter o principio de que mais vale uma parvo do que um cão mal sociabilizado. Assim que fazem 8 semanas os cachorros vão prá rua seja no Verão ou no inverno faça sol ou chuva.
As vacinas não garantem imunidade a 100%, aliás nenhuma garante. Depois há que ver se estão dentro do pazo e se estão bem acondicionadas até serem utilizadas, quero com isto dizer que o simples facto de estarem vacinados não garante nada a 100%.
Há países que injectam mais do dobre da dose que é ministrada em Portugal. é correcto ou incorrecto?

[Pedra]

Em parte concordo, mas o certo é que cão morto bem socializado também não vale de muito, né?

[SeaLords]

Pois, mas o que é facto é que o caso do fang e de outros que conheço confirmam que também não é por os cachorros não sairem de casa que não apanham parvovirose.

O que é isso de em alguns países os cães levarem os dobro da dose?

[fang]

Bom dia,
As coisas estão na mesma, o que por enquanto é bom sinal. Até agora nada de suspeito nos adultos.

Pois, mas o que é facto é que o caso do fang e de outros que conheço confirmam que também não é por os cachorros não sairem de casa que não apanham parvovirose.?

Exacto. Aliás, estes não saiam há uns tempos por mera coincidencia (ou melhor, falta de tempo da minha parte), pois com esta idade já tinham saido anteriormente n vezes e nunca me passou pela cabeça apanharem parvovirose. Ainda mais... até agora não existem outros casos aqui na aldeia (o caso mais perto dista ainda uns 6 ou 7 km), e eu consegui trazer o "brinde" de uma distancia de pelo menos 20 km.

O que é isso de em alguns países os cães levarem os dobro da dose?

Também fiquei curioso...

[PauloSantos]

Segundo a minha Vet, aqui na zona, pelo menos por enquanto, não há caso para alarme.

Embora sejam conhecidos alguns casos de Parvovirose, nenhum deles se verificou em cães vacinados.

[jaffa]

boas,aqui em Aveiro costumo conviver com donos e respectivos caes e tanto na cidade como nas praias nao se tem ouvido falar de nada...e como costumo ir mensalmente ao vet ele nao tem dito nada,penso q esta zona do litoral esteja "limpa".

cumps.

[gary]

Bom dia,

O que é isso de em alguns países os cães levarem os dobro da dose?

Também fiquei curioso...

Olá
Era uma questão não uma afirmação.
Não debito sobre o que não sei.
Assim, conforme me foi noticiado, em alguns países, nomeadamente nos EUA, a vacina da paravo tem na dose que vai ser injectada várias ("doses") estirpes virais contra, ao que parece, à única estirpe viral que cá utilizamos. é assim ou nem por isso?

[SeaLords]

Não percebi muito bem a sua questão. Cada laboratório usa a sua estirpe para fabricar a sua vacina, mas cada vacina só tem uma estirpe de virus. Independentemente da estirpe usada no laboratório, é suposto (e os testes clínicos feitos durante o seu desenvolvimento confirmam-no) as vacinas conferirem protecção contra a(s) estirpe(s) patogénica(s), aquela se passeia por aí e causa doença nos nossos bicharocos. A coisa funciona enquanto a estirpe patogénica se mantiver inalterada, ou pelo menos, enquanto não se alterar na região que é reconhecida e "atacada", digamos assim, pelos anticorpos gerados pela vacina. Mas se houver uma mutação, chapéu. E isso não é tão improvável assim.

Não está a fazer confusão com a hepatite? Aí é que os américas (e os brasileiros, por arraste ...), gostam de usar dois vírus diferentes (o CAV-1 e o CAV-2), enquanto que nós por cá só usamos um (o CAV-2), já que confere imunidade também relativamente ao outro e é muito mais seguro.

[PauloSantos]

Mas se houver uma mutação, chapéu. E isso não é tão improvável assim.

Ou seja, o virus da Parvovirose, só "passa por cima" da vacinação, se estivermos perante uma mutação, certo ?

E se assim for, existindo essa mutação, independentemente do Laboratório de onde seja oriunda a vacina ou do próprio protocolo de vacinação, os cães vacinados até essa mutação ter surgido, deixam de estar imunes.

Estou correcto ?

[SeaLords]

Vamos lá a ver, o vírus não passa só por cima da vacinação se houver mutação. Como o gary disse, não há nenhuma vacina que proteja 100% dos indivíduos, quer porque os próprios indivíduos não têm sistemas imunitários decentes, quer porque a vacina pode ser mal conservada e aplicada, quer porque a vacina é pouco imunogénica e não induz um teor de anticorpos decente. Mas se o virus sofrer mutação nos sítios certos (ou, neste caso, errados), aí sim, não há vacina que valha, porque os anticorpos não reconhecem o "novo" virus.

Até agora, pelo que me parece, a coisa só tem afectado indivíduos jovens, que ainda não levaram o reforço ao ano de idade. Se assim é, não tem nada de anormal. Com a mania de vacinar as cadelas perto da cobrição e parar a vacinação às 12 semanas só por milagre é que os cachorros ficam protegidos.

[PauloSantos]

Vamos lá a ver, o vírus não passa só por cima da vacinação se houver mutação. Como o gary disse, não há nenhuma vacina que proteja 100% dos indivíduos, quer porque os próprios indivíduos não têm sistemas imunitários decentes, quer porque a vacina pode ser mal conservada e aplicada, quer porque a vacina é pouco imunogénica e não induz um teor de anticorpos decente. Mas se o virus sofrer mutação nos sítios certos (ou, neste caso, errados), aí sim, não há vacina que valha, porque os anticorpos não reconhecem o "novo" virus.

Até agora, pelo que me parece, a coisa só tem afectado indivíduos jovens, que ainda não levaram o reforço ao ano de idade. Se assim é, não tem nada de anormal. Com a mania de vacinar as cadelas perto da cobrição e parar a vacinação às 12 semanas só por milagre é que os cachorros ficam protegidos.

Esclarecido