Realmente teve mesmo muita sorte em ter sido só um susto! :roll:Sei muito bem o que é essa sensação terrível de perda porque infelizmente quase posso dizer que é o "pão nosso de cada dia" lá de casa, passo a explicar: os meus cães não estão comigo em Lisboa, estão com os meus pais numa pequena vila alentejana com cerca de 800 habitantes, resultado, portas de casa, carros ou portões trancados nem vê-los, é coisa que não existe "por ser uma terra pequena onde todos se conhecem", enfim...

O portão da rua só é fechado quando eu lá estou, porque "dá muito trabalho":o abrir e fechar portões, ou seja, quando lá não estou entra tudo o que é gente, porque vêem 4 cães a correrem feitos loucos e a destruirem as flores e como "são muito bonitos e estão muito bem tratados" gostavam de ter um igual, o povo português é mesmo assim, entram pelo portão e escolhem o que querem levar. Até agora a minha sorte foi terem sido pessoas lá da terrinha, porque o meu medo é que qualquer dia passe alguém de carro, veja um dos cães e também o ache "muito bonito e muito bem tratado" e o leve a dar uma volta e eu nunca mais o veja. Já me custa bastante só estar com os meus "meninos" só aos fins-de-semana, e nem quero imaginar se algum dia isso acontecer...
Além disso o meu medo não é só entrar lá alguém, é que eles gostam muito de ir dar uma voltinha pela vila, por isso às vezes em vez de ser só um a desaparecer, são os 4 ao mesmo tempo, e qualquer dia ainda fica algum debaixo de um carro

Mas o que é que eu posso fazer? Não consigo convencer os meus pais a terem o portão fechado, e também não os quero ter presos no canil o dia inteiro...
A única solução seria ensinar as pessoas que "o que é meu, é MEU, o que é teu, é TEU" , mas acho que isso só será possivel no dia de São Nunca, bem à tardinha...