MILTEFORAN casos e taxa de sucesso?

[Arguidaa]

LLing é realmente uma decisão difícil mas, se eu estivesse no seu lugar, e caso os "marcadores" da leish não fossem muito altos ... acho que repetiria o teste.

Digo isto porque no caso da Estrelita e como ela tinha tido febre da carraça (para além doutras mazelas), só ao 3º ou 4º teste é que conseguimos ter a certeza. No 1º acusou leish (feito logo a seguir à febre da carraça), o seguinte deu negativo mas fui aconselhada a repetir ao fim dum mês e picos. O seguinte estava no border-line o que para o vet e laboratório correspondia a um negativo mas ... por excesso de zelo, caso quisesse, repetir o teste ao fim de 6 semanas. Como nestas situações não arrisco ... repetiu o teste e este sim, sem sombra de dúvida deu positivo.

O que é que o vet diz dos valores do fígado? Diz que são devidos à leish?

Eu repetiria o teste e, caso fosse mesmo positivo e confiasse plenamente no vet ... faria tudo quanto ele me aconselhasse.

Caso infelizmente o resultado se confirme ... por favor, NÃO DEMORE muito tempo a agir.

Os nossos animais desde que tratados e obviamente vigiados, podem e têm tanta qualidade de vida como outro animal saudável.

Boa sorte para o seu menino e ... vá dando notícias.

[LLing]

LLing é realmente uma decisão difícil mas, se eu estivesse no seu lugar, e caso os "marcadores" da leish não fossem muito altos ... acho que repetiria o teste.

Obrigado a todos pelos vossos comentários.

[Arguidaa]

LLing boa sorte para o seu canito e depois dê notícias.

Não desanime pois tal como lhe disse, um animal com leish tratado e vigiado pode viver com tanta qualidade de vida como um animal saudável.

O Martim após lhe ser diagnosticada a leish ... teve 3,5 anos fantásticos e a Estrelita está excelente.

[LLing]

Como jà passaram alguns meses e nunca mais dei noticias, escrevo este tópico, para agradecer mais uma vez a todos e informar da minha decisão sobre este desgosto de ter um cão com leish.
Primeiro tratei do fígado com Legallon e ração especial Hepática. Os valores da última análise de sangue estão francamente melhores. Sobre a Leish, com as V/ informações, as de 3 Vets, info na Net, leitura de 2 teses de doutoramento sobre a Leish, mais info do Vet da Virbac, e devido a ainda não apresentar nenhum sintoma, decidi não administrar o Milteforan, mas começar o tratamento diário com Alopurinol.
Tenho a esperança que o Alopurinol ajude e que o meu cão seja um dos casos raros que a Leish pode ficar em incubação, que pode ir até aos 7 anos.
Claro, que se começar com algum sintoma de Leish, a minha decisão terá de ser alterada radicalmente.

[Argguida]

LLing ... boa sorte para o seu canito e, por favor, vá dando notícias.

Certamente que decidiu o que achou melhor para o seu canito e, quem sou eu para lhe dizer o contrário mas, tanto o Martim (que partiu em Agosto) como a Estrelita, nenhum deles tinha sintomas da doença.

No caso do Martim, quando se descobriu, infelizmente os rins já estavam afectados.

Na Estrelita, os marcadores eram bastante baixos (1/80 positivo) e após fazer primeiramente aluporinol, fez depois as injecções de glucantime e, actualmente, faz aluporinol todos os dias.

A semana passada foi fazer o controlo e, FELIZMENTE está óptima tendo os valores passado para 1/80 NEGATIVOS.

Está fantástica e oxalá assim se conserve durante muito tempo.

As melhoras do seu canito.

[LLing]

LLing ... boa sorte para o seu canito e, por favor, vá dando notícias. :wink:
Na Estrelita, os marcadores eram bastante baixos (1/80 positivo) e após fazer primeiramente aluporinol, fez depois as injecções de glucantime e, actualmente, faz aluporinol todos os dias.
A semana passada foi fazer o controlo e, FELIZMENTE está óptima tendo os valores passado para 1/80 NEGATIVOS.
Está fantástica e oxalá assim se conserve durante muito tempo. :wink:
As melhoras do seu canito. :wink:

Obrigado. Os rins do meu cão não estão afectados, só o figado, que jà melhorou com o tratamento e a ração Hepática. Agora jà está na ração normal. Mas, vou continuar com o Alopurinol diariamente.
Espero, e desejo, que a Estrelita e o meu cão sejam os raros casos que conseguem sobreviver à Leish durante alguns anos. Temos que ter esperança.

[Floripes2]

...Espero, e desejo, que a Estrelita e o meu cão sejam os raros casos que conseguem sobreviver à Leish durante alguns anos. Temos que ter esperança.

Está enganada, LLing. Há imensos casos de cães que vivem com leishmaniose durante muitos anos, muitas vezes até ao final previsível das suas vidas se não a tivessem. Atrever-me-ia mesmo a dizer que é a maioria dos que são tratados.

Aconselho-a a não se deixar levar por esse pessimismo, que forçosamente se vai reflectir sobre o seu cão, comprometendo os resultados.

[LLing]

Venho dar noticias sobre o meu cão com Leish, pois são noticias de esperança para mim e para quem tem um cão com Leish.
Em Outubro 2011, os valores eram 1/320 positivo à Leish, apesar de não ter nenhum sintoma exterior, os rins estavam bons e o figado após tratamento ficou bom. O Vet recomendou eu dar Milteforan, mas após ter feito as várias pesquisas, inclusivé ter contactado o Laboratório, e ter sabido que em alguns países é proibida a sua comercialização (devido aos efeitos secundários tanto para os cães como para os Humanos durante a sua administração), decidi não dar Milteforan. Mas comecei a dar diariamente Alopurinol durante uns 6 meses, e depois parei.
Em Janeiro de 2013, antes das vacinas anuais (que podem influenciar os resultados da análise à Leish), voltei a pedir a análise ao sangue. Os resultados são: 1/320 negativo, e 1/240 positivo. O meu cão continua a não ter nenhum sintoma exterior, e tanto os rins como o figado estão óptimos. Comecei de novo o Alopurinol, que irei administrar durante 6 meses, depois vai-se repetir a análise e o Vet jà me disse que irá recomendar LeishGuard para aumentar as defesas do organismo e o sistema imunitário.
Espero que o meu cão continue a “dar a volta por cima” a esta doença mortal. Assim como, a todos os cães com Leish. As melhoras.

[WaterMonitor]

LLing, das duas uma: ou pede uma 2ª opinião ou segue fielmente as instruções do vet em quem confia.

As experiências das pessoas com esta doença e respectivos tratamentos variam completamente e ninguém tem a resposta que procura.

[margoustink]

Qualquer portador da doença, poderá transmitir a outro cão, de que forma? Um cão saudável fica infectado se for picado por um mosquito que pica um cão infectado?

[WaterMonitor]

Um mosquito que pique um cão infectado fica infectado e vai transmitir a doença a outros cães e este é o motivo pelo qual um cão positivo nunca por nunca deve andar sem a coleira Scalibor.

Um cão infectado não transmite a outros. A doença passa sempre pela saliva do mosquito.

De há uns anos para cá os positivos, desde que bem medicados e com controlo regular, vivem vidas normais e longas. Muitos nem sequer chegam a falecer de problemas relacionados com a doença.

[Bondage2010]

Um mosquito que pique um cão infectado fica infectado e vai transmitir a doença a outros cães e este é o motivo pelo qual um cão positivo nunca por nunca deve andar sem a coleira Scalibor.

Um cão infectado não transmite a outros. A doença passa sempre pela saliva do mosquito.

De há uns anos para cá os positivos, desde que bem medicados e com controlo regular, vivem vidas normais e longas. Muitos nem sequer chegam a falecer de problemas relacionados com a doença.

Qualquer mosquito pode ser vector ou só o flebotomo? Desconhecia tambem que era pela saliva, segundo tenho lido...

Os flebótomos são pequenos insectos com um comprimento de 2 a 3 mm. Só as fêmeas destes insectos é que são hematófagas - picam os animais para se alimentarem do seu sangue. As fêmeas dos flebótomos, após se alimentarem em cães infectados, desenvolvem e mantêm umas formas do parasita, alongadas e com flagelo (forma promastigota) no seu tubo digestivo e regurgitam-nas aquando da refeição de sangue num outro cão, infectando-o.

http://www.onleish.org/index.php?article=24&visual=3

[Toblito]

Uma dúvida, talvez básica... A leish é transmitida de pais para filhos? Por exemplo por genes do pai, ou mesmo pela amamentação (mãe)? Ou apenas pela picadela do mosquito no próprio animal?

Encontra-se muita informação na internet maior parte desactualizada e/ou descabida... Em alguns sites, mesmo com artigos recentes, dizem que um cão com leish tem que ser rapidamente eutanasiado

[LLing]

LLing, das duas uma: ou pede uma 2ª opinião ou segue fielmente as instruções do vet em quem confia.

As experiências das pessoas com esta doença e respectivos tratamentos variam completamente e ninguém tem a resposta que procura.

Ou fui eu que me exprimi mal, ou não sei. A meu novo tópico era exclusivamente para: "dar noticias sobre o meu cão com Leish, pois são noticias de esperança para mim e para quem tem um cão com Leish", e fazer um resumo do que aconteceu desde o ter tido conhecimento da doença em Outubro 2011 até às novas análises de Janeiro de 2013. E, o que estou a fazer com a recomendação do meu Vet, o qual confio plenamente.

[LLing]

Uma dúvida, talvez básica... A leish é transmitida de pais para filhos? Por exemplo por genes do pai, ou mesmo pela amamentação (mãe)? Ou apenas pela picadela do mosquito no próprio animal?

Encontra-se muita informação na internet maior parte desactualizada e/ou descabida... Em alguns sites, mesmo com artigos recentes, dizem que um cão com leish tem que ser rapidamente eutanasiado :o

Há vários estudos de Vets sobre a transmissão dos pais para os filhos, ou seja, pelo esperma ou pela placenta. Mas, até ao momento nenhum desses estudos é conclusivo. A investigação em vários países continua, desde os EUA, passando pela Itália, Alemanha, Brasil, etc.
Sobre eutanasiar os cães com Leish, hà paises que o fazem, pois acham que assim vão parar com a propogação da doença, o que não está provado cientificamente que isso aconteça. Felizmente, em Portugal e na maior parte dos países, não hà esse procedimento. Pois, há esperança dos cães terem uma vida com qualidade durante alguns anos.