Segundo cão

[Floripes2]

Um macho não esterilizado numa casa onde há uma fêmea com cio entra num stress terrivel.

Eu apenas sugeri porque sei que há quem o faça, por exemplo pessoas que são contra a esterilização, mas acredito que não seja a melhor opção...

Na presença de uma fêmea em cio, todo o macho entra em stress, seja em casa, seja na rua. Basta observá-los em ambas as situações para se ver que é assim. Se calhar, na rua ainda é pior.

E o "terrível" é relativo, aquilo que a nós nos parece demasiado, para eles é o normal, faz parte da sua vida.

Quanto às opções - castrar ou não castrar -, a escolha a cada um pertence. Eu não gosto de viver rodeada de eunucos, mas os outros podem ter razões pessoais para escolher essa via e eu não tenho nada que interferir ou influenciar as escolhas alheias.

Lourença, desculpe o off topic. Não tenho sugestões a dar-lhe, faço votos por que encontre a companhia ideal para a sua cadelinha.

[vitorina]

Eu tinha uma cadela e andava á procura de um cão para adoptar mas no entretanto encontrei uma cadela jovem na e rua fiquei com ela , a Pura aceitou-a mas nos primeiro ano pegavam-se 3 em 3 meses mais ou menos,até se habituarem aos hábitos, agora já lá vão 6 anos juntas em paz, não dormem abraçadas mas dão-se bem. A Becas até dá umas beijocas á Pura mas ela não liga

[sasquatch]

O conceito de eunuco é um conceito humano que não tem qualquer sentido aplicar em animais.
Os animais não tem necessidade psicológica de sexo e óbviamente não percebem se foram ou não alvo de uma esterilização!
Tem um impulso que corresponde à necessidade biológica de reprodução para manter a espécie.

Não sei o que é mais cruel: esterilizá-los ou mantê-los inteiros com o estimulo do acasalamento por perto mas impedindo-os de acasalar.
E isto encurralados dentro de 4 paredes....

Por alguma razão nos países em que por razões culturais se defende os machos inteiros mesmo que os testículos sejam absolutamente inúteis, haja grande quantidade de animais abandonados e maltratados, ao contrário daqueles em que é aceite e se promove a esterilização (e as pessoas tem montes de eunucos) e as pessoas encaram o bem estar animal com muito maior preocupação.

Quando se vai buscar um animal ao canil, esta questão nem se devia colocar. Já devia ser ponto assente que nenhum cão/cadela pudesse sair do canil por esterilizar.

[bhess]

Eu não gosto de viver rodeada de eunucos,

De certeza que ia adorar conviver com o Calvin, o meu "eunuco"!

[marianamar]

O conceito de eunuco é um conceito humano que não tem qualquer sentido aplicar em animais.
Os animais não tem necessidade psicológica de sexo e óbviamente não percebem se foram ou não alvo de uma esterilização!
Tem um impulso que corresponde à necessidade biológica de reprodução para manter a espécie.

Não sei o que é mais cruel: esterilizá-los ou mantê-los inteiros com o estimulo do acasalamento por perto mas impedindo-os de acasalar.
E isto encurralados dentro de 4 paredes....

Por alguma razão nos países em que por razões culturais se defende os machos inteiros mesmo que os testículos sejam absolutamente inúteis, haja grande quantidade de animais abandonados e maltratados, ao contrário daqueles em que é aceite e se promove a esterilização (e as pessoas tem montes de eunucos) e as pessoas encaram o bem estar animal com muito maior preocupação.

Quando se vai buscar um animal ao canil, esta questão nem se devia colocar. Já devia ser ponto assente que nenhum cão/cadela pudesse sair do canil por esterilizar.

Completamente de acordo.

[Lourenca]

Estive a ler um pouco mais sobre o assunto, e as opiniões são que 2 cadelas, independentemente de estarem esterilizadas ou não, têm grandes probabilidades de se dar mal. Claro que também pode acontecer darem-se bem, mas não é coisa que se adivinhe previamente... Ainda por cima a Lourença gosta de mandar, por isso ou a segunda cadela é submissa, ou é provável que se peguem as duas.
Ter 2 cães separados, ou por se darem mal ou por ser macho/fêmea inteiros, não é opção. Fico com a impressão que as opções seriam esterilizar a Lourença e arranjar-lhe um amigo, ou a Lourença ficar como cadela única. Não gosto muito das opções, vou ficar a pensar...

[MariaChica]

É assim tão geral que 2 cadelas se dêem mal uma com a outra? Nunca reparei que a minha se desse pior com cadelas do que com cães, mas já ouvi falar muito nisso. Como tenho uma cadela não esterilizada, um cão ficaria demasiado “amigo”, daí a procura de uma segunda cadela…

Como é que a dona do Calvin escolheu a segunda cadela? Eu também tive muita sorte com a primeira, mas não fiz nada por isso, tive mesmo sorte. Com a segunda vou ter mais atenção.

Estamos também a trabalhar na sociabilização dela. Vai voltar a uma escola de treinos, e vai ter contacto com mais cães e pessoas.

Não é nada difícil, depende do temperamento de cada uma. Se calhar, a companhia de outra cadela até pode melhorar o comportamento da sua pikena. Eu nunca tive problemas com nenhuma das cadelas que acolhi, sempre se deram todas muito bem e já foram várias com diferentes feitios.

[Floripes2]

Eu acolhi mais de uma dezena de cadelas, a maior parte cachorras, mas algumas delas adultas, e destas, algumas com o seu feitiozinho... e com nenhuma a minha cadela, que também tem o seu feitio com os outros, se deu mal ou atacou, nem nunca tive qualquer problema com elas.

Acho que o que aqui se disse foi mais um alerta do que um registo de uma fatalidade impossível de contornar. E também não faltam os foristas que têm mais de uma cadela em casa, a conviverem em boa paz e harmonia.

O melhor é não fazer muitos filmes com isso, escolher com critério e fazer a apresentação dos dois animais como deve ser.

[MariaChica]

Eu acolhi mais de uma dezena de cadelas, a maior parte cachorras, mas algumas delas adultas, e destas, algumas com o seu feitiozinho... e com nenhuma a minha cadela, que também tem o seu feitio com os outros, se deu mal ou atacou, nem nunca tive qualquer problema com elas.

Acho que o que aqui se disse foi mais um alerta do que um registo de uma fatalidade impossível de contornar. E também não faltam os foristas que têm mais de uma cadela em casa, a conviverem em boa paz e harmonia.

O melhor é não fazer muitos filmes com isso, escolher com critério e fazer a apresentação dos dois animais como deve ser.

Completamente de acordo.

[Lourenca]

As cadelas que têm tido juntas, estão esterilizadas ou não? E se estão, foram esterilizadas em bebés ou mais tarde? Estou a tentar perceber até que ponto faz diferença.
Talvez juntando as duas umas poucas vezes antes de trazer a segunda para casa e ver como corre também ajude.
Este fim-de-semana a minha fera andou a brincar com vários cães e pegou-se com uma, que era tão "mandona" como ela. (Separámos logo as 2). Normalmente basta 1 minuto para ver como se vão dar. Ainda temos que trabalhar muito na sociabilização – mas estamos novamente numa escola de treino.

[MariaChica]

Vieram todas por castrar, inclusive a minha. Nunca se deram mal umas com as outras mesmo assim. Claro que, mais tarde, todas acabaram por ser castradas, por medida de segurança e por política da associação a que pertenciam. Mas sempre houve paz entre elas, mesmo as que tinham um feitio mais difícil e que eram consideradas anti.sociais. Parece que até se uniam para me "redecorar" a casa

Eram quase todas jovens ou adultas. Só recebi 2 cachorrinhas e uma ninhada de 6 bebés meninas.

[Argguida]

Eu acolhi mais de uma dezena de cadelas, a maior parte cachorras, mas algumas delas adultas, e destas, algumas com o seu feitiozinho... e com nenhuma a minha cadela, que também tem o seu feitio com os outros, se deu mal ou atacou, nem nunca tive qualquer problema com elas.

Acho que o que aqui se disse foi mais um alerta do que um registo de uma fatalidade impossível de contornar. E também não faltam os foristas que têm mais de uma cadela em casa, a conviverem em boa paz e harmonia.

O melhor é não fazer muitos filmes com isso, escolher com critério e fazer a apresentação dos dois animais como deve ser.

Totalmente de acordo.

Lourença, eu era uma das pessoas que tinha pavor em ter duas cadelitas juntas pois, tal como já disse, em casa dos meus Pais tivémos dois canitos que tiveram de viver anos separados.

A minha opção também era adoptar um canito após a morte do Martim mas, não achei que fosse justo para a Xiquinha dar oportunidade a um menino e ela continuar em hotel.

A Maria sempre foi a líder e por isso memso, ainda tinha mais medo.

A Maria e a Xiquinha conheceram-se da forma que lhe contei e, ADORAM-SE. Nem reconheço a Maria pois quer-me parecer que, actualmente quem "dá as cartas" é a Xiquinha.

Duas cadelas juntas não têm de se dar necessariamente mal como vê pelo meu caso e tantos outros que existem.

[Floripes2]

A minha Rita foi castrada quase aos seis anos e sempre se deu bem com as penduras, antes e depois da castração. Mesmo quando elas a chateavam. A Rita foi sempre a cadela Alfa da matilha cá de casa, metia os machos na ordem só de olhar para eles da maneira que ela lá sabia.

Quando os cachorrinhos tentavam meter-se na cama com ela, saía e ia para outra, nunca foi maternal.

Com as outras fêmeas, tudo numa boa: a indiferença era a sua marca, nunca foi cadela de brincar, até muito recentemente sempre pensei que ela nem sequer sabia o que isso era.

A MariaChica referiu, mais atrás, que uma companheira pode até mudar o feitio da sua, e eu concordo. Muitas vezes é a sua posição de cão único que os faz ser agressivos ou mais implicativos com outros.

Quanto às apresentações, há muitas maneiras de as fazer, mas no essencial consistem em as apresentar em terreno neutro. A posse do território é muito importante para eles, e na rua ou noutro local que não a casa esse domínio não existe. Apenas travam conhecimento com o outro cão. Depois, é observar as respectivas reacções e decidir conforme.

[drilldown1]

Já tinha um cão de porte grande, o Yuri e tinha 8 anos, quando fui buscar a Petra com 2 meses e de porte miniatura.
Quando regressei com a Petra e como precisava de ir ao supermercado, deixei o Yuri na casa toda, como habitualmente e a Petra no quarto do meu filho com uma taça de água. Assim que fechei a porta do quarto, a Petra começou a chorar.
Fui descansada para o supermercado, ela chorava mas estava segura.
Qdo cheguei e enquanto subia as escadas a Petra estava calada...pensei que se tinha adaptado ou percebido que nada de mal lhe ia acontecer.
Qdo abro a porta de casa vejo que o meu Yuri, tinha aberto a porta à Petra e estavam os dois juntos à minha espera.
Nunca mais os separei!!!

[Floripes2]

É uma história encantadora, a sua, Drildown.

Só posso acrescentar, para a Lourença: conheço quem tenha um grande número de cadelas e todas se dão bem. De vez em quando lá há uma que rosna a alguma, mas um ralho resolve logo a questão. E lá em casa não estão com protocolos: o novo animal entra e todos se adaptam.