diogosvp Escreveu:eh lá! esta tarde foi produtiva. Obrigado a todos, pelas sugestões de leitura.
Primeiro em relação à visita que fizemos hoje de manha à quinta.. Com ele sempre a trela comecei por um passeio lá pelos terrenos, sempre longe dos outros dois cães. Depois comecei a fazer aproximações graduais passando junto aos canis para que os visse. Aumentei a proximidade e comecei a fazer obediencia: Senta, deita, fica, junto. Procurei incialmente que o cao fizesse as coisas de lado para que pudesse ve-lo mas sem o fitar nos olhos, para depois passar a faze-lo de costas. Ele obedeceu. Depois ja com os cães fora dos canis, comecei a aproxima-lo gradualmente. Sempre com muito mimo e guloseimas. Aos poucos deixei-o cheira o pastor alemão. Não quis abusar mais e com muito mimo e mais um passeio fomos embora. Já foi um avanço. Desta vez não tentou atacar. Amanhã de manha regresso la e vemos o que mais se pode fazer.
Durante a tarde, no treino também introduzimos outro cão. O tal PA do treinador que ficou sempre quieto e foi-se aproximando gradualmente. Aqui o júlio já responde pior. Tenta sempre fitá-lo nos olhos e a qualquer fragilidade ou distração minha tenta atacar. Faz a obediência com esforço e está muito ma9s interessado no PA. O churro ajuda e utilizando-o em vez da comida, a resposta é melhor.
Vamos ver como corre amanhã quando introduzirmos o PA pela segunda vez. Pelo menos hoje já vi alguns avanços.
Um dado importante que julgo estar a comprometer a ressocialização dele. Como sabem, o s leões da rodésia têm niveis de energia altíssimos e devido a minha lesão, não o tenho podido exercitar devidamente. Agora que ja tenho autorização, vou começar a fazer com ele um passeio de bicicleta antes de todos os treinos e tentativas de socialização para ver se gasta parte das energias. É que com tanta energia, os niveis de excitação dele também aumentam, deixando-o susceptíveis a distrações e expondo ainda mais a insegurança dele...
Duas coisas, Diogo. Tem óptimas razões para confiar nas melhorias do comportamento do Júlio: a forma como parece que ele se aguentou, na sessão da manhã, demonstram que o caso é perfeitamente revertível. Mas, com o caso da sessão da tarde, também tem mais uma evidência de que é imprudente dar passos maiores do que as pernas. Eu sugiro que tenha calma nas aproximações; defina objectivos para cada sessão (pode mesmo ser quantificativo ao extremo e definir os metros ou passos de distância que serão o objectivo do dia), e não tenha pressa. É melhor ganhar dois metros por dia, todos os dias, do que avançar logo para interacção próxima e ver no que dá; esse ver no que dá pode muito facilmente ter um resultado que deite a perder todo o trabalho anterior. E lá irão recomeçar tudo de novo, ou quase.
A questão do exercício. Sim, é óbvio que ajuda ter o seu cão com as energias e ímpetos equilibrados. Mas eu não sobrevalorizaria essa questão. O seu cão é inseguro com outros cães; não é por estar mais ou menos cansado que essa insegurança vai desaparecer. Ajuda no trabalho que tem pela frente, sim, ajuda; mas o fundamental está noutro plano.