Requisitos para ser criador
Moderador: mcerqueira
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periquito FALCANITO
Pedra,
penso que o Nel deixou claro um ressentimento que todos os donos de simples cães de companhia sentem - o de serem menosprezados por o seu cão ser simplemente de companhia.
Eu sou, talvez, menos sensível a essas opiniões, que outros.
Aliás sou pouco sensível às opiniões dos outros (consequência de ter tido uma educação onde o objecto de crítica permanente era eu).
Mas é chato, hão-de concordar, sermos sempre objecto de um olharzinho de superioridade e sabermos que estão a pensar "tem um cão de luxo".
Se eu disser que tenho um cão de guarda ou de caça já é outra coisa, mesmo que o bicho esteja preso por meio metro de cordel a uma casota ou fechado 24 em 24 horas num canil de 1,5 m.
penso que o Nel deixou claro um ressentimento que todos os donos de simples cães de companhia sentem - o de serem menosprezados por o seu cão ser simplemente de companhia.
Eu sou, talvez, menos sensível a essas opiniões, que outros.
Aliás sou pouco sensível às opiniões dos outros (consequência de ter tido uma educação onde o objecto de crítica permanente era eu).
Mas é chato, hão-de concordar, sermos sempre objecto de um olharzinho de superioridade e sabermos que estão a pensar "tem um cão de luxo".
Se eu disser que tenho um cão de guarda ou de caça já é outra coisa, mesmo que o bicho esteja preso por meio metro de cordel a uma casota ou fechado 24 em 24 horas num canil de 1,5 m.
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Isabel, muito sinceramente agradeço toda explicação que me deu acerca do comentário que fiz sobre aquelas fotografias. Talvez tenha sido um pouco excessivo e talvez não tenha interpretado bem a intenção da autora do tópico de as apresentar.
Já antes eu manifestei a minha opinião sobre o direito que tem qualquer criador entender que a canicultura só faz sentido se for aliado o factor morfológico ao funcional. É um direito que lhes assiste e ninguém tem nada com isso. Pois que se divirtam e que sejam muito felizes a criar cães para funções que já não existem ou não fazem sentido. Mas não imponham isso como regra geral, como dogma, que é a atutude, não propriamente sua, mas a de outros participantes.
Agora pergunto eu: será tão difícil de perceber?
Já antes eu manifestei a minha opinião sobre o direito que tem qualquer criador entender que a canicultura só faz sentido se for aliado o factor morfológico ao funcional. É um direito que lhes assiste e ninguém tem nada com isso. Pois que se divirtam e que sejam muito felizes a criar cães para funções que já não existem ou não fazem sentido. Mas não imponham isso como regra geral, como dogma, que é a atutude, não propriamente sua, mas a de outros participantes.
Agora pergunto eu: será tão difícil de perceber?
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Olá
Eu não serei a pessoa indicada ou mais apta para rematar o tópico. Se é que o assunto se esgotou. Estes e outros temas são inesgotáveis e, a meu ver, são muito, mas muito interessantes. São assuntos sérios como estes que me mantêm a participar aqui no fórum.
Se houve confrontos de opiniões, discussão mais ou menos acesa ou posições antagónicas, ainda bem. É a falar e a discutir que a gente se entende. A discutir cordialmente, como foi o caso.
Eu não serei a pessoa indicada ou mais apta para rematar o tópico. Se é que o assunto se esgotou. Estes e outros temas são inesgotáveis e, a meu ver, são muito, mas muito interessantes. São assuntos sérios como estes que me mantêm a participar aqui no fórum.
Se houve confrontos de opiniões, discussão mais ou menos acesa ou posições antagónicas, ainda bem. É a falar e a discutir que a gente se entende. A discutir cordialmente, como foi o caso.
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- Localização: 2 cães, 3 gatos + 1 cão emprestadado
Nel, lendo todos os tópicos novamente não penso que haja alguém a desvalorizar o facto de que um cão (seja de que raça fôr) seja exclusivamente animal de companhia desde que os donos lhes proporcionem brincadeiras que lhes estimulem as capacidades inatas características da raça. Porque só assim estes animais são realmente felizes.nel Escreveu: ...
O que pretendi na minha mensagem anterior foi nem desvalorizar que o cão deva cumprir tarefas em função das aptidões para as quais foi criado, nem defender que o cão deva ser apenas para companhia, mas chamando a atenção para a sua importância como amimal de companhia, aspecto este que, a meu ver, de forma de certo modo arrogante e sobranceira é sistematicamente desvalorizada por algumas pessoas.
...
Maria João
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Não posso dizer-lhes quanto tenho desfrutado este tópico. Embora sem ter nada de interessante para acrescentar, não queria deixar passar sem agradecer-vos, acho que este é o nível de discusão e o tipo de tema que faz que o forum valha a pena.
Eu tenho, como já sabem, um cão de caça como cão de companhia. E o escolhí porque, egoístamente, gosto de cães de caça embora nunca caçei nem penso vir caçar. Pensei no momento da escolha (e penso assim ainda) que era o ideal para o meu estilo de vida: gosto de correr, de caminhadas, de campismo, de ar livre, quero um cão para partilhar com ele essas actividades.
Mas acontece-me agora, a olhar para o meu Dylan a tentar caçar pardais no jardim, a ficar numa posição de "parar" e a olhar de relance para mim como se estivesse à espera de eu tirar a espingarda do bolso, pensar se não lhe falta a ele (ao meu malandro adorado) qualquer coisa para se sentir "completo". Não sei se serei capaz de esclarescer com exactidão o que penso nesta língua que não é a minha, espero que sim. Acho que sinto qualquer coisa semelhante ao que a Aisd consegue expressar melhor do que eu: sentimentos de culpa por não usar o cão para caçar. Eu! que desmaiava se ouvir um tiro!
É de facto um sentimento que me faz confussão. Embora tenha a certeza de que o Dylan só é feliz ao pé dos donos, que adora sair, passear e andar connosco onde seja que for, que tem actitudes que demonstram que se sente "membro" do grupo familiar. O sentimento teima em continuar alí.
Alicia
Eu tenho, como já sabem, um cão de caça como cão de companhia. E o escolhí porque, egoístamente, gosto de cães de caça embora nunca caçei nem penso vir caçar. Pensei no momento da escolha (e penso assim ainda) que era o ideal para o meu estilo de vida: gosto de correr, de caminhadas, de campismo, de ar livre, quero um cão para partilhar com ele essas actividades.
Mas acontece-me agora, a olhar para o meu Dylan a tentar caçar pardais no jardim, a ficar numa posição de "parar" e a olhar de relance para mim como se estivesse à espera de eu tirar a espingarda do bolso, pensar se não lhe falta a ele (ao meu malandro adorado) qualquer coisa para se sentir "completo". Não sei se serei capaz de esclarescer com exactidão o que penso nesta língua que não é a minha, espero que sim. Acho que sinto qualquer coisa semelhante ao que a Aisd consegue expressar melhor do que eu: sentimentos de culpa por não usar o cão para caçar. Eu! que desmaiava se ouvir um tiro!
É de facto um sentimento que me faz confussão. Embora tenha a certeza de que o Dylan só é feliz ao pé dos donos, que adora sair, passear e andar connosco onde seja que for, que tem actitudes que demonstram que se sente "membro" do grupo familiar. O sentimento teima em continuar alí.
Alicia
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Olá Maria João
Eu não reli as mensagens deste tópico e acredito no que diz.
Mas acontece que este tema já tinha sido tratado anteriormente num outro tópico "Que raça é?", onde troquei algumas mensagens com o Fabarm e mais especialmente ou mais aprofundadamente com o FBC.
Talves tenha sido aí que, realmente, o conceito de cão de companhia foi desvalorizado, para não dizer ridicularizado, quando entendida essa função, a de companhia, como exclusiva, isto é, sem ser coadjuvada com actividades ou "trabalhos" que justificaram a criação dessa raça.
Este assunto em debate pode criar alguma confusão. Neste sentido:
Uma coisa é defender-se que seja requisito obrigatório do criador que se preze o criar-se uma determinada raça tendo como condição essencial e inquestionável a conjugação do aspecto morfológico com o funcional, devendo para tal, nos concursos, os cães serem avaliados (obrigatoriamente) através de provas de trabalho e de carácter e não apenas sob o ponto de vista estético.
Outra coisa é considerar os concursos de beleza "feiras de vaidades" (a expressão não é minha) e ridicularizar as pessoas que passeiam os galgos pela trela, como sendo uns tótós fúteis e exibicionistas que não compreendem as raças com que convivem.
Sem me querer repetir, eu dou de barato o direito de os criadores (alguns) quererem levar até às últimas consequências e com rigor a criação de modo a preservarem as raças exactamente com as mesmas características, em função das suas aptidões e para desempenharem as funções para que foram criadas. Ainda que essas funções, em relação a muitas raças e nos tempos que correm já não façam qualquer sentido.
Aliás, quem sou eu para não dar esse direito? É que realmente não é isso que está em causa.
Mas o que não aceito é a sistemática desvalorização (da parte de alguns participantes) da função "cão de companhia", como actividade secundária, que vem por acréscimo. Enfim, coisa menor.
Tentei provar, mas não creio ter conseguido, que há raças como o whippet que, mantendo o seu instinto de caça, se têm revelado na vida moderna com aptidões verdadeiramente excepcionais como cães de companhia. Quando a raça foi criada, este conceito, o de companhia, não fazia qualquer sentido. Mas já o fazia noutras espécies de galgos, como o atestam gravuras e pinturas do tempo dos faraós em que eles "funcionavam", tinham já a "função" de companhia.
Ora defender, teimar, que o whippet de hoje deva passar por uma prova de caça (?) porque há cento e cinquenta anos ele era usado com essa função... É que ainda por cima ele nem é classificado como cão de caça, mas como cão de corrida...
E porquê? Porque provavelmente nunca descobriram que ele é um nadador de velocidade (por exemplo). A sua morfologia esguia, o focinho afilado e a sua força (que não é aparente por causa do seu aspecto franzino) dão-lhe realmente essas aptidões. Mas pronto, como isso não vem nos manuais...
Isto é o que se passa com a raça whippet. Em relação às outras não sei.
Eu não reli as mensagens deste tópico e acredito no que diz.
Mas acontece que este tema já tinha sido tratado anteriormente num outro tópico "Que raça é?", onde troquei algumas mensagens com o Fabarm e mais especialmente ou mais aprofundadamente com o FBC.
Talves tenha sido aí que, realmente, o conceito de cão de companhia foi desvalorizado, para não dizer ridicularizado, quando entendida essa função, a de companhia, como exclusiva, isto é, sem ser coadjuvada com actividades ou "trabalhos" que justificaram a criação dessa raça.
Este assunto em debate pode criar alguma confusão. Neste sentido:
Uma coisa é defender-se que seja requisito obrigatório do criador que se preze o criar-se uma determinada raça tendo como condição essencial e inquestionável a conjugação do aspecto morfológico com o funcional, devendo para tal, nos concursos, os cães serem avaliados (obrigatoriamente) através de provas de trabalho e de carácter e não apenas sob o ponto de vista estético.
Outra coisa é considerar os concursos de beleza "feiras de vaidades" (a expressão não é minha) e ridicularizar as pessoas que passeiam os galgos pela trela, como sendo uns tótós fúteis e exibicionistas que não compreendem as raças com que convivem.
Sem me querer repetir, eu dou de barato o direito de os criadores (alguns) quererem levar até às últimas consequências e com rigor a criação de modo a preservarem as raças exactamente com as mesmas características, em função das suas aptidões e para desempenharem as funções para que foram criadas. Ainda que essas funções, em relação a muitas raças e nos tempos que correm já não façam qualquer sentido.
Aliás, quem sou eu para não dar esse direito? É que realmente não é isso que está em causa.
Mas o que não aceito é a sistemática desvalorização (da parte de alguns participantes) da função "cão de companhia", como actividade secundária, que vem por acréscimo. Enfim, coisa menor.
Tentei provar, mas não creio ter conseguido, que há raças como o whippet que, mantendo o seu instinto de caça, se têm revelado na vida moderna com aptidões verdadeiramente excepcionais como cães de companhia. Quando a raça foi criada, este conceito, o de companhia, não fazia qualquer sentido. Mas já o fazia noutras espécies de galgos, como o atestam gravuras e pinturas do tempo dos faraós em que eles "funcionavam", tinham já a "função" de companhia.
Ora defender, teimar, que o whippet de hoje deva passar por uma prova de caça (?) porque há cento e cinquenta anos ele era usado com essa função... É que ainda por cima ele nem é classificado como cão de caça, mas como cão de corrida...
E porquê? Porque provavelmente nunca descobriram que ele é um nadador de velocidade (por exemplo). A sua morfologia esguia, o focinho afilado e a sua força (que não é aparente por causa do seu aspecto franzino) dão-lhe realmente essas aptidões. Mas pronto, como isso não vem nos manuais...
Isto é o que se passa com a raça whippet. Em relação às outras não sei.
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Boas Sealords,SeaLords Escreveu: Já agora, será que os argentinos, ao encafuarem o Dogo no Grupo 2, estão assim tão interessados em manter a funcionalidade da raça como o FBC advoga?
FCI-Standard N° 292 / 29. 01. 1999/ GB
DOGO ARGENTINO
UTILIZATION : Big-game hunting dog.

Oh Nel, em geral vigiar todos os cães vigiam. Uns mais activamente do que outros mas vigiam - há inclusive aqueles irritantes que ao pequeno barulho acordam o quarteirão todo. No entanto Nel, isso não é guarda de forma nenhuma. Guarda tem que ter instinto, metodologia e capacidade de acção. Ou diga.me, acha que todos os cães são efectivamente bons cães de guarda ?nel Escreveu:Mas há mais. Um dia destes eu fui visitar um amigo que tem uma quinta. Às tantas o senhor que toma conta da propriedade (o caseiro) não conseguia entrar, porque o Fozzy, que é o líder, tem a mania que território onde chegamos é nosso e para guardar. Tive que o segurar para o senhor entrar. E duvido que se algum dos meus simpáticos colegas aqui do fórum fosse capaz de entrar cá em casa.
Mas eu nunca realcei as qualidades do whippet como cão de guarda. E ele tem-nas naturalmente, sem qualquer treino, sem teorias e sem preconceitos.
Mas nel, não advogo de maneira nenhuma que os "simples" proprietários devem ir à caça com os canitos; o que advogo é a existencia de uma selecção mais séria a nivel funcional.nel Escreveu:agradeço que me aconselhem que os leve à caça, mas também não, eles preferem ir atrás da bola, seja a correr.... seja a nadar. Agradeço muito os vossos conselhos, mas ... não insistam mais, por favor.
E já agora, nel, só na brincadeira, solte um coelho e joge uma bola .. para que lado será que os "magricelas" se irão virar?

Sem querer entrar a perguntar se temos a certeza que elas já não existem, nel, diga.me uma coisa sff, para além do caracter do whippet, pq razão se sente atraido pela raça?Pois que se divirtam e que sejam muito felizes a criar cães para funções que já não existem ou não fazem sentido
Pelo fisico, também, não será ? E agora ... acha que vale a pena manter esse fisico já que não há razão para serem tão lingrinhas ? (afinal, já não correm, já nao caçam , bem podem ser uns balofos, né?) ?
Saudações
Good friend Vs true friend: A good friend will come bail you out of jail....But a true friend will be sitting next to you saying "... WE screwed up! BUT WASN'T IT FUN!!!
Também daqui a dias temos whippets a fazer provas de cães de agua ... agora, será que esses cães têm capacidades para triunfarem nessas areas ?SeaLords Escreveu: Até já temos Dogos a fazer Mondioring ...
Última edição por CindelP em segunda jun 28, 2004 8:11 pm, editado 1 vez no total.
Good friend Vs true friend: A good friend will come bail you out of jail....But a true friend will be sitting next to you saying "... WE screwed up! BUT WASN'T IT FUN!!!
Julgo que não faz muito sentido coloca-lo no 6º grupo: Perros tipo sabueso, perros de rastro (exceptuando lebreles) y razas semejantes, uma vez que o Dogo Argentino é um cão que caça de ventos (herança do Pointer).SeaLords Escreveu: Que o Dogo está no Grupo 2 sei bem, e que é cão de caça também. Mas porque é que está no Grupo 2? Assim de repente, não estou a ver outro caso semelhante. A lógica seria de o pôr no Grupo 6, não? Pois, mas as bocas dizem é que a Argentina fez força para pôr o Dogo no Grupo 2 para apanhar a boleia da mania dos molossos. E pelos vistos ganhou a aposta. Será que o pessoal que se está a virar para o Dogo nãp é o mesmo que dantes se virava para o Rott e afins? Até já temos Dogos a fazer Mondioring ...
Ou teriamos apenas um grupo para cães de caça

Cumprimentos
Tiago
A forma é a imagem plástica da função
O que quer dizer defeitos? Alias trata-se de displasia coxo femural e nao de anca(vejo que anos de experiencia vale mais que a ignorancia do ultimo ano de veterin.),desparasitados quer dizer vermifugados?
Muito obrigada por me esclarecer o que é um bom criador...
Muito obrigada por me esclarecer o que é um bom criador...
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Em, bom Português, aquele que se fala em Portugal pode-se, e diz-se (inclusive os nossos Veterinários), displasia de anca, e desparasitado (porque é parasita e não verme).gicavet Escreveu: O que quer dizer defeitos? Alias trata-se de displasia coxo femural e nao de anca(vejo que anos de experiencia vale mais que a ignorancia do ultimo ano de veterin.),desparasitados quer dizer vermifugados?
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
<p>Diamantino</p>