Terugkeren Escreveu:Ó Chamarrita,
Desculpe lá, eu do que leio da maioria dos seus tópicos até a tenho por inteligente mas desta vez acho que está a fazer a defesa do indefensável!! Mas que raio de comparações e que raio de lógica!
Obviamente estamos perante uma PRAGA e uma PRAGA descontrolada. Não se trata apenas de um bicho asqueroso, que faz impressão e arrepia e se mata ‘porque sim’!! Trata-se de um bicho que, independentemente da causa da sua prosperidade ser o desordenamento florestal, a destruição da camada de ozono ou a invasão do Iraque por conta de grupos económicos gananciosos, representa agora UM PERIGO REAL. Isto não é uma discussão filosófica do direito à vida da lagarta. Este é um perigo real para nós Seres Humanos, onde se incluem crianças que não sabem o perigo que correm, e também para os nossos cães e gatos, que também não o sabem igualmente. Tenho uma filha cujo colégio tem uma zona com bastantes Pinheiros, e todos os anos por esta altura, apesar de todas precauções tomadas pelo colégio aparecem lagartas. As crianças estão avisadas e os funcionários está atentos….mas são crianças, e muitas delas pequeninas. Acha que há aqui lugar para cruzadas de salvem lá a lagartinha, peguem nela e levem-na para longe que já não incomoda? As ‘borboletas’ voam, e lagarta que você leve para longe, nada garante que para o ano seguinte não tenha descendentes aos milhares bem á sua porta!
Quer o quê, abater todos os pinheiros e substituí-los por Carvalhos e outras arvores da nossas florestas ‘originais’ ? E entretanto faz-se o quê às lagartinhas que são tão ‘estranhas’ como o Pinheiro?
Se isso para si não chega, e se o mais importante é continuar a defender o direito à vida desta PRAGA descontrolada, deixando a lagarta prosperar e aproximar-se de nós cada vez mais, força….a cruzada é sua!
Eu por mim, só não as mato se não puder.
São diferentes maneiras de ver as coisas. As pragas, as epidemias, surgem quando se reúnem as condições necessárias. Se pararem de plantar pinheiros, poderão permitir que a floresta se equilibre, e, sem alimento em abundância, estas lagartas acabarão por morrer, reduzida a fonte de alimento. Se aparecem formigas em casa, descubro onde se dirigem, vedo-lhes o acesso ao produto, elas vão embora. Eu entendo porque matam as lagartas e porque têm de ser exterminadas. Estou consciente do motivo da sua existência, e que pouco há a fazer a não ser exterminar os ninhos. Entendam, apenas, que eu não as mato senão como única alternativa. E, como não pude passar ao largo, afastei-a das casas, dos animais ou crianças que não sabem evitá-las. Lamento, mas repugna-me matar.
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!