Sete raças em extinção...e sigam os SRD!
Moderador: mcerqueira
Cristina (Nynf)
Muito obrigado por teres reaparecido e também pelas intervenções (principalmente a penúltima).
Meus caros amigos
O que acaba de acontecer em Portugal é gravíssimo. Pelo que tenho “vindo a perceber” pelo menos a raça Pit bull é para extinguir “por decreto-lei”.
O problema aqui não é o meu cão ou o do vizinho nem os cães que vão ser abandonados mas sim, em primeiro lugar a forma como os estados cada vez mais mandam nas nossas vidas privadas e em segundo lugar a extinção de raças caninas que são um património natural e humano.
Do meu ponto de vista, extinguir uma raça de cães é tão grave como extinguir o Lobo Ibérico e muito mais grave que derrubar o mosteiro da Batalha ou a Estátua da Liberdade.
Os estados daquilo a que muitos chamam 1º mundo são cada vez mais ditadores mas ditadores de uma forma politicamente correcta, tão politicamente correcta que quase sempre têm o apoio da maioria da população quando implementam medidas repressoras e castradoras de certas minorias.
Dá-me uma certa vontade de rir um certo tipo de discurso recorrente neste fórum do estilo “ somos um pais do 3º mundo e a culpa é dos que andam sem trela e as leis são para cumprir e etc etc)
As únicas duas coisas que eu vejo do 3º mundo neste país são;
1º A falta de orgulho e de auto estima e o querer andar sempre a imitar os países “mais evoluídos”
2º Essa conversa de que a lei não é para discutir mas sim para cumprir. Não admira nada que tenhamos sido o último país da Europa a sair duma ditadura.
Se a culpa destas leis fosse do nosso “anarquismo canino” não se compreende que estas leis tenham começado nos “civilizadíssimos” países que alguns tanto tentam imitar.
O que leva a este tipo de leis não é o nosso terceiro “mundismo”, muito antes pelo contrário, é um primeiro “mundismo” da ditadura do politicamente correcto, das sondagens, da ditadura dos média, da sociedade “civilizada” do tão bonito “os meus direitos acabam onde começam os dos outros” etc etc
Ideias estas que eu vejo defendidas neste fórum todos os dias.
O futuro é uma sociedade totalmente normalizada sem minorias e com pensamento e ideias únicas. Vejo todos os dias e em todo lado, e muito neste fórum, pessoas a defender teses no sentido desse tão invejado 1º mundo.
Em matéria de cães, o primeiro mundo, são os cães de companhia o menos “selvagens” possível. A força não é politicamente correcta, principalmente se for a força da mandíbula (quantos dos que estão aqui a protestar vêm recriminar quem tenta discutir a força da mandíbula de certas raças). Os cães do futuro devem ser sumisso-infantis, muito fraquinhos e com ar de “idiotas” e de facto são os melhores para aquilo a que alguns chamam companhia.
O cão de trabalho é para acabar, e de facto para companhia não é necessário um Pitt ou um Rott.
Temos que fazer algo pela canicultura.
Eu vou escrever para o governo e outras entidades e contribuo para uma manifestação se assim quiserem.
Pretendo lutar até ao fim da minha vida por uma sociedade poli-cultural, pelo direito das minorias e em particular por uma canicultura alternativa ao “lulu”
Cumprimentos
Francisco Bica
Muito obrigado por teres reaparecido e também pelas intervenções (principalmente a penúltima).
Meus caros amigos
O que acaba de acontecer em Portugal é gravíssimo. Pelo que tenho “vindo a perceber” pelo menos a raça Pit bull é para extinguir “por decreto-lei”.
O problema aqui não é o meu cão ou o do vizinho nem os cães que vão ser abandonados mas sim, em primeiro lugar a forma como os estados cada vez mais mandam nas nossas vidas privadas e em segundo lugar a extinção de raças caninas que são um património natural e humano.
Do meu ponto de vista, extinguir uma raça de cães é tão grave como extinguir o Lobo Ibérico e muito mais grave que derrubar o mosteiro da Batalha ou a Estátua da Liberdade.
Os estados daquilo a que muitos chamam 1º mundo são cada vez mais ditadores mas ditadores de uma forma politicamente correcta, tão politicamente correcta que quase sempre têm o apoio da maioria da população quando implementam medidas repressoras e castradoras de certas minorias.
Dá-me uma certa vontade de rir um certo tipo de discurso recorrente neste fórum do estilo “ somos um pais do 3º mundo e a culpa é dos que andam sem trela e as leis são para cumprir e etc etc)
As únicas duas coisas que eu vejo do 3º mundo neste país são;
1º A falta de orgulho e de auto estima e o querer andar sempre a imitar os países “mais evoluídos”
2º Essa conversa de que a lei não é para discutir mas sim para cumprir. Não admira nada que tenhamos sido o último país da Europa a sair duma ditadura.
Se a culpa destas leis fosse do nosso “anarquismo canino” não se compreende que estas leis tenham começado nos “civilizadíssimos” países que alguns tanto tentam imitar.
O que leva a este tipo de leis não é o nosso terceiro “mundismo”, muito antes pelo contrário, é um primeiro “mundismo” da ditadura do politicamente correcto, das sondagens, da ditadura dos média, da sociedade “civilizada” do tão bonito “os meus direitos acabam onde começam os dos outros” etc etc
Ideias estas que eu vejo defendidas neste fórum todos os dias.
O futuro é uma sociedade totalmente normalizada sem minorias e com pensamento e ideias únicas. Vejo todos os dias e em todo lado, e muito neste fórum, pessoas a defender teses no sentido desse tão invejado 1º mundo.
Em matéria de cães, o primeiro mundo, são os cães de companhia o menos “selvagens” possível. A força não é politicamente correcta, principalmente se for a força da mandíbula (quantos dos que estão aqui a protestar vêm recriminar quem tenta discutir a força da mandíbula de certas raças). Os cães do futuro devem ser sumisso-infantis, muito fraquinhos e com ar de “idiotas” e de facto são os melhores para aquilo a que alguns chamam companhia.
O cão de trabalho é para acabar, e de facto para companhia não é necessário um Pitt ou um Rott.
Temos que fazer algo pela canicultura.
Eu vou escrever para o governo e outras entidades e contribuo para uma manifestação se assim quiserem.
Pretendo lutar até ao fim da minha vida por uma sociedade poli-cultural, pelo direito das minorias e em particular por uma canicultura alternativa ao “lulu”
Cumprimentos
Francisco Bica
Escreveu sim senhor, embora não me convença que o "anarquismo canino" não tenha grande responsabilidade nesta situação e para mim muito do anarquismo canino está directamente relacionado com esta frase que o FBC escreveu muito bem:
O cão de trabalho é para acabar, e de facto para companhia não é necessário um Pitt ou um Rott.
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Com o devido respeito, o Francisco até este assunto consegue transformar numa questão de cão trabalho vs. cão de companhia...
O que se vai passar é grave. Mas mais grave ainda é o facto de há muitos anos se saber que isto ocorreria e não se ter agido no sentido de o evitar.
Muitas vezes acusamos o "português médio" de não saber tratar o seu cão como isso mesmo, um cão, e esse ser o factor inicial para uma série de problemas mais ou menos graves que daí advém no futuro.
É preciso ter-se noção real de que é preciso educar o público face aos cães. E devemos começar por assumir, sem rodeios, que nem todos os cães são iguais e que, como tal, existem certos tipos de cães que não são nem podem ser adequados a toda a gente. É preciso assumir sem rodeios e falsos moralismos que um Pitbull ou um Rottweiler e outros, nas mãos erradas pode efectivamente ser um animal extremamente perigoso. Só tendo a coragem de assumir isto perante a opinião publica é que se pode lutar por demonstrar que existe a outra face da moeda; que esses mesmos cães, em boas mãos são animais perfeitamente seguros e fiáveis como qualquer outro cão! O argumento do "pastor alemão também é perigoso" ou "o labrador também ataca" é oco e desprovido de sentido.
É necessário um controlo efectivo de quem possuí estes animais e em que condições os mantém e/ou cria, e com que propósito. Os clubes de raça devem exigir e lutar por uma maior autonomia junto do CPC para que lhes caiba esse papel. Ao CPC exige-se maior acção do que a redacção de uma carta de protesto sempre que um país incluí uma raça nacional na lista de potencialmente perigosos. O CPC está cá para defender e dirigir a canicultura nacional e não apenas as raças portuguesas. Portanto defendam os Rotweillers, os Dogos, os Filas, os Tosas, os Amstaffs, etc. portugueses!
É por esta via que se deve combater esta questão! Os ataques de cães e animais em mãos erradas, infelizmente, sempre existirá, quer se siga a via que o governo pretende, quer se opte por outra qualquer via. Mas devemos agir da forma o mais eficaz possível e essa é controlando e dificultando a criação desmesurada de cães. Apertando e agravando a fiscalização acerca dos cães que não são registados.
O que se vai passar é grave. Mas mais grave ainda é o facto de há muitos anos se saber que isto ocorreria e não se ter agido no sentido de o evitar.
Muitas vezes acusamos o "português médio" de não saber tratar o seu cão como isso mesmo, um cão, e esse ser o factor inicial para uma série de problemas mais ou menos graves que daí advém no futuro.
É preciso ter-se noção real de que é preciso educar o público face aos cães. E devemos começar por assumir, sem rodeios, que nem todos os cães são iguais e que, como tal, existem certos tipos de cães que não são nem podem ser adequados a toda a gente. É preciso assumir sem rodeios e falsos moralismos que um Pitbull ou um Rottweiler e outros, nas mãos erradas pode efectivamente ser um animal extremamente perigoso. Só tendo a coragem de assumir isto perante a opinião publica é que se pode lutar por demonstrar que existe a outra face da moeda; que esses mesmos cães, em boas mãos são animais perfeitamente seguros e fiáveis como qualquer outro cão! O argumento do "pastor alemão também é perigoso" ou "o labrador também ataca" é oco e desprovido de sentido.
É necessário um controlo efectivo de quem possuí estes animais e em que condições os mantém e/ou cria, e com que propósito. Os clubes de raça devem exigir e lutar por uma maior autonomia junto do CPC para que lhes caiba esse papel. Ao CPC exige-se maior acção do que a redacção de uma carta de protesto sempre que um país incluí uma raça nacional na lista de potencialmente perigosos. O CPC está cá para defender e dirigir a canicultura nacional e não apenas as raças portuguesas. Portanto defendam os Rotweillers, os Dogos, os Filas, os Tosas, os Amstaffs, etc. portugueses!
É por esta via que se deve combater esta questão! Os ataques de cães e animais em mãos erradas, infelizmente, sempre existirá, quer se siga a via que o governo pretende, quer se opte por outra qualquer via. Mas devemos agir da forma o mais eficaz possível e essa é controlando e dificultando a criação desmesurada de cães. Apertando e agravando a fiscalização acerca dos cães que não são registados.
<p><a href="http://www.bovisromani-bullterrier.blogspot.com"></a></p>
Achei curioso que na estatistica de ataques, aparece o pastor alemão, um dos cães mais abundantes e de quem todos gostam e confiam, aparece com mais ataques reportados do que o temivel e odioso rottweiler.pene Escreveu: http://maquinazero.wordpress.com/catego ... ssassinos/
Mais curioso é que seguindo os links chegamos a http://www.fataldogattacks.com/default.asp onde nos apresenta o livro "The Pit Bull Placebo: The Media, Myths and Politics of Canine Aggression"
Não podia estar mais actualhow our perceptions about the nature and behavior of dogs has been influenced and shaped by persons and organizations who often times disseminate information about dog attacks which is tailored to further an agenda unrelated to the improvement of the human/dog bond.
We have come to be in the midst of a social hysteria about Pit bulls because we have abandoned centuries-old common sense and reasoning and have been duped by inaccurate reporting from a media that thrives on sensationalism and by politicians who traffic in rumors, myths and pseudoscience in their efforts to pass legislation that demonizes dogs while exonerating criminal and abusive owners.
Despite the intense media, political and public interest in dog attacks, there is a disturbing scarcity of accurate information and investigation done on the real causes and reasons for these incidents.
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pene Escreveu:TitvsLivivs Escreveu:É exactamente isto que eu penso.Native Escreveu:Vão as cadelinhas Portuguesas mandar a trancadinha ao estrangeiro
O que se vai passar na minha opinião se a lei for em frente é...mais cães abandonados, mais caes nos canis para abate, criação vão de escada de pseudo raças perigosas em o que é proibido e ilegal o povo gosta é bom e dá dinheiro. Não estou a ver menos ataques, mais gente consciente, mas sim quem é responsavel e cumpridor a desistir da raça que ama e quem não o é vai dar continuidade ao mau nome que a raça tem vindo a ter graças a quem não cumpre a lei.nem pense nisso
Ainda não me respondeu.
Ah, e deixe-me dizer-lhe que o seu blog é um fabuloso blog de ódio.

Se me disseres que o argumento é 'inutil', uma vez que as pessoas se não vêem na TVI é porque não é verdade, eu até aceito! Mas 'desprovido de sentido', porquê?O argumento do "pastor alemão também é perigoso" ou "o labrador também ataca" é oco e desprovido de sentido.
Por um acaso quererás tu dizer que um PA é um cão para qualquer um? Quererás tu dizer que ter um Rottweiler obriga a mais cuidados e a mais responsabilidade do que ter um Pastor alemão? Éh pá, é que se TU pensas assim, então é que definitivamente desisto, porque não vale mesmo a pena! Para quê, entre outras coisas, gastar o meu tempo e o meu Latim, se as cabeças já estão feitas?!
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Desprovido de sentido - Sem sentido para o ponto de vista que se deveria defender.PauloC1 Escreveu:Se me disseres que o argumento é 'inutil', uma vez que as pessoas se não vêem na TVI é porque não é verdade, eu até aceito! Mas 'desprovido de sentido', porquê?O argumento do "pastor alemão também é perigoso" ou "o labrador também ataca" é oco e desprovido de sentido.
Por um acaso quererás tu dizer que um PA é um cão para qualquer um? Quererás tu dizer que ter um Rottweiler obriga a mais cuidados e a mais responsabilidade do que ter um Pastor alemão? Éh pá, é que se TU pensas assim, então é que definitivamente desisto, porque não vale mesmo a pena! Para quê, entre outras coisas, gastar o meu tempo e o meu Latim, se as cabeças já estão feitas?!
A meu ver não é afirmando o óbvio - que qualquer outra raça que não as 7 incluídas na lei pode ser igualmente perigosa - que se atinge o que deveria ser o objectivo da argumentação. Em suma, o que eu digo, é que não é por tu afirmares que o pastor alemão também morde e pode matar, que o rottweiler passa a ser menos perigoso aos olhos do público.
<p><a href="http://www.bovisromani-bullterrier.blogspot.com"></a></p>
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PauloC1 Escreveu: Por um acaso quererás tu dizer que um PA é um cão para qualquer um? Quererás tu dizer que ter um Rottweiler obriga a mais cuidados e a mais responsabilidade do que ter um Pastor alemão? Éh pá, é que se TU pensas assim, então é que definitivamente desisto, porque não vale mesmo a pena! Para quê, entre outras coisas, gastar o meu tempo e o meu Latim, se as cabeças já estão feitas?!
Nem mais
@Bullie
Obrigas-me a não cumprir o que prometi, de não me meter mais nestas discussões, mas realmente, não compreendo, de todo, a tua postura relativamente a este problema.
Então, quais são afinal de contas, os argumentos que tu entendes como válidos para a abordagem da presente situação ?
Já reparaste bem que, em todas as noticias, teimosamente, se insiste em colocar, como rodapé, esta situação:
Em Portugal estão registados perto de 5.500 cães de raças perigosas e existem ainda cerca de mil cães referenciados como perigosos por terem atacado pessoas ou mostrado sinais de agressividade não controlada.
Mais de metade dos cães pertencentes a raças potencialmente perigosas concentra-se em Lisboa (1.656), Porto (1.015) e Faro (1.003).
De onde vêm estes 5.000 PPs registados ??? Que dados são estes ???
Quem são (quais as raças) os tais 1.000 cães classificados como Perigosos ???
Não achas que isto seja importante de se saber ?
Não achas que é importante dizer-se que, um cão, é somente um cão, independentemente da sua raça ?
Achas que é com discriminação positiva, como dizer-se que "estas raças não são para todos" se vai chegar a algum lado ?
Quando se diz que, relativamente aos PPs, que "estas raças não são para todos" então, está-se a admitir que, estes cães, constituem de facto um problema, quando na verdade, um problema, constitui qualquer cão, nas mãos erradas.
Se para ti não é importante, rebater as acusações do Ministro, quando ele diz que estes animais ( os PPs) têm sido/são a fonte do problema, então meu amigo, se para ti isto não é importante, explica-me lá, então, o que é afinal importante para ti ?
Como eu já escrevi há uns dias atrás num fórum aqui na arca, o CPC (a única base de dados credivel neste momento) apresenta, como registados no LOP, ente 1999 e 2006 mais de 18.000 cães de raça Rottweiler.
É este numero que para mim é importante comparar, com aquilo que os Ministro diz ser, os inúmeros acidentes com animais considerados Potencialmente Perigosos.
Eu não pretendo provar que o Rottweiler é mais ou menos perigoso que qualquer outra raça, eu quero sim, que as pessoas entendam que o Rottweiler, a exemplo de qualquer outra raça ou mesmo, SRD, é um cão e como tal, quando está nas mãos de pessoas que não estão preparadas para terem um cão, os acidentes podem acontecer.
A única forma que eu tenho de provar isso mesmo é, entre outras coisas, com essa tal lista dos 1.000 cães que estão neste momento classificados como sendo "cães Perigosos" e da qual, eu tenho a certeza, que as 7 raças que constam como sendo Potencialmente Perigosas, todas juntas, não são a maior "fatia deste bolo".... apostas ?

Última edição por PaulloSantos em segunda mar 17, 2008 5:27 pm, editado 3 vezes no total.
<p><strong>Paulo Santos</strong></p>
<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
<p><strong> </strong></p>
<p> </p>
<a target="_blank" href="http://apterrariofilia.no.sapo.pt/"></a>
<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
<p><strong> </strong></p>
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Desculpem estar a intrometer-me na vossa discussão, mas só queria dizer isto: Como você diz, não é por você dizer que o seu Pastor Alemão morde e pode matar que isso anula a a perigosidade do Rottweiller aos olhos do público, mas ao dizer que um Pastor Alemão também pode morder e matar está a mostrar ao público que não são só as 7 raças da lista que podem morder e matar.Bullie Escreveu:
Desprovido de sentido - Sem sentido para o ponto de vista que se deveria defender.
A meu ver não é afirmando o óbvio - que qualquer outra raça que não as 7 incluídas na lei pode ser igualmente perigosa - que se atinge o que deveria ser o objectivo da argumentação. Em suma, o que eu digo, é que não é por tu afirmares que o pastor alemão também morde e pode matar, que o rottweiler passa a ser menos perigoso aos olhos do público.
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A discussão não é "nossa"... é de todos porque é um fórum publico e como tal tem todo o direito de participar...TitusLivius Escreveu:Desculpem estar a intrometer-me na vossa discussão, mas só queria dizer isto: Como você diz, não é por você dizer que o seu Pastor Alemão morde e pode matar que isso anula a a perigosidade do Rottweiller aos olhos do público, mas ao dizer que um Pastor Alemão também pode morder e matar está a mostrar ao público que não são só as 7 raças da lista que podem morder e matar.Bullie Escreveu:
Desprovido de sentido - Sem sentido para o ponto de vista que se deveria defender.
A meu ver não é afirmando o óbvio - que qualquer outra raça que não as 7 incluídas na lei pode ser igualmente perigosa - que se atinge o que deveria ser o objectivo da argumentação. Em suma, o que eu digo, é que não é por tu afirmares que o pastor alemão também morde e pode matar, que o rottweiler passa a ser menos perigoso aos olhos do público.
Quanto ao seu post... sim, é a realidade. Há cães que podem representar um grau mais elevado de potencial perigosidade face a outros se estiverem nas mãos erradas.
É precisamente este o cerne da questão: determinados cães em mãos erradas.
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É importante mas não lhe atribuo relevância fulcral neste momento.PaulloSantos Escreveu:Já reparaste bem que, em todas as noticias, teimosamente, se insiste em colocar, como rodapé, esta situação:
Em Portugal estão registados perto de 5.500 cães de raças perigosas e existem ainda cerca de mil cães referenciados como perigosos por terem atacado pessoas ou mostrado sinais de agressividade não controlada.
Mais de metade dos cães pertencentes a raças potencialmente perigosas concentra-se em Lisboa (1.656), Porto (1.015) e Faro (1.003).
De onde vêm estes 5.000 PPs registados ??? Que dados são estes ???
Quem são (quais as raças) os tais 1.000 cães classificados como Perigosos ???
Não achas que isto seja importante de se saber ?
Sim, acho que esse é o caminho. E acho-o porque, para mim, o problema reside essencialmente nessa questão: determinados cães em mãos erradas.PaulloSantos Escreveu: Não achas que é importante dizer-se que, um cão, é somente um cão, independentemente da sua raça ?
Achas que é com discriminação positiva, como dizer-se que "estas raças não são para todos" se vai chegar a algum lado ?
Isso é uma verdade de "la palisse". Mas o fulcral e que julgo que estamos de acordo é "estas raças não são para todos".PaulloSantos Escreveu: Quando se diz que, relativamente aos PPs, que "estas raças não são para todos" então, está-se a admitir que, estes cães, constituem de facto um problema, quando na verdade, um problema, constitui qualquer cão, nas mãos erradas.
É nisto que é necessário educar o publico. Sim, estes cães podem ser perigosos se colocados em nas mãos erradas. Assim como outros cães que não constam da famigerada lista o podem ser. Mas estes cães, e outros cães, correctamente sociabilizados e educados são perfeitamente.
Em suma, temos de dizer ao publico que "educar um rottweiler como se educa um caniche em Portugal dá, geralmente, em cão perigoso!" O que é que está errado e se deve mudar nesta equação? O rottweiler, o caniche ou a forma de educar ambos? Claramente a forma de educar ambos não te parece...
É isto que defendo que deve ser claramante dito ao publico e demonstrado e não "o rottweiler é perigoso mas o labrado também o pode ser e pronto!."
A conclusão de que não é importante para mim rebater o que o Ministro afirmou és tu que a estás a tirar, não fui eu que o disse. O que eu digo é que o Ministro reflecte com a sua opinião a ignorância generalizada do povo português sobre as raças em questão. É essa ignorância que eu defendo que é importante esclarecer de uma forma objectiva e clara, "sem dourar a pílula" e sem rodeios.PaulloSantos Escreveu: Se para ti não é importante, rebater as acusações do Ministro, quando ele diz que estes animais ( os PPs) têm sido/são a fonte do problema, então meu amigo, se para ti isto não é importante, explica-me lá, então, o que é afinal importante para ti ?
Se eu disser que o Bull Terrier é um cão para toda a gente estarei a não ser sério. Nenhum cão é para toda a gente, como já o disseste e bem. Mas o Pinscher miniatura mal-educado representa um perigo muito inferior para a sociedade do que um Bull Terrier mal-educado.
Se não me engano, o Rottweiler é a 2ª raça mais registada em Portugal, logo, proporcionalmente, será das raças mais citadas em ataques de cães. Parece-me lógico.PaulloSantos Escreveu:Como eu já escrevi há uns dias atrás num fórum aqui na arca, o CPC (a única base de dados credivel neste momento) apresenta, como registados no LOP, ente 1999 e 2006 mais de 18.000 cães de raça Rottweiler.
É este numero que para mim é importante comparar, com aquilo que os Ministro diz ser, os inúmeros acidentes com animais considerados Potencialmente Perigosos.
Mas julgo que nesta fase já é irrelevante a questão dos números...
Totalmente de acordo. Só discordo da forma como se demonstra isso às pessoas.PaulloSantos Escreveu:Eu não pretendo provar que o Rottweiler é mais ou menos perigoso que qualquer outra raça, eu quero sim, que as pessoas entendam que o Rottweiler, a exemplo de qualquer outra raça ou mesmo, SRD, é um cão e como tal, quando está nas mãos de pessoas que não estão preparadas para terem um cão, os acidentes podem acontecer.
Como disse, julgo que neste momento é irrelevante se são ou não a maior fatia do bolo. Acho que o tempo de discussão de números já passou e nessa altura, não se fez nada de concreto para evitar que viessemos aqui parar, daí o meu primeiro post neste tópico.PaulloSantos Escreveu:A única forma que eu tenho de provar isso mesmo é, entre outras coisas, com essa tal lista dos 1.000 cães que estão neste momento classificados como sendo "cães Perigosos" e da qual, eu tenho a certeza, que as 7 raças que constam como sendo Potencialmente Perigosas, todas juntas, não são a maior "fatia deste bolo".... apostas ?
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Bullie Escreveu:Como disse, julgo que neste momento é irrelevante se são ou não a maior fatia do bolo. Acho que o tempo de discussão de números já passou e nessa altura, não se fez nada de concreto para evitar que viessemos aqui parar, daí o meu primeiro post neste tópico.PaulloSantos Escreveu:A única forma que eu tenho de provar isso mesmo é, entre outras coisas, com essa tal lista dos 1.000 cães que estão neste momento classificados como sendo "cães Perigosos" e da qual, eu tenho a certeza, que as 7 raças que constam como sendo Potencialmente Perigosas, todas juntas, não são a maior "fatia deste bolo".... apostas ?
Bom Bullie, ao contrário de ti, eu acho que é neste ponto, que está toda a relevância.... os numeros e a realidade desses mesmos numeros e não o sensacionalismo à volta deles.
Repara neste artigo que te vou transcrever e que data de 07 de Agosto de 1999, com dados fornecidos pela então Direcção dos Serviços de Saúde Animal, da Direcção Geral de Veterinária:
Importante também salientar e segundo este mesmo artigo:No ano ano passo, deram entrada nos serviços 56 processos por ataques a humanos. Das raças conhecidas, Serra da Estrela (4), Pastor Alemão(3) e Perdigueiro (2) foram as mais referenciadas. No entanto, 29 queixas diziam respeito a cães de raça indeterminada. Entretanto, neste ano, até à data, só deram entrada cinco queixas, todas contra cães de raça indeterminada.
Segundo dados divulgados pelo Clube Português de Canicultura (CPC) registaram-se no ano passado 2064 «Boxers», 1900 «Rottweilers» e 1044 «Dobermann»
Bom, a relevância de tudo isto é que, já nesta altura, em 1999, quando já se falava numa legislação mais apertada, os Rottweilers, não eram, de todo (e o numero de registos o comprova) uma novidade em Portugal.
E também, os ataques a pessoas, não eram uma novidade.
A novidade surge, na sequência de uma comunicação social sensacionalista, que enumera somente casos que causam algum impacto na opinião publica.... e o SRD, não causa esse impacto.
Por isso, para mim, é aqui que se centra a importância dos numeros, claro que, a par de uma série de outras situações.
Mas sejamos realistas, tudo isto surge, na sequência de numeros, ou seja, do numero de noticias que têm surgido em torno desta e de outras raças.
Portanto Bullie, continuo a manter a minha opinião de que, tudo isto (os numeros) são muito importantes, quando se quer demonstrar, seja a quem for, a realidade dos factos.
Porque, isto de educação, cães bons e maus e blá blá blá, é tudo muito bonito, para quem, de algum modo, perceba um pouco do assunto, para os restantes, a grande maioria, o que importa mesmo são os numeros.... os casos concretos, a realidade da situação.
E a realidade é que, os acidentes com cães no nosso País, não são, nem de perto nem de longe, aqueles a que assistimos na TV e protagonizados por Rotts e Pits.
<p><strong>Paulo Santos</strong></p>
<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
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<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
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Penso que nada que se possa fazer ou dizer convencerá as pessoas que não têm cão nem vontade de ter, nem algumas pessoas que têm cães menos potentes (como é o meu caso) que é importante preservar raças mais potentes para que as pessoas que as preferem não sejam obrigadas a ter cães menos potentes quando do outro prato da balança está o perigo de morte de uma só pessoa que seja.
Num post atrás referi uma série de situações que não são controláveis pelos donos por muito adequados que sejam. Mesmo que a hipótese de acontecer um acidente em que um cão ataque uma pessoa seja de 0.01%, havendo cães suficientes, esses acidentes vão acontecer.
Há outras soluções, mas é mais fácil extinguir a aparente fonte do problema.
Num post atrás referi uma série de situações que não são controláveis pelos donos por muito adequados que sejam. Mesmo que a hipótese de acontecer um acidente em que um cão ataque uma pessoa seja de 0.01%, havendo cães suficientes, esses acidentes vão acontecer.
Há outras soluções, mas é mais fácil extinguir a aparente fonte do problema.