
Aliás, paradoxos é o que mais abunda nesta legislação.
Moderador: mcerqueira
dinodane Escreveu: O que a mim me faz mais confusão é que ESSA lei JÁ saiu, logo é preciso que os proprietários de PP sejam "avaliados psicológicamente" e tal mas não há uma entidade que certifique ou faça essa avaliação... faço-me entender?
Sabem a piada é que os cães potencialmente perigosos já são bons para atacar multidões que estejam a protestar contra governantes, polticos, reitores e demais!PaulloSantos Escreveu:
Bom, não sei porque não li o diploma na sua totalidade, mas segundo o que entendi, o que está fora deste novo diploma, são os cães das forças de segurança.
O agente, enquanto cidadão, obedece às normas impostas pela Lei geral.... digo eu.
Mas já se sabe o que está para acontecer? Há já algo palpável?Para simbolizar o luto pelo que está para acontecer!
dinodane Escreveu:Compreendo Paulo. Temo é que se nada se pôde fazer aquando da primeira lei dos PP, agora então... se é que me entendes, logo tento sacar de todo este absurdo alguma coisa benéfica. Até poderia ser que estas restrições na reprodução afastassem das mãos dos grunhos os animais, mas... quem vai fiscalizar? A ASAE???
Exactamente Paulo. Esse é o cerne da questão. Não é o bébéu em si. Irra!! Vejam as coisas para além do óbvio e daquilo que vos é posto á frente!!PaulloSantos Escreveu:dinodane Escreveu:Eu não queria dizer mais nada até poder ler o texto do despacho, bem como aguardo o resultado das conversações entre o CPC e o ministro, mas segundo o esboço da lei que li, a única raça aqui que enfrenta perigo de "extinção" será o pitbull, porque não é uma raça reconhecida pela FCI logo não há LOP.
Se dizem que a reprodução de cães registados no LOP será permitida, e que a importação de cães com pedigree de exportação será permitida, os bons criadores poderão continuar a ter rotties, dogos e amstaffs. Se houvesse uma fiscalização decente à criação até me atreveria a dizer que com isto acabariam os criadores de vão de escada e os rotts no ocasião a 50 euros... o que até seria uma medida de jeito!
Preocupa-me muito o futuro dos cães destas raças que estão neste momento nas mãos de pessoas menos escrupulosas ou formadas. Se já havia quem abandonasse o cão ou o entregasse no canil para abate ao saber que tinha de ter chip, licença e seguro...
Tudo isto pode ser verdade, mas pouco ou nada me interessa, já que, o que me interesse mesmo, é o precedente que esta situação vem abrir.
OK tudo bem, vamos continuar a ter Rott com LOP....
Então e se a comunicação social continuar a sua "perseguição" a esta e a outras raças ?
Desviando um pouco este assunto, para outro, cujo o precedente é idêntico.
Hoje proíbe-se o piercing na lingua... e amanhã ? Será a vez dos brincos ?
Então de depois dos brincos virá o quê ?
O que me preocupa, são os precedentes abertos por situações como estas, já que, são o caminho que nos pode levar, a uma total ausência de liberdade de escolha.
Seguindo a tua lógica de nos basearmos essencialmente nos números, então esse estudo dá sustentação, a título de exemplo, à inclusão do Serra da Estrela na lista de potencialmente perigosos em Itália. "Vejam lá que, no próprio país de origem, e nem sendo das raças mais registadas, o Serra é o responsável pelo maior número de ataques! Por isso vamos lá incluí-lo na lista..." - sejamos sérios!PaulloSantos Escreveu:Repara neste artigo que te vou transcrever e que data de 07 de Agosto de 1999, com dados fornecidos pela então Direcção dos Serviços de Saúde Animal, da Direcção Geral de Veterinária:
Importante também salientar e segundo este mesmo artigo:No ano ano passo, deram entrada nos serviços 56 processos por ataques a humanos. Das raças conhecidas, Serra da Estrela (4), Pastor Alemão(3) e Perdigueiro (2) foram as mais referenciadas. No entanto, 29 queixas diziam respeito a cães de raça indeterminada. Entretanto, neste ano, até à data, só deram entrada cinco queixas, todas contra cães de raça indeterminada.
Segundo dados divulgados pelo Clube Português de Canicultura (CPC) registaram-se no ano passado 2064 «Boxers», 1900 «Rottweilers» e 1044 «Dobermann»
Bom, a relevância de tudo isto é que, já nesta altura, em 1999, quando já se falava numa legislação mais apertada, os Rottweilers, não eram, de todo (e o numero de registos o comprova) uma novidade em Portugal.
A Associação Amigo do Rottweiler e o Rottweiler Clube de Portugal, estiveram conjuntamente, ontem dia 17, reunidos com o Clube Português de Canicultura, onde igualmente estiveram representantes das outras raças visadas pelo novo decreto de lei. O teor da reunião, baseou-se numa análise prudente e de expectativa, em função do primeiro "draft" do Decreto apresentado pelo Ministério. Ao final da tarde do dia de hoje, poderão haver informações adicionais e mais concretas sobre esta matéria. Esteja atento a este site ou ao site do RCP. Está é a situação actual, ficando a garantia que o desenrolar dos acontecimentos está a ser acompanhado a par e passo.
A Associação Amigo do Rottweiler pede a todos os admiradores da raça para manterem a calma e serenidade em atitudes ou declarações proferidas, ao mesmo tempo que repudia condutas ofensivas para com o Clube Português de Canicultura ou para com o Governo.
Muito obrigado!
Cláudio M. Nogueira
Ass. Amigo do Rottweiler
Parece-me minimizador chamar de draft um despacho que - de acordo com as palavras proferidas ainda ontem pelo ministro - será já assinado esta semana.nynf Escreveu:A Associação Amigo do Rottweiler e o Rottweiler Clube de Portugal, estiveram conjuntamente, ontem dia 17, reunidos com o Clube Português de Canicultura, onde igualmente estiveram representantes das outras raças visadas pelo novo decreto de lei. O teor da reunião, baseou-se numa análise prudente e de expectativa, em função do primeiro "draft" do Decreto apresentado pelo Ministério. Ao final da tarde do dia de hoje, poderão haver informações adicionais e mais concretas sobre esta matéria. Esteja atento a este site ou ao site do RCP. Está é a situação actual, ficando a garantia que o desenrolar dos acontecimentos está a ser acompanhado a par e passo.
A Associação Amigo do Rottweiler pede a todos os admiradores da raça para manterem a calma e serenidade em atitudes ou declarações proferidas, ao mesmo tempo que repudia condutas ofensivas para com o Clube Português de Canicultura ou para com o Governo.
Muito obrigado!
Cláudio M. Nogueira
Ass. Amigo do Rottweiler
LLOOLLLBullie Escreveu:Seguindo a tua lógica de nos basearmos essencialmente nos números, então esse estudo dá sustentação, a título de exemplo, à inclusão do Serra da Estrela na lista de potencialmente perigosos em Itália. "Vejam lá que, no próprio país de origem, e nem sendo das raças mais registadas, o Serra é o responsável pelo maior número de ataques! Por isso vamos lá incluí-lo na lista..." - sejamos sérios!PaulloSantos Escreveu:Repara neste artigo que te vou transcrever e que data de 07 de Agosto de 1999, com dados fornecidos pela então Direcção dos Serviços de Saúde Animal, da Direcção Geral de Veterinária:
Importante também salientar e segundo este mesmo artigo:No ano ano passo, deram entrada nos serviços 56 processos por ataques a humanos. Das raças conhecidas, Serra da Estrela (4), Pastor Alemão(3) e Perdigueiro (2) foram as mais referenciadas. No entanto, 29 queixas diziam respeito a cães de raça indeterminada. Entretanto, neste ano, até à data, só deram entrada cinco queixas, todas contra cães de raça indeterminada.
Segundo dados divulgados pelo Clube Português de Canicultura (CPC) registaram-se no ano passado 2064 «Boxers», 1900 «Rottweilers» e 1044 «Dobermann»
Bom, a relevância de tudo isto é que, já nesta altura, em 1999, quando já se falava numa legislação mais apertada, os Rottweilers, não eram, de todo (e o numero de registos o comprova) uma novidade em Portugal.
O facto de a raça que mais ataques (registados!) não ser nenhuma das raças mais registadas não significa que essa estatística seja o reflexo correcto da situação real. E os ataqes não reportados oficialmente? A maioria do ataques ocorre em zonas degradadas. Lá os cães não são registados, os ataques são?...
Respeito a tua opinião. Mas a minha é que, nesta fase, a discussão dos números não é fulcral.
A questão aqui é precisamente a oposto, tal como o Paulo disse.Bullie Escreveu:]
Seguindo a tua lógica de nos basearmos essencialmente nos números, então esse estudo dá sustentação, a título de exemplo, à inclusão do Serra da Estrela na lista de potencialmente perigosos em Itália. "Vejam lá que, no próprio país de origem, e nem sendo das raças mais registadas, o Serra é o responsável pelo maior número de ataques! Por isso vamos lá incluí-lo na lista..." - sejamos sérios!
O facto de a raça que mais ataques (registados!) não ser nenhuma das raças mais registadas não significa que essa estatística seja o reflexo correcto da situação real.