Castração no meu Golden com 2 anos!!
Moderador: mcerqueira
lds6, se ler bem eu só concordo com a esterilização/castração de animais se forem errantes, para se evitar um mal maior.
Os meus cães andam com trela e obedecem aos seus donos. Não andam propriamente a montar nada quando passeiam na rua. São animais de estimação, não são animais errantes ou vadios. Estão controlados e eu gosto deles assim, não quero animais sem testículos.
Mas eu estou a falar por mim, vale o que vale. Se vocês quiserem cortar os apêndices aos vossos animais, façam bom proveito. Tenho de respeitar. Aos meus, que são meus, e que muito aprecio, não!!!
Posso dizer que no meu 2º cão até preferiamos uma cadela e arranjámos um macho precisamente para nunca termos de levantar sequer essa hipótese.
Os meus cães andam com trela e obedecem aos seus donos. Não andam propriamente a montar nada quando passeiam na rua. São animais de estimação, não são animais errantes ou vadios. Estão controlados e eu gosto deles assim, não quero animais sem testículos.
Mas eu estou a falar por mim, vale o que vale. Se vocês quiserem cortar os apêndices aos vossos animais, façam bom proveito. Tenho de respeitar. Aos meus, que são meus, e que muito aprecio, não!!!
Posso dizer que no meu 2º cão até preferiamos uma cadela e arranjámos um macho precisamente para nunca termos de levantar sequer essa hipótese.
Se por acaso o luis adquirir um tumor nos testiculos não vai operar??? Vai mante-los e rezar a Deus para que ele se vá embora? se for a vida do seu cão estiver em causa, prefere deixa-lo morrer de forma lenta e dolorosa do que remover lhe os testiculos?LuisSLB Escreveu:Esta observação também é das mais idiotas que já vi. Nem me passaria pela cabeça.diogosvp Escreveu:Luís, essa observação foi das mais idiotas que ja vi por aqui.. A partir do momento em que o homem decidiu domesticar o cão e priva-lo do curso natural da sua reprodução, ficou tambem responsável pela sua saude.Geight Escreveu:Em primeiro, não é sequer comparável porque os cães não sabem ainda o que são métodos contraceptivos.LuisSLB Escreveu:Nós nascemos com testículos, para quê submetermos-nos a uma operação e desequilibrar o funcionamento de todo o organismo? Para ficarmos mansos?![]()
Nesse caso, se temos ao nosso dispor animais de tração, para quê optar por transportes que contribuem para a "morte" da Terra?
O que quero dizer com isto é que antes, os animais que foram domesticados pelo homem, eram mansos só por si pois reproduziam-se quando queriam, só que a Natureza tratava do assunto para lutar contra a sobrepopulação dos mesmos.
Como o Homem os domesticou e os colocou entro de casas, é também necessário que seja o Homem a assumir esse papel. Como? Retirando-lhes o que os deixa agitados e que aumentaria a espécie incontrolavelmente.
Se o seu cão desenvolver tumores testiculares tambem nao pondera retira-los com medo de ficar manso?
essa coisa da mansidao nem se quer e bem verdade pk a castração nao altera a personalidade do cão. Um rot ou doberman castrado nao deixa de ser um cão protector. O que faz é com que o cão deixe de estar sobre influencia hormonal. e como tal diminuem as agressões que se devem ao stress causado pelo cio.
quanto ao site, é fiável. e se ler o que lá esta escrito percebe que é uma visao isenta e objectiva.
Querem lá ver que você entende que se deve retirar os testículos aos cães para eles ficarem saudáveis ou menos propensos a doenças?
Sinceramente nunca me passaria pela cabeça que para domesticar animais fosse necessário amputar algumas das suas partes. Espero bem que nenhum iluminado se lembre de tal atrocidade. É que isto há gente para tudo e qualquer dia começam a reproduzir animais de forma a ficarem sem os testículos. O que será difícil pois deixam de os poder reproduzir, ao menos isso.
Não, não submeto os meus cães a uma operação. Não, gosto dos meus cães com tudo o que Deus lhes deu.
Claro que não. Se tiver um problema seja em que órgão for terá de se resolver. Se for necessária a extracção, que seja.
Eu acho que você não percebeu nada do que eu disse. Se calhar expliquei-me mal. Escrevo bastante depressa e às vezes fica pouco compreensível. Peço desculpa.
Eu acho que você não percebeu nada do que eu disse. Se calhar expliquei-me mal. Escrevo bastante depressa e às vezes fica pouco compreensível. Peço desculpa.
Pois, mas sejam vadios ou domésticos, errantes ou à trela, todos os cães têm ímpeto sexual. Como o próprio Luís diz, não deixa o seu cão sequer andar a montar por aí a torto e a direito; nas suas palavras, o Luís "controla-os". Conforme está bem à vista, o argumento naturalista (ou criacionista...) que usa para defender a não esterilização não colhe, pois não? É que impedir os cães de consumarem os ímpetos libidinosos de muito pouco natural tem.LuisSLB Escreveu:lds6, se ler bem eu só concordo com a esterilização/castração de animais se forem errantes, para se evitar um mal maior.
Os meus cães andam com trela e obedecem aos seus donos. Não andam propriamente a montar nada quando passeiam na rua. São animais de estimação, não são animais errantes ou vadios. Estão controlados e eu gosto deles assim, não quero animais sem testículos.
Mas eu estou a falar por mim, vale o que vale. Se vocês quiserem cortar os apêndices aos vossos animais, façam bom proveito. Tenho de respeitar. Aos meus, que são meus, e que muito aprecio, não!!!
Posso dizer que no meu 2º cão até preferiamos uma cadela e arranjámos um macho precisamente para nunca termos de levantar sequer essa hipótese.
Ou seja, aquilo que uns preferem fazê-lo de forma mais pacífica e menos tensa, esterilizando, o Luís faz com a trela e o controlo... são preferências. No fundo, o que o Luís mantém do que Deus deu ao seu cão são apenas os órgãos; mas a satisfação/realização de toda uma função orgânica que Deus também lhe deu, essa o Luís impede que exista.
Para além disso, desculpe, mas não acredito que o seu cão nunca tenha acesso a cadelas, na rua; nunca solta o seu cão? Nunca, nunca? E mesmo à trela, não permite que ele interaja com cadelas? É que, se o faz e se defende que se faça isso, então repare bem na perversão que está em causa. "Não esterlizo o meu cão porque não lhe quero retirar nenhuma das suas disposições "naturais"; mas para impedir que essas disposições naturais dêem maus resultados, retiro a liberdade que lhe poderia dar se ele estivesse esterilizado e retiro-lhe o acesso a muitos exemplares da espécie dele".
E mesmo assim! mesmo que ande "à trela e seja hiper-obediente"; então e quando uma cadela sem trela vem ter consigo e com o seu cão querendo "festa"... o seu cão, como é muito obediente e controla muito bem os seus ímpetos sexuais, não lhe liga nenhuma, é? Ou é o Luís que se vê obrigado a controlar (muito naturalmente!) a coisa?
Por último, não venha agora dizer que não critica ninguém que o faça e que respeita e que não sei quê, e que só não aceita é fazê-lo nos seus; não diga isso, porque a cada linha que escreve destila a crítica e o escárnio à esterilização e à sua argumentação. Qualquer pessoa topa isso à légua.
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No meio de uma discussão esqueceram-se de dar atenção à situação que deu origem a este tópico , tanto que nem repararam na ultima mensagem de quem abriu o tópico:
Pois a tarefa de ensinar os nossos melhores amigos de 4 patas por vezes não é nada fácil, e o seu cachorrinho já conseguiu surpreendê-lo pela positiva só num dia, agora só resta continuar assim 
Desde já os meus parabéns tanto para o seu cachorrinho que se portou muito bem no meio da confusão como para si que está a conseguir controlar as reacções indesejadas do seu patudoPenchas Escreveu:Obrigado a todos mais uma vez pelas respostas, e opinioes, n tou estou inclinado de todo para fazer a castração, não axo q isso venha trazer vantagens a ter em conta, ontem fui passear com ele e levei-o para o meio do carnaval, para o meio da multidão e ele portou-se lindamente embora tenha notado q ele tem algum medo de certas pessoas e certos barulhos tenho de o levar a passear em ambientes com mais gente e confusão para ele se habituar mais,visto q moro no campo e aqui tem pouco movimento , voltei a convidar a pessoa a quem ele tinha tentado morder, e corriji o problema, ás tantas já lhe pedia festas e lhe dava beijinhos!!!



Percebo perfeitamente tudo o que diz, excepto o último parágrafo.lds6 Escreveu:Pois, mas sejam vadios ou domésticos, errantes ou à trela, todos os cães têm ímpeto sexual. Como o próprio Luís diz, não deixa o seu cão sequer andar a montar por aí a torto e a direito; nas suas palavras, o Luís "controla-os". Conforme está bem à vista, o argumento naturalista (ou criacionista...) que usa para defender a não esterilização não colhe, pois não? É que impedir os cães de consumarem os ímpetos libidinosos de muito pouco natural tem.LuisSLB Escreveu:lds6, se ler bem eu só concordo com a esterilização/castração de animais se forem errantes, para se evitar um mal maior.
Os meus cães andam com trela e obedecem aos seus donos. Não andam propriamente a montar nada quando passeiam na rua. São animais de estimação, não são animais errantes ou vadios. Estão controlados e eu gosto deles assim, não quero animais sem testículos.
Mas eu estou a falar por mim, vale o que vale. Se vocês quiserem cortar os apêndices aos vossos animais, façam bom proveito. Tenho de respeitar. Aos meus, que são meus, e que muito aprecio, não!!!
Posso dizer que no meu 2º cão até preferiamos uma cadela e arranjámos um macho precisamente para nunca termos de levantar sequer essa hipótese.
Ou seja, aquilo que uns preferem fazê-lo de forma mais pacífica e menos tensa, esterilizando, o Luís faz com a trela e o controlo... são preferências. No fundo, o que o Luís mantém do que Deus deu ao seu cão são apenas os órgãos; mas a satisfação/realização de toda uma função orgânica que Deus também lhe deu, essa o Luís impede que exista.
Para além disso, desculpe, mas não acredito que o seu cão nunca tenha acesso a cadelas, na rua; nunca solta o seu cão? Nunca, nunca? E mesmo à trela, não permite que ele interaja com cadelas? É que, se o faz e se defende que se faça isso, então repare bem na perversão que está em causa. "Não esterlizo o meu cão porque não lhe quero retirar nenhuma das suas disposições "naturais"; mas para impedir que essas disposições naturais dêem maus resultados, retiro a liberdade que lhe poderia dar se ele estivesse esterilizado e retiro-lhe o acesso a muitos exemplares da espécie dele".
E mesmo assim! mesmo que ande "à trela e seja hiper-obediente"; então e quando uma cadela sem trela vem ter consigo e com o seu cão querendo "festa"... o seu cão, como é muito obediente e controla muito bem os seus ímpetos sexuais, não lhe liga nenhuma, é? Ou é o Luís que se vê obrigado a controlar (muito naturalmente!) a coisa?
Por último, não venha agora dizer que não critica ninguém que o faça e que respeita e que não sei quê, e que só não aceita é fazê-lo nos seus; não diga isso, porque a cada linha que escreve destila a crítica e o escárnio à esterilização e à sua argumentação. Qualquer pessoa topa isso à légua.
Tento minimizar, na maneira do possível, o seu eventual interesse pela procriação. Se eventualmente se cruzaram com uma cadela com o cio, nunca dei por isso, pois nunca lhes notei nenhum tipo de reacção fora do "normal". Nunca foi preciso fazer uso da força para afastar os meus cães de nenhum cão, nem de nenhuma cadela. Em todo o caso, acredito que, a acontecer, sejam momentos de frustração que passam... Algo a evitar na medida do possível.
Muito gostava eu de ter a sua capacidade de ler a destilação da crítica e do escárnio naquilo que eu escrevo, em cada linha.

É claro no seu texto que admite ou apoia a castração de animais para evitar o seu instinto sexual. Eu não penso assim, por isso não posso concordar consigo. Prefiro os meus animais inteiros... Penso que a castração os fará mais infelizes do que felizes, mas repare é o que eu penso... ok? Mas respeito o seu ponto de vista, repito, esteja à vontade... os animais são seus, você é que decide.
Portanto, se ainda não percebeu, não sei o que fazer para lhe explicar melhor. Eu não critico nada, mas não apoio. Não faria porque a mim me repugna. E ao dizer isto não significa que esteja a criticar.
Evidentemente que eu faço o meu juízo de valor sobre quem resolve castrar os seus animais, mas não passa disso, da minha própria opinião sobre o assunto. Até parece que tenho de ter algum tipo de cuidado ao manifestar a minha posição, com receio de que as pessoas possam ser susceptíveis, não consigam pensar por elas prórpias e entendam as minhas palavras como uma espécie de mensagem divina. Quem sou eu?
Tenho a certeza que as pessoas que lêem este fórum são suficientemente adultas para não se deixarem influenciar pela minha repulsa no que diz respeito à castração de animais com base nos motivos que acabou de referir.
Conforme eu disse na minha primeira intervenção, e depois a conversa foi fluindo, o assunto é polémico, as opiniões não são unânimes. Há que respeitar, e eu dei a minha... Não existem resultados que demonstrem inequivocamente que cães castrados são mais saudáveis, pelo contrário, são contraditórios. E eu não castro os meus cães para lhes tirar o instinto sexual, até porque tenho sérias dúvidas de que isso corresponda a uma verdade...
Aliás, não foi por dizer frontalmente aquilo que penso que você deixou de ter a sua opinião sobre o assunto. E faz muito bem... Escusa é de mostrar tanta arrogância . Pelos vistos é você própria que não consegue conviver com as opiniões divergentes dos outros.
Mas pronto, esqueçamos os mal entendidos, você fica na sua e eu fico na minha. E a pessoa que começou este tópico tem muito por onde ler, posições divergentes, mas que a poderão ajudar a tomar a sua decisão conscientemente.
Pois... Repare que, apesar de ser, evidentemente, a favor da esterilização, eu não condeno a posição contrária, por si só. Aquilo em relação ao qual eu me oponho fortemente é, caso a caso, às argumentações que vão surgindo a favor da não esterilização. E o argumento naturalista é dos mais conhecidos. O que tentei mostrar foi que esse argumento não colhe, pura e simplesmente porque de uma ou de outra forma nós, os donos, vamos ter atitudes anti-naturalistas nesse sentido. Agora se me der outros argumentos, nomeadamente de teor mais pessoal ("a mim faz impressão", "não gosto", etc.) aí a coisa muda de figura e a discussão é outra.LuisSLB Escreveu:Percebo perfeitamente tudo o que diz, excepto o último parágrafo.lds6 Escreveu:Pois, mas sejam vadios ou domésticos, errantes ou à trela, todos os cães têm ímpeto sexual. Como o próprio Luís diz, não deixa o seu cão sequer andar a montar por aí a torto e a direito; nas suas palavras, o Luís "controla-os". Conforme está bem à vista, o argumento naturalista (ou criacionista...) que usa para defender a não esterilização não colhe, pois não? É que impedir os cães de consumarem os ímpetos libidinosos de muito pouco natural tem.LuisSLB Escreveu:lds6, se ler bem eu só concordo com a esterilização/castração de animais se forem errantes, para se evitar um mal maior.
Os meus cães andam com trela e obedecem aos seus donos. Não andam propriamente a montar nada quando passeiam na rua. São animais de estimação, não são animais errantes ou vadios. Estão controlados e eu gosto deles assim, não quero animais sem testículos.
Mas eu estou a falar por mim, vale o que vale. Se vocês quiserem cortar os apêndices aos vossos animais, façam bom proveito. Tenho de respeitar. Aos meus, que são meus, e que muito aprecio, não!!!
Posso dizer que no meu 2º cão até preferiamos uma cadela e arranjámos um macho precisamente para nunca termos de levantar sequer essa hipótese.
Ou seja, aquilo que uns preferem fazê-lo de forma mais pacífica e menos tensa, esterilizando, o Luís faz com a trela e o controlo... são preferências. No fundo, o que o Luís mantém do que Deus deu ao seu cão são apenas os órgãos; mas a satisfação/realização de toda uma função orgânica que Deus também lhe deu, essa o Luís impede que exista.
Para além disso, desculpe, mas não acredito que o seu cão nunca tenha acesso a cadelas, na rua; nunca solta o seu cão? Nunca, nunca? E mesmo à trela, não permite que ele interaja com cadelas? É que, se o faz e se defende que se faça isso, então repare bem na perversão que está em causa. "Não esterlizo o meu cão porque não lhe quero retirar nenhuma das suas disposições "naturais"; mas para impedir que essas disposições naturais dêem maus resultados, retiro a liberdade que lhe poderia dar se ele estivesse esterilizado e retiro-lhe o acesso a muitos exemplares da espécie dele".
E mesmo assim! mesmo que ande "à trela e seja hiper-obediente"; então e quando uma cadela sem trela vem ter consigo e com o seu cão querendo "festa"... o seu cão, como é muito obediente e controla muito bem os seus ímpetos sexuais, não lhe liga nenhuma, é? Ou é o Luís que se vê obrigado a controlar (muito naturalmente!) a coisa?
Por último, não venha agora dizer que não critica ninguém que o faça e que respeita e que não sei quê, e que só não aceita é fazê-lo nos seus; não diga isso, porque a cada linha que escreve destila a crítica e o escárnio à esterilização e à sua argumentação. Qualquer pessoa topa isso à légua.
Tento minimizar, na maneira do possível, o seu eventual interesse pela procriação. Se eventualmente se cruzaram com uma cadela com o cio, nunca dei por isso, pois nunca lhes notei nenhum tipo de reacção fora do "normal". Nunca foi preciso fazer uso da força para afastar os meus cães de nenhum cão, nem de nenhuma cadela. Em todo o caso, acredito que, a acontecer, sejam momentos de frustração que passam... Algo a evitar na medida do possível.
Vai obrigar-me a ter trabalho, mas ok, eu mostro-lhe onde é que eu vejo a sua crítica clara à esterilização (e que ultrapassa em muito aquilo que mais recentemente tem dito acerca de, no fundo, ser uma escolha pessoal e cada um a faz consoante quiser). Vamos lá então:Muito gostava eu de ter a sua capacidade de ler a destilação da crítica e do escárnio naquilo que eu escrevo, em cada linha.É que não é de todo verdade. Nas suas palavras é que se nota alguma crispação incompreensível... Mas adiante...
Não critica... mas repugna. Quando eu expresso a minha repugnância por algo, eu estou a conferir uma qualidade de "repugnante" a essa coisa. Ora, quer queira quer não, se diz que uma determinada acção é repugnante, então está a criticar - veementemente - essa acção. Ou não?Portanto, se ainda não percebeu, não sei o que fazer para lhe explicar melhor. Eu não critico nada, mas não apoio. Não faria porque a mim me repugna. E ao dizer isto não significa que esteja a criticar.
Faz um juízo de valor, mas não passa disso... nem tem de passar. Se faz um juízo de valor está a criticar, evidentemente. Pior, está a julgar. No limite, eu até nem teria muitos problemas com os seus julgamentos; de facto, isto aqui é um fórum e uma opinião quase nunca consegue livrar-se de tecer juízos de valor (pode é moderar um bocado, mas isso é outra história). Agora, o que eu estou a notar é que, depois de fazer os seus juízos de valor, vem no fim, muito "cordeiramente", dizer que "isto é com cada um" e não sei quê. O tal meu parágrafo final é isso o que diz.Evidentemente que eu faço o meu juízo de valor sobre quem resolve castrar os seus animais, mas não passa disso, da minha própria opinião sobre o assunto. Até parece que tenho de ter algum tipo de cuidado ao manifestar a minha posição, com receio de que as pessoas possam ser susceptíveis, não consigam pensar por elas prórpias e entendam as minhas palavras como uma espécie de mensagem divina. Quem sou eu?
Conforme eu disse na minha primeira intervenção, e depois a conversa foi fluindo, o assunto é polémico, as opiniões não são unânimes. Há que respeitar, e eu dei a minha... Não existem resultados que demonstrem inequivocamente que cães castrados são mais saudáveis, pelo contrário, são contraditórios. E eu não castro os meus cães para lhes tirar o instinto sexual, até porque tenho sérias dúvidas de que isso corresponda a uma verdade...
Completamente de acordo, neste ponto. Mas eu nunca disse que era um assunto claro, e que a defesa da esterilização era incólume nas suas ideias e nas consequências. Aliás, nem sequer falei em questões de saúde...
Em que é que demonstrei arrogância? Só me limitei a tentar mostrar-lhe que a sua argumentação de teor naturalista não tem sustentação (coisa que parece ter compreendido), e depois fiz um reparo em relação à sua dupla postura em relação às acções dos outros: ora julga e condena, ora diz que cada um é como é... Isto não é ser arrogante, porque em momento algum eu demonstrei sobranceria,nem demonstrei algum tipo de pretensão de superioridade, fosse de que tipo fosse.Aliás, não foi por dizer frontalmente aquilo que penso que você deixou de ter a sua opinião sobre o assunto. E faz muito bem... Escusa é de mostrar tanta arrogância . Pelos vistos é você própria que não consegue conviver com as opiniões divergentes dos outros.
"Ou seja, aquilo que uns preferem fazê-lo de forma mais pacífica e menos tensa, esterilizando,"
Primeiro,isso é uma falácia.
Se chama pacífica e menos tensa uma intervenção cirúrgica,com anestesia e tempo de convalescência necessária e com possibilidades de complicações,então eu não concordo.
"o Luís faz com a trela e o controlo... são preferências. No fundo, o que o Luís mantém do que Deus deu ao seu cão são apenas os órgãos; mas a satisfação/realização de toda uma função orgânica que Deus também lhe deu, essa o Luís impede que exista."
Cuidado a usar esse argumento,pois tem dois sentidos. Quer ver?
e desculpe-me estar a utilizar a natureza.
Mas na natureza é rara a espécie que não sejam os mais fortes e aptos a procriar, faz parte da selecção natural para apurar os genes mais capazes,logo nem todos procriam.
E pessoalmente,sou mais fã de agir com prudência e o esclarecido possível,pois acredito ser uma acção extremamente intrusiva com prós e contras e de carácter bastante definitivo, há que avaliar muito bem ao caso específico que for.Pois se sair borrada não há forma de arrepiar caminho.
Tem tudo menos de corriqueiro (pelo menos para mim).
Primeiro,isso é uma falácia.
Se chama pacífica e menos tensa uma intervenção cirúrgica,com anestesia e tempo de convalescência necessária e com possibilidades de complicações,então eu não concordo.
"o Luís faz com a trela e o controlo... são preferências. No fundo, o que o Luís mantém do que Deus deu ao seu cão são apenas os órgãos; mas a satisfação/realização de toda uma função orgânica que Deus também lhe deu, essa o Luís impede que exista."
Cuidado a usar esse argumento,pois tem dois sentidos. Quer ver?
e desculpe-me estar a utilizar a natureza.
Mas na natureza é rara a espécie que não sejam os mais fortes e aptos a procriar, faz parte da selecção natural para apurar os genes mais capazes,logo nem todos procriam.
E pessoalmente,sou mais fã de agir com prudência e o esclarecido possível,pois acredito ser uma acção extremamente intrusiva com prós e contras e de carácter bastante definitivo, há que avaliar muito bem ao caso específico que for.Pois se sair borrada não há forma de arrepiar caminho.
Tem tudo menos de corriqueiro (pelo menos para mim).
Por amor de Deuslds6 Escreveu:Pois... Repare que, apesar de ser, evidentemente, a favor da esterilização, eu não condeno a posição contrária, por si só. Aquilo em relação ao qual eu me oponho fortemente é, caso a caso, às argumentações que vão surgindo a favor da não esterilização. E o argumento naturalista é dos mais conhecidos. O que tentei mostrar foi que esse argumento não colhe, pura e simplesmente porque de uma ou de outra forma nós, os donos, vamos ter atitudes anti-naturalistas nesse sentido. Agora se me der outros argumentos, nomeadamente de teor mais pessoal ("a mim faz impressão", "não gosto", etc.) aí a coisa muda de figura e a discussão é outra.LuisSLB Escreveu:Percebo perfeitamente tudo o que diz, excepto o último parágrafo.lds6 Escreveu:Pois, mas sejam vadios ou domésticos, errantes ou à trela, todos os cães têm ímpeto sexual. Como o próprio Luís diz, não deixa o seu cão sequer andar a montar por aí a torto e a direito; nas suas palavras, o Luís "controla-os". Conforme está bem à vista, o argumento naturalista (ou criacionista...) que usa para defender a não esterilização não colhe, pois não? É que impedir os cães de consumarem os ímpetos libidinosos de muito pouco natural tem.LuisSLB Escreveu:lds6, se ler bem eu só concordo com a esterilização/castração de animais se forem errantes, para se evitar um mal maior.
Os meus cães andam com trela e obedecem aos seus donos. Não andam propriamente a montar nada quando passeiam na rua. São animais de estimação, não são animais errantes ou vadios. Estão controlados e eu gosto deles assim, não quero animais sem testículos.
Mas eu estou a falar por mim, vale o que vale. Se vocês quiserem cortar os apêndices aos vossos animais, façam bom proveito. Tenho de respeitar. Aos meus, que são meus, e que muito aprecio, não!!!
Posso dizer que no meu 2º cão até preferiamos uma cadela e arranjámos um macho precisamente para nunca termos de levantar sequer essa hipótese.
Ou seja, aquilo que uns preferem fazê-lo de forma mais pacífica e menos tensa, esterilizando, o Luís faz com a trela e o controlo... são preferências. No fundo, o que o Luís mantém do que Deus deu ao seu cão são apenas os órgãos; mas a satisfação/realização de toda uma função orgânica que Deus também lhe deu, essa o Luís impede que exista.
Para além disso, desculpe, mas não acredito que o seu cão nunca tenha acesso a cadelas, na rua; nunca solta o seu cão? Nunca, nunca? E mesmo à trela, não permite que ele interaja com cadelas? É que, se o faz e se defende que se faça isso, então repare bem na perversão que está em causa. "Não esterlizo o meu cão porque não lhe quero retirar nenhuma das suas disposições "naturais"; mas para impedir que essas disposições naturais dêem maus resultados, retiro a liberdade que lhe poderia dar se ele estivesse esterilizado e retiro-lhe o acesso a muitos exemplares da espécie dele".
E mesmo assim! mesmo que ande "à trela e seja hiper-obediente"; então e quando uma cadela sem trela vem ter consigo e com o seu cão querendo "festa"... o seu cão, como é muito obediente e controla muito bem os seus ímpetos sexuais, não lhe liga nenhuma, é? Ou é o Luís que se vê obrigado a controlar (muito naturalmente!) a coisa?
Por último, não venha agora dizer que não critica ninguém que o faça e que respeita e que não sei quê, e que só não aceita é fazê-lo nos seus; não diga isso, porque a cada linha que escreve destila a crítica e o escárnio à esterilização e à sua argumentação. Qualquer pessoa topa isso à légua.
Tento minimizar, na maneira do possível, o seu eventual interesse pela procriação. Se eventualmente se cruzaram com uma cadela com o cio, nunca dei por isso, pois nunca lhes notei nenhum tipo de reacção fora do "normal". Nunca foi preciso fazer uso da força para afastar os meus cães de nenhum cão, nem de nenhuma cadela. Em todo o caso, acredito que, a acontecer, sejam momentos de frustração que passam... Algo a evitar na medida do possível.
Vai obrigar-me a ter trabalho, mas ok, eu mostro-lhe onde é que eu vejo a sua crítica clara à esterilização (e que ultrapassa em muito aquilo que mais recentemente tem dito acerca de, no fundo, ser uma escolha pessoal e cada um a faz consoante quiser). Vamos lá então:Muito gostava eu de ter a sua capacidade de ler a destilação da crítica e do escárnio naquilo que eu escrevo, em cada linha.É que não é de todo verdade. Nas suas palavras é que se nota alguma crispação incompreensível... Mas adiante...
Não critica... mas repugna. Quando eu expresso a minha repugnância por algo, eu estou a conferir uma qualidade de "repugnante" a essa coisa. Ora, quer queira quer não, se diz que uma determinada acção é repugnante, então está a criticar - veementemente - essa acção. Ou não?Portanto, se ainda não percebeu, não sei o que fazer para lhe explicar melhor. Eu não critico nada, mas não apoio. Não faria porque a mim me repugna. E ao dizer isto não significa que esteja a criticar.
Faz um juízo de valor, mas não passa disso... nem tem de passar. Se faz um juízo de valor está a criticar, evidentemente. Pior, está a julgar. No limite, eu até nem teria muitos problemas com os seus julgamentos; de facto, isto aqui é um fórum e uma opinião quase nunca consegue livrar-se de tecer juízos de valor (pode é moderar um bocado, mas isso é outra história). Agora, o que eu estou a notar é que, depois de fazer os seus juízos de valor, vem no fim, muito "cordeiramente", dizer que "isto é com cada um" e não sei quê. O tal meu parágrafo final é isso o que diz.Evidentemente que eu faço o meu juízo de valor sobre quem resolve castrar os seus animais, mas não passa disso, da minha própria opinião sobre o assunto. Até parece que tenho de ter algum tipo de cuidado ao manifestar a minha posição, com receio de que as pessoas possam ser susceptíveis, não consigam pensar por elas prórpias e entendam as minhas palavras como uma espécie de mensagem divina. Quem sou eu?
Conforme eu disse na minha primeira intervenção, e depois a conversa foi fluindo, o assunto é polémico, as opiniões não são unânimes. Há que respeitar, e eu dei a minha... Não existem resultados que demonstrem inequivocamente que cães castrados são mais saudáveis, pelo contrário, são contraditórios. E eu não castro os meus cães para lhes tirar o instinto sexual, até porque tenho sérias dúvidas de que isso corresponda a uma verdade...
Completamente de acordo, neste ponto. Mas eu nunca disse que era um assunto claro, e que a defesa da esterilização era incólume nas suas ideias e nas consequências. Aliás, nem sequer falei em questões de saúde...
Em que é que demonstrei arrogância? Só me limitei a tentar mostrar-lhe que a sua argumentação de teor naturalista não tem sustentação (coisa que parece ter compreendido), e depois fiz um reparo em relação à sua dupla postura em relação às acções dos outros: ora julga e condena, ora diz que cada um é como é... Isto não é ser arrogante, porque em momento algum eu demonstrei sobranceria,nem demonstrei algum tipo de pretensão de superioridade, fosse de que tipo fosse.Aliás, não foi por dizer frontalmente aquilo que penso que você deixou de ter a sua opinião sobre o assunto. E faz muito bem... Escusa é de mostrar tanta arrogância . Pelos vistos é você própria que não consegue conviver com as opiniões divergentes dos outros.

Para mim cães sem testículos não são mais felizes do que cães inteiros, pelo contrário. Portanto, porque raio haveria eu de estar a submeter os meus cães a uma anestesia?
Não estou a criticar ninguém e se me meti nesta conversa foi porque alguém, já não sei quem, começou por dizer que deve castrar porque tem muitas vantagens para a saúde e blá, blá....... O que toda a gente sabe que não é nada assim.
E se privo os meus cães de procriarem, temos pena. Na natureza muitos também não procriam, mas lhe garanto que têm tudo no sítio, graças a Deus.
Uma intervenção é o que é; dura uns minutos; a anestesia e os seus efeitos, umas horas, a convalescença, opá, normalmente nem um dia.botas96 Escreveu:"Ou seja, aquilo que uns preferem fazê-lo de forma mais pacífica e menos tensa, esterilizando,"
Primeiro,isso é uma falácia.
Se chama pacífica e menos tensa uma intervenção cirúrgica,com anestesia e tempo de convalescência necessária e com possibilidades de complicações,então eu não concordo.
E pronto, umas semanas depois o cão poderá interagir com qualquer cadela sem perigo de gravidez.
Mais pacífica, porque a partir desse momento o dono já não tem de andar a "controlar" as interacções do cão, nem a frustrar os ímpetos do cão.
Menos tensa, porque, mesmo que haja uma certa violência (no sentido em que é uma imposição, claro) no dia da cirurgia, a tensão acaba ali. Já andar com o cão inteiro e impedir que ele contacte com cadelas, isso é uma tensão prolongada e quase sem fim. Logo, sim, menor tensão.
Não percebo onde está a dificuldade de compreender isto.
Mais uma vez, admito que isto não seja suficiente para convencer alguém a esterelizar o seu cão. Em nenhum momento digo que isto é argumento suficiente e vitorioso. Só digo, e repito, que, em comparação com os cuidados, imposições e violências (mais uma vez, porque se trata sempre de uma imposição do dono, quer seja esterilizar, quer seja controlar o comportamento) que exige a manutenção de um cão intacto, a opção por esterilizar é mais pacífica e menos tensa. Repare que eu não digo que a cirurgia é plenamente pacífica e livre de tensões; o que digo é que é MAIS pacífica e MENOS tensa DO QUE a outra opção. Trata-se de uma comparação, compreende?
Confesso que ainda estou às voltas para entender perfeitamente a sua ideia. Pelo menos, não compreendo qual a relação da selecção natural com a argumentação que usei face ao Luisslb. Não sei se é disto que está a falar, mas quando eu refiro o ímpeto sexual natural de um cão, eu não estou a pensar num estado natural-selvagem em que o animal não teria, pretensamente, condicionamentos para o seu comportamento. Estou simplesmente a pensar no ímpeto que está lá e que, seja por intervenção cirúrgica, seja por controlo do ambiente, esse ímpeto é sempre anulado pelo dono. É só isto."o Luís faz com a trela e o controlo... são preferências. No fundo, o que o Luís mantém do que Deus deu ao seu cão são apenas os órgãos; mas a satisfação/realização de toda uma função orgânica que Deus também lhe deu, essa o Luís impede que exista."
Cuidado a usar esse argumento,pois tem dois sentidos. Quer ver?
e desculpe-me estar a utilizar a natureza.
Mas na natureza é rara a espécie que não sejam os mais fortes e aptos a procriar, faz parte da selecção natural para apurar os genes mais capazes,logo nem todos procriam.
E pessoalmente,sou mais fã de agir com prudência e o esclarecido possível,pois acredito ser uma acção extremamente intrusiva com prós e contras e de carácter bastante definitivo, há que avaliar muito bem ao caso específico que for.Pois se sair borrada não há forma de arrepiar caminho.
Tem tudo menos de corriqueiro (pelo menos para mim).
Quanto ao resto, eu (se percebi bem) acho que concordo consigo. Não se deve partir às pressas para uma decisão que é irreversível. Eu nem sequer considero que estou a ter uma discussão esterilização vs não-esterilização com o luisslb. Estive apenas a dizer o que achava do argumento que o luis usou.
Oh lds, o Luis vai dormir, que amanhã trabalha-se. O seu ponto de vista ficou claro.
E para que não restem dúvidas não a critico por esterilizar os seus animais, você terá evidentemente os seus motivos.
Vantagens e desvantagens à parte, faz-me alguma confusão você estar tão convencida que é absolutamente indiferente para um cão ter órgãos sexuais ou não ter....
E para que não restem dúvidas não a critico por esterilizar os seus animais, você terá evidentemente os seus motivos.
Vantagens e desvantagens à parte, faz-me alguma confusão você estar tão convencida que é absolutamente indiferente para um cão ter órgãos sexuais ou não ter....
As palavras têm o peso que têm; não se trata de jogar com elas coisa nenhuma. Aliás, o próprio Luís continua a dizer que acha a esterilização repugnante. Eu percebo a distinção que está a tentar fazer, entre o seu repúdio do acto e o facto de não se meter nas decisões dos outros. Tudo bem. Mas, uma vez mais, seu eu digo que o acto x é repugnante, isso não é tão isento quanto o Luís está a querer fazer passar. Tem a carga intrínseca de julgamento bem pesada; isso é inegável.LuisSLB Escreveu:Por amor de Deuslds6 Escreveu:Pois... Repare que, apesar de ser, evidentemente, a favor da esterilização, eu não condeno a posição contrária, por si só. Aquilo em relação ao qual eu me oponho fortemente é, caso a caso, às argumentações que vão surgindo a favor da não esterilização. E o argumento naturalista é dos mais conhecidos. O que tentei mostrar foi que esse argumento não colhe, pura e simplesmente porque de uma ou de outra forma nós, os donos, vamos ter atitudes anti-naturalistas nesse sentido. Agora se me der outros argumentos, nomeadamente de teor mais pessoal ("a mim faz impressão", "não gosto", etc.) aí a coisa muda de figura e a discussão é outra.LuisSLB Escreveu:Percebo perfeitamente tudo o que diz, excepto o último parágrafo.lds6 Escreveu:Pois, mas sejam vadios ou domésticos, errantes ou à trela, todos os cães têm ímpeto sexual. Como o próprio Luís diz, não deixa o seu cão sequer andar a montar por aí a torto e a direito; nas suas palavras, o Luís "controla-os". Conforme está bem à vista, o argumento naturalista (ou criacionista...) que usa para defender a não esterilização não colhe, pois não? É que impedir os cães de consumarem os ímpetos libidinosos de muito pouco natural tem.LuisSLB Escreveu:lds6, se ler bem eu só concordo com a esterilização/castração de animais se forem errantes, para se evitar um mal maior.
Os meus cães andam com trela e obedecem aos seus donos. Não andam propriamente a montar nada quando passeiam na rua. São animais de estimação, não são animais errantes ou vadios. Estão controlados e eu gosto deles assim, não quero animais sem testículos.
Mas eu estou a falar por mim, vale o que vale. Se vocês quiserem cortar os apêndices aos vossos animais, façam bom proveito. Tenho de respeitar. Aos meus, que são meus, e que muito aprecio, não!!!
Posso dizer que no meu 2º cão até preferiamos uma cadela e arranjámos um macho precisamente para nunca termos de levantar sequer essa hipótese.
Ou seja, aquilo que uns preferem fazê-lo de forma mais pacífica e menos tensa, esterilizando, o Luís faz com a trela e o controlo... são preferências. No fundo, o que o Luís mantém do que Deus deu ao seu cão são apenas os órgãos; mas a satisfação/realização de toda uma função orgânica que Deus também lhe deu, essa o Luís impede que exista.
Para além disso, desculpe, mas não acredito que o seu cão nunca tenha acesso a cadelas, na rua; nunca solta o seu cão? Nunca, nunca? E mesmo à trela, não permite que ele interaja com cadelas? É que, se o faz e se defende que se faça isso, então repare bem na perversão que está em causa. "Não esterlizo o meu cão porque não lhe quero retirar nenhuma das suas disposições "naturais"; mas para impedir que essas disposições naturais dêem maus resultados, retiro a liberdade que lhe poderia dar se ele estivesse esterilizado e retiro-lhe o acesso a muitos exemplares da espécie dele".
E mesmo assim! mesmo que ande "à trela e seja hiper-obediente"; então e quando uma cadela sem trela vem ter consigo e com o seu cão querendo "festa"... o seu cão, como é muito obediente e controla muito bem os seus ímpetos sexuais, não lhe liga nenhuma, é? Ou é o Luís que se vê obrigado a controlar (muito naturalmente!) a coisa?
Por último, não venha agora dizer que não critica ninguém que o faça e que respeita e que não sei quê, e que só não aceita é fazê-lo nos seus; não diga isso, porque a cada linha que escreve destila a crítica e o escárnio à esterilização e à sua argumentação. Qualquer pessoa topa isso à légua.
Tento minimizar, na maneira do possível, o seu eventual interesse pela procriação. Se eventualmente se cruzaram com uma cadela com o cio, nunca dei por isso, pois nunca lhes notei nenhum tipo de reacção fora do "normal". Nunca foi preciso fazer uso da força para afastar os meus cães de nenhum cão, nem de nenhuma cadela. Em todo o caso, acredito que, a acontecer, sejam momentos de frustração que passam... Algo a evitar na medida do possível.
Vai obrigar-me a ter trabalho, mas ok, eu mostro-lhe onde é que eu vejo a sua crítica clara à esterilização (e que ultrapassa em muito aquilo que mais recentemente tem dito acerca de, no fundo, ser uma escolha pessoal e cada um a faz consoante quiser). Vamos lá então:Muito gostava eu de ter a sua capacidade de ler a destilação da crítica e do escárnio naquilo que eu escrevo, em cada linha.É que não é de todo verdade. Nas suas palavras é que se nota alguma crispação incompreensível... Mas adiante...
Não critica... mas repugna. Quando eu expresso a minha repugnância por algo, eu estou a conferir uma qualidade de "repugnante" a essa coisa. Ora, quer queira quer não, se diz que uma determinada acção é repugnante, então está a criticar - veementemente - essa acção. Ou não?Portanto, se ainda não percebeu, não sei o que fazer para lhe explicar melhor. Eu não critico nada, mas não apoio. Não faria porque a mim me repugna. E ao dizer isto não significa que esteja a criticar.
Faz um juízo de valor, mas não passa disso... nem tem de passar. Se faz um juízo de valor está a criticar, evidentemente. Pior, está a julgar. No limite, eu até nem teria muitos problemas com os seus julgamentos; de facto, isto aqui é um fórum e uma opinião quase nunca consegue livrar-se de tecer juízos de valor (pode é moderar um bocado, mas isso é outra história). Agora, o que eu estou a notar é que, depois de fazer os seus juízos de valor, vem no fim, muito "cordeiramente", dizer que "isto é com cada um" e não sei quê. O tal meu parágrafo final é isso o que diz.Evidentemente que eu faço o meu juízo de valor sobre quem resolve castrar os seus animais, mas não passa disso, da minha própria opinião sobre o assunto. Até parece que tenho de ter algum tipo de cuidado ao manifestar a minha posição, com receio de que as pessoas possam ser susceptíveis, não consigam pensar por elas prórpias e entendam as minhas palavras como uma espécie de mensagem divina. Quem sou eu?
Conforme eu disse na minha primeira intervenção, e depois a conversa foi fluindo, o assunto é polémico, as opiniões não são unânimes. Há que respeitar, e eu dei a minha... Não existem resultados que demonstrem inequivocamente que cães castrados são mais saudáveis, pelo contrário, são contraditórios. E eu não castro os meus cães para lhes tirar o instinto sexual, até porque tenho sérias dúvidas de que isso corresponda a uma verdade...
Completamente de acordo, neste ponto. Mas eu nunca disse que era um assunto claro, e que a defesa da esterilização era incólume nas suas ideias e nas consequências. Aliás, nem sequer falei em questões de saúde...
Em que é que demonstrei arrogância? Só me limitei a tentar mostrar-lhe que a sua argumentação de teor naturalista não tem sustentação (coisa que parece ter compreendido), e depois fiz um reparo em relação à sua dupla postura em relação às acções dos outros: ora julga e condena, ora diz que cada um é como é... Isto não é ser arrogante, porque em momento algum eu demonstrei sobranceria,nem demonstrei algum tipo de pretensão de superioridade, fosse de que tipo fosse.Aliás, não foi por dizer frontalmente aquilo que penso que você deixou de ter a sua opinião sobre o assunto. E faz muito bem... Escusa é de mostrar tanta arrogância . Pelos vistos é você própria que não consegue conviver com as opiniões divergentes dos outros.Vamos entrar num jogo de palavras? Eu sou contra a castração, repugna-me a castração, não castro os meus cães, faço os meus juízos de valor em relação a quem o faz, como, de resto, em relação a tudo na minha vida. Critico o acto em si, a castração, não critico ninguém que o faça. Percebeu? Eu gosto dos cães com testículos percebeu? Não quero cães sem testículos. E enquanto for eu a decidir assim será.
E lá vamos de novo: se faz juízos de valor sobre quem "o" pratica, então está a criticar; está a criticar o acto e também a criticar "quem" o pratica.Eu gosto dos meus cães conforme eles são. Percebeu? Tal e qual como sou contra o aborto, seria totalmente contra se a minha companheira algum dia o ponderasse, repugna-me igualmente, mas não critico quem o faça, embora teça, evidentemente, os meus juízos de valor sobre quem o pratica.
No fim de contas, ao criticar até está no seu direito opinativo que lhe assiste enquanto forista, desde que não exagere nem ofenda ninguém, coisa que o luis, parece-me, respeitou. Mas por favor admita que sim, que está a criticar o acto e os seus praticantes. Era só isso que estava em causa no tal parágrafo que o Luís não compreendeu ali em cima. Pronto
Até admito que me esteja a passar alguma posição de algum user neste tópico; mas, se bem me lembro, foi sempre ou quase sempre dito que havia vantagens mas também desvantagens possíveis ligadas à intervenção.Não estou a criticar ninguém e se me meti nesta conversa foi porque alguém, já não sei quem, começou por dizer que deve castrar porque tem muitas vantagens para a saúde e blá, blá....... O que toda a gente sabe que não é nada assim.
Logo por defender a esterilização já passei a ser mulher, é?LuisSLB Escreveu:Oh lds, o Luis vai dormir, que amanhã trabalha-se. O seu ponto de vista ficou claro.
E para que não restem dúvidas não a critico por esterilizar os seus animais, você terá evidentemente os seus motivos.
Vantagens e desvantagens à parte, faz-me alguma confusão você estar tão convencida que é absolutamente indiferente para um cão ter órgãos sexuais ou não ter....

Não duvido que sinta essa confusão. A mim, por exemplo também me faz confusão o Luís achar que eu acho que é «absolutamente indiferente» o que quer que seja, quando nunca falei nesses termos; tal como me faz confusão tanta coisa. O mundo é muito confuso para todos nós.
Boa noite
"eu não estou a pensar num estado natural-selvagem em que o animal não teria, pretensamente, condicionamentos para o seu comportamento. Estou simplesmente a pensar no ímpeto que está lá e que, seja por intervenção cirúrgica, seja por controlo do ambiente, esse ímpeto é sempre anulado pelo dono"
Quis disser,que no selvagem,quando chega aquela altura em que o "amor anda no ar",há condicionamentos sim senhor, de várias ordens e entre elas a repressão do mais forte ao mais fraco.Logo apesar de todos terem o ímpeto são poucos os que conseguem "enganar" a selecção natural e ver os seus genes manifestarem-se na próxima geração. (isto falando do geral e para o argumento de Deus,ou seja, o que você considera fazer-se de Deus,para mim é um simulacro das condições naturais se p.e. o Luís for realmente o Alpha).
Mas isto por aí também considero fraco,pois o homem há muito que reduziu a influência do natural em si e em tudo o que está na sombra da sua influência.
Para mim,o mais importante é não banalizar a castração/esterilização como forma de resolver todos os problemas,porque não resolve e tem um impacto sobre terceiros.
Analisar a fundo com muita ponderação para se feita,os seus efeitos mais negativos não se manifestarem,porque se for borrada,não há nada a fazer.
Quis disser,que no selvagem,quando chega aquela altura em que o "amor anda no ar",há condicionamentos sim senhor, de várias ordens e entre elas a repressão do mais forte ao mais fraco.Logo apesar de todos terem o ímpeto são poucos os que conseguem "enganar" a selecção natural e ver os seus genes manifestarem-se na próxima geração. (isto falando do geral e para o argumento de Deus,ou seja, o que você considera fazer-se de Deus,para mim é um simulacro das condições naturais se p.e. o Luís for realmente o Alpha).
Mas isto por aí também considero fraco,pois o homem há muito que reduziu a influência do natural em si e em tudo o que está na sombra da sua influência.
Para mim,o mais importante é não banalizar a castração/esterilização como forma de resolver todos os problemas,porque não resolve e tem um impacto sobre terceiros.
Analisar a fundo com muita ponderação para se feita,os seus efeitos mais negativos não se manifestarem,porque se for borrada,não há nada a fazer.