AJUDA!!! É possível habituar um cão de rua a uma família?
Moderador: mcerqueira
Devolver o cão,não! Nunca na vida. Porque carga de água poria outra vezo canídeo em risco? Você é que pôs os pés pelas mãos,isso seria pior o remendo que o soneto.
Leia as minhas sugestões,atrás.
Ligação dono-cão é o objectivo. Como atingi-lo e em que condições,tudo depende de si.
Vá dando notícias,pois pretendo acompanhar este caso e ajudar no que me for possível.
Leia as minhas sugestões,atrás.
Ligação dono-cão é o objectivo. Como atingi-lo e em que condições,tudo depende de si.
Vá dando notícias,pois pretendo acompanhar este caso e ajudar no que me for possível.
Claro que não a quero devolver! A minha intenção foi resgata-la e dar-lhe o melhor possível! Nem sequer estou arrependida de a ter trazido. Mas não esperava isto. Como já disse, nunca adoptei um cão de rua e muito menos um cão já adulto. Pensei que seria simples como os gatos... Mas não desistirei tão facilmente.
Ela é estranha. Não foge de mim. Procura-me e come a ração da minha mão (vai ser outra complicação, adapta-a a comer ração quando ela estava habituada a restos e a lixo). Quando deixo a porta aberta ela entra e sobe para o sofá e lá fica. Salta para as minhas pernas e encosta-se a mim. Mas ao mesmo tempo gane bastante. Inicialmente até pensei que fossem dores, mas o veterinário disse que não. Ela mostra-se carente, um bocadinho assustada, principalmente se fazemos movimentos mais bruscos, agressiva com os gatos e ao mesmo tempo chora.
Sei que pareço uma leiga a falar, e a verdade é que sou um bocadinho. Os cães que tive (três até agora) sempre foram mais simples. Ir buscar ao criador com 3 meses, habitua-los, ração, cocós, xixis e miminho e está um cão educado e bem socializado. Isto tem sido (e vai ser) um verdadeiro desafio.
Ela é estranha. Não foge de mim. Procura-me e come a ração da minha mão (vai ser outra complicação, adapta-a a comer ração quando ela estava habituada a restos e a lixo). Quando deixo a porta aberta ela entra e sobe para o sofá e lá fica. Salta para as minhas pernas e encosta-se a mim. Mas ao mesmo tempo gane bastante. Inicialmente até pensei que fossem dores, mas o veterinário disse que não. Ela mostra-se carente, um bocadinho assustada, principalmente se fazemos movimentos mais bruscos, agressiva com os gatos e ao mesmo tempo chora.

Sei que pareço uma leiga a falar, e a verdade é que sou um bocadinho. Os cães que tive (três até agora) sempre foram mais simples. Ir buscar ao criador com 3 meses, habitua-los, ração, cocós, xixis e miminho e está um cão educado e bem socializado. Isto tem sido (e vai ser) um verdadeiro desafio.

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Botas e Floripes,
A minha cadela foi tirada da associação onde estava e levada na hora ao vet deles, de onde seguiu direitinha para o meu próprio vet onde fez punção óssea, limpeza de orelhas e desinfecção de feridas. Esteve uns 2 dias em casa e depois passou a ir ao vet diariamente durante uns bons 10 dias. Mais brutal que isto não há.
O boizão que adoptei saiu da Fundação, foi fazer um tempo ao Castelo de S. Jorge e seguiu, para variar, para o meu vet. Detestou.
Os passos seguintes ou o tempo de intervalo entre idas ao vet é que é importante: temos que estabelecer laços. Comigo e com estes dois o silêncio, a calma e o contacto físico fizeram a diferença. Com esta cadela não sei, mas algo deve resultar.
A minha cadela foi tirada da associação onde estava e levada na hora ao vet deles, de onde seguiu direitinha para o meu próprio vet onde fez punção óssea, limpeza de orelhas e desinfecção de feridas. Esteve uns 2 dias em casa e depois passou a ir ao vet diariamente durante uns bons 10 dias. Mais brutal que isto não há.
O boizão que adoptei saiu da Fundação, foi fazer um tempo ao Castelo de S. Jorge e seguiu, para variar, para o meu vet. Detestou.

Os passos seguintes ou o tempo de intervalo entre idas ao vet é que é importante: temos que estabelecer laços. Comigo e com estes dois o silêncio, a calma e o contacto físico fizeram a diferença. Com esta cadela não sei, mas algo deve resultar.
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Saliento que passados uns 4/5 dias de estar em minha casa, sentei a cadela na banheira e dei-lhe banho com 3 champôs diferentes. Até ao secador ela teve direito. E fui eu que lhe fiz tudo isto.
Não faço a mais pequena ideia se ela já teria passado por esta experiência. Deduzo que não porque estava meia em choque

Não faço a mais pequena ideia se ela já teria passado por esta experiência. Deduzo que não porque estava meia em choque



Também não sei qual seria a alternativa à atitude que eu tomei... Não podia deixar a gravidez prolongar-se, nem podia continuar a deixar que ela fosse mal tratada por aquela gente...
Como já disse, ela não me tem medo. Não me foge. Vem ter comigo, salta-me e lambe-me as mãos. O problema dela é ganir muito e, claro, se a deixo à solta ela provavelmente foge-me outra vez.
Como já disse, ela não me tem medo. Não me foge. Vem ter comigo, salta-me e lambe-me as mãos. O problema dela é ganir muito e, claro, se a deixo à solta ela provavelmente foge-me outra vez.

Há uma diferença muito grande entre os cães que adoptaste, Water, e esta cadelita. Os teus estavam em má situação, sim, mas não tinham nascido nem sido criados lá, portanto não tinham criado laços com os canis em que estavam. Eram apenas um lugar em que estavam.WaterMonitor Escreveu:Botas e Floripes,
A minha cadela foi tirada da associação onde estava e levada na hora ao vet deles, de onde seguiu direitinha para o meu próprio vet onde fez punção óssea, limpeza de orelhas e desinfecção de feridas. Esteve uns 2 dias em casa e depois passou a ir ao vet diariamente durante uns bons 10 dias. Mais brutal que isto não há.
O boizão que adoptei saiu da Fundação, foi fazer um tempo ao Castelo de S. Jorge e seguiu, para variar, para o meu vet. Detestou.![]()
Os passos seguintes ou o tempo de intervalo entre idas ao vet é que é importante: temos que estabelecer laços. Comigo e com estes dois o silêncio, a calma e o contacto físico fizeram a diferença. Com esta cadela não sei, mas algo deve resultar.
O caso desta é de todo diferente: o impriting foi feito com aquela família que depois a pôs a vegetar na rua, e foi feito também com o sítio. De repente, e sem transição que lhe permitisse adaptar-se às novas situações, levam-na para um sítio diferente (o vet) e logo a seguir para outro (a casa da nova adoptante).
É, de certo modo, o que também se passa com aqueles cães que são abandonados pelos donos e depois ficam no sítio à espera que eles regressem, rejeitando as aproximações de estranhos.
Estou certa de que percebes a diferença.
Última edição por Floripes3 em domingo mar 03, 2013 7:23 pm, editado 2 vezes no total.
<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
Às vezes não há mesmo alternativas, Heyou. Não se torture por isso. Fazemos o que podemos e a Heyou já fez muito.Heyou Escreveu:Também não sei qual seria a alternativa à atitude que eu tomei... Não podia deixar a gravidez prolongar-se, nem podia continuar a deixar que ela fosse mal tratada por aquela gente...
Como já disse, ela não me tem medo. Não me foge. Vem ter comigo, salta-me e lambe-me as mãos. O problema dela é ganir muito e, claro, se a deixo à solta ela provavelmente foge-me outra vez.
Faça como já lhe foi dito: dê ao animal tempo para assimilar que é aí que vai ficar a partir de agora, faça-lhe festas sem a cumular de mimo, deixe-a encostar-se a si e tudo o mais que ela faz, não lhe dê oportunidades de fugir e deixe o tempo fazer o seu trabalho.
E quando ela ganir, mande-a calar, com firmeza, mas tranquila e num voz normal. Aos poucos, a cadelita perceberá o que quer dela e aceitará os novos donos e o novo ambiente. No que também será ajudada pelos seus outros cães, logo que possa juntá-los todos. Ainda não há melhor para ajudar um cão do que outros cães, desde que bem educados, claro.
<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
O que me preocupa mais além do ganir (que diminui bastante depois de lhe tirar o funil) é que ela se mostra agressiva para o meu cão (um pug de 6 meses, que ainda está a ser educado, claro) e para os meus gatos. Não os aproximo muito. Deixo-os estar no mesmo espaço, mas não dormem no mesmo sítio nem se alimentam dos mesmos pios, como recomendou o veterinário. Há mais alguma coisa que possa fazer para os socializar?Floripes3 Escreveu:Às vezes não há mesmo alternativas, Heyou. Não se torture por isso. Fazemos o que podemos e a Heyou já fez muito.Heyou Escreveu:Também não sei qual seria a alternativa à atitude que eu tomei... Não podia deixar a gravidez prolongar-se, nem podia continuar a deixar que ela fosse mal tratada por aquela gente...
Como já disse, ela não me tem medo. Não me foge. Vem ter comigo, salta-me e lambe-me as mãos. O problema dela é ganir muito e, claro, se a deixo à solta ela provavelmente foge-me outra vez.
Faça como já lhe foi dito: dê ao animal tempo para assimilar que é aí que vai ficar a partir de agora, faça-lhe festas sem a cumular de mimo, deixe-a encostar-se a si e tudo o mais que ela faz, não lhe dê oportunidades de fugir e deixe o tempo fazer o seu trabalho.
E quando ela ganir, mande-a calar, com firmeza, mas tranquila e num voz normal. Aos poucos, a cadelita perceberá o que quer dela e aceitará os novos donos e o novo ambiente. No que também será ajudada pelos seus outros cães, logo que possa juntá-los todos. Ainda não há melhor para ajudar um cão do que outros cães, desde que bem educados, claro.
Para responder à pergunta do tópico.
Sim! E não é por eles serem rafeiros ou puros e os outros não, é principalmente pela experiência que tiveram, tendem a valorizar mais certas coisas que outros tomam por garantido. Porque de resto não são mais nem menos cães que os outros.
Mas o que está feito,feito está.
A presente condição dela também pode estar a ter um papel importante.
Suponho que ela não tenha sido apresentada ao pug em terreno neutro,para um desenrolar de uma introdução e aceitação/rejeição normal.
Suponho que também não saiba qual o seu passado relativamente a gatos.
Depois de tanta suposição,vamos lá resumir isto.
Tem uma cadela, com a qual não possui laços (mas com indícios promissores,certo?), não está ou está em processo de ambientação, com uma porção de animais que ela nunca viu na vida e numa posição fragilizada (convalescença) num sítio onde nunca esteve.
Muita coisa para ela lidar de uma vez.
Experimente o seguinte.
Dê-lhe espaço (não estou a falar do físico mas do individual) tente amenizar o mais possível e o tão preciso período de a ambientação e o período de convalescença. Não só para ela mas para todos. Slow motion.
Tipo sala de observação do hospital com visitas curtas e controladas,ou mesmo sem visitas nenhumas.
Trabalhe em simultâneo a criação ou o reforçar de laços sem forçar nada,nem ser muito cola. Ou deixa-la estar a um canto.
Quando ela estiver recuperada a 100% promover interacções com maior frequências e sempre com bom resultado para todos. fazer com supervisão.
Cá vai para a educação.
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopi ... iza%E7%E3o
Cá vai para o caso de haver um estabelecimento de uma hierarquia.
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopi ... c&start=15
Estas são algumas das minhas sugestões para juntar às anteriores, terá que as adaptar ao seu caso específico e ter em conta as especificidades das raças em questão.
Pelo menos, era o que eu faria no seu caso.
Quanto a gatos alguém mais experiente do que eu que a ajude.
Pois eu tive pouca e a única coisa que lhe posso disser é que é possível viverem todos em paz.
Desejo a melhor das sortes.
Vá dando notícias. S.f.f.
P.s.-Devo salientar também, que não sou nenhum expert.
Sim! E não é por eles serem rafeiros ou puros e os outros não, é principalmente pela experiência que tiveram, tendem a valorizar mais certas coisas que outros tomam por garantido. Porque de resto não são mais nem menos cães que os outros.
Mas o que está feito,feito está.
A presente condição dela também pode estar a ter um papel importante.
Suponho que ela não tenha sido apresentada ao pug em terreno neutro,para um desenrolar de uma introdução e aceitação/rejeição normal.
Suponho que também não saiba qual o seu passado relativamente a gatos.
Depois de tanta suposição,vamos lá resumir isto.
Tem uma cadela, com a qual não possui laços (mas com indícios promissores,certo?), não está ou está em processo de ambientação, com uma porção de animais que ela nunca viu na vida e numa posição fragilizada (convalescença) num sítio onde nunca esteve.
Muita coisa para ela lidar de uma vez.
Experimente o seguinte.
Dê-lhe espaço (não estou a falar do físico mas do individual) tente amenizar o mais possível e o tão preciso período de a ambientação e o período de convalescença. Não só para ela mas para todos. Slow motion.
Tipo sala de observação do hospital com visitas curtas e controladas,ou mesmo sem visitas nenhumas.
Trabalhe em simultâneo a criação ou o reforçar de laços sem forçar nada,nem ser muito cola. Ou deixa-la estar a um canto.
Quando ela estiver recuperada a 100% promover interacções com maior frequências e sempre com bom resultado para todos. fazer com supervisão.
Cá vai para a educação.
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopi ... iza%E7%E3o
Cá vai para o caso de haver um estabelecimento de uma hierarquia.
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopi ... c&start=15
Estas são algumas das minhas sugestões para juntar às anteriores, terá que as adaptar ao seu caso específico e ter em conta as especificidades das raças em questão.
Pelo menos, era o que eu faria no seu caso.
Quanto a gatos alguém mais experiente do que eu que a ajude.
Pois eu tive pouca e a única coisa que lhe posso disser é que é possível viverem todos em paz.
Desejo a melhor das sortes.
Vá dando notícias. S.f.f.
P.s.-Devo salientar também, que não sou nenhum expert.
Muito, muito obrigada pela ajuda Botas! Vou ler tudo isto com muita atenção
Como já referi, ela está numa divisão à parte, mas está sempre a tentar vir cá para dentro de casa. Eu deixo-a, mas sempre com muita atenção porque ela tem uns repentes estranhos e tem atitudes agressivas quanto aos gatos, principalmente quando eles se chegam para mim, ou correm.
Outra coisa: ela coça-se muito. Mesmo MUITO!
Foi desparasitada ontem de manhã e já procurei e não vi pulgas. Mas ela coça-se constantemente e até se trinca. No entanto, não tem nenhuma peladela e o pelo parece estar em perfeitas condições... Será que pode ser da sujidade que tem acumulada, ou será algo mais grave? De qualquer maneira, amanhã vou ao vet com ela, para ele ver a cicatriz e também para colher opiniões. Mas gostava de saber se alguém sabe o que poderá ser.
Como já referi, ela está numa divisão à parte, mas está sempre a tentar vir cá para dentro de casa. Eu deixo-a, mas sempre com muita atenção porque ela tem uns repentes estranhos e tem atitudes agressivas quanto aos gatos, principalmente quando eles se chegam para mim, ou correm.
Outra coisa: ela coça-se muito. Mesmo MUITO!

Já vai daqui com montes de boas sugestões,de muita gente.
Faça um apanhado e articule aquelas que achar que funcionam melhor para o seu caso.
Portanto,não desespere.
Melhor que ninguém, a Heyou poderá avaliar a situação,dito isto,já experimentou trazer a cadela para dentro de casa para ela não ficar sozinha e ver se gane menos?
Tomando as precauções necessárias,claro.
Já viu se isso era possível?
Quanto ao coçar,pode não ser nada como pode ser tudo.Mas o mais seguro será expor isso ao vet e determinar o melhor plano de acção por causa dos condicionantes (suturas) .
Um cão com 11 meses,ainda cheira a cueiros,é um jovem adulto sem as partes chatas de um junior ou puppy (dentes de leite,restrições físicas,etc).
Ainda vai muito a tempo para corrigir tudo que lhe foi feito.
Exercício, exploração do meio, sociabilização para cima e um porto seguro
repetição,repetição,repetição.
Nada está perdido, apenas começou e há pouco tempo.
Estou a torcer pela pequena e por vocês.
Faça um apanhado e articule aquelas que achar que funcionam melhor para o seu caso.
Portanto,não desespere.
Melhor que ninguém, a Heyou poderá avaliar a situação,dito isto,já experimentou trazer a cadela para dentro de casa para ela não ficar sozinha e ver se gane menos?
Tomando as precauções necessárias,claro.
Já viu se isso era possível?
Quanto ao coçar,pode não ser nada como pode ser tudo.Mas o mais seguro será expor isso ao vet e determinar o melhor plano de acção por causa dos condicionantes (suturas) .
Um cão com 11 meses,ainda cheira a cueiros,é um jovem adulto sem as partes chatas de um junior ou puppy (dentes de leite,restrições físicas,etc).
Ainda vai muito a tempo para corrigir tudo que lhe foi feito.
Exercício, exploração do meio, sociabilização para cima e um porto seguro
repetição,repetição,repetição.
Nada está perdido, apenas começou e há pouco tempo.
Estou a torcer pela pequena e por vocês.
Vim agora do veterinário com ela. O coçar é cascão, mas só com um bom banho isto ficará resolvido. Por isso só para o final da próxima semana é que isto poderá acontecer, uma vez que ainda está a fazer medicação do pós-operatório.
Ela continua a chorar. Quando está cá dentro não chora tanto, mas tem sempre aquele ganido de "mimo" que tão bem conhecemos. É complicado de fazer a gestão porque quando ela está, eu tenho de prender os meus gatos e o meu cão noutra divisão da casa, mas eles não entrarem em contacto e para não se pegarem.
Eu faço parte de um grupo de apoio aos animais abandonados na minha terra. E, o plano inicial, era esterilizar a cadela e ficar em regime de FAT até ela encontrar um dono. Mas agora que vejo a situação dela e que vejo o quão perturbada ela é, acho que isso não vai acontecer e ela vai ficar aqui em casa. Acho que não é bom para ela voltar a mudar de pessoas e de casa... O que acham?
Ela continua a chorar. Quando está cá dentro não chora tanto, mas tem sempre aquele ganido de "mimo" que tão bem conhecemos. É complicado de fazer a gestão porque quando ela está, eu tenho de prender os meus gatos e o meu cão noutra divisão da casa, mas eles não entrarem em contacto e para não se pegarem.
Eu faço parte de um grupo de apoio aos animais abandonados na minha terra. E, o plano inicial, era esterilizar a cadela e ficar em regime de FAT até ela encontrar um dono. Mas agora que vejo a situação dela e que vejo o quão perturbada ela é, acho que isso não vai acontecer e ela vai ficar aqui em casa. Acho que não é bom para ela voltar a mudar de pessoas e de casa... O que acham?
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- Registado: quarta mar 17, 2004 2:20 pm
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Sou um bocado bruta: acho que depende de si e da empatia que sente com ela.
Se sente que vão ultrapassar estes momentos complicados, fique com ela.
Se não encontra dentro de si capacidade e vontade de lidar com ela, dê a hipótese a outra pessoa.
Perceba que já fez muito e que nem sempre sentimos empatia. Não é culpa sua ou dela.
Floripes, entendo no caso da Zefa.
No caso do Lex, ele foi muito feliz na casa onde cresceu e viveu tantos anos e depois na Fundação. Ele adorava as pessoas de lá. Nos primeiros dias, ele passava horas ao portão a chorar por eles. Foi a calma, o silêncio, o contacto físico que o conquistaram. Se pudesse, teria fugido à procura de quem gostava (e tinha efectivamente motivos para gostar do pessoal da Fundação).
Se sente que vão ultrapassar estes momentos complicados, fique com ela.
Se não encontra dentro de si capacidade e vontade de lidar com ela, dê a hipótese a outra pessoa.
Perceba que já fez muito e que nem sempre sentimos empatia. Não é culpa sua ou dela.
Floripes, entendo no caso da Zefa.
No caso do Lex, ele foi muito feliz na casa onde cresceu e viveu tantos anos e depois na Fundação. Ele adorava as pessoas de lá. Nos primeiros dias, ele passava horas ao portão a chorar por eles. Foi a calma, o silêncio, o contacto físico que o conquistaram. Se pudesse, teria fugido à procura de quem gostava (e tinha efectivamente motivos para gostar do pessoal da Fundação).
Reparei agora que a idade que aparece é 13. Obviamente não é a idade que tenho. tenho mais 15 anos em cima. Nem me tinha apercebido que estava assim, foi lapso meu, quando criei o perfil.
O conselho que o veterinário me deu foi arranjar uma família longe da minha cidade (para ela não correr o risco de voltar para eles) e sem animais ou com um ou dois cães, para que a adaptação seja mais fácil.
O conselho que o veterinário me deu foi arranjar uma família longe da minha cidade (para ela não correr o risco de voltar para eles) e sem animais ou com um ou dois cães, para que a adaptação seja mais fácil.