Floripes3 Escreveu:Seja por que razão for, não lhe pegue. Ele magoa-se? Paciência, talvez aprenda assim. Ao arrepiar caminho, continua a olhar para trás, etc., etc.? Um bom puxão da trela para o seu lado e um toque de calcanhar, bem à maneira do Cesar Millan, ajudam a resolver o assunto.
Mas convença-se de uma vez por todas: tem de ser decidida e bem firme na reeducação desse cão. E aí não cabem os "coitadinho, que te magoas", tem de ser mais "faz o que te mando e deixa-te de cenas".
Ser firme na educação é ter consciência de que vai ter de perder tempo a educar, logo, porquê estar a basear a comunicação com o nosso cão em toques de calcanhar e puxões, quando é perfeitamente possível, e até relativamente fácil ter os mesmos efeitos se educarmos o nosso cão algo tão simples como "olha para mim".
É preciso algum tempo? É, não muito, mas algum. É preciso paciência? Alguma, sim. Mas muito menos paciência do que andar com esse tipo de "comunicação" a vida toda.
Desculpe-me, Floripes, mas os toques de calcanhar, para além de ser algo cuja especificidade nunca entendi (porque não tocar com a mão no corpo do cão, por exemplo?) para mim são justamente sinónimo de se ser preguiçoso ou "curto-prazista" (se é que me entende) na educação dos nossos cães.
É claro que eu concordo consigo em não se pegar no cão ao colo. As consequências são graves pois ele perde capacidade de relacionamento com cães e de resolução de problemas. Mas o seu modelo alternativo só é firme em aparência, porque não se tem pena do cão... mas, para mim, como disse, firmeza é investir na educação e não ir resolvendo os problemas à medida que eles surgem