Obrigadarpoeiras Escreveu:Bom dia sofiaysabell
Lamento a sua perda!sofiaysabell Escreveu:Há pouco tempo o cão mais velho aqui de casa (tinha 17 anos) foi para o céu e foi antes do esperado![]()
É uma situação delicada e qualquer conselho dado por mim ou por outra pessoa neste fórum em relação a este assunto é como se estivesse a ter uma consulta de medicina via um forum, há coisas que um profissional precisa de ver pessoalmente, há outras que o paciente não se sabe explicar e neste caso ainda mais grave quando os pacientes são cães. Nos casos que eu pessoalmente tive conhecimento semelhante de alguma forma ao seu, o problema era de falta de liderança e falta de conhecimento da "mente" de matilha e a primeira coisa a lidar é com o facto de que as pessoas nessa casa tem de perceber que não sabem lidar com cães nem educa-los para conviverem em harmonia. Não há nada de errado em não saberem como educar cães, errado é supor que são pessoas experientes quando de facto não o são!sofiaysabell Escreveu: A razão? Foi atacado pelos grandes (dois pastores alemães que também tenho) e não resistiu.
Tudo começou quando um dos grandes (a fémea) se tornou adulta e, muitas das vezes que fazíamos festinhas no pequenino, assim que virávamos as costas, ela atacava-o. O pobrezinho foi parar ao hospital veterinário inúmeras vezes com ferimentos graves, e há medida que o tempo passava e que ficámos com o outro pastor (filho da primeira), os ataques começaram a ser mais frequentes e intensos, pois os dois grandes atacavam em conjunto. Eu era a única que conseguia parar o ataque visto que a minha mãe ficava histérica e só gritava.
Os ataques começaram a acontecer mesmo quando não estávamos ao pé, sempre fora de casa (no jardim), e decidimos separá-los definitivamente (o pequeno ficava SEMPRE em casa, os grandes lá fora).
Isso pode significar muitas coisas, mas uma delas é estarem fora do seu "território"sofiaysabell Escreveu: Quando os trazíamos também para casa, o ambiente era completamente diferente: brincavam todos, os grandes com o pequeno, era adorável. Mas sabíamos que se estivessem juntos na rua o mal ia repetir-se.
O inevitável ocorreu e pouco ou nada tem a ver com a inveja, mas sim com a falta de regras. Só lamento que tenha chegado a esse ponto...sofiaysabell Escreveu: Passou um ano e o pequenote envelheceu muito. Passava tanto tempo em casa que os outros morriam de inveja e até através do vidro se mostravam agressivos. Um dia, alguém se esqueceu da porta aberta e, quando fomos procurar o pequeno, encontrámo-lo caído nas traseiras. Ele tinha sempre uma mantinha vestida, quando o encontrámos a mantinha estava a metros de distância. Foi terrível, todos aqui em casa amamos animais e aquele, especialmente, era como um filho. Segundo o veterinário a morte foi rápida pois ele só estava ferido no pescoço.
Se não for feito nada em relação à imposição de regras, vai voltar a acontecer com qualquer cão que incluir na matilha! A solução para este problema é um bom profissional que poderá ir a sua casa ver quais os problemas que acontecem e ensinar-vos. Num caso destes não aconselho a ser autodidacta nem a tomar conselhos de um forum, está em risco a vida de um animal ao fazê-lo, mas como em tudo na vida, só vai depender da sua moralidade!sofiaysabell Escreveu: Entre os grandes (são 3, incluindo outro que sofre de atrofia dos posteriores) nunca ocorre nenhum tipo de ataque (só na brincadeira), agressividade entre eles: 0. Em breve vou para a universidade e penso adotar um cão de pequeno porte adulto para me fazer companhia no apartamento, no entanto, morro de medo de que, cada vez que o trouxer para casa, a história volte a repetir-se.
É muito bem possível adicionar outro animal á "matilha", só tem de arranjar um bom profissional para a ajudar.![]()
Boa sorte.
Cumprimentos,
Ricardo

É verdade, é um problema para o qual dificilmente se encontram explicações e/ou soluções (tanto que se arrastou durante tanto tempo), mas, por incrível que pareça, as respostas que recebi fórum foram uma grande ajuda. Não andarei tão "perdida" para a próxima, sei exatamente o que fazer graças a vocês e sinto até um bocadinho de vergonha por ser sido desrespeitosa logo no início da conversa de post com alguém que se revelou uma grande ajuda apesar do desrespeito.
Sempre fui da opinião que aqui em casa há cães a mais. Enfim.
Falei com a minha mãe ontem sobre o tópico, expus-lhe tudo o que aqui me foi dito e, juro-vos, quase vi luz a fazer-se dentro da cabeça dela
